tag:blogger.com,1999:blog-59690546794828666362024-03-13T18:01:33.443+00:00O Último Reduto - "Nasci Para Ser Selvagem" Mecafilme Wildlife Researchhttp://www.blogger.com/profile/05977016605072354618noreply@blogger.comBlogger55125tag:blogger.com,1999:blog-5969054679482866636.post-8254790810591041152019-05-13T20:39:00.000+01:002019-05-13T20:39:39.601+01:00UM OLHAR OBJECTIVO NUM MUNDO EM EXTINÇÃO<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Enquanto alguém atento e
preocupado com os fenómenos ligados à extinção das espécies há mais de 40 anos,
sempre admirei e de certa forma invejei todos aqueles que dedicam a sua vida
pessoal e profissional à conservação e preservação da vida selvagem. Se digo, “invejei”,
refiro-me somente, ao facto, de também esse ter sido o sonho de toda a minha
vida adulta. Circunstâncias de um destino que não consegui moldar nesse
objectivo, levou-me acompanhar o mais perto que pude, todos aqueles que
conseguiram-no fazer com um altruísmo que me marcou e marca ainda hoje enquanto
ser humano. Foram estes homens e mulheres, que definiram o meu caracter, a
minha personalidade, no fundo, o meu sentido humanista da vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Limitado, quem sabe, pela
predestinação, o caminho deixou-me nas mãos a oportunidade do conhecimento, dos
estudos, da literatura, das imagens e de uma proximidade condicionada com o
mundo animal, que tentei e tento aproveitar ao máximo. Aos meus olhos e apenas
perante eles, assumi o meu papel ou a minha representação enquanto naturalista,
e defensor desta causa como conservacionista. Estudar profundamente, o
conhecimento das espécies e do mundo natural tornou-se quase uma obsessão de
enriquecimento de todo o tipo de elementos. Os parques zoológicos sempre foram
a extensão mais próxima da realização de um sonho, e a câmara fotográfica ou de
filmar, a transposição do homem para a natureza possível. O registo e a
observação da vida selvagem, apesar de circunscrita ao cativeiro, permitia-me
olhar e pensar, sob a minha prespectiva conservacionista do estado e das
condições em que vivem as espécies, fosse em cativeiro fosse em liberdade, em
todo o planeta. A foto e a imagem, passaram a ser o longo documentário e a
extensa investigação a que me propunha. E assim, tem sido, junto em complemento
de centenas de horas de documentários televisivos gravados, dezenas de obras
sobre a natureza, e milhares de registos informativos e estudos publicados, que
tenho recolhido ao longo de várias décadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">É por viver com este
sentimento desde que me conheço como gente, sentimento este, que nunca percebi
muito bem a sua razão de ser, que entendo a dedicação de tantos outros à causa
da defesa da natureza, do meio-ambiente e do mundo animal. Depois, de tantas
espécies já terem desaparecido sem grandes registos da sua efémera existência,
a fotografia e os documentários são o melhor processo de criar a história da
vida selvagem… talvez, inclusive, de promover a sensibilização certa para os
riscos que correm hoje mais de um milhão de espécies ameaçadas.</span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUfMzRrdOQrVp5Z2TOeBvj8DiOgew7Db5K6HcrHBwlbChifVfo1FCl1-8zki_r6wCu7Dpd6TaQEXsHCFM5flUZAFUFM0iYKKLnk1nkDW9bOWHuJ1hELqbUouxcYZO8UacFVpR-eICpWw2K/s1600/Joel-Sartore.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="514" data-original-width="506" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUfMzRrdOQrVp5Z2TOeBvj8DiOgew7Db5K6HcrHBwlbChifVfo1FCl1-8zki_r6wCu7Dpd6TaQEXsHCFM5flUZAFUFM0iYKKLnk1nkDW9bOWHuJ1hELqbUouxcYZO8UacFVpR-eICpWw2K/s640/Joel-Sartore.jpg" width="630" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A
CÂMARA DE JOEL SARTORE<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Depois de uma excelente
campanha de promoção e divulgação televisiva, no dia 2 de Maio, muito perto do
seu términus, lá consegui, ir à Cordoaria Nacional, antiga edificação fabril
da marinha portuguesa “Real Fábrica da Cordoaria da Junqueira”, datada de 1779.
E fazer o quê? Ver a magnifica exposição “Photo Ark” de Joel Sartore. Evento e
percurso que já conhecia de ver e rever os seus documentários e fotos para a “National
Geographic”, mas que não supunha puder um dia observar o seu trabalho de tão
perto.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVT8mTObnDlfMltKq8SGJF7ExYNyfBPrSg6rqIQ72UzTD3V7aK7zFH4C2Zgv7PU4yCAfGipbFdakn9pzwtBewpks2nk_iX_3zpzwvd9bs_3A5SMrE59AkIa-AmouXvqF6ImUo_eJs6Y_0s/s1600/IMG_0651.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVT8mTObnDlfMltKq8SGJF7ExYNyfBPrSg6rqIQ72UzTD3V7aK7zFH4C2Zgv7PU4yCAfGipbFdakn9pzwtBewpks2nk_iX_3zpzwvd9bs_3A5SMrE59AkIa-AmouXvqF6ImUo_eJs6Y_0s/s640/IMG_0651.JPG" width="480" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUBse7hP31ReZD93AZ9iKdcL3yYp5rWR8B8BJG5jOhXnRFXOR3c4OaaKxRWSZJq3zpIOhC68tFxKAiP73QBInaNG4khBCgXglKR7kbuXk4phD45lAzJpXO1owUg58WB3nQmpvEIiyyd7To/s1600/IMG_0652.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUBse7hP31ReZD93AZ9iKdcL3yYp5rWR8B8BJG5jOhXnRFXOR3c4OaaKxRWSZJq3zpIOhC68tFxKAiP73QBInaNG4khBCgXglKR7kbuXk4phD45lAzJpXO1owUg58WB3nQmpvEIiyyd7To/s640/IMG_0652.JPG" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjV9PB8n3vEM_JMflZI_zfCm52RqbBoCDaOurSsF_yfLVFiXxMQcKf_Y8d-uSyIKsFWfupZnwl6bnWkN0Y4oesLHxOwDkBnklq6jpnEUupDZ0X95uaZPmknaN7nnKzXs7c4FUHqXVqDCMgW/s1600/IMG_0653.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjV9PB8n3vEM_JMflZI_zfCm52RqbBoCDaOurSsF_yfLVFiXxMQcKf_Y8d-uSyIKsFWfupZnwl6bnWkN0Y4oesLHxOwDkBnklq6jpnEUupDZ0X95uaZPmknaN7nnKzXs7c4FUHqXVqDCMgW/s640/IMG_0653.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7W7POXoowfEHrMu_e286g3QxbpOl9bnxft-4SVOMe2qdkTn3m910K2wGDyA3L_IOwNVJh1U7S8wDA1zi9yTlytGOlg1aSMhioWivEN1dby6Fx-HsgsbgmwI-hA7agYoCy-2_zKIHEWPP_/s1600/IMG_0654.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7W7POXoowfEHrMu_e286g3QxbpOl9bnxft-4SVOMe2qdkTn3m910K2wGDyA3L_IOwNVJh1U7S8wDA1zi9yTlytGOlg1aSMhioWivEN1dby6Fx-HsgsbgmwI-hA7agYoCy-2_zKIHEWPP_/s640/IMG_0654.JPG" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Joel Sartore é um homem
admirável. Um conservacionista e fotografo extraordinário. Um "idealista" (no melhor dos sentidos da palavra) e um
defensor da vida selvagem que prepara um legado inigualável. Tal como a muitos
outros, o nosso Planeta Vivo, assim como a humanidade, deve a este homem um dos
mais importantes registos documentais de todos os tempos. Ao longo de 13 anos,
fotografar para o “Projecto Photo Ark”, qualquer coisa como 12000 espécies à
guarda de parques zoológicos ou santuários de vida selvagem, para além do
envolvimento directo que todo este processo requer na sua execução, é como fazer um doutoramento em biologia com tese em zoologia, etologia e morfologia.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOgzkqRCAoSHLZ_g2iimhJuSS70HJO5n6rP-KDEL-dXNS2DrQXz8Sxfn2656DuTnw0GltR4WaQelWTzYcuWlkxb4xrb4a9h5q-lQY4S72geUOvEMUmrZoEUZ6G56n3QdUbJBalLzjAfOUn/s1600/IMG_0634.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOgzkqRCAoSHLZ_g2iimhJuSS70HJO5n6rP-KDEL-dXNS2DrQXz8Sxfn2656DuTnw0GltR4WaQelWTzYcuWlkxb4xrb4a9h5q-lQY4S72geUOvEMUmrZoEUZ6G56n3QdUbJBalLzjAfOUn/s640/IMG_0634.JPG" width="480" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg69RXvHF-yR-VGTPPpoSPuVaIbJj7_MJ60kfubmrUva8_rmLfNRKItrW5k3TeK6DHXXsTXq1hq16MjUlYx-4JrhGez1hPTTmUpwKsiKIfaQxOLEQhPooc0UXUhqMuek7jx3-dVR7LCUp0b/s1600/IMG_0637.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg69RXvHF-yR-VGTPPpoSPuVaIbJj7_MJ60kfubmrUva8_rmLfNRKItrW5k3TeK6DHXXsTXq1hq16MjUlYx-4JrhGez1hPTTmUpwKsiKIfaQxOLEQhPooc0UXUhqMuek7jx3-dVR7LCUp0b/s640/IMG_0637.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTjtov6KsPAQzl8EvQqS_KtnL7GHl4j_Kf3j2RnUSNVdoN3NpSek2pK5lpZ36bt4y8MC6-xXucmj6z8HT5KWmtqFTVvc_2wrx_wuuFk3MIc31J-yS3gnkC5ET-IGTmhLJ2UW1fJeyWAjnS/s1600/IMG_0640.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTjtov6KsPAQzl8EvQqS_KtnL7GHl4j_Kf3j2RnUSNVdoN3NpSek2pK5lpZ36bt4y8MC6-xXucmj6z8HT5KWmtqFTVvc_2wrx_wuuFk3MIc31J-yS3gnkC5ET-IGTmhLJ2UW1fJeyWAjnS/s640/IMG_0640.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf2ggFJixB2Aps6MP5C_m8x0uFhean3K9dcIxC_XNEGYEUc9YshYzZTRn2Yi6n0fxcjbVEs7jwY3vR1XuLrnTeEJT4pgpW752xoAM4HbHb2Xj7qsQmxQ6VeVg46w9HSrvjeArmcS574vBv/s1600/IMG_0645.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf2ggFJixB2Aps6MP5C_m8x0uFhean3K9dcIxC_XNEGYEUc9YshYzZTRn2Yi6n0fxcjbVEs7jwY3vR1XuLrnTeEJT4pgpW752xoAM4HbHb2Xj7qsQmxQ6VeVg46w9HSrvjeArmcS574vBv/s640/IMG_0645.JPG" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Para Sartore, a
fotografia do reino animal foi a forma que encontrou para dar uma voz própria
aos animais e uma maneira de contar a história das espécies ou ainda alertar
para a importância da vida selvagem e a sua vulnerabilidade na natureza. E
fá-lo, com uma sensibilidade única na história da zoologia moderna. O destaque
do ou dos animais, o olhar ou a sua postura, o enfoco do enquadramento consoante
a espécie e o individuo, refletido pelo preto ou branco de um espaço
irrelevante, permite-nos viver a experiência de uma relação virtual com aqueles
seres vivos à luz de um momento especial e único.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9oBfnRnvJgGGEx1h3LCmr-zi8VJMHgmYKqGmUSpMqU_cufblJ8HFZ_3JbHPZZBUfZWt4AUpSLcLcKRlh14N3lf7sLtBRtNvBd-_axIf7KzhAR6q2wHizIbyyuW3mrQIHfoYqmkqT6YioG/s1600/IMG_0647_a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1051" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9oBfnRnvJgGGEx1h3LCmr-zi8VJMHgmYKqGmUSpMqU_cufblJ8HFZ_3JbHPZZBUfZWt4AUpSLcLcKRlh14N3lf7sLtBRtNvBd-_axIf7KzhAR6q2wHizIbyyuW3mrQIHfoYqmkqT6YioG/s640/IMG_0647_a.jpg" width="420" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigWU9jMeJ8soHRnkSNvZQv5VMABqG-2ysD0nr6DaF-iCFTqydx2HtWvO6wPBdsNjmm7bGvtcNbF5Bw29n6U4O_m5d7KKcHjBJIEMfHtppTaTJBIIa4EWOJsnuShzIBQoRTYpbNuJ4nvzod/s1600/IMG_0550.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigWU9jMeJ8soHRnkSNvZQv5VMABqG-2ysD0nr6DaF-iCFTqydx2HtWvO6wPBdsNjmm7bGvtcNbF5Bw29n6U4O_m5d7KKcHjBJIEMfHtppTaTJBIIa4EWOJsnuShzIBQoRTYpbNuJ4nvzod/s640/IMG_0550.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6oLOeN-mjAyqYgoLTwqoTuuBPVJXrBcJatVE3B-DRHQIWP9D4qS83CXgviNu8gUTrdhxAu1mdRp3u7k1NtoS79tA8TA8p1lgozmEeem_rg06aLuTKsR6BIbL233u_tgHcWuXz_mB2Gk-9/s1600/IMG_0584.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6oLOeN-mjAyqYgoLTwqoTuuBPVJXrBcJatVE3B-DRHQIWP9D4qS83CXgviNu8gUTrdhxAu1mdRp3u7k1NtoS79tA8TA8p1lgozmEeem_rg06aLuTKsR6BIbL233u_tgHcWuXz_mB2Gk-9/s640/IMG_0584.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCune_eu6hh3yVvtK1g8_3jYTTYjA-UnS3FD0vlf57j4v6_1R0I7qTZ9dv9CxqA0HsbID3CaraGrcpVH7DgryfYS4aF_lAYgxegohZUZOkQOfZO5bjXh41bxnG32y-r4EZ4iB8ozNyUafF/s1600/IMG_0592.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCune_eu6hh3yVvtK1g8_3jYTTYjA-UnS3FD0vlf57j4v6_1R0I7qTZ9dv9CxqA0HsbID3CaraGrcpVH7DgryfYS4aF_lAYgxegohZUZOkQOfZO5bjXh41bxnG32y-r4EZ4iB8ozNyUafF/s640/IMG_0592.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixBTqX-8qXRgV0j2JVFgaCSJkk6I5m3GvCoj9OmHqbB-Yetkt1LTrIJ3tHlMVCuSZLhxLSozs6_PmR_niFeWfz2VX05200Sd2voJvxokPV9_W7XUygfsm5rC33gtGIw_OYo_J7gfrsHsgh/s1600/IMG_0596.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixBTqX-8qXRgV0j2JVFgaCSJkk6I5m3GvCoj9OmHqbB-Yetkt1LTrIJ3tHlMVCuSZLhxLSozs6_PmR_niFeWfz2VX05200Sd2voJvxokPV9_W7XUygfsm5rC33gtGIw_OYo_J7gfrsHsgh/s640/IMG_0596.JPG" width="640" /></a></div>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">A exposição acolheu cerca
de 100 espécies, poucas tendo em conta os milhares de animais já fotografados,
mas o efeito daqueles poucos instantâneos, penso que são suficientes, para reflectir
a finalidade do “Photo Ark” e a importância do trabalho de Joel Sartore. As frases
e as referências conservacionistas dos vários placares dispersos na exposição,
a pequena sala de visionamento dos seus documentários para a NG, em conjugação
com as placas identificativas das fotos, servem na perfeição o objectivo do alerta
para os riscos de extinção de muitas das espécies ali representadas. Isto é tão
mais importante, que alguns dos animais por Sartore fotografados já se
extinguiram, outros viemos, entretanto, a saber, que os riscos de extinção aumentaram,
e outros como o Rinoceronte-branco-do-norte vão inevitavelmente extinguir-se
porque a sua reprodução é já “quase” impossível.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhy_v4m8-P8frpHpwO1wF3fwg4XF9rV17wambp-JcYlPCuf0L55MgUT4ZltI3mAE3UbTfwflB-CF7JCK_VnoU4VQ-18ZVSfQz50Wm160e6hKJtDeJ-Ia2mFhiCXzHjZq26p0Cgd9BhOyZOc/s1600/IMG_0559.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhy_v4m8-P8frpHpwO1wF3fwg4XF9rV17wambp-JcYlPCuf0L55MgUT4ZltI3mAE3UbTfwflB-CF7JCK_VnoU4VQ-18ZVSfQz50Wm160e6hKJtDeJ-Ia2mFhiCXzHjZq26p0Cgd9BhOyZOc/s640/IMG_0559.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwYUyNCS_h1xfIK6grCJHN8YB5NgVf4c8BclGX4TsOcuuNJ0BQRgSzj_b0T54bfXDw-X2MvmhKt5dymBhpjfyxYQywV-Oy7NbFua7lGP6cpBLyNY4Y_CBcmVvg0hW0JgU5jVqB_h8ixDjf/s1600/IMG_0574.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwYUyNCS_h1xfIK6grCJHN8YB5NgVf4c8BclGX4TsOcuuNJ0BQRgSzj_b0T54bfXDw-X2MvmhKt5dymBhpjfyxYQywV-Oy7NbFua7lGP6cpBLyNY4Y_CBcmVvg0hW0JgU5jVqB_h8ixDjf/s640/IMG_0574.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5aiXT_WZb5aOsFcZfG3iej6MzV9xp_OEqaz0K5BcNq_J12oU_pkiypctvc2JMFwUUhGYNm9aK9d8c4GW52IzmcTAETSXCdUSs_tTOYpMt1kX_RQ5_aJdxnX-YzaDq9KTQtEagVBlP_ziS/s1600/IMG_0601.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5aiXT_WZb5aOsFcZfG3iej6MzV9xp_OEqaz0K5BcNq_J12oU_pkiypctvc2JMFwUUhGYNm9aK9d8c4GW52IzmcTAETSXCdUSs_tTOYpMt1kX_RQ5_aJdxnX-YzaDq9KTQtEagVBlP_ziS/s640/IMG_0601.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVP9AZ2lJkLBngLT2ZbRgHP9cpnvtDa_rEXPjjKmnRVVaGnYLmFqdlxkhQ1bcHa10fKCrNIGPFQdkoFNwapq-l6yhsY3wwYguoACA9ish1chP8K-YeTNPfJo8pdTPJB-SVKy18DyigUXYV/s1600/IMG_0642.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVP9AZ2lJkLBngLT2ZbRgHP9cpnvtDa_rEXPjjKmnRVVaGnYLmFqdlxkhQ1bcHa10fKCrNIGPFQdkoFNwapq-l6yhsY3wwYguoACA9ish1chP8K-YeTNPfJo8pdTPJB-SVKy18DyigUXYV/s640/IMG_0642.JPG" width="640" /></a></div>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCeJEMYwPAnGJe9D4SoLcMJabmXE8davcBSWPhAPUC5K9wlR8jI7ikvd9oFGSSiDlJ0-xUrZQFo1sRg1KqrKVxme8p32zG46oFY9V1zQ6dpakeJ6g2NuXkycvqlGqCBJX0utgt4nB4RePU/s1600/IMG_0533_a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1111" data-original-width="1600" height="444" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCeJEMYwPAnGJe9D4SoLcMJabmXE8davcBSWPhAPUC5K9wlR8jI7ikvd9oFGSSiDlJ0-xUrZQFo1sRg1KqrKVxme8p32zG46oFY9V1zQ6dpakeJ6g2NuXkycvqlGqCBJX0utgt4nB4RePU/s640/IMG_0533_a.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">Outro facto, que me
mereceu, uma especial atenção, foram as visitas guiadas a grupos de estudantes,
e que me pareceram bastante consistentes. O número de visitantes e a frequência
da sua rotação deixou-me satisfeito e convencido de que o principal objectivo
desta exposição pode ter sido realizado… informar, sensibilizar e influenciar
aqueles que a visitaram a pensarem e agirem como novos heróis da conservação e
da preservação da vida selvagem.</span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsYTm0rTaGCTlDRJ4iT9U7pshXRq1dkMLKdMMXMgNiwJUoXD1eUYBSnhqfyvp2_HbgVYf1AAlPpV7_GoIpZZouM7hRls8C60WaFx8zg5Vaf624z0D7htmM1j-BEFgmgC6R2cch9pAyNUt3/s1600/IMG_0555_a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1160" data-original-width="1600" height="462" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsYTm0rTaGCTlDRJ4iT9U7pshXRq1dkMLKdMMXMgNiwJUoXD1eUYBSnhqfyvp2_HbgVYf1AAlPpV7_GoIpZZouM7hRls8C60WaFx8zg5Vaf624z0D7htmM1j-BEFgmgC6R2cch9pAyNUt3/s640/IMG_0555_a.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhr8lFJG_55sibIaEvwm35TJdmzzeOOSLGEF7dgV_D6od1wa6YQIVyxtu-gRJ8KWFS427DFWVPqrWE8U5Hpggn-pdHwD-M4sT9Lmku9Xxh1PYpwMCtTkp342u9aBF_0w_oN5zR4_WQet4z9/s1600/IMG_0588.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhr8lFJG_55sibIaEvwm35TJdmzzeOOSLGEF7dgV_D6od1wa6YQIVyxtu-gRJ8KWFS427DFWVPqrWE8U5Hpggn-pdHwD-M4sT9Lmku9Xxh1PYpwMCtTkp342u9aBF_0w_oN5zR4_WQet4z9/s640/IMG_0588.JPG" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHWoP3QGFECM6Eyllrp7vbKqJCZqvTG6IZOH8SGiqbCgL6y5sRmqi_nnsNVLk0jqcugOS-zybxqf1AN3zi4tXXmsnCAdvXF-wuOp3G5tP25p70LoviUyHw1KwGjRzEDWmzFPPf0Y-wHwEW/s1600/IMG_0595.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHWoP3QGFECM6Eyllrp7vbKqJCZqvTG6IZOH8SGiqbCgL6y5sRmqi_nnsNVLk0jqcugOS-zybxqf1AN3zi4tXXmsnCAdvXF-wuOp3G5tP25p70LoviUyHw1KwGjRzEDWmzFPPf0Y-wHwEW/s640/IMG_0595.JPG" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtykSFxMFm_UtCf92RiP26DwUA_qDVng54d0NBGcjgNwGka-PLcW95OkkDiHjEQ13CeL0QAnXo6APGZdMTol-fpFIep54XTvQMkmbHiIt3qKS-3zXhwiKRkTthopsg_TKRGipdskGNqbrK/s1600/IMG_0604.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtykSFxMFm_UtCf92RiP26DwUA_qDVng54d0NBGcjgNwGka-PLcW95OkkDiHjEQ13CeL0QAnXo6APGZdMTol-fpFIep54XTvQMkmbHiIt3qKS-3zXhwiKRkTthopsg_TKRGipdskGNqbrK/s640/IMG_0604.JPG" width="640" /></a></div>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtHanfJwq7qFLTul7z5ktfReOWII7FhNVpWJhudReJxXdJj4vOFg4WZL_0w1fh7jJ5EeTGDQn8ASU-tfu4HEmbvlOCAdUy6MsfkZdOEKJEQvyR0mpFNvXlkawh2kCK-zOW0bYFDHZP5t_j/s1600/IMG_0598_a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1050" data-original-width="1600" height="418" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtHanfJwq7qFLTul7z5ktfReOWII7FhNVpWJhudReJxXdJj4vOFg4WZL_0w1fh7jJ5EeTGDQn8ASU-tfu4HEmbvlOCAdUy6MsfkZdOEKJEQvyR0mpFNvXlkawh2kCK-zOW0bYFDHZP5t_j/s640/IMG_0598_a.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Só um senão… foi pena que
não houvesse alguns “flyers” disponíveis no espaço, com pequenas informações
adicionais sobre as fotos expostas, para que as pessoas pudessem levar como
memória futura e meio de divulgação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAPmzROIcDamZ0N36plD1yRmgnSaG7AfQUCtLt3IG1HU0F1DUUZfAiujA9lZpoUeCWclojMxh9jo9E9yOk-CHcjMIPGGIrtC2udNMrWY-P-fj_Uw3tdEqIrM_okkVjB5xkoM4cr0ne_A4Z/s1600/IMG_0531.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAPmzROIcDamZ0N36plD1yRmgnSaG7AfQUCtLt3IG1HU0F1DUUZfAiujA9lZpoUeCWclojMxh9jo9E9yOk-CHcjMIPGGIrtC2udNMrWY-P-fj_Uw3tdEqIrM_okkVjB5xkoM4cr0ne_A4Z/s640/IMG_0531.JPG" width="480" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCfm2yY35AgVZ58rKNEZ1bRpXPs_M87FISNLTzjPXDnX9YfyVUTGGs0m9zT0UDK4oS4p8lLcXqvwZTlvqeKyiuXucCaksDgbtwgjqCjKAwSw5Y6tqRTAZx0q57ulvxRgw9GyN-G7x6AjKh/s1600/IMG_0554.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCfm2yY35AgVZ58rKNEZ1bRpXPs_M87FISNLTzjPXDnX9YfyVUTGGs0m9zT0UDK4oS4p8lLcXqvwZTlvqeKyiuXucCaksDgbtwgjqCjKAwSw5Y6tqRTAZx0q57ulvxRgw9GyN-G7x6AjKh/s640/IMG_0554.JPG" width="480" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha7QtubSk-q9tc8OxHV7WPYQ4Nw-hVXzjkkjFA3-O7DGrTs-eAPPAkXnDYhPPeDluG4SU_11w22MuAUnPEx0QMK5QYgjWNJoeeJcCaCgWifUuHNKHSRO5hbz3R3mLgQEOlGQ2tZ1UhiKOE/s1600/IMG_0573.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha7QtubSk-q9tc8OxHV7WPYQ4Nw-hVXzjkkjFA3-O7DGrTs-eAPPAkXnDYhPPeDluG4SU_11w22MuAUnPEx0QMK5QYgjWNJoeeJcCaCgWifUuHNKHSRO5hbz3R3mLgQEOlGQ2tZ1UhiKOE/s640/IMG_0573.JPG" width="480" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrXBJPkpmvpIrwCctYwX89TKtJb6onN5oNhzp1-_73Gx6DUniWiXSTUBNVLC3rooGM3mXK9yKHq_LWRiPiEiTrLW6F6jI1OZX6Zo_zvG9ybW_AnZTiXpxtLD7QNW5NJbmeXXcWZBVhopou/s1600/IMG_0606.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrXBJPkpmvpIrwCctYwX89TKtJb6onN5oNhzp1-_73Gx6DUniWiXSTUBNVLC3rooGM3mXK9yKHq_LWRiPiEiTrLW6F6jI1OZX6Zo_zvG9ybW_AnZTiXpxtLD7QNW5NJbmeXXcWZBVhopou/s640/IMG_0606.JPG" width="480" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHF1_temFbF-yg0axHE7GhqLjguQoUx8_3aT6CSbQL8sRLrbjof3KlFvh3xGR6HWsuxXFDY4at-JRBDtA1aJwA9G4pS0lh52rBt6Z69zzGSJ4dJ4_ACxV11_VnvEKiBHkwmjcf7Urg4f9d/s1600/IMG_0623.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHF1_temFbF-yg0axHE7GhqLjguQoUx8_3aT6CSbQL8sRLrbjof3KlFvh3xGR6HWsuxXFDY4at-JRBDtA1aJwA9G4pS0lh52rBt6Z69zzGSJ4dJ4_ACxV11_VnvEKiBHkwmjcf7Urg4f9d/s640/IMG_0623.JPG" width="480" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjmiU8UjiwUTV0rjNrYWHowCKXtWFtAX6H5XgXLMpH1NiwcLpngsoogKMRNK_a4FilUJloyeCRWFrFxI_6OnyucsEYpZ1yWW74UB1N2cIgyH7oQQL61ww1AITg4rgv84OZ7zmpXg6I75FT/s1600/IMG_0630.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjmiU8UjiwUTV0rjNrYWHowCKXtWFtAX6H5XgXLMpH1NiwcLpngsoogKMRNK_a4FilUJloyeCRWFrFxI_6OnyucsEYpZ1yWW74UB1N2cIgyH7oQQL61ww1AITg4rgv84OZ7zmpXg6I75FT/s640/IMG_0630.JPG" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfvzXGQAX3Eq9srHdAgu-HXgXP57lXcgUZfbkLRhtwtG4veGC1IQNvxpDoJXnbbNAwE43M7SChmZoTilRUQSvO9bpU3WjID9e8Ytwa-GtiXdhRIlGp9l9ZB16ZrCtlCWQJIpT7WD7UNm7A/s1600/IMG_0629.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfvzXGQAX3Eq9srHdAgu-HXgXP57lXcgUZfbkLRhtwtG4veGC1IQNvxpDoJXnbbNAwE43M7SChmZoTilRUQSvO9bpU3WjID9e8Ytwa-GtiXdhRIlGp9l9ZB16ZrCtlCWQJIpT7WD7UNm7A/s640/IMG_0629.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">Finalmente, para todos
aqueles que visitaram a exposição, e mesmo aqueles que não tiveram essa
oportunidade, deixo a sugestão de lerem no website da National Geographic de
Portugal… “O Homem Por Trás da Arca – Entrevista a Joel Sartore”.</span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5OM9jcGI-a_70VpsvHER53w29QY_RFdSZsxhoj41tNc26ZuQQkb97yzlC2vPj-6vwQrQ3j15puXhO-y0Equ3ByseDosRjM6iZOPlKtcT4r6z6ti6aCAiQIbFoy1UuhXBFbfuxzcZu_uct/s1600/IMG_0599.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5OM9jcGI-a_70VpsvHER53w29QY_RFdSZsxhoj41tNc26ZuQQkb97yzlC2vPj-6vwQrQ3j15puXhO-y0Equ3ByseDosRjM6iZOPlKtcT4r6z6ti6aCAiQIbFoy1UuhXBFbfuxzcZu_uct/s640/IMG_0599.JPG" width="480" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEir2QWs4UkABW0iQP6nNL9Y1LlxtldMICZr2lgTPdvDWuWAa3aT1FjDMFsr9Lg9XYPIP7J-8NRGdeG4Yc8_Bo2-vixtD0BhfaNcic5eIcisFbMoMde0nrD3NSi-wdTvJFH686WdMkV__nfP/s1600/IMG_0600.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEir2QWs4UkABW0iQP6nNL9Y1LlxtldMICZr2lgTPdvDWuWAa3aT1FjDMFsr9Lg9XYPIP7J-8NRGdeG4Yc8_Bo2-vixtD0BhfaNcic5eIcisFbMoMde0nrD3NSi-wdTvJFH686WdMkV__nfP/s640/IMG_0600.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggKFBj998CAAavG9X6DOzAwl4q_FwlFUFZuNwfbIrho8bvV3sAmVXMCdvP694BjtQ1wVu5jJhnGVHqkYW46UZNazxmbvcK7Pvx-feGWikE3SJNq3dx1DJS6Xx5L9KsMxL-m4HiPHEvX4S2/s1600/IMG_0579.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggKFBj998CAAavG9X6DOzAwl4q_FwlFUFZuNwfbIrho8bvV3sAmVXMCdvP694BjtQ1wVu5jJhnGVHqkYW46UZNazxmbvcK7Pvx-feGWikE3SJNq3dx1DJS6Xx5L9KsMxL-m4HiPHEvX4S2/s640/IMG_0579.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKOMBWw0TYzOkTyK7-BlPHWFFCKWEFcc626umQEsr1fewZ_OnZrA0CXwocCfEK_tLZ0jMQucCnhDyGRnSKvF5Sg-Vf3tGkdOODjfAsqUrOYm3INhNKKLKhneDqkY21Au9dRKnwNSq8H3-4/s1600/IMG_0549.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKOMBWw0TYzOkTyK7-BlPHWFFCKWEFcc626umQEsr1fewZ_OnZrA0CXwocCfEK_tLZ0jMQucCnhDyGRnSKvF5Sg-Vf3tGkdOODjfAsqUrOYm3INhNKKLKhneDqkY21Au9dRKnwNSq8H3-4/s640/IMG_0549.JPG" width="640" /></a></div>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">A sugestão anunciada na exposição de tirar uma "selfie" com uma das espécies retratadas, era realmente tentadora. Como era óbvio, com um telemóvel sem grande resolução, não estava à espera de grandes resultados. Todavia, podia escolher a espécie, entre muitas que tirei... e escolhi, pelas razões anteriormente já referidas... o Rinoceronte-branco-do-norte; e aquela espécie que me tem marcado toda a parte da minha vida dedicada à vida selvagem... o Lince-Ibérico! Excepto esta, resolvi (intencionalmente) não colocar qualquer legenda com o nome das espécies fotografadas, para desafiar os leitores a procurarem a sua identificação na "Web" e assim, terem a oportunidade de descobrir e ficarem fascinados com muitas outras fotos tiradas para a "Photo Ark" por JOEL SARTORE.</span><br />
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhCj93_AofYPVQvtA5LhuUuakBN59uPepsUFj511o4CQvtv4NzbpzcT9CYBHJzdgNfyL7mmvdE0XEKtw-Wd48xNn4_vZXFWI3rMuvPa1uwSdPjHyBc0Ll7UnptJdl8jFGNYsIcFeUcKsy2/s1600/IMG_0638.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="1280" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhCj93_AofYPVQvtA5LhuUuakBN59uPepsUFj511o4CQvtv4NzbpzcT9CYBHJzdgNfyL7mmvdE0XEKtw-Wd48xNn4_vZXFWI3rMuvPa1uwSdPjHyBc0Ll7UnptJdl8jFGNYsIcFeUcKsy2/s640/IMG_0638.JPG" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb9hKUn2zZCSor3TcUaPDH9Kj6-5GLejEtAkKL3gZKa31moTQoOAtcN-7z3ZV8sJ1Hls95pdL3WXqcc4vW8zkSNg7S49LpwPmv6RmdVtsPxFN3z3PUWANhyVwJgCdptBXfwmV9k4flXJ2d/s1600/IMG_0566_a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1260" data-original-width="1600" height="249" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb9hKUn2zZCSor3TcUaPDH9Kj6-5GLejEtAkKL3gZKa31moTQoOAtcN-7z3ZV8sJ1Hls95pdL3WXqcc4vW8zkSNg7S49LpwPmv6RmdVtsPxFN3z3PUWANhyVwJgCdptBXfwmV9k4flXJ2d/s320/IMG_0566_a.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDYvAezuYYvlQ2JhFS-WfhvHv5pOgqyYzM-hr_hul1KCTc4ZgGHI7H_j_hfheOlDOlk8YaYf_cQWXNFz4e9ciYICREFbOEGxoeYRlEYRFK8VWiC4NFoN6enDWwgJayraF_ybUj6DltOoLv/s1600/IMG_0628.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="1280" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDYvAezuYYvlQ2JhFS-WfhvHv5pOgqyYzM-hr_hul1KCTc4ZgGHI7H_j_hfheOlDOlk8YaYf_cQWXNFz4e9ciYICREFbOEGxoeYRlEYRFK8VWiC4NFoN6enDWwgJayraF_ybUj6DltOoLv/s640/IMG_0628.JPG" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGAhH_viMWOZ09iNRBA_5v8nwOyb9hxHsg1P3DreXCJlG6vWO5DwBGnY4Oyu_591u2QWZ0XHWhT58Wla1OcUrl3utNUE7egyweXCO2XJifUoR6ZIgZWP-i9h0KZR2HeNrLgyjxlIrXWR5b/s1600/IMG_0521_a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1061" data-original-width="1600" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGAhH_viMWOZ09iNRBA_5v8nwOyb9hxHsg1P3DreXCJlG6vWO5DwBGnY4Oyu_591u2QWZ0XHWhT58Wla1OcUrl3utNUE7egyweXCO2XJifUoR6ZIgZWP-i9h0KZR2HeNrLgyjxlIrXWR5b/s320/IMG_0521_a.jpg" width="320" /></a></div>
<br />Mecafilme Wildlife Researchhttp://www.blogger.com/profile/05977016605072354618noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969054679482866636.post-38763718038063705892019-05-09T14:25:00.000+01:002019-05-09T15:03:50.116+01:00UM CENSO EXPERIMENTAL<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjv9yRzGfiPPohk6E4aT3UNBvukj540y8no9xDns2ayNDsdFkyxi4SfMjKi-1Hd69Vxutcq_dXNo8Ryv4wGzRHIgamPNaUKNLuB_Z9aIkH9gWssTuQeJkGRlJpULCJiq4Yt8gAyuiM71WPz/s1600/rouxinol-grande-dos-cani%25C3%25A7os.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="728" data-original-width="674" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjv9yRzGfiPPohk6E4aT3UNBvukj540y8no9xDns2ayNDsdFkyxi4SfMjKi-1Hd69Vxutcq_dXNo8Ryv4wGzRHIgamPNaUKNLuB_Z9aIkH9gWssTuQeJkGRlJpULCJiq4Yt8gAyuiM71WPz/s640/rouxinol-grande-dos-cani%25C3%25A7os.jpg" width="592" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Não são assim tantas as
vezes que as notícias sobre a natureza ou a vida selvagem privilegiam uma
espécie especifica, e mais raras são aquelas que abordam espécies que ocorrem
em terras lusitanas. Contudo, as aves, apesar de tudo, são das mais noticiadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em Portugal (incluindo:
Continente, e as regiões autónomas da Madeira e Açores), encontram-se
registadas, entre espécies autóctones, endémicas e migratórias, cerca de 600
espécies de aves. Estas espécies, variam muito nas suas populações, sejam elas residentes
ou não. Assim como, os seus estatutos de conservação, oscilam por quase todas
as nove categorias classificadas pela IUCN (União Internacional para a
Conservação da Natureza); pelo menos, por seis delas, se excluirmos as três
primeiras de maior risco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A melhor ou a única
forma, mais credível, para saber a situação de uma espécie num dado local ou
território, região ou país, é com a realização de censos; no fundo, estudos que
possam nos dar elementos estatísticos com o recenseamento demográfico das
populações nesses territórios. Mas, para que nos permita perceber a evolução
dessas espécies, o ideal, seria que estas contagens se pudessem realizar por
períodos o mais frequentes possíveis, e com um intervalo de tempo tão reduzido
quanto exequível, pois a estado das populações e a sua sustentabilidade, com
todos os riscos hoje inerentes ao equilíbrio ecológico, as espécies podem ver
alterada, rapidamente, a situação da sua preservação enquanto espécies
selvagens. <o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.0pt; line-height: 107%;">Rouxinol-Grande-dos-Caniços
difícil de ver…<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">As notícias já no fim de Abril
deste ano, davam conta de mais uma situação com indícios preocupante com as
populações de vida selvagem, neste caso, no nosso território. Há já algum
tempo, que se vem notando um decréscimo no avistamento de exemplares do
Rouxinol-grande-dos-caniços. Esta ave migratória, que costuma chegar ao nosso
país, entre o inicio da Primavera e o final de Abril, e aqui costuma permanecer
até Agosto; ocorre normalmente, a sul do rio Tejo, com uma maior predominância na
região dos Vales do Tejo e Sado, mas também com alguma frequência na região do
Alentejo, por outro lado, a sua presença apesar de esporádica é pouco comum,
nas regiões no Litoral Centro e Algarve, quanto à região da Beira Interior,
poucos ou nenhuns registos têm sido efectuados. Estes dados sobre a situação
populacional desta ave, só são possíveis de fazer com alguma previsibilidade, com
base nos elementos colhidos pelos apaixonados pela observação de aves
(Birdwatching). Contudo, estes registos não permitem, uma fidedignidade muito
grande para efeitos de um recenseamento preciso, dado que muitos destes
avistamentos são redundantes, pois os mesmos exemplares costumam ocorrer numa
região onde existem grande número de observadores, o que leva ao mesmo exemplar
a ser identificado mais do que uma vez nesse local, sendo difícil quantificar a
espécie sem uma metodologia de registo documental que possa estabelecer
critérios precisos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdQwbZ_z8qAaedy5f1Di-jWCiOBaQNXP7C7aEgoyajn4aRSdorGL14O4eVzg6PFS-jFNZMvBY0r_A2N0W47ybnXWD0w-KghylmEIwNebQKJ6Lc5D3I-vvrpxJZm5FxFvsSN9P4-Ctt_hWR/s1600/rouxinol-grande-dos-cani%25C3%25A7os1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="447" data-original-width="370" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdQwbZ_z8qAaedy5f1Di-jWCiOBaQNXP7C7aEgoyajn4aRSdorGL14O4eVzg6PFS-jFNZMvBY0r_A2N0W47ybnXWD0w-KghylmEIwNebQKJ6Lc5D3I-vvrpxJZm5FxFvsSN9P4-Ctt_hWR/s320/rouxinol-grande-dos-cani%25C3%25A7os1.jpg" width="264" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Porém, estão a ser
realizados a nível nacional, pela primeira vez, censos populacionais, sobre o
estado e a distribuição do Rouxinol-grande-dos-caniços. Iniciado a 15 de Abril,
e que decorrerá até 15 de Junho, De acordo com Gonçalo Elias, o coordenador deste
“1º Censo Nacional do Rouxinol-grande-dos-caniços” e responsável pelo portal
online “Aves de Portugal”, a premência deste estudo, parece resultar, de uma
evidente diminuição do avistamento desta ave nas suas zonas de nidificação, e
que leva a considerar uma eventual regressão populacional da espécie em termos
migratórios. Os dados recentes são quase inexistentes. Segundo este ornitólogo os
números que servem ainda de base de trabalho estão demasiado sobrestimados; no “1º
Atlas das Aves Nidificantes de Portugal” davam conta na altura, de 1978 a 1984,
de uma existência entre 1000 e 10000 casais residentes no período estival;
enquanto os dados da organização “Birdlife” ficavam-se pelos 5000 casais. Mas,
que na opinião de Gonçalo Elias, a sua espectativa leva-o a crer, que hoje esta
população não deverá ultrapassar, o máximo, 200 a 300 casais. A perda ou
afectação do seu habitat e a possível diminuição da sua fonte de alimentação,
que depende de insectos, podem estar na causa desta regressão.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Todavia, este projecto
trás como novidade, algo que me parece muito interessante, do ponto de vista,
do envolvimento que todos nós podemos ter na preservação da natureza. Isto
porque, todos aqueles que queiram colaborar, podem-no fazer livremente, tendo
disponível um ficheiro online para registar os avistamentos, e que permitirá no
final elaborar um balanço geral deste censo. Incluindo, estão referenciados 240
locais em Portugal que ajudarão a determinar os territórios de reprodução da
espécie. As referências são os machos canoros, pois estes têm um canto típico na
protecção do território. Este critério é fundamentado, devido ao facto desta
ave ser difícil de observar, por isso, o som do canto particular da ave e por
gostar de se expor quando usa deste comportamento, torna mais fácil o seu
avistamento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Mas quem é esta ave
apelidada de um rouxinol grande dos caniços?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS2tvdzLGT3N4BUYg2GForZ56ytTKJDbjOMdW5SFj0XEoONtHbNeY7gP31J-t-p7vtGIZf7XBFlwaWbzlvJVbCAUEJzDf1lk2j_7k8GzIL9tX3YfduSbxX4hg82smav9BQcCn1p7QiV6WZ/s1600/rouxinol-grande-dos-cani%25C3%25A7os3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="503" data-original-width="800" height="251" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS2tvdzLGT3N4BUYg2GForZ56ytTKJDbjOMdW5SFj0XEoONtHbNeY7gP31J-t-p7vtGIZf7XBFlwaWbzlvJVbCAUEJzDf1lk2j_7k8GzIL9tX3YfduSbxX4hg82smav9BQcCn1p7QiV6WZ/s400/rouxinol-grande-dos-cani%25C3%25A7os3.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">Reconhecida como uma
grande felosa, uma ave insectívora, e migratória, que habita as zonas fluviais
e pantanosas; húmidas como caniçais, tabuais, pauis, valas ou as margens de
ribeiros onde predominem uma vegetação e arvoredo denso. Ecossistemas que reúnem
todas as condições para a sua natureza biológica; para além da quantidade e diversidade
de insectos (pode incluir na sua dieta: caracóis, aranhas e pequenos vertebrados),
os caniçais são o local perfeito para a tipologia de ninhos que esta ave constrói
(ninhos com a forma de taças cilíndricas ou de cestos suspensos nas hastes
afiladas dos caniços). Apesar do nome, não devemos confundir o
Rouxinol-grande-dos-caniços (</span><i style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Acrocephalus
arundinaceus</i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">), com outros rouxinóis, as espécies pertencem a famílias diferentes,
com características morfológicas distintas. O seu tamanho é bem maior (16/17 a
21 cm) do que o dos pequenos rouxinóis (15 a 16 cm), um aspecto físico que o
faz parecer mais com um tordo. A cor da sua plumagem é completamente castanha,
salientando-se somente, a região do peito esbranquiçada. Mas, é o canto que melhor
o pode identificar; com o som muito característico num tom arrastado, de várias
entoadas agudas e perlongadas. O seu estatuto de conservação oficial pela IUCN,
é considerado LC – Pouco Preocupante, a nível global, porém, pode já não ser
esse o caso da sua situação em Portugal, e que pode ainda deferir do resto da Península-Ibérica.</span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEZbijUsXaDBQfqBhb1-X8SDI_MegQrMG_V_FOO4rnaz8ChjJSf2RSb0u2tZL1AOChle02KKyY5egMkGWaDBKcA2Yogc67z8fsSdsyAtYn2zfshYpYj7FDEsgWb6JY-wI_m4a8WIibXMwZ/s1600/rouxinol-grande-dos-cani%25C3%25A7os+nest1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="200" data-original-width="220" height="290" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEZbijUsXaDBQfqBhb1-X8SDI_MegQrMG_V_FOO4rnaz8ChjJSf2RSb0u2tZL1AOChle02KKyY5egMkGWaDBKcA2Yogc67z8fsSdsyAtYn2zfshYpYj7FDEsgWb6JY-wI_m4a8WIibXMwZ/s320/rouxinol-grande-dos-cani%25C3%25A7os+nest1.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">Como nota final, seria magnifico,
se a participação fosse surpreendente. Contudo, pede-se o maior cuidado para não
importunar demasiado as aves neste período, tanto de acasalamento como
nidificação. Apesar de uma aparente segurança e resistência, os ninhos não
deixam de ser frágeis, e com sorte, podem conter de 3 a 6 ovos ou crias. O
reconhecimento na diferenciação entre esta espécie e as restantes aves
residentes nestes habitats é bastante importante; principalmente, no
conhecimento das diferenças entre esta e o Rouxinol-pequeno-dos caniços (</span><i style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Acrocephalus scirpaceus</i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Boas fotos e gravações,
podem ser obtidas, a Sul do Tejo, como: Santarém, Lisboa, Setúbal, Beja, Évora,
Portalegre ou Faro. Apesar de uma menor esperança, acima do Tejo esses registos
podem dar-se na região de Aveiro (junto à ria) ou Coimbra (na várzea do Mondego).
O ornitólogo Gonçalo Elias, deixou referido meia dúzia de locais, que
apresentam condições perfeitas para o seu avistamento e registo: Parque
Ambiental de Vilamoura – Loulé; Herdade da Alfarófia (caniçal junto à estrada)
– Elvas; Paul da Barroca – Alcochete; Espaço EVOA – Vila Franca de Xira; Paul
do Taipal (Várzea do Mondego) – Montemor-o-Velho ou a Rede de percursos
pedestres de Salreu (Ria de Aveiro) – Estarreja. Contudo, se tiverem sorte
nestes locais, quem sabe se: as lezírias da Ponta da Erva, nas salinas de
Alverca, no paul da Barroca, na várzea de Loures, no paul do Boquilobo, na
lagoa de Albufeira e na região de Coruche; ou a albufeira de Santa Maria de
Aguiar; no paul da Madriz, no paul de Tornada ou na lagoa de Óbidos; quem sabe
até no estuário do Minho… tudo regiões onde no passado pontificaram registos
desta ave de canto impressionante.</span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/vH7RHmHGqI0/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/vH7RHmHGqI0?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMKleuJf3tAdDF00LUoJhDVnxrZQ9r_AXnvADhsG5u_ll_Q0d_TRay9CPZ7IKURamMpnOC4j7OSFVwaCW4d3edFZlF2ej0Ue2Lb2LlyBuwNdFDlkXnNMZqfdCsaaG15SscY9tksW8o-xIN/s1600/rouxinol-grande-dos-cani%25C3%25A7os2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="640" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMKleuJf3tAdDF00LUoJhDVnxrZQ9r_AXnvADhsG5u_ll_Q0d_TRay9CPZ7IKURamMpnOC4j7OSFVwaCW4d3edFZlF2ej0Ue2Lb2LlyBuwNdFDlkXnNMZqfdCsaaG15SscY9tksW8o-xIN/s640/rouxinol-grande-dos-cani%25C3%25A7os2.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
Mecafilme Wildlife Researchhttp://www.blogger.com/profile/05977016605072354618noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969054679482866636.post-76528526569716537552019-05-02T14:42:00.001+01:002019-05-03T12:44:25.048+01:00SÃO APENAS 200 ANGOLANAS<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Palanca-Negra-Gigante em Angola reduzida a 200 animais<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_LFqhYY4Fo040KRCwLNhVgzR4ug8scBIL5Q3AQidFwmAT5ZpHjq8C6BOdOZyjC0SrLutj5iXtY_x53lfJGBtvN69Z7jGjuHTws_yYPIoQmtV9N7PZoUydvviXhfXv8qUT1XVsEVIGfi0R/s1600/palanca+negra+de+angola.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="575" data-original-width="1023" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_LFqhYY4Fo040KRCwLNhVgzR4ug8scBIL5Q3AQidFwmAT5ZpHjq8C6BOdOZyjC0SrLutj5iXtY_x53lfJGBtvN69Z7jGjuHTws_yYPIoQmtV9N7PZoUydvviXhfXv8qUT1XVsEVIGfi0R/s640/palanca+negra+de+angola.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14pt;">Eis uma outra notícia e mais
um caso, que levanta sérias preocupações a qualquer ambientalista e
conservacionista. Diversas notícias vieram a publico em 2016 e entre 2018/2019,
sobre uma espécie que nos é próxima, por razões históricas, e que se encontra
muito perto da extinção. Depois de um censo realizado pelas autoridades
angolanas e coordenado pelo Dr. Pedro Vaz Pinto, director luso-angolano da
Fundação Kissama, e responsável pelo Projecto de Conservação da Palanca-Negra-Gigante
(</span><i style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;">Hippotragus niger variani</i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14pt;">/1916), ocorrido
provavelmente, entre 2017/2018, sabe-se que hoje deverão existir cerca, somente, 200
exemplares, da Palanca-negra-gigante, uma subespécie deste magnifico antílope, que
é endémico da região da Republica de Angola. São duas as populações que se
dividem entre o mais pequeno parque nacional de Angola, o Parque Nacional de Cangandala
(com uma população de 60 animais, muito vigiada, e dividida em duas manadas) e
a Reserva Integral do Luando (com 140 exemplares, agrupados em cinco manadas,
mas expostos à caça, queimadas, armadilhas e todo o tipo de riscos), ambas na
província de Malange.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Com o estatuto de
conservação, CR - Em Perigo Critico, de extinção, este imponente animal,
considerado para muitos como o mais belo antílope do reino animal, é também, um
dos grandes símbolos de Angola (incluindo, o emblema da selecção nacional
angolana). Em 2016, estimava-se que não existissem mais de 160 exemplares.
Hoje, em 2019, estes 200 exemplares existentes, representam pouco mais de 10%
do crescimento anual da espécie, o que é muito perigoso e preocupante em termos
de recuperação de uma espécie com tão poucos indivíduos. Qualquer acidente ou
ocorrência com estes exemplares, pode ditar o seu desaparecimento, por
completo. Aliás, um facto de que se chegou a suspeitar que tivesse ocorrido,
durante o período da guerra civil neste país, quando este animal nunca mais
fora avistado. Há perto de 50 anos, deambulavam ainda por este país um número sadio
de 2.000 exemplares; o que mostra o que pode acontecer a uma espécie em menos
de metade de um século e um exemplo idêntico a tantos outros que se dispersam
pelo planeta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Existem reconhecidas,
quatro subespécies da Palanca Negra. Para além da Palanca-negra-de-Angola, a
espécie conta com a Palanca-negra-do-sudoeste ou Palanca-negra-comum, a
Palanca-negra-da-Tanzânia-ocidental (esta subespécie também ocorrer no centro
de Angola), e a Palanca-negra-oriental. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">As noticias online entre
11 e 12 de Abril, informavam que o Governo e as autoridades ambientais
angolanas, têm nesta altura, a decorrer uma estratégia sob um plano de
conservação da vida selvagem em Angola e em articulação com as medidas de
protecção a esta espécie, principalmente, contra a caça furtiva, a maior ameaça
a este animal; seja ela por armas de fogo, armadilhas de laço ou ainda
armadilhas de mola e ferro, qualquer uma com consequências trágicas para esta
subespécie (de acordo, com Pedro Vaz Pinto, muitos destes animais quando foram
marcados, identificados ou fotografados, apresentavam sinais de golpes e
feridas causadas por tentativas de captura furtiva). O programa envolve,
igualmente, a gestão e a fiscalização ou o controlo da saúde e viabilidade
destas populações, como também, das reintroduções de espécimes nas duas
populações existentes, permitindo assim alguma diversidade genética. Contudo, o
Estado debate-se com um difícil problema no programa de conservação de espécies
em território angolano, a grande carência de guardas florestais e equipas de
fiscais, delimita a acção de monitorização dos oito parques nacionais e das
quatro reservas naturais espalhadas ao longo do país. O objectivo é conseguir
um crescimento populacional de 70%, no plano estratégico para os próximos cinco
anos. O ecoturismo e a divulgação desta espécie serão outras das medidas a
implementar e que poderão rentabilizar novos recursos no desenvolvimento da
conservação da vida selvagem nesta região; mas, os cerca de 1600 guardas
fiscais são um valor que limita bastante a estratégia deste plano, e que no seguimento
de uma fonte governamental, seriam necessários que estes números chegassem aos
8000 para puder articular com mais sucesso a organização deste projecto. Mas,
esta preocupação, ainda se arrasta, à reordenação destas zonas protegidas para
conservação, porque estas regiões são partilhadas por núcleos populacionais
humanos inseridos nas áreas de preservação e onde ocorrem actividades pouco compatíveis
com uma estratégia funcional de conservação, o que implica desde logo uma
revisão destas condições estruturais, mesmo com a intenção do alargamento dos
limites estabelecidos para estas reservas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhg_RrMCZBV2ajnR9g5pwE3gfNq31oM48z3ydHoNo7MnF4g7eN6wguEQDPB8yrD-BKsixxvTo8VOn8OAawazh08Py-LfkCsohNs2CUaQIHr6J1i10YDkOSeffcUkwuvGf2-h1D8SIJg-_6Q/s1600/palanca+negra+de+angola.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="751" data-original-width="840" height="572" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhg_RrMCZBV2ajnR9g5pwE3gfNq31oM48z3ydHoNo7MnF4g7eN6wguEQDPB8yrD-BKsixxvTo8VOn8OAawazh08Py-LfkCsohNs2CUaQIHr6J1i10YDkOSeffcUkwuvGf2-h1D8SIJg-_6Q/s640/palanca+negra+de+angola.gif" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75" coordsize="21600,21600"
o:spt="75" o:preferrelative="t" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" filled="f"
stroked="f">
<v:stroke joinstyle="miter"/>
<v:formulas>
<v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"/>
<v:f eqn="sum @0 1 0"/>
<v:f eqn="sum 0 0 @1"/>
<v:f eqn="prod @2 1 2"/>
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"/>
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"/>
<v:f eqn="sum @0 0 1"/>
<v:f eqn="prod @6 1 2"/>
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"/>
<v:f eqn="sum @8 21600 0"/>
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"/>
<v:f eqn="sum @10 21600 0"/>
</v:formulas>
<v:path o:extrusionok="f" gradientshapeok="t" o:connecttype="rect"/>
<o:lock v:ext="edit" aspectratio="t"/>
</v:shapetype><v:shape id="Imagem_x0020_2" o:spid="_x0000_i1025" type="#_x0000_t75"
style='width:425.25pt;height:380.25pt;visibility:visible;mso-wrap-style:square'>
<v:imagedata src="file:///C:/Users/LENOVO/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image001.gif"
o:title=""/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><!--[endif]--></span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Ainda, não há muito tempo
atrás, em Dezembro de 2018, um grupo de 3 caçadores estrangeiros,
aparentemente, abateram uma Palanca-negra na região de Malange. Apesar dos
desmentidos, das autoridades oficiais, reportando que não se tratava de
qualquer exemplar da subespécie em risco, mas sim uma fêmea considerada da espécie
comum e morta noutra região, a verdade é que, sabemos que esta triste realidade
contínua a acontecer, de uma forma ou de outra, com ou sem confirmação das
autoridades oficiais. Não é difícil, encontrar online, sites que promovem este
tipo de eventos, muito bem pagos e envolvendo espécies ameaçadas, principalmente,
em África. No que respeita a estes caçadores, parece que ficaram com medidas de
coação de termo de identidade e residência, enquanto aguardam julgamento,
incorrendo numa provável coima de 53 mil euros (qualquer coisa como 21 milhões
de kwanzas), a qual poderão ainda juntar a condenação de uma prisão efectiva
que pode chegar aos 3 anos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O Ministério do Ambiente,
através do seu secretário de Estado, propôs em última alternativa, a
mobilização, e assim, recorrer aos elementos efectivos das forças nacionais da
Policia angolana ou mesmo ao exército das Forças Armadas de Angola, para
colmatar a carência enorme de vigilância nestas reservas e parques protegidos.
No fundo uma medida, em tudo semelhante, a que é já utilizada em outros países
desta região, tanto no centro como no sul do continente africano.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Como elemento de destaque, entendo que esta e
todas as notícias sobre o mundo animal, não perdem nada, se pudermos dar-lhe
algum contexto descritivo da espécie ou das espécies em
causa...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;">a Palanca-negra, no que
respeita à sua taxonomia e descrição anatómica, é um antílope que pertence à
ordem dos <i>Hippotragus</i>, que é constituído
por três espécies: A Palanca-ruana, a Palanca-negra, e a extinta (por volta de
1800) Palanca-azul ou o Antílope-azul, de quem provavelmente deve ter derivado
do ponto de vista genético. Habita locais como savanas, florestas subtropicais
secas, zonas arborizadas, nas regiões no centro e sul ou mais orientais de
África (Quénia, África do Sul, Angola, Tanzânia, talvez o Uganda, Burundi, Sudão
e mesmo Moçambique). É possivelA Palanca-negra, enquanto espécie, não se
encontra com o estatuto de conservação preocupante, talvez, com uma população
global de 40, 50 mil exemplares, porém, é uma das espécies mais visadas pela
caça desportiva e principalmente a caça ilegal. Acima de tudo, por se trata, de
um animal majestoso na sua imponência, magnifico no seu porte robusto, e de uma
beleza rara e uma graciosidade extraordinária (por isso, como é “natural”, alvo
da cobiça bárbara e mórbida dos homens). Falamos de um animal com cerca de 200
cm a 220/250 cm de comprimento e perto de metro e meio de altura até às
omoplatas, uma cabeça volumosa e bem ornamentada com poderosos chifres curvados
para trás que podem atingir nos machos adultos um tamanho impressionante de 90/100
a 150/160 cm, nas fêmeas são um pouco menores e ficam-se por 80 a 100 cm. Aliás,
este dimorfismo na espécie, também está presente na coloração da sua pelagem,
que nos machos em geral, exibirão um preto brilhante quando adultos e as fêmeas
e enquanto juvenis a tonalidade varia entre o castanho e o castanho-escuro; a
parte inferior do corpo é branca, assim como parte do focinho (marcado por uma
faixa negra que o percorre até ás fossas nasais). Possui uma crina farta e
hirta ao longo do pescoço até ao dorso. Vive em manadas 10/15 a 30 indivíduos
(um harém de fêmeas com as crias de cada época, controladas por um macho
dominante). São animais com uma esperança de vida que ronda 16 a 18/19 anos na
natureza, como é normal em cativeiro esta longevidade pode ir além, e chegar a
atingir 21/22 anos em média. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;">Para quem desejar ver este animal... o Zoo de Lisboa, que já teve um grupo razoável no passado, hoje, está reduzido, pelo que me parece e pude observar, a um casal... </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14pt;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14pt;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14pt;"> <o:p></o:p></span></span></div>
<br /></div>
Mecafilme Wildlife Researchhttp://www.blogger.com/profile/05977016605072354618noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969054679482866636.post-2400266232481503922019-04-29T15:30:00.000+01:002019-05-02T14:23:29.357+01:00CONDENAÇÃO HUMANA AOS OLHOS DA VIDA SELVAGEM!<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Todas estas notícias, deixam-me
impressionado, para além da revolta que sinto quando penso na raça-humana e
naquilo que o homem é capaz de fazer em prol do seu interesse pessoal e em prejuízo
grave e dramático dos “outros”. E não me venham dizer, que é a necessidade de
sobrevivência ou a luta desesperada pela subsistência perante a imensa pobreza
ou a agonia da dificuldade; pois nada justifica a crueldade e a desumanidade
com que tratamos os outros, e principalmente, aqueles mais vulneráveis e
indefesos. É esta desproporcionalidade de forças que subjugam pela bárbara
maldade todos aqueles que se encontram numa posição inferior e mais fraca, que
me faz desprezar uma parte da espécie humana.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A notícia que surgiu no dia 4 de
Março deste ano, na maioria da comunicação social e no noticiário online, sobre mais um atentado à
natureza, mais uma tentativa de golpe na vida selvagem, o malfadado crime
organizado… traz-me uma vez mais, ao pensamento, que a permissibilidade da
justiça com quem age criminosamente, e sem qualquer sentimento, contra os mais
desfavorecidos, continua a coberto da impunidade ou sujeito a penalizações
ridículas, quando a evidencia é clara na violação da lei, no maltrato e na sujeição
a uma morte atroz ou no mínimo à privação da liberdade de seres manifestamente indefesos, e isto para regalo de
seres-humanos oportunistas… são factos como estes que deviam ter como
consequência imediata, uma punição internacional exemplar do Estado em questão
onde ocorrem estas situações.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mais de 1500 tartarugas vivas encontradas…<o:p></o:p></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="text-align: justify;">Neste caso, as Filipinas e a
China! Até porque é recorrente, nestes países. E o dia 3 de Março de 2019, mostra
mais uma vez isso. O aeroporto internacional Nimoy Aquino, em Manila, foi palco
de mais uma visão da ignóbil natureza humana. 1529 tartarugas vivas, de
diversas espécies, incluindo cágados, Tartarugas-de-orelha-vermelha (que estão entre as 100 espécies exóticas mais invasivas) e alguns exemplares de uma espécie em vias de
extinção como a: Tartaruga-de-espora; foram encontradas, em bagagens não
reclamadas, embrulhadas em </span><u style="text-align: justify;">fita adesiva</u><span style="text-align: justify;"> (como se pode ver na imagem
disponibilizada).</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhsQBsxVWq4isOgr0jaNJvuoIJ2PWLS7JGGcjZ5oZ1nJaefpt_k0uTwdCMr-JKwf4LmSVdEzdYyaNBGFeEYj0FDQqYingz8k4UBDfOwW1MZQGWiu1jBZ0fgal9vKnZSd6A8_uoSXC607r6/s1600/1500+tartarugas+em+Manila.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="414" data-original-width="552" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhsQBsxVWq4isOgr0jaNJvuoIJ2PWLS7JGGcjZ5oZ1nJaefpt_k0uTwdCMr-JKwf4LmSVdEzdYyaNBGFeEYj0FDQqYingz8k4UBDfOwW1MZQGWiu1jBZ0fgal9vKnZSd6A8_uoSXC607r6/s640/1500+tartarugas+em+Manila.jpg" width="640" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="text-align: justify;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyR52pDC0ubsBeBtHvd8JIf6m9Yk2hOKu7GrOhfA7oBxZCUVk01OZZ3mrPz-Es6BZ139UjuPuqvx75_Px3LOaGIPJONcwGsRWclDTv6jz-Nnjsx-ccsgAjxbKVULxT5z90up0NZP7_64wb/s1600/_105878821_52930359_553527231826024_7753315137863286784_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="351" data-original-width="624" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyR52pDC0ubsBeBtHvd8JIf6m9Yk2hOKu7GrOhfA7oBxZCUVk01OZZ3mrPz-Es6BZ139UjuPuqvx75_Px3LOaGIPJONcwGsRWclDTv6jz-Nnjsx-ccsgAjxbKVULxT5z90up0NZP7_64wb/s640/_105878821_52930359_553527231826024_7753315137863286784_n.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O individuo responsável pelo
embarque desta "carga", é um filipino, que procedeu ao seu despacho em Hong-Kong.
A pena “severa” é estimada no máximo a 2 anos de prisão ou eventualmente, ao
pagamento de uma fiança de 3.400 euros. O fim destes animais, varia consoante o
mercado do crime: como iguarias gastronómicas de restaurantes livres pela
cumplicidade ou benevolência da justiça, o uso dos seus corpos para fins de
práticas da medicina tradicional oriental ou para colecionadores de animais
exóticos. Um tráfico ilegal que poderia ter rendido cerca de 70 mil euros, se tivesse
sido consumado.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O individuo foi detido? Qual a
pena a que foi sujeito? Houve outras detenções ou consequências? Não sabemos,
essa é a parte da notícia que parece não ser relevante, nem qualquer nota de
referência a esta preocupação, nem que fosse à posteriori…<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Pelo menos estes animais foram salvos
e entregues ao departamento de meio ambiente e recursos naturais, a uma unidade
de monitorização de tráfego da vida selvagem, em Manila. É verdade, que as
autoridades agiram. É verdade que, desta vez, a fiscalização, funcionou. Tal
como ocorreu, em situações semelhantes em 2018, com apreensão de 560 animais
selvagens. Porém, o problema subsiste; as medidas não são suficientemente
punitivas e dissuasoras para evitar ou mitigar o impacto que o tráfego ilegal
produz na natureza, principalmente, na vida selvagem e nas espécies ameaçadas.
E os culpados são acima de tudo os países, pelas leis permissivas e
complacentes; depois, a comunidade internacional e os organismos oficiais
internacionais por não agirem com leis penais vinculativas e imporem
consequências drásticas aos países envolvidos nestas operações.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
No fundo, a questão que se põe é…
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Porque é que a lei não ajuda? Porque
não se faz jurisprudência sobre os atentados ao património natural universal? <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Porque não se usa um princípio,
semelhante ao de Kant, à cerca da vida humana (algo muito próximo ao seu pensamento: “… cada ser humano é digno de respeito por ser um ser racional;
este respeito significa reconhecer a vida humana como um fim em si mesmo, e não
como um objeto para uso de outrem…”), mas reflectindo esta máxima na vida animal,
talvez como um fundamento para um Direito casuístico onde a lei e a legislação fossem
o princípio da representação jurídica da dignidade da vida dos animais e dos
seus direitos fundamentais. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Se queremos realmente, proteger o
planeta com coragem, com autenticidade, com consciência efectiva… ainda que extemporaneamente,
eu proponho, que se crie um TPI (Tribunal Penal Internacional) com competência para
julgar e punir aos olhos do mundo quem atente contra a natureza e a
biodiversidade planetária, com base em pressupostos similares aqueles que são
usados nas competências do Tribunal de Haia. Pode parecer um exagero desmedido
pela consideração dos factos em causa, mas não é! Como sabemos e hoje assumidamente,
inegável, é o equilíbrio e a sustentabilidade da vida na Terra, e da própria
humanidade, que está a ser afectada cada vez que se comete um crime idêntico a
este, e a Comunidade Internacional tem a obrigação universal de assumir de vez
o seu papel responsável na protecção ambiental global, assim como todos nós...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
Filipe de Figueiredo </div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
(investigador
e conservacionista na MWR/Mecafilme Wildlife Research)<o:p></o:p></div>
<br />Mecafilme Wildlife Researchhttp://www.blogger.com/profile/05977016605072354618noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969054679482866636.post-9264839078678466572019-04-05T13:04:00.002+01:002019-05-23T15:43:56.135+01:00LINCE-IBÉRICO… UM TRIBUTO EM NOME DE UMA LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">DESTINOS
COMO O DE OPALA E MARVEL, </span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18pt;">NO VALE DO GUADIANA E EM TERRAS ESPANHOLAS!...</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo5wDLkO_86bWG6avMKnrauQ70HGRoPJIqQ0qG3UDQYO7N0mcrdoR7quUTrpyhPq0XmLE7xU5maZuelee006GNBDf18DNUbPTLLtmW_EEb8YUia2fqVPnb5hH-Dc0oG-WhGd8bBFezu3WY/s1600/32459415_1836219259778875_589986703830155264_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="926" data-original-width="640" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo5wDLkO_86bWG6avMKnrauQ70HGRoPJIqQ0qG3UDQYO7N0mcrdoR7quUTrpyhPq0XmLE7xU5maZuelee006GNBDf18DNUbPTLLtmW_EEb8YUia2fqVPnb5hH-Dc0oG-WhGd8bBFezu3WY/s640/32459415_1836219259778875_589986703830155264_n.jpg" width="441" /></a><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Num artigo que publiquei
em 2017, tentei seguir desde o inicio a história de sobrevivência de um dos
mais belos e resilientes felinos que a fauna selvagem possui em toda a sua
colecção universal. Procurei registar a memória individual do maior número de
espécimes, que foram directa ou indirectamente, envolvidos no Programa Ibérico
de Reprodução e Reintrodução desta espécie no seu habitat natural. Um projecto
que acompanhei desde o principio, e tento acompanhar o mais próximo que
consigo. Um dever que assumi para mim próprio, desde que, tive consciência do
risco que esta espécie corria em 1978/1979, quando participei na primeira
campanha que alertava para a sua conservação. Apesar da minha posição critica,
em relação a várias medidas que considero deficientes e desarticuladas, e que
se ligam, à finalidade deste programa; julgo que na sua globalidade é um
projecto extraordinário no empenho dado por todos aqueles que lutam para salvar
esta espécie que se encontrava até há dois ou três anos atrás, muito perto da
extinção. Só lamento, que ainda não tenha sido possível, as autoridades e as
organizações envolvidas, implementarem uma estratégia com uma estrutura de
planos objectivos e planos alternativos, para evitar a morte de mais de 70
exemplares, causadas na maioria das vezes pela crueldade humana ou pela
irresponsabilidade do homem… estamos a falar de mais de 10% de toda a população
desta espécie, o que perante o cenário de tantas dificuldades em manter este
felino longe das ameaças a que está sujeito, é um valor demasiado preocupante…
tanto na tristeza que provoca a todos os que lutam para salvar o Lince-ibérico,
como do ponto de vista técnico e cientifico, é igualmente, uma perda de
diversidade genética, que evitada poderia exponenciar a qualidade de
resistência dos espécimes e aumentar a capacidade de sobrevivência da espécie,
isto para não falar de animais perdem a vida desta maneira tão desumana. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">Este trabalho que se
segue, prossegue na mesma senda, do que o anterior. Não é bem um estudo, tanto
neste como no anterior proponho-me mais a um artigo de investigação, baseado
nos próprios envolvidos. É a continuidade da minha história sobre o Lince-Ibérico.
O meu tributo a todos os exemplares que pude homenagear. São os relatos, dados
e elementos estatísticos, entre as histórias dos indivíduos envolvidos no
programa de recuperação da espécie. Agora, num pequeno balanço do final de
2017, até à presente data. Sem grandes preciosismos cronológicos, sem rigorosos
critérios analíticos, sem pretensões mais cientificas; apenas uma preocupação
com as referências possíveis, e um olhar sensível sobre cada animal que me foi
possível identificar, deixando assim uma consagração merecida a cada um destes
seres, que considero, magníficos e são para mim, o grande ex-libris da nossa
fauna.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZaL6d0LLOYgb7BcKRvRXLz2mXisSv4wPN5O0VqNU68XBWuV26Fo-xxGwCPz2KwWVIWrx0amkyU3E_ICFY4M732MY32n3ZSku10Tw5zzxiErO7kKrPl49y44-eHMTDc3oM56Uo5IBnEsUW/s1600/CNRLI.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="747" data-original-width="1166" height="410" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZaL6d0LLOYgb7BcKRvRXLz2mXisSv4wPN5O0VqNU68XBWuV26Fo-xxGwCPz2KwWVIWrx0amkyU3E_ICFY4M732MY32n3ZSku10Tw5zzxiErO7kKrPl49y44-eHMTDc3oM56Uo5IBnEsUW/s640/CNRLI.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O CNRLI, em Silves, na sua prespectiva geográfica (antes do incêndio).</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">O ano de 2018, foi
especialmente, trágico. O que só vêm confirmar, tudo aquilo que critico e
defendo, quase desde o principio do programa. Continuo a acreditar, que com um
empenho sério e que não seja hipócrita, cínico ou oportunista, existem medidas
e estratégias que poderiam, talvez, evitar ano passado, a morte de pelo menos…
27 linces atropelados (que em conjunto com os 31 linces vitimas de
atropelamento em 2017, o ano com o pior registo, perfazem 58 exemplares nos
últimos dois anos do programa de recuperação da espécie). Tal como, o assumir
de uma corajosa alteração às leis que criminalizassem o abate seja por que
forma for, de espécies em risco, e que levassem a uma punição exemplar,
mostrando assim, de que lado está a grandeza humana e a consciência humanista
para com as espécies selvagens. Infelizmente, por mais promessas que os
governos de Espanha e Portugal deem sobre a implementação de medidas para
proteger a espécie ou mesmo quando são desencadeadas acções preventivas nas
estradas ibéricas (principalmente, nos chamados pontos negros fatais), os
resultados não se vêm, e os números continuam a aumentar à medida que a espécie
se vai desenvolvendo no seu meio ambiente. O que mostra, quer se queira quer
não, que esta estratégia está errada, ou no mínimo, desadequada. Não vejo outra
possibilidade, se não trabalhar um plano global de corredores naturais e de
medidas dissuasoras da aproximação de lince (ou de outra espécie selvagem) das
estradas ou das infraestruturas urbanas, assim como, a elaboração de uma
estratégia de tocas e excelentes condições de subsistência para o coelho-bravo
ou outras presas do lince, e que possam equilibrar ecossistemas o mais afastado
possível da presença ou circulação humana. Eu sei que algumas destas medidas já
foram tomadas e outras estão acordadas com ambos os governos (graças às
organizações envolvidas e fundamentalmente, à WWF), mas de forma insuficiente e
sem alternativas compensatórias e mais eficazes. É preciso ter em conta, que o
problema de quase todas as mortes ocorridas são consequências do impacto e da
atitude humana, e não provocadas pela ameaça ou invasão da espécie em centros
urbanos, o drama acontece nas imediações do seu habitat. Espero que as
promessas do Governo Espanhol e Português, se cumpram este ano de 2019,
conforme foi assumido, e que os imperativos corredores naturais e artificiais ou
as passagens aéreas e subterrâneas se multipliquem ao longo das autoestradas
ibéricas, sobretudo, em número suficiente nos chamados pontos negros (visto que
são profusamente conhecidos de todos os responsáveis) e nas mediações de todas
estas zonas envolventes. É preciso dizer as coisas tal como são; o governo
Espanhol e os governos autónomos têm a maior responsabilidade, pois mais de 20%
dos incidentes nas rodovias em 2018, deram-se todos nos pontos negros da
Andaluzia.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Este artigo pretende,
acima de tudo, lembrar tanto quanto me for possível, todos os exemplares que
lutam pela sobrevivência de uma espécie ainda sob fortes condições de risco de
extinção. Com o Projecto Life Iberlince para a Conservação do Lince-Ibérico
terminado no final de dezembro de 2018, e com uma nova candidatura proposta ao
Projecto Life, procuro deixar neste trabalho a visão e a opinião de alguém, que
totalmente desprendido de ligações directas ou indirectas ao programa, no
entanto, se dedica a esta causa e a esta espécie, há exactamente… 40 anos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDL4HBx2j6JqLJMVzww5q3qkJC-zc0IfCbm9lS5pLo8sVAHCD-za9klanA-BC9B0YewdXx3vIddNiAWhwMO5PowSzfvJXol2bYSfrTaOvCMNxhDW3cJZugorwNaVyIWPCZrwl0caul36_j/s1600/zoo+lince.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="532" data-original-width="1068" height="318" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDL4HBx2j6JqLJMVzww5q3qkJC-zc0IfCbm9lS5pLo8sVAHCD-za9klanA-BC9B0YewdXx3vIddNiAWhwMO5PowSzfvJXol2bYSfrTaOvCMNxhDW3cJZugorwNaVyIWPCZrwl0caul36_j/s640/zoo+lince.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Aspecto do recinto do Lince-ibérico, no Zoo de Lisboa</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">Infelizmente, os números
ainda são mais assustadores, mesmo trágicos, na Andaluzia, em Espanha, onde se
encontra o maior núcleo populacional do Lince-Ibérico. A 3 de outubro do ano
passado, soube de mais um exemplar atropelado, uma jovem cria, na autoestrada
A-4 (um dos pontos negros), ainda no município de Marmolejo. Não muito antes, a
16 de agosto, na conhecida estrada “la carratera de La Lancha”, a JH5002, uma
jovem fêmea nascida em 2018, perdeu ali a vida. Pelos números que obtive, só o
ano passado nesta província, foram 8 os linces com este destino fatal; cerca de
15 no total, em toda a Andaluzia. Gostava de puder divulgar os nomes se
soubesse, se é que tinham, mas não consegui esses elementos. Em novembro de
2018, deu-se algo completamente, inaceitável, e que não consigo entender como
nenhuma medida foi tomada por parte das autoridades ou do governo local, depois
deste acontecimento… no dia 24, uma fêmea de um ano e meio, foi atropelada na
A-481 em Huelva; no dia anterior, a 23, um outro lince foi encontrado morto,
perto da estrada do AVE, junto de Villafranca de Córdoba; a 22, uma outra fêmea
sem identificação, tinha morrido atropelada ao km 301, na A-4, em Guarromán,
Jaén.</span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLBylPmKuIvab3aCVyoQMlc_P_dfaH17gZy_-ng3rYr1yO6i65V_dUHovbM3Ax08qM1KYVqUJAvyPGVDgUdot8ANCC9F4VkpnQmSxsarbYpt-hiPLP4nu1bZZ5wtAr4K1_ttY1e7qFq0IO/s1600/linces-na-estrada-2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="263" data-original-width="350" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLBylPmKuIvab3aCVyoQMlc_P_dfaH17gZy_-ng3rYr1yO6i65V_dUHovbM3Ax08qM1KYVqUJAvyPGVDgUdot8ANCC9F4VkpnQmSxsarbYpt-hiPLP4nu1bZZ5wtAr4K1_ttY1e7qFq0IO/s320/linces-na-estrada-2.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">Contudo, quero deixar
expresso, que de pouco serve neste momento, a justificação do director do
projecto Life Iberlince… conhecer os dados estatísticos ao longo de anos sobre
a tendência de atropelamentos nesta região, não chega; e também o crescimento
populacional em 17 anos de 600% (de cerca de 90 para aproximadamente 650) ou o
aumento da área controlada de 125 km2 para perto de 3000, vai resolver a
questão; nem mesmo os protocolos estabelecidos no protecção da espécie, como as
cercas e as passagens artificiais sobre as rodovias e alterações ao habitat em
zonas de risco, parecem ser suficientes para evitar os números de 2018. Não
esquecer que esta região da Andaluzia, possui a maior população do
Lince-ibérico, com um sucesso extraordinário de reprodução na natureza (de
acordo com os dados que tenho, e na altura com cerca de 50% dos censos de 2018
concluídos, davam um número impressionante de 34 ninhadas nascidas: 8 com 18
crias na região de Doñana-Aljarafe, 6 com 19 crias em Guarrizos/Jaén, 8 com 14
crias em Andújar e Marmolejo, 5 de 10 crias na Cardeña e Montoro, 7 com cerca
de 11 crias na região de Guadalmellato), e dados que nos trazem um elemento
bastante importante neste censo, que é o crescimento de fêmeas territoriais
nesta região; de 27 em 2002, para umas prováveis, 109 em 2018. É preciso ter em
conta, agora, os factores de imponderabilidade; o aumento populacional
concentrado nas mesmas áreas pode tornar-se difícil de gerir, não só em termos
de reintroduções, como a nível reprodutivo, assim como de sustentabilidade
diária da população de linces ou da população da sua principal presa: o
coelho-bravo. A duplicação dos números nos últimos quatro anos (em 2014
estimavam-se 300 exemplares, hoje já sabemos que rondam entre os 600 e os 700),
leva, na minha opinião a rever, urgentemente, o plano das áreas de
distribuição, e a ter-se de considerar esta ampliação, para outras áreas
protegidas, de preferência, englobadas em serras e regiões que foram o seu
território original na Península; mesmo, sabendo que isto, teria implicações
nos financiamentos disponíveis para este programa, como implicaria uma
restruturação das politicas ambientais aprovadas para beneficiar outras
actividades humanas nestas reservas (incluindo o de um lobby forte como: a caça
cinegética). Creio que só a intervenção de um plano politico nacional e uma
consciencialização da sociedade na sua conduta nestes pontos críticos pode
mitigar de forma significativa, a perda de tantos exemplares de uma espécie
ameaçada. O director do programa Iberlince, fala como objectivo prioritário,
para além, do aumento das populações, na necessidade da conetividade
territorial como sendo essencial para uma melhor partilha genética entre
diferentes populações ou núcleos populacionais, e com o crescimento da
população de linces é preciso encontrar maneira de facilitar a movimentação dos
indivíduos; declarações que me parecem demasiado óbvias há muitos anos, pois
falo desta probabilidade e desta consequência, pelo menos há meia década, e
defendo medidas preventivas e dissuasoras junto às rodovias ou passagens aéreas
e subterrâneas há mais de uma década; isto, porque só assim podemos proteger a
espécie e ajudar a conduzi-las para corredores naturais estruturados, alargando
a capacidade dos seus territórios.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Parece interessante, a
proposta feita pela região de Múrcia, em Espanha, em estender para noroeste,
para as serras dos municípios de Moratalla, Caravaca de la Cruz, Calasparra, e
Jumilla, devido à potencialidade destas áreas, ainda por cima, com uma elevada
concentração de populações de coelhos-bravos; claro que, é preciso garantir um
plano eficaz, com as precauções necessárias para não criar outras zonas de
risco (como atropelamentos ou sujeitar estas novas populações à caça furtiva).
Talvez, quem sabe, estabelecer uma ponte de corredores naturais e seguros,
entre um hipotético triangulo, da Andaluzia, a Múrcia e Castilla-La Mancha, e
desta a Estremadura, envolvendo os diversos núcleos populacionais nestas
regiões sediados. Incluindo, a forte hipótese, do próprio núcleo do PNVG,
beneficiar desta correlação distributiva entre populações, aproximando mais o
grupo português de outras possibilidades da variabilidade genética; tanto
Doñana como o Vale do Guadiana possuem populações mais isoladas, sendo que
naquela região espanhola a diversidade genética é muito reduzida. Até porque,
ao que parece, não há interesse politico, no repovoamento da Serra da Malcata;
os argumentos dos investimentos necessários para a reintrodução do lince nesta
região estão condicionados pelos interesses económicos, sociais e políticos,
onde mais uma vez, o lobby da caça está incluído (com base nos “estudos”, as
presas como o coelho, não são suficientes para todos), talvez por isso, a projecção
para daqui a uma década a presença de novo do Lince-ibérico numa serra mítica
para este felino, faça sentido para quem tem interesses imediatos no uso dos
recursos naturais e nas práticas cinegéticas hoje disponíveis, impedindo assim,
o desenvolvimento da área original do lince em Portugal. Seguindo desta forma,
em sentido contrário ao esforço que o nosso país vizinho, a Espanha, está a
fazer para aumentar as áreas de distribuição de um dos felinos mais ameaçados
do planeta. É verdade que, torna-se cada vez mais fundamental, que os critérios
de selecção para criar núcleos populacionais do lince na península, devam
obedecer, a uma série de factores determinantes para a subsistência e segurança
da espécie, quando esta já esteve quase extinta: a saudável população de presas
como o coelho é absolutamente imperativo (com um controle profundo e
transversal da Mixomatose e da RHD/Doença Hemorrágica Viral do coelho), a
geomorfologia dos terrenos que se identifique com o habitat mais típico para
este felino é crucial, o chamado mosaico mediterrânico para a actividade do
lince é suportado em grande medida pelo mato e arbustos ou um terreno
acidentado de baixa densidade de árvores e ainda por terreno rochoso, a
proximidade razoável de outros núcleos populacionais deve ser um dos critérios
mais importantes para manter uma população geneticamente saudável, assim como,
a distância cada vez mais decisiva, dos centros e estruturas urbanas ou de
rodovias que potencializem os riscos de mortalidade, ou ainda locais onde a
acção antrópica do homem pode ser<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>elevada, seja por irresponsabilidade seja por intenção criminal como
venenos e armadilhas ou caça furtiva.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM2mzz4DxjAcBf5FYVPFgf0cbhMa2xvQ3AA2WALZ1Q6w0LLn4dJSIR0W_8hIpaLSb7Vx-LEpPZNP8-4bY7UlINY0RXttTzABALqMb9gFQlvpQTgV_J69uBUiNDaQ61V4sxipTfKBrZXGhV/s1600/Adelfa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="220" data-original-width="342" height="256" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM2mzz4DxjAcBf5FYVPFgf0cbhMa2xvQ3AA2WALZ1Q6w0LLn4dJSIR0W_8hIpaLSb7Vx-LEpPZNP8-4bY7UlINY0RXttTzABALqMb9gFQlvpQTgV_J69uBUiNDaQ61V4sxipTfKBrZXGhV/s400/Adelfa.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Adelfa</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA8UHbx1uoq3NzH4R19t-PXbZjjHs_7mpecVjlY1T8u_EKPC47AAP4NuONn44E3DDSOT1sXt4ZBBthsrmESjAqd99MVW1mda1n09o4lmTgTvS6roKzYljdfF1T7MDphhG4sKk2Z3dS4i-_/s1600/Cromo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="396" data-original-width="528" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA8UHbx1uoq3NzH4R19t-PXbZjjHs_7mpecVjlY1T8u_EKPC47AAP4NuONn44E3DDSOT1sXt4ZBBthsrmESjAqd99MVW1mda1n09o4lmTgTvS6roKzYljdfF1T7MDphhG4sKk2Z3dS4i-_/s400/Cromo.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cromo</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMJfTkZSDx2_HTZeQJMHsKM2VJ78mRMKehThAzekAvonl7REycboTLdj5xqY_mD96Mt5wZyzuXo-lMpv4HTAIYkzEyjHkh768sHzZfBD8KM5YNEyzYEB9ERmfnmm-08ljPIsg1sHwkxLH3/s1600/Furia_macho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMJfTkZSDx2_HTZeQJMHsKM2VJ78mRMKehThAzekAvonl7REycboTLdj5xqY_mD96Mt5wZyzuXo-lMpv4HTAIYkzEyjHkh768sHzZfBD8KM5YNEyzYEB9ERmfnmm-08ljPIsg1sHwkxLH3/s400/Furia_macho.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Furia</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEDuxpjjNMlJUNnM3675e4dP-zl690tajqoTeIEY9yKZiIvF9_Dy-DVZxXcY_9nldsKr7SGhUHiF4SlgNYvwWhA80nTvE7CpOQ1kfGET2KaHM2yoKBjmqVfli2k7Pg8t48QV5gNEDNCH7U/s1600/Jomafo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="748" data-original-width="1080" height="276" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEDuxpjjNMlJUNnM3675e4dP-zl690tajqoTeIEY9yKZiIvF9_Dy-DVZxXcY_9nldsKr7SGhUHiF4SlgNYvwWhA80nTvE7CpOQ1kfGET2KaHM2yoKBjmqVfli2k7Pg8t48QV5gNEDNCH7U/s400/Jomafo.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Jomafo</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0vp0ewjuh2crAFVLy7XwTIjcajcm1P1v-2LrQg3idGPJVBC2XPkP-JkYzl-HY0DIua1VFr94ugZqenCQHEZ6ODZVrB4W0OMwjYpdFc4df0KqJuKjpysCYsHq9gLb-UTXxU4xHcB8T_WoI/s1600/lagunilla+2016-1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1138" data-original-width="1600" height="283" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0vp0ewjuh2crAFVLy7XwTIjcajcm1P1v-2LrQg3idGPJVBC2XPkP-JkYzl-HY0DIua1VFr94ugZqenCQHEZ6ODZVrB4W0OMwjYpdFc4df0KqJuKjpysCYsHq9gLb-UTXxU4xHcB8T_WoI/s400/lagunilla+2016-1.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lagunilla transportando uma cria na boca</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">Até hoje, são 6 os linces
atropelados, desde o inicio do programa de reintroduções, no território
nacional (ou seja, desde 2015-2019). Dois deles, libertados, no Parque Natural
do Vale do Guadiana.</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">A quarta vitima era
uma fêmea; </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Niassa</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, foi encontrada
morta na A22, entre Tavira e Olhão, a 14 de abril de 2018. Uma vez mais, pelos
indícios que apresentava, um outro lince é vitima de atropelamento. Esta fêmea
estava desaparecida há cerca de uma semana. </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Niassa</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, tinha sido reintroduzida em 2017, na região do Vale do
Guadiana, onde se situa o único núcleo da população de linces em território
português. Tinha dois anos, e tinha nascido, em 2016, no CNRLI, em Silves.
Pelos dados, recolhidos no local onde foi encontrada sem vida, junto à estrada,
</span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Niassa</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, não apresentava sinais de
maior debilidade física, parece indicava um peso de cerca de 11 kg e
apresentava um bom porte físico para esta espécie. A informação que possuo,
aponta para que tenha deixado a área de estabilização, e o instinto a tenha
levado a encetar um processo errante de dispersão (muitas vezes consequência,
da procura de um território que reunisse melhores condições alimentares e de
refugio ou eventuais sinais de outros exemplares por perto), sendo este um dos
factores mais preocupantes na monitorização dos indivíduos reintroduzidos no
seu habitat, gerando um comportamento que os leva a percorrerem distâncias razoáveis
e afastarem-se dos locais de maior segurança, aumentando o risco de exposição à
presença e actividade humana.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_Vnv7J3yVN-dZ7VZKvUPnzzM9JyKpMrfr23ekGZf9r3gcfDbxsnp5HgFiFe0-R6oScDvPdbsPKJVhY2BO7-0-8t4DSCdQMKJKlP3fNIOgPlk8PYLZ_MGvKRidhvIyOfT-jlo558g7letf/s1600/Olmo+e+Okami_libertados+a+15+de+fevereiro+de+2017.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="433" data-original-width="770" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_Vnv7J3yVN-dZ7VZKvUPnzzM9JyKpMrfr23ekGZf9r3gcfDbxsnp5HgFiFe0-R6oScDvPdbsPKJVhY2BO7-0-8t4DSCdQMKJKlP3fNIOgPlk8PYLZ_MGvKRidhvIyOfT-jlo558g7letf/s400/Olmo+e+Okami_libertados+a+15+de+fevereiro+de+2017.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A solta de Olmo e Okami, a 15 de fevereiro de 2017</td></tr>
</tbody></table>
</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">A quinta vitima foi </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Olmo</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, era um jovem macho nascido em
2018, na mesma temporada, que </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Opala</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">
(de quem falaremos de seguida). A estrada EN 122, entre Beja e Mértola, tem se
mostrada excessivamente fatídica para a vida selvagem; </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Olmo</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> foi mais uma das suas vitimas, atropelado a 2 de maio de 2018,
foi ainda conduzido a uma clinica veterinária especialista em cirurgias
complicadas, o Centro de Cirurgia Veterinário de Loures, mas infelizmente, não
resistiu e acabou por sucumbir no decorrer da operação. Este jovem lince fora
libertado na região de Mértola a 15 de fevereiro do mesmo ano, cerca de dois
meses e meio antes deste desfecho trágico, havia sido solto juntamente com </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Okami</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> (uma das 3 crias nascidas do
emparelhamento entre </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Hechicera</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> e </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Hocico</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">) num local conhecido como zona
de Sapos. </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Olmo</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, tal como </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Okami</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, havia nascido no Centro de Cría
de Lince Ibérico de Zarza de Granadilla, em Cáceres, no dia 9 de março de 2017,
filho da fêmea </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Juno</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> e do macho </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Jabugo</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, de uma ninhada de quatro crias
(três machos e uma fêmea: </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Olmo</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Oso</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Opio</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> e </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Osadía</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">). Uma
morte mais, agora duas semanas depois, de </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Niassa</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">
ter igualmente perdido a vida para as estradas de Portugal.</span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNzErio0FzZ8UCUQ5105cATPoTwessQI4TcA93bsmrUw33GERmjhQmmx8n6_jk1JYa89LQZ1IWW_OxOuP6Vow688r1JdmL2LsZzMjOzoI4ZSaJCYdIhwkEz8EcZjaxKR-G6dZjCgxzWQhH/s1600/Hongo.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="483" data-original-width="742" height="260" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNzErio0FzZ8UCUQ5105cATPoTwessQI4TcA93bsmrUw33GERmjhQmmx8n6_jk1JYa89LQZ1IWW_OxOuP6Vow688r1JdmL2LsZzMjOzoI4ZSaJCYdIhwkEz8EcZjaxKR-G6dZjCgxzWQhH/s400/Hongo.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Hongo</td></tr>
</tbody></table>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Niassa</span></b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">,
e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Olmo</b>, em 2018, junta-se a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Neco</b> em 2017, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Kentaro</b> em 2016 e a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Hongo</b>
em 2015. O ano de 2019, trás <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mistral</b>
a esta triste lista portuguesa. Apesar de puder parecer aos olhos de muitos, excessiva
esta analogia, não posso de deixar de relacionar a forte culpabilidade criminosa
do Homem e a morte destes magníficos Linces. De alguma forma, o meu tributo a
estes exemplares, será feito. Procurarei, algures numa oportunidade, que os
seus nomes sejam lembrados numa merecida evocação.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjKH_UcvRH-ynPvdiDvqxu8FxPsZkh9yhPL5JmQW1-_rsnQOCjGu6iqtYlNGwR56NEtjaL82K9c1QWWGc7VGWouUA1TaGuEwo-4zklbSlnqb2LW0dszn0EHx1vhmfkDA0FogxMdIW9jWu7/s1600/mistral_1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="511" data-original-width="1176" height="278" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjKH_UcvRH-ynPvdiDvqxu8FxPsZkh9yhPL5JmQW1-_rsnQOCjGu6iqtYlNGwR56NEtjaL82K9c1QWWGc7VGWouUA1TaGuEwo-4zklbSlnqb2LW0dszn0EHx1vhmfkDA0FogxMdIW9jWu7/s640/mistral_1.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mistral</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWX8hrisdtX1Up_7_PmHF5aNKIydSeo-Q4Q2isHTRnqp7UOVvI8TJv_TuayTg5lztlsNligf0akjNJ0SqaHTcmGmsI_hxQMAlfSyqqGStKXXNTrbsGwBgP0FZinTceWO46zmEOEc2xhnoC/s1600/Mistral1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="454" data-original-width="680" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWX8hrisdtX1Up_7_PmHF5aNKIydSeo-Q4Q2isHTRnqp7UOVvI8TJv_TuayTg5lztlsNligf0akjNJ0SqaHTcmGmsI_hxQMAlfSyqqGStKXXNTrbsGwBgP0FZinTceWO46zmEOEc2xhnoC/s320/Mistral1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mistral, após a solta</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSG7eSXS2Xwt2fiSORaGOBxrMmplkg6qq1x3D-_Kq1mtMQiaIXzKlx-WcGyJCm9FoV4cE2Az6gUsbZMDen2N7V00X9NrpiEt1auXt9BgdeSgh-HOx8txFSCy-MUZboHxDOFH9iV7R8vIs0/s1600/Mistral.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="573" data-original-width="860" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSG7eSXS2Xwt2fiSORaGOBxrMmplkg6qq1x3D-_Kq1mtMQiaIXzKlx-WcGyJCm9FoV4cE2Az6gUsbZMDen2N7V00X9NrpiEt1auXt9BgdeSgh-HOx8txFSCy-MUZboHxDOFH9iV7R8vIs0/s320/Mistral.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mistral, como quase todos, após a libertação... <br />
rapidamente, desaparecem!</td></tr>
</tbody></table>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Mistral</span></b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">
foi atropelado a 2 de janeiro deste ano, mais uma morte de um lince na EN122.
Lembrando as 27 mortes por atropelamento de 2018, e dando um mau começo a 2019.
Ou seja, comprovando que, as medidas implementadas não estão a resultar; os
ruídos produzidos pelos técnicos para assustar qualquer aproximação, os sinais
de transito alertar para o perigo da existência de linces no local, desta forma
não parecem ser dissuasores nem dos linces nem do cuidado que os humanos
deveriam ter. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mistral</b> era um macho
nascido no Centro de reprodução de Zarza de Granadilla em 2015, e fora
reintroduzido no PNVG, em Mértola em maio de 2016. Fazia parte de uma ninhada
de duas fêmeas e dois machos (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Medea</b>,
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Minerva</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Milvus</b>, são irmãos de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mistral</b>),
do casal <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Hubara</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Juncabalejo</b>. Ao que parece fixara o seu
território nesta região, mais propriamente, na Herdade da Cela, com a fêmea <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Moreira</b>, sendo, talvez, o progenitor
das duas ninhadas que esta fêmea teve nas temporadas 2017/2018. Com ele, são já
três os linces atropelados em 2019, as outras duas mortes ocorreram em Espanha,
isto até ao final do primeiro trimestre do ano. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBCR9BFLITlzCZNHgg4VVVQrRMN6YZtHzMwTFP2tkfm1jRbA17D3Ugwe-ZYB2HoDJBQI85EHm9bqrMixAq9tRUVy5xG9ZG2BpqI9PjXo41ZQbgri2yHUtiJB7dmZGVnMy8EtUs5GGESV-7/s1600/Malva.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="353" data-original-width="560" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBCR9BFLITlzCZNHgg4VVVQrRMN6YZtHzMwTFP2tkfm1jRbA17D3Ugwe-ZYB2HoDJBQI85EHm9bqrMixAq9tRUVy5xG9ZG2BpqI9PjXo41ZQbgri2yHUtiJB7dmZGVnMy8EtUs5GGESV-7/s320/Malva.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Malva, provavelmente, com Oriana</td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A 29 de Agosto, o
programa recebeu mais um duro golpe. De uma forma que tenho dificuldade em
perceber, principalmente, sobre o papel das equipas que andam no terreno. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Malva</b>, uma fêmea de três anos, e a sua
filha <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Oriana</b> de um ano, foram
encontradas afogadas numa charca de um regadio de olival, no qual caíram e não
conseguiram sair. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Malva</b> (de quem eu
já falara no artigo anterior) fora libertada no Vale do Guadiana a 19 de
fevereiro de 2016, e com o macho <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mundo</b>,
deu à luz duas ninhadas (4+4) nestas duas últimas temporadas reprodutoras
(2017/2018). <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mundo</b>, como referi no
artigo anterior, é oriundo do Parque de Doñana, em Espanha, e percorreu algumas
centenas de quilómetros até se fixar em Serpa, perto de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Malva</b>. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Oriana</b> fazia
parte da primeira ninhada. Perde-se assim, desta maneira (mesmo que as
entidades tenham considerado um infeliz incidente), um exemplar magnifico que
demonstrou uma capacidade de adaptabilidade extraordinária e uma mãe cuidadora
excelente. Esperemos, (pelo menos de acordo com os técnicos no terreno que
acompanham a situação) que as crias da última ninhada estejam autossuficientes
o bastante para sobreviverem sem a mãe. Mais uma vez, reafirmo, que é preciso
fazer mais e melhor, as equipas e o programa precisam de maior
multidisciplinariedade, assim como o envolvimento da estratégia de
especialistas das mais diferentes áreas que se possam entrosar neste programa;
mesmo depois da tragédia, rever e corrigir é sempre importante, como pretende o
ICNF… ao que parece os meios implementados (como rampas) não previram em
tamanho por parte do proprietário um repentino abaixamento das águas na dita
charca, fazendo com que a rampa se tornasse inacessível a qualquer fuga. As
equipas, o programa em si, as autoridades ou proprietários de terrenos,
precisam de estar mais atentos e totalmente sintonizados na interpretação do
meio ambiental existente, tal como, nas variações etológicas das espécies e dos
cenários das probabilidades de riscos. Nenhum projecto pode ter só uma
tipologia ou estrutura, os planos de contingência têm de ser múltiplos e
sujeitos a uma constante e permanente adaptabilidade ou ajustamento.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigeds0Jk1JVWKao4Y0gAp0mTuZEbWas59RoCL5oZ_dCFvhnBwYMEAXsdSpQqP0LbLkguQkaSMAaJ28NtG1PjSha1oD-lMrZT3bUt3wROMDiVOTIulAixtZvyOhreiywWtram10fG-p2SR7/s1600/calabac%25C3%25ADn1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1071" data-original-width="1600" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigeds0Jk1JVWKao4Y0gAp0mTuZEbWas59RoCL5oZ_dCFvhnBwYMEAXsdSpQqP0LbLkguQkaSMAaJ28NtG1PjSha1oD-lMrZT3bUt3wROMDiVOTIulAixtZvyOhreiywWtram10fG-p2SR7/s640/calabac%25C3%25ADn1.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Calabacín, um Lince extraordinário...</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">11 de outubro de 2018,
marca também com tristeza, um ano que considero o menos conseguido e afortunado
deste projecto, apesar do número de ninhadas e crias nascidas em liberdade. A
morte repentina de </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Calabacín</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">,
acredito que tenha sido um triste golpe para todos os que estão envolvidos no
programa de reprodução da espécie; principalmente, para as equipas do CNRLI de
Silves, onde este exemplar passou os últimos anos. </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Calabacín</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> foi capturado na natureza, e foi um dos primeiros linces
a integrar o programa português em 2010. Emparelhado com </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Era</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, fazia parte dos quatro casais que iniciaram o ciclo de
reprodução em Silves. Foi pai de 6 crias. A sua chegada ao CNRLI, veio na
sequência de algumas debilidades oculares que condicionavam a sua subsistência
em liberdade; uma lesão ocular tirou-lhe a visão total de um dos olhos e
deixando o outro igualmente afectado. Porém, esta limitação não o impediu de
contribuir para a preservação da espécie. Durante o incêndio da Serra de
Monchique no mês de agosto, e que que atingiu Silves e o CNRLI, obrigando à
evacuação de todos os linces, </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Calabacín</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">,
foi um dos machos transferidos para o Centro de Reprodução de El Acebuche, no Parque
de Doñana, na Andaluzia. Ali permaneceu até ao fim, os outros regressaram a
Portugal; o motivo desconheço, mas os elementos que recolhi, indicavam que estava
sem qualquer problema de saúde e que não havia motivo que condicionasse o seu
regresso junto com os outros. Talvez, o facto de lhe ter sido diagnosticado
anteriormente, ser portador de epilepsia, tenha influenciado alguma decisão
para que a sua permanência naquele centro se tornasse efectiva (visto que esta é
por norma, uma patologia condicionante da sua continuidade nos programas de
reprodução, para evitar a transmissão de genes críticos). Infelizmente, a
madrugada do dia 11, trouxe o inesperado, e por volta das 5, 6 da madrugada, um
processo de convulsões contínuas levaram à sua morte. Foram quase 10 anos, em
cativeiro, integrado num programa de reprodução e de melhor conhecimento
biológico da espécie, e que provavelmente, como creio, contribuiu durante a sua
existência com um valor cientifico inexcedível.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Um nome que gostava, que
todos fixassem, que a maioria de nós recordasse, e que uma parte daqueles que
lutam pela preservação desta espécie evocassem nas suas intervenções… <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Marvel</b>! Quem é <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Marvel</b>, ou quem era <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Marve</b>l?
Era um lince macho que fazia parte da população de Guadalmellato, em Córdoba.
Foi encontrado morto a três dias do final do ano de 2018, a 28 de dezembro,
dentro da zona onde fora libertado, numa área protegida. Tinha três anos,
nascido em 2015. Causa da morte: abatido a tiro, caça furtiva ou não, não sei,
mas é certo, que foi pelas mãos de um caçador, e a crueldade vem a seguir… a
necropsia revelou que a morte deste animal foi causada por 300 chumbos (volto a
referir: 300 chumbos) alojados no corpo. De pouco serve, a condenação à
posteriori ou a intenção de punição do culpado ou culpados por parte da
federação de caça da Andaluzia; a realidade é que na maioria das vezes, a caça
furtiva ou não, esteve e está por detrás da morte destas quase 2 dezenas de
linces nos últimos dois anos: 8 em 2017, e provavelmente 8 em 2018. Como diz e
bem a WWF, estes números são apenas os que conhecemos, devido à identificação
dos colares GPS, porque não é possível ter dados relativos a todos os que não
são monitorizados. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Marvel</b>, só foi possível
descobrir, porque foi morto com um colar GPS. Entre as tantas medidas e
preocupações ou fundamentos argumentados neste programa, é preciso de uma vez
por todas, proibir definitivamente, a actividade cinegética em áreas protegidas
ou reservas naturais, no mínimo. Senão, que sentido faz todo este investimento,
quando o homem não quer saber.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibcPS9xSsWFW2AdWy-jKhyphenhyphenpjxyF2kyXlQJcDdhyphenhyphen2RiNBrzYYWHpjqJ6E3vLERQRLhVNSF5KvJSAoUV5eHjWReneaFiDI752HhsxkUJ6cemHfbl7ZDdBrNc8eatoa0IAuvnrV77W7Akywce/s1600/opala.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="452" data-original-width="676" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibcPS9xSsWFW2AdWy-jKhyphenhyphenpjxyF2kyXlQJcDdhyphenhyphen2RiNBrzYYWHpjqJ6E3vLERQRLhVNSF5KvJSAoUV5eHjWReneaFiDI752HhsxkUJ6cemHfbl7ZDdBrNc8eatoa0IAuvnrV77W7Akywce/s640/opala.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Opala, a beleza inquieta de um dos mais belos felinos do mundo</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">Vou-vos
contar aqui uma história que deve ficar registada neste artigo…</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A
história possível de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Opala</b>, uma
fêmea de Lince-Ibérico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Infelizmente,
o caso de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Opala</b>, é também ela, uma história triste, pois pouco tempo teve para viver aquilo que merecia e tinha direito. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Opala</b> foi encontrada sem vida a 9 de
janeiro já deste ano de 2019, no Parque Nacional do Vale do Guadiana.
Desconhecendo-se ainda as causas da sua morte, porém, que já deveria ter
ocorrido há algum tempo, devido ao estado de decomposição do cadáver estar bastante
avançado, só tendo sido possível a sua descoberta através do sinal de rádio do
colar transmissor, a sua morte deverá ter-se dado ainda no inicio de dezembro
de 2018. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Opala</b> era uma jovem fêmea,
nascida no Centro de La Olivilla, em Jaén, na Andaluzia, a 13 de março, na
temporada de 2017; e tinha sido reintroduzida a 14 de março de 2018, no Vale do
Guadiana. Viveu cerca de 9 meses em liberdade, estava desaparecida há vária
meses, a última vez que tinha sido sinalizada ocorrera no final do verão,
durante o mês de setembro. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Opala</b> era
o 33º exemplar libertado em território nacional. Filha de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cynara</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fausto</b>, numa
ninhada de 4 crias, uma delas não sobreviveu ao período critico perinatal. Aparentemente,
os seus irmãos tiveram melhor sorte no caminho que seguiram; <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Órbita</b> foi solta em Matachel (Badajoz),
e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Otero</b> largado em Montes de Toledo
(Toledo). O que me fez eleger, este lince como subtítulo deste artigo, para
além da sua história, foi o seu olhar tocante nesta foto dentro da caixa
transportadora… a tensão, e a ansiedade que mostra, o receio instintivo de um
animal fechado que desconhece o seu destino.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJWfusXjG9bKYZ4pLiqsJUN4rTkDoPg1pZaHzngGtHxzHHvmVsvbUZO_3n5LaVirMrH8xRn18W75KntYHAtdI_KiZK3OfeQoHsFF0UuOFSiR77vZ7shFD5_5hRuQHMtsV64osOHW6FscyU/s1600/opala1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="694" data-original-width="1115" height="398" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJWfusXjG9bKYZ4pLiqsJUN4rTkDoPg1pZaHzngGtHxzHHvmVsvbUZO_3n5LaVirMrH8xRn18W75KntYHAtdI_KiZK3OfeQoHsFF0UuOFSiR77vZ7shFD5_5hRuQHMtsV64osOHW6FscyU/s640/opala1.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A libertação de Opala em março de 2018</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdfIUtOOKuGt8TiZqQZMhpL_ehzefSYV6UsFT_fn7UqmBxmmcZkHu5BjXCnb0xJB8VLxeDs-khWJu9v3AkGN7qiqH8BCat_gD2vMbihd9NsINOu5vnH0LNXEwAZPPpBNNLOzEmxqFBe1gb/s1600/cynara-con-1-mes-de-vida.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="774" data-original-width="975" height="252" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdfIUtOOKuGt8TiZqQZMhpL_ehzefSYV6UsFT_fn7UqmBxmmcZkHu5BjXCnb0xJB8VLxeDs-khWJu9v3AkGN7qiqH8BCat_gD2vMbihd9NsINOu5vnH0LNXEwAZPPpBNNLOzEmxqFBe1gb/s320/cynara-con-1-mes-de-vida.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYvElBzfy-xz984GUE4w3mCfPi70HOn7wTI_J4RbI3LA_3pParCuEmtszT-KRtaCURF_j2qUT4ZXkIMbvI4FFAD0ubcniRYpdNiHl4rzew-CS7v0do7jGbOtYPTTbDPu8Mu70Ouipd1bjV/s1600/Cynara.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="399" data-original-width="528" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYvElBzfy-xz984GUE4w3mCfPi70HOn7wTI_J4RbI3LA_3pParCuEmtszT-KRtaCURF_j2qUT4ZXkIMbvI4FFAD0ubcniRYpdNiHl4rzew-CS7v0do7jGbOtYPTTbDPu8Mu70Ouipd1bjV/s320/Cynara.jpg" width="320" /></a></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrT5eISSPM4ol3H8BZRhv3bgDBFnQ-i9eKBaOEimhUduEY_6ZrhiCSJ5eTVx57zGiZM6bizLoouNkyuHcZt-4z3HjI0O4JjMuvYjYUiN4_b42c_nMGkVrWb7tyKPWQT05feRBjygelc-m-/s1600/Cynara+en+la+incubadora.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="200" data-original-width="300" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrT5eISSPM4ol3H8BZRhv3bgDBFnQ-i9eKBaOEimhUduEY_6ZrhiCSJ5eTVx57zGiZM6bizLoouNkyuHcZt-4z3HjI0O4JjMuvYjYUiN4_b42c_nMGkVrWb7tyKPWQT05feRBjygelc-m-/s320/Cynara+en+la+incubadora.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">3 imagens de Cynara, nas duas primeiras com um mês,<br />
na última ainda na incubadora depois de rejeitada. </td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXuARKn067_QWVPc8b5rlVNEEznOblUrRNSaC7xDTIFvCbSUAUDhOr6KayfZyDupP0s6CbZHVe2ZKKDcy9_rNb7I8Zjv4-8g_eFGfL8T0VWeeG2ynZBku8QHuPlMkKTqRmzMQid8ZJ5eGi/s1600/Esperanza+e+o+filho+Corcho+que+morreu.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="397" data-original-width="525" height="241" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXuARKn067_QWVPc8b5rlVNEEznOblUrRNSaC7xDTIFvCbSUAUDhOr6KayfZyDupP0s6CbZHVe2ZKKDcy9_rNb7I8Zjv4-8g_eFGfL8T0VWeeG2ynZBku8QHuPlMkKTqRmzMQid8ZJ5eGi/s320/Esperanza+e+o+filho+Corcho+que+morreu.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Esperanza, com Crocho</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">E
quem é </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Cynara</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">? </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Cynara</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, a mãe de </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Opala</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">,
é filha de </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Esperanza</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, uma fêmea da
população selvagem de Doñana, nascida em 2001, que emparelhou com um macho, </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Jub</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, de um outro núcleo populacional da
Andaluzia, Sierra Morena. Facto este, que de acordo com os registos, não
acontecia há muito tempo, e que para populações de espécies em risco, foi um
importante acontecimento, permitindo assim, um cruzamento genético
enriquecedor, não só por um aumento na diversidade de genes destas populações
como uma diminuição dos sequenciamentos genéticos já, eventualmente,
influenciados por forte consanguinidade, devido ao ainda baixo número efectivo
de exemplares existentes na natureza nesta altura.</span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiN4RlcJtWETrY9C7seeVKShSA1OkYCPdvNMDj4463MUKt-lzByvnX9GIcxheQQMOT8DbEWEHxFTCkSiil39i3YaYkrOEEjst-TCKNieR_kwbeX-vnCM1_OypTvjtYV4xIOS05M3PnNoT-U/s1600/Corcho%252C+filho+de+Esperanza%252C+morreu+com+2+meses.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="394" data-original-width="529" height="238" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiN4RlcJtWETrY9C7seeVKShSA1OkYCPdvNMDj4463MUKt-lzByvnX9GIcxheQQMOT8DbEWEHxFTCkSiil39i3YaYkrOEEjst-TCKNieR_kwbeX-vnCM1_OypTvjtYV4xIOS05M3PnNoT-U/s320/Corcho%252C+filho+de+Esperanza%252C+morreu+com+2+meses.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Crocho, com um coelho.</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><b style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Esperanza</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">, também fica na história do lince-ibérico, como a
primeira cria a ser capturada, neste caso dir-se-ia antes, resgatada na
natureza; resgatada, porque se encontrava em perigo de vida, devido à sua
condição física bastante debilitada. Transportada para a antiga Estação
Biológica de Doñana, hoje a reserva do Parque Nacional de Doñana (desde 1969),
foi criada pelo homem à mão. Apesar deste enorme risco, que eleva a enorme
probabilidade de os instintos naturais se perderem, </span><b style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Esperanza</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; text-align: justify;"> (que viveu 13 anos, falecendo no inicio de maio de 2014, no Zoo de Jerez, onde vivia desde 2010; uma idade considerável para esta
espécie) conseguiu ser mãe, só que como também era previsível ou não, por alguma razão acabou por rejeitar, </span><b style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Cynara</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">; quando digo que não, tem a ver com o facto de não ter abandonado <b>Crocho</b>, o irmão de <b>Cynara</b> (mas este veio a morrer com cerca de dois meses)</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">. </span><b style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Esperanza</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">, criada
a biberão pelos técnicos do Zoobotânico de Jerez de la Frontera, e que foi uma
das fundadoras do programa do Centro de Cría de El Acebuche em 2002, já com uma
idade avançada, foi de novo transferida para o Zoo-Botânico de Jerez de la
Frontera, e com mais uma missão em prol da espécie: a de promover o lince, num
recinto próprio para exibição da espécie, fê-lo com o macho </span><b style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Garfio</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; text-align: justify;"> (também capturado na natureza,
na Serra Morena em 2003, com quem estabeleceu a sua primeira parelha e cópula
dentro deste programa), até ao fim da sua vida, em 2013; era um lince muito
meigo, dócil mesmo, com um excelente relacionamento humano. Tal como a sua mãe,
também </span><b style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Cyanara</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">, acabou por ser
criada à mão, no Centro de Cría Lince de El Acebuche, e posteriormente, mudada
para o Centro de La Olivilla. Contudo, ao contrário da sua mãe </span><b style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Esperanza</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">, a fêmea </span><b style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Cynara</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">, demonstrou ser uma excelente mãe, mesmo contra todas as
probabilidades, esta fêmea superou-se, e aprendeu sozinha como lidar com
aqueles que deveriam ser os seus instintos naturais, apesar das dificuldades,
inclusive, ao fim de algum tempo a relacionar-se com outros linces, o que a
levou a emparelhar em 2014, com </span><b style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Espliego</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">,
de quem teve duas crias machos, </span><b style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Lucero</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">
(solto em Montes de Toledo) e </span><b style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Lobato</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">
(que permaneceu em cativeiro, mas que não encontrei dados sobre qualquer
emparelhamento que tenha realizado ou mesmo a sua localização hoje em dia). Em
2015, foi emparelhada com </span><b style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Fausto</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">
(pai de </span><b style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Opala</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">), pela 1ª vez, de quem teve 3 crias sobreviventes dessa ninhada,
dois machos e uma fêmea: </span><b style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Majadal</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">
(reintroduzido em Matachel, na província de Badajoz), </span><b style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Mel</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; text-align: justify;"> (libertado em Portugal, no vale do Guadiana) e </span><b style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Morgana</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; text-align: justify;"> (que ficou em Montes de
Toledo). Já em 2016, foi a vez de </span><b style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Cynara</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">
emparelhar com </span><b style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Júpiter</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">, de quem teve
duas fêmeas e um macho: </span><b style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Norteño</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; text-align: justify;"> (que
permaneceu em cativeiro, mas que também não o encontrei no programa de
reprodução), </span><b style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Neve</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; text-align: justify;"> (que foi para
Guarrizas, em Jaén na Andaluzia), e </span><b style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Nereida</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">
(libertada em Montes de Toledo). De novo em 2017, com </span><b style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Fausto</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">, deu-se o nascimento de </span><b style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Opala</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">
e dos irmãos (de quem já falei). Ou seja, </span><b style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Cyanara</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">,
uma fêmea, criada pelo homem, acabou por dar ao programa de recuperação da
espécie: 11 crias. Os últimos dados que tenho, são relativamente, ao
emparelhamento com </span><b style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Endrino</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">, de quem
teve uma ninhada de 4 crias (3 sobreviventes e 1 morte perinatal). Já agora, e
apenas como nota, ficam aqui também os nomes da bisavó de </span><b style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Opala</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">, </span><b style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Iguazú</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; text-align: justify;"> (de
Doñana) com um macho selvagem desconhecido, e da trisavó </span><b style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Glória</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">, também do Parque Natural de Doñana, mais precisamente, de
um local muito relevante em biodiversidade, Coto del Rey, zona onde o lince e a
águia-imperial evoluíam e eram emblemas naturais, esta fêmea foi a grande
matriarca, de muitas gerações deste felino nesta região. Esta é a história
familiar que me foi possível sobre mais um lince que me encantou.</span></span><br />
<br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1ipENI7czBRrUFZ1Ra7ie6d5MWqSfDMBNmX-uT6wV3UFkfH_5P6cfcgAUthS9Se56fvTn4z09CEgUekQNmyBQDKVMXISWePcwCCdvQEGk_MUNs0Si5-aFGNh5ISFDRtJteKmCWKWvATom/s1600/Esperanza1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="441" data-original-width="668" height="422" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1ipENI7czBRrUFZ1Ra7ie6d5MWqSfDMBNmX-uT6wV3UFkfH_5P6cfcgAUthS9Se56fvTn4z09CEgUekQNmyBQDKVMXISWePcwCCdvQEGk_MUNs0Si5-aFGNh5ISFDRtJteKmCWKWvATom/s640/Esperanza1.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Esperanza, uma das fêmeas mais mais importantes em todo este processo de recuperação da espécie</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyKkIP-7j9efijZAxMMQyrnmTQnQSs1-hpHHuxuXNR9A_vKaLQItmBW0TG0ghnsfhf0SRCirRGgdxd0QvfngEzTCh3mAAeo2MmbIr-wDa4NKxvsvOOBI1whIFIEaqOdTrfvalxGPxKYmdo/s1600/esperanza.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="362" data-original-width="644" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyKkIP-7j9efijZAxMMQyrnmTQnQSs1-hpHHuxuXNR9A_vKaLQItmBW0TG0ghnsfhf0SRCirRGgdxd0QvfngEzTCh3mAAeo2MmbIr-wDa4NKxvsvOOBI1whIFIEaqOdTrfvalxGPxKYmdo/s640/esperanza.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Esperanza, morreu em 2014, com 13 anos, no Zoobotânico de Jerez, em Cádiz</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">Uma
notícia que li, é suficientemente, curiosa, para ser tida como mais um elemento
etológico e biológico sobre alguns dos comportamentos desta espécie…</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcBnAVVw267P1snl6qpDVUMIpK6FzBLvbnyI1eMvQw-lzHHo1RiI0QKFhrVzqBHZg7OM81MbbQVpMMVtaXjr-SUTATaHVOOxKezPKfpCJUVgh_x7tvbFUrW1ltW1J8kEuSF9mAl4rlDUMT/s1600/F%25C3%25AAmea+%25E2%2580%259CBetis%25E2%2580%259D+com+a+ninhada+de+2010%252C+incluindo+%25E2%2580%259CGranza%25E2%2580%259D.png" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="751" data-original-width="999" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcBnAVVw267P1snl6qpDVUMIpK6FzBLvbnyI1eMvQw-lzHHo1RiI0QKFhrVzqBHZg7OM81MbbQVpMMVtaXjr-SUTATaHVOOxKezPKfpCJUVgh_x7tvbFUrW1ltW1J8kEuSF9mAl4rlDUMT/s320/F%25C3%25AAmea+%25E2%2580%259CBetis%25E2%2580%259D+com+a+ninhada+de+2010%252C+incluindo+%25E2%2580%259CGranza%25E2%2580%259D.png" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Aqui vemos Betis, com a ninhada onde se encontra Granza</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Na
Serra de Andújar (parte da cordilheira da Sierra Morena), em Jaén, na
Andaluzia, encontrou-se um caso do que é uma relação matriarcal de territórios;
isto é, quando fêmeas com uma relação familiar partilham territórios contíguos,
em que essas fronteiras terrenas se interligam, ou mesmo chegam a partilhar o
mesmo território. Em meados de 2014, descobriu-se que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sierpe</b> (nascida antes de 1999), <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Betis</b> (de 2005) e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Granza</b>
(de 2010), partilhavam três territórios ligados. O mais curioso, é que estas
fêmeas tinham uma relação descendência directa: eram mãe, filha e neta. Nesta
altura, já <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sierpe</b>, tinha cerca de
14/15 anos, o que é uma idade relevante para uma fêmea territorial; talvez,
dois anos depois a velha fêmea deixou o seu território, já com a pródiga idade
de 16 anos. Esta curiosidade continua, pois, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Granz</b>a, a neta, tinha dado à luz uma ninhada de 3 crias em 2016, e
hoje, em 2018, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Magarza</b>, a fêmea mais
velha dessa ninhada, acaba de ocupar aquele que era o território da sua bisavó.
Quem sabe, o que ainda podem reservar estas fêmeas, e a sucessão nestes
territórios, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Magarza</b>, a mais nova
destas fêmeas reprodutoras está agora, em 2019, com 4 anos, e possivelmente,
nesta altura de temporada de reprodução, responsável pela sua própria ninhada,
que haver uma fêmea bem pode vir a ocupar um destes territórios pela 5ª
geração.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Vejamos
alguns dados estatísticos, estudos e pormenores deste programa…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Se
olharmos os estudos mais antigos, o Lince-ibérico começou a regredir nas suas
populações na península, já há mais de 50 anos, e de década para década, a
espécie foi decrescendo até ao ponto de um preocupante risco de extinção. Nos anos
30 e 40 do século XX, eram comercializadas mais de 500 peles de lince por ano.
Só entre 1954 e 1961, são abatidos cerca de 152 linces. No inicio dos anos 60 e
mesmo antes, a sua população estendia-se, apesar de fragmentada, por cerca de
11.000 km2, num efectivo que deveria rondar aproximadamente, 1200 indivíduos.
Com diversos núcleos espalhados pelo centro da península, cerca de 48 núcleos
pequenos agrupados em 9 populações isoladas.</span> <span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Estes grupos
situavam-se entre a Sierra de Gata, Sierra de San Pedro, Montes de Toledo, a
noroeste de Badajoz, Serra Morena e Doñana, eventualmente, na região dos
Pirinéus… e a Serra da Malcata e o Algarve (na região norte, tanto a barlavento
como a sotavento, passando pelo actual PN. do Vale do Guadiana). Ao longo das
décadas de 60 e 70, em consequência, principalmente, da caça furtiva, os
números vêm a decrescer ano após ano. Os alertas, sobre a sua a queda da sua
distribuição e a redução permanente dos núcleos conhecidos, são do domínio das
autoridades, dos responsáveis e dos técnicos e cientistas. Em 1966, são tomadas
as primeiras medidas de conservação, ao considerar a espécie como protegida.
Entre 1979/80, os núcleos conhecidos são agora apenas 6, incluindo ainda nessa
altura com a Malcata e o Algarve. Porém, mesmo já com esta constatação, numa
década, de 1978 a 1988, são registadas 356 mortes de linces, em Espanha. É por
isso, com esta falta de consciência, que chegámos ao triste número de 94
exemplares na Península Ibérica, em 2002/2003, uma população que teria apenas
cerca de 25 fêmeas reprodutoras. Em 1992, é capturado na Malcata, o último
exemplar conhecido em Portugal. Só se volta a ouvir falar da presença do Lince
em território nacional, com a passagem errante de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Caribú</b>, em 2009 (antes disso, fala-se apenas em vestígios isolados
ou avistamentos não comprovados); ano este, que coincide com a chegada do
primeiro lince ao novo Centro de Reprodução do Lince-Ibérico (CNRLI), em
Silves. Quer dizer, no principio do século XXI, já não existiam linces em
Portugal há uma década, assim como, núcleos populacionais no território
espanhol, com a excepção da Andaluzia, onde as pequenas populações estavam
circunscritas a Doñana e a Andújar na província de Jaén.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A
medida drástica, mas bem pensada, foi capturar alguns desses animais, e
mantê-los em cativeiro, para a eventualidade da degradação populacional na
natureza chegasse ao ponto da extinção. Felizmente, que este plano evoluiu em
pouco tempo, para o projecto e programa da recuperação e reprodução ex-situ do
lince, com a finalidade a médio prazo da sua reintrodução na natureza.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2SsvnsDwOfrH7ZXEDLBaKe4E88W8oML8PINEg7H3W343IHvYMG3rLoLL2sxBMcVouEDH2g3DaTOkdpFNC0hN1i92_N2ps1vBGhIvywbdiDGzhRiODA7511DuzJmbrOgExN-FtNN07mX72/s1600/Mel-espreita-viatura.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="562" data-original-width="1000" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2SsvnsDwOfrH7ZXEDLBaKe4E88W8oML8PINEg7H3W343IHvYMG3rLoLL2sxBMcVouEDH2g3DaTOkdpFNC0hN1i92_N2ps1vBGhIvywbdiDGzhRiODA7511DuzJmbrOgExN-FtNN07mX72/s640/Mel-espreita-viatura.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mel observa uma viatura de vigilantes</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUTHiOc0rypkryMICQ0ImEAvJKy3SkFFLiywaWNWbGYlO58zqolPUGIA3J2IH6c6in7-wz4jgDQ6QclzKttUmw2dIghuuBMGFUmnBWcUb_ufQexWRFsl_tMSIsiwKakkHU1VKkq69YXwoO/s1600/Mel+6NOV2016.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="604" data-original-width="960" height="201" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUTHiOc0rypkryMICQ0ImEAvJKy3SkFFLiywaWNWbGYlO58zqolPUGIA3J2IH6c6in7-wz4jgDQ6QclzKttUmw2dIghuuBMGFUmnBWcUb_ufQexWRFsl_tMSIsiwKakkHU1VKkq69YXwoO/s320/Mel+6NOV2016.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mel</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">Hoje,
mais de 100 linces já nasceram no CNRLI. Deste sobreviveram 74, morreram 26
durante os 2 primeiros meses críticos. 63 exemplares foram reintroduzidos na
natureza, dos quais 11 na região do PN do vale do Guadiana. Em quatro anos e
até ao final de 2018, eram 33 os indivíduos introduzidos no território
português. Nasceram em liberdade, desde o inicio do processo de reintrodução em
dezembro de 2014 em Portugal, 5 crias em 2016, 11 em 2017, e pelo menos, 13
crias conhecidas em 2018, mas faltavam ainda verificar 4 ou 5 fêmeas
reprodutoras. Até ao momento, com os dados que há, contam-se 29 linces nascidos
na natureza, mas podem ser mais… desconheço, todavia, os dados relativos à
sobrevivência, no fundo, quantos destes exemplares chegam a adultos e onde
fixam os seus territórios. A única informação que tenho até ao momento, é que
uma destas crias não sobreviveu, mas nada sei sobre o caso ou sobre a que
ninhada pertencia.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYtYF3UYpJSwU1lXYEiTcSS94Irf0HcpWMuh_9kmTDqzqfzO1MCjWEfaTwWeg8DW-Yl43dOO7vcJKkPwlNVVORi4MCgATNWuLigYuq4yOxCOUnP8JtMN5ZO8OW13dsnkk1prjfTUwvEaZT/s1600/Neves.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="286" data-original-width="550" height="166" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYtYF3UYpJSwU1lXYEiTcSS94Irf0HcpWMuh_9kmTDqzqfzO1MCjWEfaTwWeg8DW-Yl43dOO7vcJKkPwlNVVORi4MCgATNWuLigYuq4yOxCOUnP8JtMN5ZO8OW13dsnkk1prjfTUwvEaZT/s320/Neves.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Neves</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">Uma
coisa parece ser certa, e pelas minhas contas um pouco abstractas, a população
de Lince-ibéricos em território nacional, deveria ser (e tentando ser exacto)
pelo menos de: 59 linces (29 nascidos na natureza, como uma delas não
sobreviveu, são agora 28; 25 sobreviventes dos reintroduzidos se retirarmos menos
os 8 que morreram durante estes quatro anos e três meses; aos quais se terá de
acrescentar os dois linces errantes de Espanha que se encontram ainda no nosso
território para um total de 27 até ao final de 2018, mais os 4 exemplares
libertos já em 2019). Estes números podem ser ainda mais ajustados se for tido
em conta, os 10 exemplares, que o ICNF refere como o dado correcto de
mortalidade em Portugal; se tiverem a contar com a cria de </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Malva</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> que morreu afogada e outro exemplar que desconheço, os dados
finais serão de 57 linces-ibéricos em liberdade nos únicos concelhos
portugueses onde habitam: Mértola e Serpa (talvez, seja necessário incluir,
Castro Verde), no bonito, eleito e privilegiado distrito de Beja.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Numa
prespectiva global, desde a sua hipotética extinção no nosso território…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Portugal,
desde de 2010, já contou na natureza, com 29 crias de lince nascidas em
liberdade, 37 linces reintroduzidos, mais 4 linces errantes que já morreram
(eventualmente, pois de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Kahn</b>, nunca
consegui essa informação; sobre <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Kentaro</b>,
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Hongo</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Caribú</b> temos essa triste certeza) … quer dizer, que 70 linces já
cruzaram terras lusitanas desde que desapareceram em 1992. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A
temporada nos centros de reprodução de 2018, foi completada com estes números,
nos dados oficiais: 39 crias sobreviventes, das 49 que nasceram em todos os
centros, tanto em Espanha como no centro português. Destas, 8 nasceram em
Silves; infelizmente, duas morreram (pelo que me informei, uma devido às
consequências de um traumatismo provocado pelas lutas fratricidas entre as
crias; e uma outra devido a uma infecção orgânica). Os outros 8 casos mortais,
deram-se nos centros de reprodução espanhóis. Em Espanha, os resultados foram
repartidos pelo: Centro de Zarza de Granadilla (Cáceres) com 11 crias, seguiu-se
o Centro de La Olivilla (Jaén) com 10, e o Centro de El Acebuche </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">(Huelva)
com 14, no Zoo-Botânico de Jerez de la Frontera (Cádiz) onde as duas crias que
ali nasceram em 2017, não conseguiram sobreviver, desta vez, conseguiram
produzir 3 crias.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Como
nota, relevante, e porque todos os elementos para perceber a complexidade
destes programas e projectos de recuperação de espécies… a estas crias nascidas
em cativeiro, há que juntar, uma, recuperada em abril de 2018 da natureza no
parque de Doñana e integrada no Centro de El Acebuche.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">No
Centro de Cría de Zarza de Granadilla, estes dados tiveram de ser actualizados,
mais tarde. Das 11 crias nascidas, uma (do casal: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fárfara</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Juncabalej</b>o,
com 4 crias) acabou por morrer por asfixia com um osso atravessado na traqueia.
Contudo, esta triste notícia foi compensada, com um segundo cio da fêmea <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Hubara</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Gazpacho</b>, que permitiu mais uma fêmea gestante que não tinha tido
sucesso, e com este novo parto em meados de maio, nasceram mais 3 crias… que
elevou para 13 crias sobreviventes; ao todo 49 crias na temporada, sendo 10 as
que se perderam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Estas
informações poderiam ainda ser mais precisas, se tivesse outros elementos, por
exemplo, sobre quantos são os machos e fêmeas sobreviventes desta temporada de
crias, para percebermos um pouco melhor a possibilidade de melhoramento da
sustentabilidade da espécie na natureza, incluindo, quantos, eventualmente,
ficarão nos centros para enriquecer a diversidade genética dessas populações em
cativeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Na
natureza, os elementos que recolhi, mostram uma importante evolução na
adaptação de muitos dos linces reintroduzidos. Para termos uma ideia,
principalmente, na região mais dinâmica do mundo do lince-ibérico, a Andaluzia,
onde reside a maior população da espécie, em 2018, os dados provisórios à data,
davam nascidos no seu meio ambiente, 72 crias, e isto com 60% dos censos
populacionais por realizar. Contaram-se registadas, 32 ninhadas: em
Doñana-Aljarate, com 8 ninhadas e total de 18 crias; em Guarrizas, Jaén, 6
ninhadas com 19 crias; Andújar e Marmolejo com 8 ninhadas e 14 crias; em
Cardeña e Montoro revelou 5 ninhadas com 10 crias; e Guadalmellato com 7
ninhadas e 11 crias. Já nas montanhas da Serra Morena, foram identificadas e
contadas, 26 ninhadas com um total de 54 crias. Na Andaluzia, o número de
fêmeas territoriais, e com base ainda em dados de 2017, era de 109; quando em
2002, eram somente, 27 as fêmeas com potencial reprodutivo. A fêmea <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Granadilla</b> (libertada na temporada de
2011), ficou com o registo da primeira ninhada detectada na Andaluzia, na
região do Vale de Guarrizas em Jaén, com 3 crias. A questão pertinente, é mais
saber qual a taxa e os números de linces que sobreviveram aos períodos críticos
(dos dois meses iniciais) e patológicos, e a esta data como vingou este
acréscimo populacional ou o reflexo que poderá ter tido em alguns casos de
dispersão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Infelizmente,
alguns dos exemplares nascidos no centro de Silves, por razões genéticas ou
patologias condicionantes, não podem integrar o programa de reprodução ou de
reintroduções; são indivíduos que ficam, por norma, com uma função de
divulgação e promoção da espécie, alguns que já seguiram para jardins
zoológicos ou aguardam esse destino, ou permanecem em locais como cercados
especiais dos centros de reprodução com a finalidade de puderem ser observados
e visitados em acções educativas e de sensibilização. Outra lacuna, neste
trabalho, é a falta de informação sobre os novos casos detectados entre as
ninhadas de 2017 e os actuais nascimentos já em 2019, de manifestações de
epilepsia, e de quantos destes exemplares, poderão vir a ser retirados do
programa de reprodução. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A
taxa de sucesso, no que diz respeito a reintroduções, os responsáveis têm
estado apontar nos 72%, quando no inicio previam uma taxa de mortalidade dos
linces reintroduzidos na ordem dos 50%. Hoje, para ser mais exacto, é de 75,6%.
Isto com base, nos 33 animais libertados, (o valor percentual será diferente,
porque, actualmente, em 2019, já são 37) porque perderam-se até março de 2019,
e apenas pelos dados que possuo…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">1
envenenado – <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Kayakweru</b> /fêmea (2015);
1 doença felina/infecção bacteriana – <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Myrtilis</b>
/fêmea (2016); 1 desaparecido (talvez morto/coleira GPS cortada) – <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nara</b> /fêmea (2017); 1 afogamento/acidente
– <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Malva</b> /fêmea (2018); 3
atropelamento – <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Neco</b> /macho (2017) /
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Olmo</b> /macho (2018) / <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mistral</b> /macho (2019); 1 causa ainda
desconhecida – <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Opala</b> /fêmea (2018),
que na minha contabilidade é = 8 (5 fêmeas e 3 machos); todavia, são referidos
10, nas informações que pesquisei e nos estudos que recolhi. Penso que não
estejam a contar, com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Oriana</b>, a
filha de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Malva</b>, que morreu
igualmente afogada na mesma altura que a mãe, ou ainda outro caso que
desconheço (porque estes, não os tenho como introduzidos no seu ambiente). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Contudo,
estes números não são absolutos, pois, por aquilo que depreendi, desconhecem-se
o paradeiro ou não existem informação sobre, pelo menos, uma dezena de
exemplares.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMHv9_FbUk9cKNMPIdxuqGJrBcanUP0JexHt-HFIL1SYTVYwoB-0FPt9nLdXKp35t7AhnQcX8bmNWt2-RwtN5NdKndEnv0T_LuXRQwcyOyAn1Yt61OG1MigDpDA7CX-5at8fI90nT5_CVH/s1600/Mundo.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="560" height="228" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMHv9_FbUk9cKNMPIdxuqGJrBcanUP0JexHt-HFIL1SYTVYwoB-0FPt9nLdXKp35t7AhnQcX8bmNWt2-RwtN5NdKndEnv0T_LuXRQwcyOyAn1Yt61OG1MigDpDA7CX-5at8fI90nT5_CVH/s320/Mundo.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mundo</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Para
além, destes dados, provavelmente, deveremos acrescentar, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mundo</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nairobi</b> (em 2017,
percorreu mais de 150 km entre Doñana e o PNVG) a estas contas (ambos vindos de
Doñana, e nascidos na natureza, se fixaram no Vale do Guadiana, para além de
uma pertinente curiosidade de apresentarem uma relação familiar, pois apesar de
temporadas de reprodução diferentes, são meios-irmãos). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjylS1wD14d0cYyNNIxu2GZSYx_AZYfbkT_pvcU3R43jiGHqkPM0sb9Da-TZKgAkhlRRzg5c-V9UBdpKDtQ5bpP8-hY-GmzIFASQRK80YC3ER1yy-m_qkIAKccEr6o3eUvyK11X_H-18897/s1600/Litio+fotografado+pela+Agents+Rurals+de+Catalunya.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="612" data-original-width="967" height="404" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjylS1wD14d0cYyNNIxu2GZSYx_AZYfbkT_pvcU3R43jiGHqkPM0sb9Da-TZKgAkhlRRzg5c-V9UBdpKDtQ5bpP8-hY-GmzIFASQRK80YC3ER1yy-m_qkIAKccEr6o3eUvyK11X_H-18897/s640/Litio+fotografado+pela+Agents+Rurals+de+Catalunya.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Algumas imagens de Lítio, antes da sua captura</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">Bom,
o caso de </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Lítio</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, nascido, em 2014,
no Centro de El Acebuche, poderia contar, mas acaba agora por não contar; este
macho que tinha sido libertado em maio de 2015 em território português, viajou
de PNVG para o PN de Doñana, andou desaparecido durante 19 meses (o colar GPS
deixara de funcionar à mais de meio ano), foi capturado a 6 de junho de 2018, em
Santa Coloma de Cervelló, Barcelona (percorrendo, provavelmente, perto de mil
quilómetros) e devolvido ao Vale do Guadiana. Esta é a quarta vez que é
colocado na região de PNVG (a segunda, foi capturado em Gibraleón, perto de Helva
em 2016; a terceira, foi localizado perto de Portimão, no Algarve, em 2017; de
ambas as vezes a coleira deixou de emitir sinais), contudo, tendo esta
tendência errante e sem território definido, é provável, que a sua aventura não
fique por aqui. Mas, para mim, o que me importa é que termine bem, descobrindo
onde quer que seja, um território que se possa fixar em definitivo. Um dado é
bastante relevante, sempre que foi capturado, parece que apresentava uma boa
condição física, o que leva a crer que é um animal perfeitamente adaptado à
natureza, sem dificuldades em cuidar de si.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGpOCGQzWYQ0k9WomaihZs6ctOcCAnfT9J5UBbdjqlPaMftQq8rMjd8_rFEEO1wAMj4WmWOg7_TY8sIb-tc0Eb4CW2Swrmvsd8KUi6jYREEhkAnmUENrdmmw91DUKic3ckUh3TmdY_-wgs/s1600/Litio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="433" data-original-width="770" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGpOCGQzWYQ0k9WomaihZs6ctOcCAnfT9J5UBbdjqlPaMftQq8rMjd8_rFEEO1wAMj4WmWOg7_TY8sIb-tc0Eb4CW2Swrmvsd8KUi6jYREEhkAnmUENrdmmw91DUKic3ckUh3TmdY_-wgs/s640/Litio.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lítio</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">Mas,
o continua a ser o grave de tudo isto, é a mortalidade! Na maioria das
situações causada por acção humana (aquilo que é conhecido como causas
antrópicas). Para que fique presente na nossa mente, e isto porque os números
são preocupantes, mesmo trágicos, principalmente, para uma espécie em perigo de
extinção… só em 2017, um dos anos mais dramáticos, foram registadas 58 mortes
de linces; 2018 trazem 31 mortes, apesar de números menores, não nos podemos
esquecer, que, 27 destes casos foram em consequência de atropelamentos; no ano
que corre, 2019, e nos primeiros três meses, conta já com 3 mortes, duas por
atropelamento e uma ainda com causas desconhecidas: falamos de </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Mistral</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> e um jovem lince macho de um
ano e meio (nas proximidades de Huelva) em Espanha, e </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Opala</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">. Contudo, outra notícia a 29 de março, dá conta de uma fêmea
encontrada morta, a boiar numa local alagado, em Gerena perto de Sevilha, num
sitio conhecido como Arroyo de las Torres, próxima da estrada SE-535; as causas
são ainda desconhecidas, mas não sei se será o mesmo caso que identifiquei do
jovem macho, associado a Huelva. No final de tudo isto, e contas feitas, na
fase terminal do programa, são cerca de 92 linces, admitindo que provavelmente,
um ou outro, tenham sucumbido na sequência de patologias naturais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYJ_2dT77I6bcVkJ0nqy8ZQEYnEu47vpIvem1AFv_DvXXi_RENET0zhp7lB5M0hgKgg0fKjqrwKBhBty1HGsqEWVqGXr14biFqWNcOxLB12BHNxIyNb8vcGRV94snJBakp7hftQyav7KGX/s1600/ouri%25C3%25A7o+mar%25C3%25A7o+2018+serpa_3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1200" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYJ_2dT77I6bcVkJ0nqy8ZQEYnEu47vpIvem1AFv_DvXXi_RENET0zhp7lB5M0hgKgg0fKjqrwKBhBty1HGsqEWVqGXr14biFqWNcOxLB12BHNxIyNb8vcGRV94snJBakp7hftQyav7KGX/s320/ouri%25C3%25A7o+mar%25C3%25A7o+2018+serpa_3.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ouriço, depois da libertação</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Apesar
das notícias não serem as melhores, o Parque Natural do Vale do Guadiana, em
2018, contaria com mais 6 libertações para o reforço da população nacional (o
que estava previsto): <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Oregão</b> (a 23
de janeiro de 2018, o primeiro lince a ser liberto nesta temporada, e nascido
no CNRLI), <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Olmo</b>, e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Opala</b> (que infelizmente, morreram, e não
puderam dar o seu contributo à espécie), <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Odelouca</b>
(filha de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fado</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Era</b>, uma fêmea há oito anos no programa
do CNRLI, e que só em 2017 consegui a sua primeira ninhada de 2 crias, um macho
e uma fêmea) e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ouriço</b> (nascido no
CNRLI, em Silves, é filho de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Hermes</b>
e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fresa</b>). Porém, nunca consegui
confirmar, que houvesse uma sexta libertação, nem qualquer justificação ou
explicação sobre a razão dessa reintrodução não ter acontecido, quando estava
programada em 2017, ou se aconteceu, desconheço por completo a sua libertação.<o:p></o:p></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgruY0SQlg7duU2ipKES8XqM9cO-71i6X-tgU6AX5tIVPz6dQqwkpb0YcK4XXpM55PpGMU23odmjxLaGnDvQL-vahylfmnq8apwt9PwRbR8NnfEoun-kn6vVC-rnoFebRxCfN2r4AgNKlEh/s1600/ouri%25C3%25A7o+mar%25C3%25A7o+2018+serpa_2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1200" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgruY0SQlg7duU2ipKES8XqM9cO-71i6X-tgU6AX5tIVPz6dQqwkpb0YcK4XXpM55PpGMU23odmjxLaGnDvQL-vahylfmnq8apwt9PwRbR8NnfEoun-kn6vVC-rnoFebRxCfN2r4AgNKlEh/s400/ouri%25C3%25A7o+mar%25C3%25A7o+2018+serpa_2.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ouriço</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiVLb5R6CQqyCnQ5IZfcc7frdzldk7USAs6K8g2J09Mq1BpF6CpnrhG555Idif4TdA2LawZOpzMDj9YoZD9XeP1AOJgYAT8ttiK4jv_xp38IYPQKVg56anvF4ROQuiejr79983C7g0AvAb/s1600/odemira+ou+oudelouca+mar%25C3%25A7o+2018+serpa_0.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1200" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiVLb5R6CQqyCnQ5IZfcc7frdzldk7USAs6K8g2J09Mq1BpF6CpnrhG555Idif4TdA2LawZOpzMDj9YoZD9XeP1AOJgYAT8ttiK4jv_xp38IYPQKVg56anvF4ROQuiejr79983C7g0AvAb/s400/odemira+ou+oudelouca+mar%25C3%25A7o+2018+serpa_0.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">No dia da libertação de Ouriço e Odelouca, suponho que seja Ouriço</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">Por
vezes, estas soltas, também estão sujeitas a imprevistos, que têm (e estão) de
estar contemplados no programa. Um facto do qual, eu não tinha conhecimento de
uma situação idêntica, ocorreu em Espanha. A não adaptação, de um lince ao
território onde é largado. Foi o caso de </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Opilion</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">,
vindo de El Acebuche, e descendente do macho </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Esparto</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> e de </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Homer</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> (com
a infeliz “notoriedade” da fêmea que acabou por falecer durante a evacuação de
Doñana no trágico incêndio de 2017); reintroduzido na região de Córdoba, em
Villafranca de Córdoba, parece não se ter inserido muito bem (desconheço,
porém, as razões dessa inadaptabilidade), o que implicou a sua recaptura e a
transferência para Doñana-Alfaraje. Os motivos devem ter sido fortes, pois no
seu meio natural, um animal não se adaptar, e sendo macho, a razão principal é
a dificuldade de fixação do seu território com os riscos que isso levanta ou
eventualmente, perigosos conflitos com outros machos.</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Todos
estes elementos que tenho descrito neste artigo (tendo em conta, igualmente, o
artigo anterior), permitem-nos, perceber um pouco melhor a situação do
Lince-Ibérico na Península, e como a espécie está a evoluir, ou ainda o nível
de sucesso do Programa, seja nos centros de reprodução seja na natureza.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em
Portugal, não sendo muito fácil e devido à limitação territorial do Vale do
Guadiana, crê-se que o ideal seria ter, no mínimo, cerca de 20 a 30 fêmeas
territoriais/reprodutoras; até meados de 2018, estes números sugeriam 10/11
fêmeas nestas circunstâncias, o que mostra que estamos longe desse objectivo,
ainda a 1/3 do necessário. Se não alargarmos a sua área territorial e criarmos
condições para utilizar habitats originais ou meio-ambientes próximos da
tipologia mediterrânica, não sei como poderemos alcançar uma população estável
no futuro, sem que aumentemos exponencialmente, os riscos de mortalidade, e
estejamos a sujeitar estes animais (e os próprios centros de reprodução) a
confrontarem-se com destinos trágicos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Um
programa que será dotado, a partir deste ano de mais de meio milhão de euros,
para criar novos espaços (pelo 3) para albergar exemplares com problemas de
várias ordens no CNRLI. Que tem como objectivo, o número positivo de 50 fêmeas
reprodutoras estabilizadas nas suas áreas territoriais. Que pretende, encontrar
soluções, para que as diversas populações, dentro e fora, possam comunicar
entre elas. Preparar o projecto para que as áreas de distribuição sejam
alargadas a outros pontos, incluindo antigos territórios originais do lince.
Englobar pontes ou corredores naturais/ou não, entre os diversos núcleos
populacionais de vida selvagem, para garantir maior sustentabilidade e maior
diversidade genética/fluxos genéticos. E ainda, exigir que os meios
tecnológicos disponíveis ou futuros sejam mais efectivos no que diz respeito ao
acompanhamento e à monitorização dos indivíduos… é de uma exigência enorme,
quase utópica, se não tiver um programa bem estruturado, projectos
alternativos, estratégias de conservação de toda a biodiversidade
(principalmente no que respeita ao coelho-bravo), leis e medidas eficazes,
concertação de todas as entidades envolvidas sem que intervenham interesses
privados, e acima de tudo, é necessário enquadrar tudo isto numa articulação de
um planeamento global ibérico, que envolva todas estas condições descritas.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGOUjDUx_mZ-d3TsWLifdj35i9jDamjJP4c-0c7kBrE7LDdtFT08NjFM7niDKB54BLx_dh3LCP-9hAtZdEFGUFYwva_Nepksn4Cq_NYHXNKRzR-0gYfNCTp2q3cO1B0Jhj1knl2bz7V31J/s1600/fandango.gif" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="533" data-original-width="438" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGOUjDUx_mZ-d3TsWLifdj35i9jDamjJP4c-0c7kBrE7LDdtFT08NjFM7niDKB54BLx_dh3LCP-9hAtZdEFGUFYwva_Nepksn4Cq_NYHXNKRzR-0gYfNCTp2q3cO1B0Jhj1knl2bz7V31J/s400/fandango.gif" width="327" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fandango</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">A
pergunta que um leigo (como eu) faz, é: existe um Centro Internacional
Operacional com uma comissão/coordenação ibérica permanente, com um coordenador
responsável máximo para a recuperação, conservação, preservação do
Lince-ibérico e do seu habitat? Não sei, desconheço. Sei apenas que existem
várias entidades envolvidas, e que a Life+Iberlince tem um director e é
responsável pelo programa “Recuperação da distribuição histórica do Lince
ibérico”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O
que me leva a outra pergunta de um leigo (como eu): como é que a população e o
público em geral, podem ser envolvidos (porque é uma obrigação colectiva) e
sensibilizados para que: entenda, percecione e colabore para minimizar os
riscos de doenças, evitar os atropelamentos, controlar potenciais
envenenamentos, identificar os riscos por abate de armas de fogo, eliminar todo
o tipo de armadilhas ou ter maior conhecimento biológico e etológico de uma
espécie como o Lince? Se a informação não for amplamente divulgada e a
sensibilização não for nacional… é como, D.Quixote, continuamos na senda dos
moinhos de vento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">2018,
trouxe uma notícia da qual eu já dera conta na primeira parte deste trabalho, e
que pode ser crucial na divulgação e defesa desta espécie. El Acebuche, no
Parque de Doñana, tem hoje um novo espaço público de observação do
lince-ibérico no “seu meio ambiente”. Este recinto que estava desocupado, tem agora
como finalidade e mensagem principal, promover aquilo que poderemos apelidar de
um meio de educação ambiental por parte das entidades envolvidas, contudo, ao
que parece, é mais um espaço para colocar indivíduos que por alguma razão, já
não estão disponíveis para integrarem as parelhas de reprodução e desta forma,
podem ter um local condigno para viverem o resto do seu tempo de vida,
libertando igualmente, recintos funcionais para novos exemplares… e é natural,
que outros espaços idênticos venham a surgir. Todavia, será (esperemos) um
local privilegiado para conhecermos melhor a etologia ou a biologia deste
felino, ao mesmo tempo, que através da informação adequada ajude a divulgar a
história deste programa e de como pode ser obtido algum êxito num processo de
conservação de espécies ameaçadas. Por agora, este espaço, este Observatório, já
tem ocupantes; <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Eucalipto</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Aura</b> (de que já falámos) são o par
escolhido. Seja como for, sou completamente, a favor da oportunidade que dão a
estes exemplares, de puderem ter um local seguro, controlado, com os meios de
subsistência, para puderem viver, depois do percurso que tiveram. Defendo mais;
estes espaços deveriam existir em todos os centros, com todas as condições que
têm direito, permitindo ao mesmo tempo que as pessoas pudessem observar este
maravilhoso e magnifico felino num meio, mais ou menos, próximo do seu habitat.
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgk_mpfKdjaynZkqzdYB8qg9P04n1qn5ZmsVqrFASIxgZJ1kOoSG7WT7rRoSY99fuycsEUsAMlOGOOqU4xyjDS-QEeVdd5156oOc0UhtMVZs8IvVcTguN3dtnLct7nsKZXwOnvCARUrycaV/s1600/katmandu.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="308" data-original-width="544" height="181" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgk_mpfKdjaynZkqzdYB8qg9P04n1qn5ZmsVqrFASIxgZJ1kOoSG7WT7rRoSY99fuycsEUsAMlOGOOqU4xyjDS-QEeVdd5156oOc0UhtMVZs8IvVcTguN3dtnLct7nsKZXwOnvCARUrycaV/s320/katmandu.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Katmandú</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSpAQ5wNRfyTmu9ZPDs6WQ41QlVYS-CgNtgc2mlw8vqtw5mqi9fwe9Q80pdRH8bZtQBsdapXinx8BDzrPThw748O56atZ1Bdn8i5lyYa2SSLV5gc7qpdIYsps9istC1BkC4_ELw1ZkIV_l/s1600/jacarand%25C3%25A1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="374" data-original-width="560" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSpAQ5wNRfyTmu9ZPDs6WQ41QlVYS-CgNtgc2mlw8vqtw5mqi9fwe9Q80pdRH8bZtQBsdapXinx8BDzrPThw748O56atZ1Bdn8i5lyYa2SSLV5gc7qpdIYsps9istC1BkC4_ELw1ZkIV_l/s320/jacarand%25C3%25A1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Jacarandá</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnDYvfwLwPYDAcHZa4awyoEeKQ4F1K65dIjz4T9zCpJ__eQx3d01Jpf1235iCZMF6DK8FzlMbSwFAkWZCPscMlONpgEFEEqV49dd2G1ZN2FBJKvXZtw9t0WX_rR3CorzxmnSEE186iN9Ek/s1600/jacarand%25C3%25A1+e+nossa+a+sua+cria+de+2016.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="561" data-original-width="671" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnDYvfwLwPYDAcHZa4awyoEeKQ4F1K65dIjz4T9zCpJ__eQx3d01Jpf1235iCZMF6DK8FzlMbSwFAkWZCPscMlONpgEFEEqV49dd2G1ZN2FBJKvXZtw9t0WX_rR3CorzxmnSEE186iN9Ek/s320/jacarand%25C3%25A1+e+nossa+a+sua+cria+de+2016.gif" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Jacarandá com a sua primeira cria Nossa</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDNeVSNmA_6FMETSMlbBCiEOAFBGvt9TQ9t99U7jvDhVSxvvhxnphE7KFnJJroGfNCBAczkQuXDhjC10eKWdE8zUruckM_nMccVyUNz_stGpqNpCCjoRznSYov0ttE51eZfIuIbneU6gXA/s1600/nossa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1135" data-original-width="1600" height="451" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDNeVSNmA_6FMETSMlbBCiEOAFBGvt9TQ9t99U7jvDhVSxvvhxnphE7KFnJJroGfNCBAczkQuXDhjC10eKWdE8zUruckM_nMccVyUNz_stGpqNpCCjoRznSYov0ttE51eZfIuIbneU6gXA/s640/nossa.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nossa, penso que filmada de noite... uma imagem magnífica!</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">Uma
das informações que seria curioso obter, principalmente, para quem tiver que
abordar, a história natural do lince-ibérico, em Portugal, entre tantas outras
referências que já hoje existem, era o percurso de </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Katmandú</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> e </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Jacarandá</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, o
primeiro casal de linces reintroduzido no nosso território, depois da sua
eventual extinção durante 22 anos (os avistamentos ocasionais, não contam,
porque nunca se fixaram), isto em dezembro de 2014, e o mesmo se aplica a </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Nossa</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, a sua primeira cria
sobrevivente, de um parto ocorrido no fim do primeiro trimestre de 2016, em S.
João dos Caldeireiros, concelho de Mértola (apesar de não ter a certeza
absoluta, estou convencido, que esta pode ser a primeira cria nascida em meio
ambiente português). Os percursores da história são sempre importantes, porque
muitas vezes, são eles que podem representar o trajecto de um destino épico.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrqzzUySENK2ftwEuFQHLOJZLnCrlHiz9a4SbIoEuzS06wlxELNW1keCynnC0lelsJSFIDUVLhDnJiTug8gGIbAD3SMYj3RRz9AbECWwTpMuMxXHmwphC2mEdP5lHFZkpvi6avknFW7di4/s1600/Azahar.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="455" data-original-width="818" height="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrqzzUySENK2ftwEuFQHLOJZLnCrlHiz9a4SbIoEuzS06wlxELNW1keCynnC0lelsJSFIDUVLhDnJiTug8gGIbAD3SMYj3RRz9AbECWwTpMuMxXHmwphC2mEdP5lHFZkpvi6avknFW7di4/s400/Azahar.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Azahar</td></tr>
</tbody></table>
<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgx9pwwQpuQPfvpIkFdLNGYusehw2I5OKd5jZYWAV00CJWw9jamjyRwQDJLUVolxcqI9iGbupDcsM9aylBou8608Qg9_49uzgpdMcqtPteAFY4gbOGyLOUeOD6q7_Ay7QPI-X7PdOum8x9A/s1600/Azahar+e+Drago+reproduzindo-se+no+Centro+de+Reprodu%25C3%25A7%25C3%25A3o+do+Lince-Ib%25C3%25A9rico+de+Silves.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="345" data-original-width="435" height="253" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgx9pwwQpuQPfvpIkFdLNGYusehw2I5OKd5jZYWAV00CJWw9jamjyRwQDJLUVolxcqI9iGbupDcsM9aylBou8608Qg9_49uzgpdMcqtPteAFY4gbOGyLOUeOD6q7_Ay7QPI-X7PdOum8x9A/s320/Azahar+e+Drago+reproduzindo-se+no+Centro+de+Reprodu%25C3%25A7%25C3%25A3o+do+Lince-Ib%25C3%25A9rico+de+Silves.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Emapelhamento de Azahar e Drago no CNRLI</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Também </span><b style="font-family: "times new roman", serif;">Azahar</b><span style="font-family: "times new roman" , serif;"> (pelo que li, parece que em árabe quer dizer: “flor de laranjeira”), merece aqui, um destaque, pois como já referi no artigo anterior, esta fêmea foi quem inaugurou e uma das fundadoras da reprodução ex-situ do Lince-ibérico. Tendo chegado ao CNRLI, numa segunda, a 26 de outubro de 2009, calculo que, por volta das 16 horas. Um momento que é hoje já memorável, por tudo aquilo que se conseguiu, quase, numa década. Esta fêmea criada no Zoobotânico de Jerez de La Frontera, nasceu em 2004, (se estiver bem… terá hoje, no Zoo de Lisboa, 15 anos). Quando chegou a Silves, estavam previstos na inclusão no programa, nessa altura, albergar cerca de 16 exemplares, o que veio acontecer até ao inicio de dezembro de 2009. </span><b style="font-family: "times new roman", serif;">Drago</b><span style="font-family: "times new roman" , serif;">, foi o macho escolhido para emparelhar com </span><b style="font-family: "times new roman", serif;">Azahar</b><span style="font-family: "times new roman" , serif;">, para o arranque da primeira temporada de reprodução. Infelizmente, em 2010, as duas crias da sua primeira ninhada, acabaram por falecer (nascidas a 4 de abril, morreram pouco depois, subitamente, a primeira a 11 de abril, e a segunda a 24 do mesmo mês). Esta fêmea nunca teve muita sorte reprodutiva, com processos gestação e partos complicados, levou a problemas patológicos a nível do útero, que condenou a sua colaboração no programa de reprodução, por isso em 2014, em dezembro, junto com </span><b style="font-family: "times new roman", serif;">Gamma</b><span style="font-family: "times new roman" , serif;"> (também retirado do programa, bastante mais novo, hoje com cerca de 9 anos) passou a ingressar no Zoo de Lisboa, na “Tapada do Lince-Ibérico”. Todavia, a sua existência, deixa para a ciência, os primeiros embriões recolhidos de um lince-ibérico. Em 2009, haviam nascido em Espanha, no cativeiro, 28 crias, onde só 17 sobreviveram; já em 2008, as 16 crias nascidas nesse ano, apenas 7 foram criadas pelas progenitoras, 3 acabaram por morrer, e de acordo com as notícias que investiguei, 6 delas foram retiradas para evitar que sucumbissem também, sendo criadas à mão pelos técnicos dos respectivos centros na altura. Quando o projecto, para o território português, estava na fase inicial, e na sequência do protocolo “Plano de Acção para a Conservação do Lince-Ibérico em Portugal” e dos acordos que haviam sido estabelecidos com Espanha, no nosso país encontrava-se delineado como territórios possíveis da reintrodução do lince na natureza, em 2008, locais que ainda hoje poderiam ser alvo de estudos e referência (não que fossem todos, mas algum poderia encaixar nas necessidades de hoje do Lince-ibérico), como: Moura e Barrancos, Malcata, Nisa, São Mamede, Guadiana, Caldeirão, Monchique e Barrocal; o que mostrava nessa época, há 10 anos, a vontade e o esforço para voltar a ter este felino em terras nacionais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLWPrIqocjgx5bu-bHVMFHwpsYRvti3JzDP9BVrJIBuCSWbUxW7NYnphQFCDb6Z0srurizYxmtAmDf1wsDRaW1aFntnDArHoX7IQXPoD_elF80iRq5h19ytOsYu4dvoCRyAl70fGx2Y-nr/s1600/Aura.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="459" data-original-width="379" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLWPrIqocjgx5bu-bHVMFHwpsYRvti3JzDP9BVrJIBuCSWbUxW7NYnphQFCDb6Z0srurizYxmtAmDf1wsDRaW1aFntnDArHoX7IQXPoD_elF80iRq5h19ytOsYu4dvoCRyAl70fGx2Y-nr/s400/Aura.jpg" width="330" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Aura</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">O
ano de 2018, tal como havia acontecido em 2017, trouxe uma notícia, um
acontecimento que eu já antecipara e que há muito me preocupava. Depois do que
assisti ao Parque Natural de Doñana, sabia que era uma questão de tempo. Sabia
que Silves não estava imune, assim como qualquer região natural onde quer que esteja.
O destrutivo incêndio da Serra de Monchique vinha provar isso mesmo; desde,
praticamente, das primeiras horas, temia que a sua propagação se estendesse ao
concelho de Silves. Tinha, a consciência, que depois da falha de um rápido
plano de contingência e de uma pressuposta intervenção rápida das autoridades
espanholas, como o que se passou em Doñana, não poderia acontecer no CNRLI.
Esse saber ficou rapidamente demonstrado. Antes que as chamas, e a ferocidade
devastadora que têm os incêndios nos tempos de hoje (nem vou nem quero entrar
nas causas objectivas nem nas hipotecticas expectativas em torno dos incêndios
em Portugal, e porque dos outros países não posso nem devo falar sem fundamentos
ou com base em juízos especulativos, sobre o meu país há muito que as
evidências estão aos olhos do povo, e só a cegueira e os interesses dos
compadrios não permitem que quem deva intervir, intervenha), fez com que os
responsáveis pelo programa de recuperação do lince-ibérico, rapidamente,
pusessem em acção o plano de contingência que está articulado para estas
entidades. O fim de semana começa com os preparativos e organização operacional
das medidas que teriam de ser tomadas, e a 8 e 9 de agosto de 2018, dá-se a
ordem de evacuação nas instalações do Centro Nacional de Reprodução do
Lince-Ibérico, em Silves. Com o fogo aproximar-se, e com mais de 20.000
hectares ardidos em dois dias, para além da destruição de parte significativa
da reserva natural, de um enorme ecossistema e da perda da biodiversidade e centenas
de habitats, era imprevisível determinar com exactidão, a direcção do incêndio.
Desde sexta-feira, dia 3, data do inicio do lavrar do incêndio, até domingo dia
5, era óbvio, pela informação em rodapé dos noticiários, que em Silves os meios
e a operação tinha sido organizada atempadamente. A prontidão e a
disponibilidade imediata dos nossos colegas espanhóis nos diversos centros do
país vizinho, dizia que se encontravam preparados para acolher todos os
exemplares do centro português; e assim foi feito, por mais de 70 pessoas
envolvidas neste resgate. Linces, técnicos, veterinários, tratadores e restante
pessoal especializado do Centro acompanharam, junto com diversos outros
operacionais exteriores (vigilantes da natureza, especialistas em fogo,
biólogos ou especialistas em vida selvagem, autoridades e técnicos do ICNF,
incluindo militares do exército e um corpo de fuzileiros da marinha), toda a
operação de translocação dos 29 linces residentes no centro (que incluíam para
além dos indivíduos adultos, as jovens crias com 4 ou 5 meses), sem que fosse
deixado um único exemplar para trás e abandonado a sua sorte… como aconteceu
com uma parte dos exemplares no Centro de El Acebuche, em Doñana (dos animais
existentes, foram retirados somente, 5 machos e 4 fêmeas adultas e 5 crias,
deixando para trás 13 exemplares, a quem, em última instância e ainda de acordo
com o protocolo, se abriu as portas dos recintos para que se desenrascassem
perante o perigo, muito longe da responsabilidade que era preciso ter tido,
fosse qual fosse, o argumento perante a trágica situação; foi em parte, esta
situação que levou à morte de </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Homer</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">,
possivelmente, em consequência de todo aquele stress, assim como, ao
desaparecimento temporário de </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Aura</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> e
</span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Fran</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, capturados mais tarde; este
último já com alguma debilidade fisica), durante o incêndio que deflagrou em
Moguer, Huelva.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">No
Vale de Fuzeiros, na Herdade de Santinhas, em Silves, as medidas de protecção e
de minimizar o impacto de um fenómeno desta natureza no terreno em volta do
centro, tinham sido previstas para a contenção possível. O plano de
contingência estava, no mínimo, articulado. A experiência e a evidência das
catástrofes causadas pelos incêndios estão ainda bem presentes nas memórias de
todos os portugueses, e a única forma de evitar acontecimentos trágicos é a
prevenção e os planos de intervenção imediata. Inicialmente, foram
transportados em camiões do exército e da marinha, para uma escola local e
posteriormente, após o incêndio atingir as instalações, foram transferidos para
os Centros de El Acebuche, Granadilla, e Olivilla, em Espanha. Em Doñana foram
alojados 8, em Jáen, no centro de Olivilla ficaram 12, e em Zarza de
Granadilla, os restantes 9; houve ainda o cuidado da distribuição cuidada dos
respectivos casais, a daqueles que ainda cuidavam das suas ninhadas. É preciso
dizer, com base nos relatos dos responsáveis deste programa, que tudo foi feito
para que a operação e o acolhimento fossem o melhor possível perante a situação
de urgência. Após a intervenção de recuperação do centro e das instalações
danificadas e alguma requalificação da área envolvente, os linces começaram a
regressar a 4 de dezembro, e aos poucos foram de novo reintegrados nos recintos
adaptados. Apesar de já o ter referido anteriormente, fica aqui a ressalva:
todos, excepto um, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Calabacín</b>, que se
encontrava em El Acebuche, onde veio a falecer antes do regresso dos restantes
“companheiros”. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"></span><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix8gjp327xeudyrN5LwDzj-3eR27yAK9rL3I4BvWORRXjmmAbfgS9IvE5F1ec3xUWyid9hxB8ucmK06Ls5BJMo6Vo-azQ-EcZ88nUlQy1dxtSFhcTTcCPQ2uVGE9Pbi5Z0yc4qBr1ockcN/s1600/lluvia4.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="692" data-original-width="585" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix8gjp327xeudyrN5LwDzj-3eR27yAK9rL3I4BvWORRXjmmAbfgS9IvE5F1ec3xUWyid9hxB8ucmK06Ls5BJMo6Vo-azQ-EcZ88nUlQy1dxtSFhcTTcCPQ2uVGE9Pbi5Z0yc4qBr1ockcN/s320/lluvia4.jpg" width="270" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lluvia durante o exame</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 110%;">Uma das notícias em 2018, que vem a comprovar o excelente
trabalho e o profissionalismo dos responsáveis e das equipas envolvidas na
conservação da espécie, foi o processo de recaptura dos exemplares existentes
actualmente, na região de reintrodução do lince em Portugal. Este objectivo foi
delineado com o fim de monitorizar os exemplares e analisar a sua situação clínica.
Mesmo tendo em conta, que a medida está contemplada no acordo ou protocolo para
a reintrodução da espécie; é crucial este maneio para acompanhar devidamente, a
situação de cada espécime. As amostras, as análises clínicas, o estado físico de
cada animal, a colocação de colares emissores ou a reposição de pilhas naqueles
que podem de um momento para o outro deixar de funcionar, até mesmo, provavelmente,
a observação ginecológica das fêmeas e a recolha de ADN destes exemplares, são
fundamentais para o progresso da recuperação da população de linces no nosso
território. Pela informação que recolhi, os primeiros exemplares foram duas fêmeas;
<b>Lluvia</b> (que tinha sido reintroduzida
logo no primeiro ano de libertação, em 2015, e que fazia parte dos espécimes
dos quais se havia perdido o rasto, creio que durante cerca de 18 meses, porém,
já com duas gestações em liberdade e pelo que sei a última em 2018, com 4 crias)
e uma outra jovem fêmea, <b>Pipa</b>, que é
filha de <b>Lluvia</b>, nesta última
ninhada. Após esta intervenção, que durou algumas horas, e com o sucesso que se
esperava, os animais foram de novo libertados na sua região. Ao que parece,
esta operação, estava estimada para decorrer num período de mês e meio;
contudo, infelizmente, não sei qual foi o balanço final. <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEcdO2bPdEpjWdogI0X_vwr3tbQyRymXrrl38IJhzK3XDDSsYE_6q_QnlDuGWOp3mht5fld1pPjG1wlyALWeyKs1qSRwOWSL5cOWStvGHO27lZtiVQt28bW-WC8BTJs_9ktb2_TOlNlC2q/s1600/Pipa2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEcdO2bPdEpjWdogI0X_vwr3tbQyRymXrrl38IJhzK3XDDSsYE_6q_QnlDuGWOp3mht5fld1pPjG1wlyALWeyKs1qSRwOWSL5cOWStvGHO27lZtiVQt28bW-WC8BTJs_9ktb2_TOlNlC2q/s320/Pipa2.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Pipa a ser observada</td></tr>
</tbody></table>
</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">O
ano costuma terminar com o emparelhamento dos casais para a nova temporada. Dos
28 casais selecionados, penso que 25 tiveram sucesso, um deles (entre </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Elipse</b><span style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;"> e </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Norteño</b><span style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">, no Centro de La Olivilla) parece que o emparelhamento não
foi conseguido. Estes casais estão distribuídos pelos centros: El Acebuche, 5;
Zarza de Granadilla, 5; La Olivilla, 7; Zoobotânico de Jerez, 1; Silves, 6. Em
2018, no Centro de Silves, ficaram prenhas </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Jabaluna</b><span style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">
com </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Hermes</b><span style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">, </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Era</b><span style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;"> com </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Fado</b><span style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">, </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Juromenha</b><span style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;"> com </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Enebro</b><span style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">, </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Kaída</b><span style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;"> com </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Fresco</b><span style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">, </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Biznaga</b><span style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;"> com </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Drago</b><span style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">, </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Artemisa</b><span style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;"> (faz parte das fêmeas
emparelhadas, mas não tenho a certeza se ficou prenha) com </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Madagascar</b><span style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">. </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Jabaluna</b><span style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">,
que nasceu em 2012, em El Acebuche, é filha do macho </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Damán</b><span style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;"> e de </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Boj</b><span style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;"> (uma das
fêmeas referências deste programa desde 2005, falecida em 2017 devido a
insuficiência renal), nesta ninhada, </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Jabaluna</b><span style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">
teve como irmãos </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Jabugo</b><span style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;"> (pai de </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Olmo</b><span style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">) e </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Juncabalejo</b><span style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">; ambos estão no Centro de Reprodução em Zarza de
Granadilla. </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Juromenha</b><span style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;"> (é a tal conhecida
fêmea, que em 2017, foi sujeita a uma inseminação artificial, algo que
aconteceu pela primeira vez nesta espécie, mas que se revelou por um insucesso).
Para esta temporada de 2018/2019, os técnicos que acompanham o programa
consideraram a tentativa do mesmo processo, para </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Flora</b><span style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;"> e </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Juncia</b><span style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;"> (com os
dadores: </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Fado</b><span style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;"> e </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Jerte</b><span style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">, respectivamente), contudo, a ser feito, é preciso aguardar
até ao fim da temporada (talvez, neste caso, mais algum tempo, porque poderá
não ocorrer dentro do período normal), e veremos se a ciência consegue intervir
também aqui, nesta batalha contra a extinção. De qualquer forma, de acordo com
a estimativas dos partos, até aos meados de abril, com 60 dias de gestação, já
deveremos ter resultado de todas as ninhadas nascidas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEnbAT5Q2IBm6MzHE_CVyOUh2daxYot7pkWIOnvvBzN34YM3zA5lDYvdy1gxILk7_910umEsSLXWhGq3CoqQtYenk0enJiClof3qaA_ev-fSzasLShjxPya6IVumuhjIL2YT51slu5hM78/s1600/Boj+a+27.10.2005.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="139" data-original-width="261" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEnbAT5Q2IBm6MzHE_CVyOUh2daxYot7pkWIOnvvBzN34YM3zA5lDYvdy1gxILk7_910umEsSLXWhGq3CoqQtYenk0enJiClof3qaA_ev-fSzasLShjxPya6IVumuhjIL2YT51slu5hM78/s400/Boj+a+27.10.2005.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Boj a 27 de outubro de 2005</td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Mas
também, este ano de 2019, já trouxe novidades à continuação da recuperação do
Lince-ibérico. Para além dos emparelhamentos conseguidos, e dos partos que já
ocorreram, a solta deste felino contínua.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Dois
irmãos, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pirata</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Piperita</b> (filho e filha de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brisa</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Júpiter</b>), nascidos na Andaluzia, em Doñana, no Centro de El
Acebuche, foram soltos no dia 18 de fevereiro, um sábado, na região de Mértola.
A 21 de fevereiro, foi a vez de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Paprika</b>
(nascida no CNRLI, em Silves, na última temporada, com cerca de 11 meses) e de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Puntilla</b> (vinda do Centro de Granadilla,
com a mesma idade, filha de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Kolia</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Helio</b>), libertas na Herdade da Bombeira
(pela primeira vez neste local), perto de Mértola.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em
Castilla-La Mancha estão previstos a libertação de 14 linces. Três machos e
quatro fêmeas, tanto na região dos Montes de Toledo, como na Serra Morena
Oriental. O macho <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Planeta</b>, vindo do
Centro de La Olivilla em Jaén, e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pupila</b>
vindo do Zoobotânico de Jerez de la Frontera em Cádiz foram os primeiros. Desde
2016, já nasceram 76 crias na natureza, e ao longo do programa foram
reintroduzidos, como estas duas, 72 linces, nestas regiões, dos quais, 17 são
fêmeas reprodutoras. Mas, algo de muito positivo, na gestão que o governo
autónomo de Castilla-La Mancha, tem feito na protecção e prevenção da espécie;
as passagens subterrâneas criadas parece que têm sido um êxito, pois desde as
suas construções, afirmam que com essas medidas não tiveram, até agora, nenhum
incidente fatal. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Uma
boa novidade, que é sempre fundamental, para deixar espectativas significativas
para o futuro, é o sucesso dos emparelhamentos e das parelhas conseguidas. Para
já, uma coisa parece certa, este ano foram conseguidas mais 3 do que em 2018;
esta temporada os casais são 26 (6 em Silves, 8 em La Olivilla, 1 no Zoo de
Jerez, 6 em El Acebuche, e 5 em Zarza de Granadilla). Enquanto em 2017,
ficaram-se por 23; tendo em conta, que destas, uma delas não deu qualquer
cópula (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Janes</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Junquilho</b> / La Olivilla) e 3 não ficaram gestantes (<b>K<span style="mso-bidi-font-weight: normal;">aída</span></b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Enebro</b> / Silves), (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brisa</b>
e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Júpiter</b> / El Acebuche,
curiosamente, o mesmo casal o ano passado, 2018, teve uma ninhada de 3 crias),
e (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Gitanilla</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fran</b> / El Acebuche).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Alguns
dos partos já ocorridos, ficam também aqui relatados. E o primeiro deu-se com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Madroña</b>, (emparelhada com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Juglans</b>) em El Acebuche, Doñana, com o
nascimento de 3 crias no dia 23 de fevereiro, tal conforme estava prevista para
esta data. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Narsil</b> (com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Júpiter</b>), também teve um parto de 3
crias, no mesmo Centro, no dia 18 de março. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Macadamia</b> (com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Damán</b>)
estava igualmente, previsto, para o mesmo dia. Já em Zarza de Granadilla, foi
inaugurada a época, com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Haima</b> (junta
com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Juncabalejo</b>) e o nascimento de 4
crias. Até ao dia 12 de abril, estavam previstos, 25 dos partos normais. A
maior expectativa, está no resultado das inseminações de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Flora</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Juncia</b> (nascida
em 2012 e que chegou ao CNRLI, em 2016 vinda de la Olivilla, é filha de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Coscoja</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Candiles</b>, tem como irmãos, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Juglans</b>
em Silves, e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Judia</b> em Málaga, no
Parque Temático de Selwo Aventura de Estepona).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Kaída</span></b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">,
em Silves, é um dos casos a seguir, devido às suas experiências pouco sucedidas,
só o ano passado com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fresco</b>,
conseguiu uma prole de 2 crias, onde apenas uma parece ter sobrevivido. De novo
com o mesmo macho, pode ser que o desfecho desta natalidade seja diferente. É
hoje, uma fêmea de seis anos, que nasceu em 2013, no Centro de Cría de La
Olivilla, Jaén; filha de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ceniza</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fandango</b>. Infelizmente, da ninhada de 3
crias onde nasceu, apenas ela sobreviveu, e ainda teve que ser retirada,
acabando por ser adoptada entre a ninhada de 3 crias de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Coscoja</b>, sendo criada junto dos “futuros” irmãos <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Kot</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Kochia</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Koshka</b>. Quando
cresceu, foi libertada em maio de 2014, na Andaluzia, em Guarrizas. Mas, ao que
parece, as coisas não correram bem, e para além de uma infecção numa pata,
também foi infestada por parasitas internos, tendo sido capturada, e de novo
levada para Olivilla. Perdeu neste processo algumas das capacidades fundamentais
para reintrodução na natureza, por isso entendeu-se que com estas condições não
era aconselhável a sua libertação num meio selvagem. Depois da sua recuperação,
foi transferida em 2015, para o CNRLI, em Silves, passando a integrar o
programa de reprodução, que de acordo com os técnicos, a sua biologia genética
poderia trazer uma importante mais-valia à diversidade de genes nos centros de
reprodução. Agora com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fresco</b> (irmão
de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fresa</b>, que também lhe faz
“companhia” em Silves), que é um macho experiente, já com quase 10 anos, pelo
menos nascido em 2009, em El Acebuche, e filho da famosa <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Saliega</b> e do macho <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Almoradux</b>;
foi pai de pelo menos 18 crias até 2018, e ao que parece, pelo menos, 12 delas
talvez já tenham espalhado os seus genes em liberdade, e… para mim, muito
especial, pois pelo que sei, foi pai de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Kentaro</b>
e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Kahn</b>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxlp2JAB6gk44TZaPYywD8MTzBSGfAm2imAJJbAQlPthLgWz1WXZe2RdSZcegAB-V7TMwpFaYj3hk_oAWmhY_l83LysTOttiOl1Nli4BOYZgi0oi-8oGG1mZR_gPPp0Og8Rb0UhkC2Co_b/s1600/Chequeo_linces_Casta%25C3%25B1uela+e+Hidr%25C3%25B3geno._crias+2018.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxlp2JAB6gk44TZaPYywD8MTzBSGfAm2imAJJbAQlPthLgWz1WXZe2RdSZcegAB-V7TMwpFaYj3hk_oAWmhY_l83LysTOttiOl1Nli4BOYZgi0oi-8oGG1mZR_gPPp0Og8Rb0UhkC2Co_b/s640/Chequeo_linces_Casta%25C3%25B1uela+e+Hidr%25C3%25B3geno._crias+2018.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">As três crias de Castañuela e Hidrógeno na temporada de 2018</td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-o_QTe_aYQML8LUUUzYXUiSYy-6N4vZM53bUBqU7bjc_vES-UjIn02hgXZiRejSn1L7BOg-19a3egcNrKbpJ8vNNT_Ia-m78z7PZDHdYXYbjsHD6NWNmvGVxBEhO5SMJbeHIhP3AqOjqY/s1600/Saliega+com+as+crias+Camarina+e+Casta%25C3%25B1uela.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="398" data-original-width="528" height="241" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-o_QTe_aYQML8LUUUzYXUiSYy-6N4vZM53bUBqU7bjc_vES-UjIn02hgXZiRejSn1L7BOg-19a3egcNrKbpJ8vNNT_Ia-m78z7PZDHdYXYbjsHD6NWNmvGVxBEhO5SMJbeHIhP3AqOjqY/s320/Saliega+com+as+crias+Camarina+e+Casta%25C3%25B1uela.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Castañuela, com a mãe Saliega e a irmã Camarina</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">Outra
história, que deve ser seguida, é sobre </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Castañuela</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">
e </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Hidrógeno</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, o único casal de linces
que se encontra no Zoobotânico de Jerez de la Frontera, e que penso que estão
juntos desde 2012, pelo menos para a primeira temporada de reprodução em 2013,
mas que não teve sucesso neste primeiro emparelhamento. Em 2014, parece que a
situação se voltou a repetir, provavelmente, o casal tinha alguma dificuldade
ou imaturidade no relacionamento inicial. Em 2015, conseguiram uma ninhada de 2
crias, porém, apenas uma sobreviveu (</span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Mosto</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">,
hoje em liberdade, nos Montes de Toledo). Já em 2016, tiveram uma ninhada de 3
crias, mas, mais uma vez uma delas não resistiu ao período critico (hoje, </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Nitrógeno</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, vive na natureza em Ciudad
Real na comunidade autónoma de Castilla-La Mancha, e </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Neón</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> no Valle de Matachel, na Extremadura). Infelizmente, em 2017,
o infortúnio, teve um novo desfecho, e as 2 crias nascidas na ninhada desta
temporada não sobreviveram ao critico período dos primeiros dois meses. Em
2018, o casal teve uma ninhada de 3 crias, duas fêmeas e um macho. Juntos há
seis/sete anos, aguardemos o resultado desta nova temporada em 2019, e que mais
uma vez tenham a sorte de puder contribuir para a população de linces na
natureza. O facto que se vai tornando cada vez mais relevante, neste casal, é a
idade de </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Castañuela</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, que deverá ter
cerca de 13 a 14 anos. Outra curiosidade, associada a este casal, neste zoo que
colabora há muitos anos com o programa de recuperação do lince-ibérico, é </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Saliega</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> (capturada </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">em 2002, com um mês em Serra de Andújar na
Serra Morena, tendo sido criada neste Zoo junto com </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Aura</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, que tinha vindo de Doñana, de Coto del Rey), a mãe de </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Castañuela</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, e que vive aqui (pelo menos
vivia até 2017), relativamente perto da filha, num recinto onde pode ser
observada pelo público, tendo sido a primeira fêmea a reproduzir-se em
cativeiro há 14 anos atrás (mãe nessa altura, de </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Brezo</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Brisa</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> e </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Brezina</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">; esta infelizmente, acabou por
morrer no tradicional período de lutas por competição do domínio hierárquico
que se estabelece entre irmãos, e que é por natureza muito perigoso para as
crias, com consequências, por vezes, fatais; e só a intervenção da mãe ou dos
técnicos neste caso, pode evitar estes trágicos desfechos)… só não sei dizer se
ainda por lá passeia, mas bem gostava que assim fosse. Este Zoo como foi o
primeiro a ter recintos de observação do lince abertos aos visitantes, fez com
que alguns dos exemplares retirados do programa de reprodução ou transferidos
de outros centros ou ainda aqueles envolvidos em emparelhamentos experimentais,
tivessem aqui, um género de oportunidade, para promover a sua espécie; em 2005,
havia ali nessa altura três linces, mas como é típico nas espécies felinas, as
enfermidades podem surgir gradualmente ou manifestarem-se subitamente, com
causas imprevisíveis e em geral, de consequências negativas; foi o que
aconteceu com </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Alhucema</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, uma fêmea,
que tinha sido capturada na natureza em novembro de 2004, que morreu de repente,
no amanhecer do dia 11 de outubro, os resultados das análises e da necropsia
vieram a indicar um problema metabólico hepático que nunca chegou a revelar
qualquer evidência comportamental. </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">Ainda como nota, </span><b style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Saliega</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">,
fez parte de um grupo extraordinário de exemplares que nos primeiros anos deram
inicio ao programa de reprodução da espécie, junto com: </span><b style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Garfio</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, </span><b style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Jub</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, </span><b style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Arcex</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, </span><b style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Fran</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, </span><b style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Cromo</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">; e de fêmeas
como: </span><b style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Esperanza</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, </span><b style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Aura</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, </span><b style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Morena</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, </span><b style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Adelfa</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, </span><b style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Aliaga</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> e </span><b style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Boj</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, que se tornaram os grandes emblemas desta batalha pela
sobrevivência.</span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 110%;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV1p2gfqEXoSkg3mndKoc_uxSRGVbbZdFyQaDnubqjBH4p-49ormBOwtsm3qg2qudPrr5cJGGbAk1NVD9SAn4RcOmgoV9WJ-Ty324LKm4b7rfkuEfGgzftleLsGU3D0qjT_vApGlwYRJj_/s1600/Saliega.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="460" data-original-width="327" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV1p2gfqEXoSkg3mndKoc_uxSRGVbbZdFyQaDnubqjBH4p-49ormBOwtsm3qg2qudPrr5cJGGbAk1NVD9SAn4RcOmgoV9WJ-Ty324LKm4b7rfkuEfGgzftleLsGU3D0qjT_vApGlwYRJj_/s400/Saliega.jpg" width="283" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Saliega</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjffFOAFoiK3Mvh1rAmXI7hQWv7EAM1BP1g9-gLxaSbctyewqZdr6EtlkunFTveqLZ-gZfEZHrCD-kHOPflddz6s72HtBFRB3iHa0LAjUuaUAPsDJ7kgekuzTgC_XA2t9v5bSZ0KjdPozmr/s1600/brezo%252C+brezina+e+brisa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="364" data-original-width="529" height="275" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjffFOAFoiK3Mvh1rAmXI7hQWv7EAM1BP1g9-gLxaSbctyewqZdr6EtlkunFTveqLZ-gZfEZHrCD-kHOPflddz6s72HtBFRB3iHa0LAjUuaUAPsDJ7kgekuzTgC_XA2t9v5bSZ0KjdPozmr/s400/brezo%252C+brezina+e+brisa.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Brezo, Brezina e Brisa... ainda os três juntos.</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggcM7VjgnQpH-iEgBdzl69eYDm4zvze__2zObSzvWxkDb0-zWCd6hnpUTaqQTIWdyUuc-y-ASQ7iLBO3orArYB1xkR2sW5wHVlmq6NT5JKCkaCY1WGfqtRMVVucOnL1dmjRLIYI-nqJW6F/s1600/Saliega%252C+com+brezo+e+brisa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="225" data-original-width="279" height="322" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggcM7VjgnQpH-iEgBdzl69eYDm4zvze__2zObSzvWxkDb0-zWCd6hnpUTaqQTIWdyUuc-y-ASQ7iLBO3orArYB1xkR2sW5wHVlmq6NT5JKCkaCY1WGfqtRMVVucOnL1dmjRLIYI-nqJW6F/s400/Saliega%252C+com+brezo+e+brisa.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Saliega com Brezo e Briza, já depois de Brezina ter falecido</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">Sabemos
que no Centro de Zarza de Granadilla, o êxito já se deu com os partos de </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Haima</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> (com uma ninhada de 4 crias), </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Kolia</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> (com 2 crias) e </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Narina</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> (também com 2), aguarda-se o
desenrolar da gravidez de </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Juno</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> e </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Fábula</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">. Como vem sendo normal, a
informação e os dados que vamos recolhendo, estudando e cruzando, nem sempre são
congruentes. É o caso de </span><b style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt;">Jarilla</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, na
mesma notícia dava esta fêmea como numa evolução gestante, e pouco depois, que
não tinha sido envolvida em qualquer emparelhamento.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Os
Montes de Toledo, com inicio da primavera, também foram contemplados, com a
primeira ninhada ocorrida em liberdade. Parece que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Malvasía</b>, uma fêmea que tem sido uma óptima reprodutora, que já vai
na terceira época de sucesso na natureza, teve 4 crias, no final de março. Em
2018, tinha tido duas crias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em
2018, na época passada, eram 12 as fêmeas reprodutoras nesta região. Para além,
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Malvasía</b>, também <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mirabel</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nereida</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ninfa</b>, tiveram
pelo menos, uma cria cada; talvez mais do que uma, à data não consegui
confirmar se houve outros avistamentos de crias destas fêmeas; assim como das
eventuais ninhadas por certificar de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lila</b>
e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nenúfar</b>. No que diz respeito, às
outras 6 fêmeas territoriais, não me foi possível saber informações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O
mesmo calcula-se que se tenha verificado na Serra Morena Ocidental, na
província de Ciudad Real, onde das 5 fêmeas estabilizadas territorialmente, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Minerva</b> teve 4 crias, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mesta</b> pelo segundo ano consecutivo com
3, tal como, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Kiki</b> foi mãe pela
terceira vez e desta vez apenas uma cria, ficando sem saber se <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Naira</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Kiowa</b>, confirmaram períodos gestantes. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O
mais importante, para quem é solidário com esta causa, para todos os que se
dedicam à conservação e preservação da natureza e acreditam na importância da
protecção à vida selvagem, hoje, graças ao Programa de Recuperação do
Lince-Ibérico e ao trabalho excepcional de todos aqueles que estão envolvidos
nesta batalha, a Península Ibérica, deverá contar (com base nos dados que
obtive, apesar de pouco específicos), com uma população aproximadamente, de 650
linces. Estes números apenas me deixaram uma dúvida: se os censos de 2017 davam
589 linces (448 destes encontravam-se na Andaluzia), com os censos de 2018
ainda por finalizar, mas aos quais se poderiam juntar nesta fase as 125 crias
nascidas o ano passado (das quais 72 na natureza, só na Andaluzia), levam-me
nestas contas ainda que cegas, a um número de 714 linces. Seja como for… o
valor sextuplicou, no mínimo. É extraordinário, para aquele que era considerado
o felino mais ameaçado do mundo, mesmo sabendo-se que o trabalho está longe de
terminar. Graças a este trabalho bem-sucedido, o Lince-ibérico, na óptica da
IUCN, não está mais na condição de CR – Em Perigo Critico, tendo o seu estatuto
de risco sido reduzido em 2015 para EN – Em Perigo, mas parece-me claro que,
tão cedo, não chegará ao nível de espécie VU – Vulnerável.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKXmstOmUGl781X_b7LuZozTCYtlEKZC86vapimp1rnpIacqlyJO11Wx-2nJFxYxqUk53s8txqbd2QSnEVRzfiL_6av5zFEsfnj34qog8fkFfMl3byRbsZVfsHHLI58HzcXkfwFJa890uA/s1600/liberta%25C3%25A7ao-de-macela-foto-ICNF.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="446" data-original-width="1200" height="147" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKXmstOmUGl781X_b7LuZozTCYtlEKZC86vapimp1rnpIacqlyJO11Wx-2nJFxYxqUk53s8txqbd2QSnEVRzfiL_6av5zFEsfnj34qog8fkFfMl3byRbsZVfsHHLI58HzcXkfwFJa890uA/s400/liberta%25C3%25A7ao-de-macela-foto-ICNF.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Libertação de Macela</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ67NgH4LGlB8pjHoof9jkOt8n394hrHytNJCwE5JsJ7IPuDPGzfvm_lOd77MADMO8AVGsjH2FY4c_hfZZ7HJKJAskzjTpZBESlavIw1ItXwhXzHD7EyjplAajEPpbvOcfxPUCaVP-V6CJ/s1600/lince-moreira-libertada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="683" data-original-width="1024" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ67NgH4LGlB8pjHoof9jkOt8n394hrHytNJCwE5JsJ7IPuDPGzfvm_lOd77MADMO8AVGsjH2FY4c_hfZZ7HJKJAskzjTpZBESlavIw1ItXwhXzHD7EyjplAajEPpbvOcfxPUCaVP-V6CJ/s400/lince-moreira-libertada.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Libertação de Moreira</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">Os
portugueses devem estar agradecidos, a todos os que muito têm trabalhado para
salvar a mais importante espécie da nossa fauna nacional, sem qualquer
desconsideração por todos as outras, incluindo o Lobo-ibérico. Mas, na
realidade, devemos imenso a quem procura lutar pela não extinção do Lince na
nossa natureza, preservando um dos maiores patrimónios naturais lusitanos. Sem qualquer menosprezo por tantas pessoas que se encontram envolvidas neste projecto, gostaria de deixar aqui apenas duas referências que merecem (no meu modesto entender) ter o nome associado ao tempo que tenho dedicado a esta espécie que me é tão especial e como gratidão de todos os exemplares de linces que consegui referir ao longo destes dois artigos: o Dr. Miguel Ángel Simón, coordenador do Programa Ibérico de Conservação do Lince-Ibérico, e ao Dr. Rodrigo Serra, responsável pelo Centro Nacional de Reprodução do Lince-Ibérico/CNRLI, em Silves.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O
Centro Nacional de Reprodução do Lince-Ibérico (CNRLI), junto com todas
entidades colectivas e particulares que têm dado o seu contributo, devem
agradecer, acima e mais do que tudo, a: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Azahar</b>,
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Gamma</b>, <b>Espiga</b>, </span><b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Erica</span></b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">, <b>Damán</b>, </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><b>Foco</b>, <b>Biznaga</b>, <b>Fado</b>, <b>Flora</b>, <b>Fresco</b>, <b>Fruta</b>, <b>Drago</b>, <b>Fresa</b>, <b>Eón</b>, <b>Era</b>, <b>Fauno</b>, <b>Artemisa</b>, <b>Calabacín</b>, <b>Enebro</b>, <b>Juromenha</b>, <b>Jabugo</b>, <b>Jabaluna</b>, <b>Junquinha</b>, <b>Kaída</b>, <b>Jerte</b>, <b>Hermes</b>, <b>Madagascar</b>, <b>Juncia</b>…
entre outros, de certeza, e que por uma razão ou outra não me foi possível
indicar, mas são todos eles os mais directos e os maiores responsáveis, por o
Lince-Ibérico ter voltado a passear na magnifica e maravilhosa paisagem natural
portuguesa, e nestes casos concretos, porque, estes animais para evitar a
provável extinção deste felino na natureza, foram forçados abdicar da sua liberdade
e a viver em centros de reprodução. Mas, também <b>Kentaro</b>, <b>Kahn</b>, <b>Lítio</b>, <b>Niassa</b>, <b>Odelouca</b>, <b>Ouriço</b>, <b>Jacarandá</b>, <b>Katmandú</b>, <b>Nossa</b>, <b>Noudar</b>, <b>Luso</b>, <b>Lagunilla</b>, <b>Liberdade</b>, <b>Mel</b>, <b>Macela</b>, <b>Mesquita</b>, <b>Mistral</b>, <b>Malva</b>, <b>Mirandilla</b>, <b>Moreira</b>, <b>Lluvia</b>, <b>Loro</b>, <b>Kempo</b>, <b>Monfrague</b>, <b>Mundo</b>, <b>Nara</b>, <b>Hongo</b>, <b>Neco</b>, <b>Nairobi</b>,</span> <b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Olmo</span></b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">,
<b>Opala</b>, <b>Okami</b>, <b>Oregão</b>, <b>Oriana</b></span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">,</span><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 107%;"> </span><b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Nógado</span></b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">,<b> Navarro</b>,<b> Neblina</b>,<b> Nuvem</b>,<b> </b></span><b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Neves, Nerium, Pipa</span></b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">… também, entre outros, que por
lapso ou desconhecimento não referenciei, mas que em terras lusitanas, em
liberdade, ajudaram a uma importante sensibilização da espécie, permitindo assim
que o Lince pudesse ser de novo divulgado, e voltasse a encontrar o seu pequeno
espaço entre a nossa fauna selvagem e naquilo que é o… Património Vivo Natural
Ibérico.</span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><b><u>Nota final</u></b>: <i>Este trabalho pretende unicamente, ser uma homenagem a todos os linces que lutam por preservar a espécie, que ainda se encontra em perigo de extinção. Todas as fotos que aqui se encontram não consegui saber os seus autores... se por alguma razão discordarem da sua utilização ou se sentirem lesados no seu uso, agradeço que me informem, pois serão de imediato retiradas, respeito por demais o direito de autor; se o fiz foi sem qualquer intenção de prejudicar quem quer seja, apenas procurei enaltecer, de alguma forma, estes Maravilhosos Animais. </i></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><i><br /></i></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXXNumRvSwejki2z8wSGYt_7PUx2ggj8drC5soCRBQxZsT4ZTDhurqycLMLU1TR635R95PyJmuKnu6aRfLAcfZ-ioprocFhFL3q4txnlE2QySjpLsoyhOmmwB-3bb6v2O9hP4PyHdczB_A/s1600/tabla+de+cachorros+nacidos+em+2018.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="619" data-original-width="1584" height="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXXNumRvSwejki2z8wSGYt_7PUx2ggj8drC5soCRBQxZsT4ZTDhurqycLMLU1TR635R95PyJmuKnu6aRfLAcfZ-ioprocFhFL3q4txnlE2QySjpLsoyhOmmwB-3bb6v2O9hP4PyHdczB_A/s640/tabla+de+cachorros+nacidos+em+2018.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> Temporada de 2018</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhl2DD_oQq5HU28QMLsnXk7zB6ohLaiypr6HgFtk__vL9PyGdvdsUd4IhYzkKfeycuTfDjI77vtRpobWIC-iYBuB5OyBwn_yr-9pPSbIhXIUMq-3TaqdU3lrNPBSFCRvtE3PC2R274nx55P/s1600/Lince+-+mortes+por+atropelamento.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="278" data-original-width="381" height="466" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhl2DD_oQq5HU28QMLsnXk7zB6ohLaiypr6HgFtk__vL9PyGdvdsUd4IhYzkKfeycuTfDjI77vtRpobWIC-iYBuB5OyBwn_yr-9pPSbIhXIUMq-3TaqdU3lrNPBSFCRvtE3PC2R274nx55P/s640/Lince+-+mortes+por+atropelamento.gif" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Este quadro dá-nos uma ideia da trágica imagem do que são os atropelamentos do Lince<br />
nas estradas ibéricas.<br />
(aqui em 2017, penso que os números foram ultrapassados para 31, <br />
e a juntar a estes dados, os números de 2018, que foram de 27)</td></tr>
</tbody></table>
Eu entendo, que não é fácil, o Estado ou as regiões locais, dispenderem de verbas para a construção de corredores naturais e arteficiais (como passagem áreas que custam cerca de 800 mil euros, ou subterrâneas, um pouco mais económicas), mas para se conseguir o êxito pretendido, é preciso uma conjugação de esforços entre todas as entidades, comunidades públicas/privadas e populações, para evitar que estes números envergonhem ainda mais o ser-humano ou continuem a matar indiscriminadamente, toda a fauna selvagem que precisa e tem necessidade de se movimentar para satisfazer as suas condições básicas de vida.</span></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"><u>Num balanço final</u>: ficam aqui três quadros muito recentes que ilustram bem, a situação actual dos dados mais relevantes deste projecto "</span></span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 16px;">Life Iberlince"...</span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwGEEH7RJT0Tj11rlSZVaDv1ixojCegOlgoUjGFFbmK9w9EAmeVLQ7J0aqKxe_Lrao3Vg4MZ_9n4C52tdPOgcwiALtp23WKglkdV9woHELeXVYs4Qm8PGNDU2yxH5OeeR3sCdWtDJ6kkdJ/s1600/popula%25C3%25A7%25C3%25A3o+actual+Lince+Ib%25C3%25A9rico+2019.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1382" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwGEEH7RJT0Tj11rlSZVaDv1ixojCegOlgoUjGFFbmK9w9EAmeVLQ7J0aqKxe_Lrao3Vg4MZ_9n4C52tdPOgcwiALtp23WKglkdV9woHELeXVYs4Qm8PGNDU2yxH5OeeR3sCdWtDJ6kkdJ/s640/popula%25C3%25A7%25C3%25A3o+actual+Lince+Ib%25C3%25A9rico+2019.png" width="554" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBb4AY1dVqRCxXehy-GvO0AjT5rZgYtkE4UIfqbgrT4TDWPOoN_lkmZ0XHfzIsa2owN5ox2SVn_2Zb3wCRYhHATVX0V7wXv0ErvsflRN9U8_lAAVfZg2mcIgciY6Kd4WWlfkVwNnLZzlJl/s1600/popula%25C3%25A7%25C3%25A3o+actual+Lince+Ib%25C3%25A9rico+2019_1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="555" data-original-width="980" height="181" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBb4AY1dVqRCxXehy-GvO0AjT5rZgYtkE4UIfqbgrT4TDWPOoN_lkmZ0XHfzIsa2owN5ox2SVn_2Zb3wCRYhHATVX0V7wXv0ErvsflRN9U8_lAAVfZg2mcIgciY6Kd4WWlfkVwNnLZzlJl/s320/popula%25C3%25A7%25C3%25A3o+actual+Lince+Ib%25C3%25A9rico+2019_1.png" width="320" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></div>
Mecafilme Wildlife Researchhttp://www.blogger.com/profile/05977016605072354618noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5969054679482866636.post-56501419880665738742018-06-11T13:39:00.000+01:002018-06-12T20:31:05.208+01:00LEMBRANDO QUE A EXTINÇÃO... "GERALMENTE", É PARA SEMPRE!<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b>EXTINTO... CERTAMENTE, OU TALVEZ NÃO...</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>TYLACINE EXTINT?</b><br />
<b><br /></b></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8kR5dwEAs9U4MaDTSUfKY_szAkUzb1MJ6-ejlq1fKwpPF-0-ouMbZ-TOKvdEyPCwzOkTyh2u5iQBwcopEkSHOOEddlBNcB1gBm8MeFj5EpTmkIQrW-AM7tK3d_w8biaFpDSYZeDumQlb8/s1600/Benjamin.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="484" data-original-width="475" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8kR5dwEAs9U4MaDTSUfKY_szAkUzb1MJ6-ejlq1fKwpPF-0-ouMbZ-TOKvdEyPCwzOkTyh2u5iQBwcopEkSHOOEddlBNcB1gBm8MeFj5EpTmkIQrW-AM7tK3d_w8biaFpDSYZeDumQlb8/s320/Benjamin.jpg" width="313" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O último Tilacino</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;">Esta publicação não é uma investigação na forma de artigo, como todas as
anteriores. Também é a 50ª publicação deste Blog... por isso, tem um caracter
especial. Contudo, não deixa de ser um estudo; um estudo fotográfico sobre um
dos animais mais emblemáticos da vida selvagem da era moderna.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;">Esta, pressuponho, que seja a mais completa publicação (ou na pior das
hipóteses, uma das mais completas), de recolha de imagens sobre o célebre…
Tilacino, ou Lobo-da-Tasmânia, ou ainda Tigre-da-Tasmânia, cientificamente com
a designação: <i>Thylacinus cynocephalus</i>, descrição atribuída em 1808,
por <span style="background: white;">George Prideaux Robert Harris,
naturalista e responsável pela descoberta de muita da fauna e flora deste
continente, concretamente, na ilha da Tasmânia. Terá sido endémico da
Austrália, Papua Nova Guiné e da Tasmânia; se habitaria mais algumas das ilhas
da Oceânia, não sabemos...</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="background: white; font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;">Esta colecção (que procurei que fosse o maior tributo
imagístico de que tenho conhecimento), pretende mostrar, a história possível,
do que hoje podemos recordar de um animal que se encontra extinto há 82 anos.
Excluí as filmagens existentes, por já as ter utilizado como finalidade em
outro estudo.</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="background: white; font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;">O Tilacino, é juntamente, com algumas outras espécies
(não muitos mais), dos animais mais enigmáticos, que conheço. Diria mesmo, que,
o Tilacino e o Okapi, poderiam representar o símbolo da vida selvagem. Ainda hoje,
observando-o, olhando para a sua morfologia, conhecendo alguma coisa (pouca) da
sua etologia, a genética possível, não sabemos de que espécies estaria mais
próximo. Estudos taxidérmicos mostram, praticamente, que a nível do crânio, não
se encontram diferenças entre o Tilacino e o Lobo-Cinzento; outros estudos,
dão-no ainda mais próximo da raposa-Vermelha; O Dingo surge bastantes anos mais
tarde; de cão, a taxonomia conhecida, indica que não há nenhum parentesco,
apesar de algumas semelhanças; associado, a espécies como o Gambá-americano, ao
Diabo-da-Tasmânia, hoje os estudos tendem a aproximá-lo mais do Vombate (um
mamífero herbívoro que habita o continente australiano). O que sabemos e que o
torna mais fascinante… é que o Tilacino era um marsupial.</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="background: white; font-family: "times" , serif; font-size: 13.5pt;">O certo, é que o último Tilacino morreu, no Jardim
Zoológico de Hobart, na Tasmânia, no dia 7 de Setembro de 1936, após viver ali
três anos, depois da sua captura. Conhecido por “Benjamin”, este exemplar
permanece envolto de uma série de mistérios que até hoje continuam por
clarificar… macho ou fêmea? Qual a verdadeira causa da sua morte? Que idade
teria? A sua história? Se alguma vez lhe foi atribuído um nome? Uma coisa
parece certa, ninguém quis saber, nem as autoridades nem qualquer
organização... "Benjamin", foi abandonado a sua sorte e condição, tal
como os últimos em liberdade. Nem o seu corpo foi conservado ou vestígios da
sua existência física, porquê? </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="background: white; font-family: "times" , serif; font-size: 13.5pt;">Como já referi, em anteriores artigos (e este é o
quarto artigo) sobre este extraordinário animal… não sei se é possível ainda
existirem tilacinos (tenho uma profunda convicção que não!), não sei se os
relatos ou os sinais documentados nos levam a alguma conclusão, não sei algum
dia voltaremos a conhecer uma espécie semelhante a esta… Uma coisa tenho a
certeza, foi o homem, foi a nossa conduta humana, que nos privou de hoje
podermos observar encantados como seria este animal no seu habitat natural.</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span><br />
<span style="background: white; font-family: "times" , serif; font-size: 13.5pt;"><br /></span>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="background: white; font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;">A diminuição dos seus
territórios naturais, a proliferação humana, a introdução de cães na Austrália,
a eventualidade de doenças transmissíveis, e talvez uma das razões principais,
a evolução como predador de topo do Dingo nestes territórios, para além da perseguição
desenfreada do homem sobre este animal, limitados que ficaram a Ilha da
Tasmânia... resultaram no enorme decréscimo populacional da espécie. A sua
extinção, pode ter tido outro factor que é determinante nos elevados riscos de
extinção das espécies; a diminuição da diversidade genética. De acordo com um
estudo da Universidade de Melbourne, em 2012, a pouca variabilidade das
combinações tradicionais de sequências DNA, mostram uma diferença única nesta
variação, ou seja, cerca de 99,5% da genética era idêntica entre indivíduos, o
que é manifestamente, muito pequena.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<span style="font-family: "times" , serif; font-size: 13.5pt;">As fotos que se seguem, algumas terão o comentário possível, de acordo com
o que consi</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;">go especificar. Acredito que uma parte destas imagens sejam de
"Benjamin", outras serão de exemplares espalhados por diversos
jardins zoológicos, outras ainda retiradas dos fragmentos das únicas filmagens existentes. Mas, o importante para mim, foi colectar o maior número de
momentos deste <b>belo animal</b>, para que nos possamos lembrar para sempre
do Tilacino, e de que a Extinção, para além de participarmos no desaparecimento
de uma espécie, priva-nos do prazer de coabitar na Terra com seres magníficos.</span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;">Olho para esta recolha e para os dados que aqui estão (para além dos publicados nos anteriores artigos), e penso... o quanto esta informação (e a observação destas imagens) poderia dar uma boa aula de Ciências ou Biologia, para jovens estudantes!</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFfCi28J5magzaNv8UTSBSZ_VOWNP9YW7wOLj6N4swFTJwhdjT_oCfylKc8Wkws0ForM3c1eK-ypyyyqUjrrj4baC_Ai9lolFXyDIJtVAFB8K3LOiMdPHpMDi4-qO4su7l-MoolZ1m1XkL/s1600/42f1d23e487761528cf6c99af24cf9e6_COM+MOLDURA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="404" data-original-width="564" height="458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFfCi28J5magzaNv8UTSBSZ_VOWNP9YW7wOLj6N4swFTJwhdjT_oCfylKc8Wkws0ForM3c1eK-ypyyyqUjrrj4baC_Ai9lolFXyDIJtVAFB8K3LOiMdPHpMDi4-qO4su7l-MoolZ1m1XkL/s640/42f1d23e487761528cf6c99af24cf9e6_COM+MOLDURA.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Esta foto mostra-nos um plano marcante e que nos aproxima do que era o Tilacino</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRSlblyeOTJInyruzdko633nW6ymiwGeesPGfv7tprxVN3-GnBFPkdSt1NJCw1ih3HuxpYFe8qzHMtYFl2oRXaW5d-rPWaXGsCASjpF6IAHlee-5f_n9Cg1f6wZzjrV_y_z1v_cFHiapaD/s1600/01c0f5e7ccc88bc97cf482b0ae6e365b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="180" data-original-width="300" height="384" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRSlblyeOTJInyruzdko633nW6ymiwGeesPGfv7tprxVN3-GnBFPkdSt1NJCw1ih3HuxpYFe8qzHMtYFl2oRXaW5d-rPWaXGsCASjpF6IAHlee-5f_n9Cg1f6wZzjrV_y_z1v_cFHiapaD/s640/01c0f5e7ccc88bc97cf482b0ae6e365b.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A postura corporal curvada, os membros dianteiros mais curtos e a cauda semelhante a um canguru são evidentes.</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAvxax4P1_BNGNrjVjxRYnnDpnZK2mMFZNxytmU-H6yYpcAwWqnq3OJibm5UDYam5F_Yb9A3cTKqKCijsWLm0dQrA4o9qMhUCCoyFffAEADE9pPMs5NXdqB4vophyphenhyphenUgopvf409IT2rjuy_/s1600/2A76D53400000578-3158006-image-a-1_1436690427852.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="634" height="450" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAvxax4P1_BNGNrjVjxRYnnDpnZK2mMFZNxytmU-H6yYpcAwWqnq3OJibm5UDYam5F_Yb9A3cTKqKCijsWLm0dQrA4o9qMhUCCoyFffAEADE9pPMs5NXdqB4vophyphenhyphenUgopvf409IT2rjuy_/s640/2A76D53400000578-3158006-image-a-1_1436690427852.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nesta foto a particularidade das orelhas não tão arredondas, quase tringulares<br />
e as riscas negras, mostram que poderia não haver um exemplar igual.</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-x1ubfmT0dz7LF_yYEmN4cYR8QuhiPiap30UhtV-tLD1bc1WoiN3Wdy47j2ywr9Ljv8Mz2BVrbFx2mTQddGbpYU-uTush1pDJxeoC8mYsEpwTYntqyCe5RMPGiawvbQ_GnQUzb1MIGHag/s1600/1ca8b6b01520fc679326b610d8256fb7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="280" data-original-width="451" height="396" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-x1ubfmT0dz7LF_yYEmN4cYR8QuhiPiap30UhtV-tLD1bc1WoiN3Wdy47j2ywr9Ljv8Mz2BVrbFx2mTQddGbpYU-uTush1pDJxeoC8mYsEpwTYntqyCe5RMPGiawvbQ_GnQUzb1MIGHag/s640/1ca8b6b01520fc679326b610d8256fb7.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">As condições eram terriveis, para qualquer animal, <br />
mas para animais selvagens capturados no seu habitat, deveriam ser inimagináveis... </td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgviWvsUeOAfMADbjVO-D1Wew8DQ21iiyjI3VwMRPwvO34kl3hIyRf7TLz223tUqj9fKQysZaFrqawHsFCN-Dno1rAdsjv6_FvSumqDrg3FsOXPaqNc3hp_4oqOtBitnzTzEkKKi8s9dStB/s1600/6+settembre+1936+Muore+Benjamin%252C+l%2527ultimo+esemplare+di+tigre+della+tasmania.jpg" imageanchor="1" style="display: inline; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="375" data-original-width="750" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgviWvsUeOAfMADbjVO-D1Wew8DQ21iiyjI3VwMRPwvO34kl3hIyRf7TLz223tUqj9fKQysZaFrqawHsFCN-Dno1rAdsjv6_FvSumqDrg3FsOXPaqNc3hp_4oqOtBitnzTzEkKKi8s9dStB/s640/6+settembre+1936+Muore+Benjamin%252C+l%2527ultimo+esemplare+di+tigre+della+tasmania.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A abertura das mandíbulas é impressionante... os dados falam em 120º. Com 46 dentes.</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZXJCWkepeFNefmXbJQrOWUXhKLH44jXQsLsNwPL7WO0aJWVRps-XdFtlfeV2_K1hpd0EB4AFHDx-GprHzGE8q1gdWildzIIzWqmP-vK1dvjdtH3h_X1lCUbbcpNeGxyN-wU2yuSEW_yMN/s1600/4c4475f711c6c998929cc85e274b28dd.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="373" data-original-width="526" height="452" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZXJCWkepeFNefmXbJQrOWUXhKLH44jXQsLsNwPL7WO0aJWVRps-XdFtlfeV2_K1hpd0EB4AFHDx-GprHzGE8q1gdWildzIIzWqmP-vK1dvjdtH3h_X1lCUbbcpNeGxyN-wU2yuSEW_yMN/s640/4c4475f711c6c998929cc85e274b28dd.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 9.5pt;">Um momento raro, 3 tilacinos juntos. Jovens (?), não sabemos.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 9.5pt; line-height: 107%;">O do direita parece ter uma das patas amputadas
(armadilha ou imagem danificada?).</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGuTDe-P8ucSfnGW1o47itQr0YN6vGcaL_ULd-cPJlsblmKoMBjAOK4rSRBVlmRctG_PlS81Mq_O_waXCBzP2QywT8gNgbOgpbL-4duvjnoAVN8EsOuNB3VAT0gCSlBqVi8mxSWxL5ABg1/s1600/2cc3e5b34cc71fb9d5d45d816caccecb.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="332" data-original-width="558" height="376" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGuTDe-P8ucSfnGW1o47itQr0YN6vGcaL_ULd-cPJlsblmKoMBjAOK4rSRBVlmRctG_PlS81Mq_O_waXCBzP2QywT8gNgbOgpbL-4duvjnoAVN8EsOuNB3VAT0gCSlBqVi8mxSWxL5ABg1/s640/2cc3e5b34cc71fb9d5d45d816caccecb.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Apesar da fraca qualidade da imagem, calculo que sejam os mesmos...</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDBKGQp1XuMuuBsAdo9SlacAlwetNZSDnUbg1su8N9tQ6xLMB55tdxYFmt9472rJOgyHlrN6fA1Aei_0vhgTxtOepd9-yh_yoYA3ieLjVJE_IRe28W0qb3AewPF7hUUKEfp3MZ3nIbV-45/s1600/6e58423e7eed6943ededa624583f8d36.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="414" data-original-width="552" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDBKGQp1XuMuuBsAdo9SlacAlwetNZSDnUbg1su8N9tQ6xLMB55tdxYFmt9472rJOgyHlrN6fA1Aei_0vhgTxtOepd9-yh_yoYA3ieLjVJE_IRe28W0qb3AewPF7hUUKEfp3MZ3nIbV-45/s640/6e58423e7eed6943ededa624583f8d36.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 9.5pt; line-height: 107%;">Dormindo
juntos, mostra uma boa interacção, qual a relação de parentesco? Não encontrei
dados sobre esta foto.</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6DZRcSsdQUrI31gtRwvvvXkAOHkyjdbgtpY_AfHQl10wBy1CyOMunQgxhZJFte82jwpCcDo4MnbmsMhw_pYzJDpTEZss8N_yO3SSD2uFGXFgPaGUhIvHqOW5BRzYVmEY2eHTXuf9LJx-T/s1600/7acbc2f500fc337965ed1c9ede63fc90--extinct-animals-prehistoric-animals.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="339" data-original-width="455" height="476" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6DZRcSsdQUrI31gtRwvvvXkAOHkyjdbgtpY_AfHQl10wBy1CyOMunQgxhZJFte82jwpCcDo4MnbmsMhw_pYzJDpTEZss8N_yO3SSD2uFGXFgPaGUhIvHqOW5BRzYVmEY2eHTXuf9LJx-T/s640/7acbc2f500fc337965ed1c9ede63fc90--extinct-animals-prehistoric-animals.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br /></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiN3-HTtWVL4Gmd1YFCHJURirjTLDNCQqpgo0tRKBHn3gEtkK2CwXmDj9dgra2XndALSLUcM-uNzyIJbqEtfze-8QguMrhUVxPFmm7H-mjyxsIh_TOfQjhAYpRellviKgKMmKhYJ1v4PEsj/s1600/9c24fe16aa77878c693bc8ad46c7d95a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="564" height="452" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiN3-HTtWVL4Gmd1YFCHJURirjTLDNCQqpgo0tRKBHn3gEtkK2CwXmDj9dgra2XndALSLUcM-uNzyIJbqEtfze-8QguMrhUVxPFmm7H-mjyxsIh_TOfQjhAYpRellviKgKMmKhYJ1v4PEsj/s640/9c24fe16aa77878c693bc8ad46c7d95a.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Penso que faz parte de sequência das duas fotos anteriores dos 3 exemplares.</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoEY5xrS1kniJLJtQTCDsHqz0ZvMBd4YMJI00Y4veMlTrnNqHSHMsF7MJ19RScAiCOZl8el44T_fh3Xr4sveEIQZswRGpT58nYQQZczXnzkpbCM4XOlGkgqJixXVK6QZ4MFbFd5ZW-gDjb/s1600/8d1babbde3cb6c183fdc0f922735e653.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="444" height="460" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoEY5xrS1kniJLJtQTCDsHqz0ZvMBd4YMJI00Y4veMlTrnNqHSHMsF7MJ19RScAiCOZl8el44T_fh3Xr4sveEIQZswRGpT58nYQQZczXnzkpbCM4XOlGkgqJixXVK6QZ4MFbFd5ZW-gDjb/s640/8d1babbde3cb6c183fdc0f922735e653.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqqXWx8pl8YBA6BSQ3kAKJYdAORCDxlBKtkYjx27abyZSJFTxB9a1lgKRqQhUuC5eAclNbJ27UPBcyyHFV8hT0I6OBkMWR9LRqK5969vC7Zj295yg_uAFi0hrnKunBQKftsDQmZmWnv3hk/s1600/AMS268_4_03_big.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="430" data-original-width="526" height="522" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqqXWx8pl8YBA6BSQ3kAKJYdAORCDxlBKtkYjx27abyZSJFTxB9a1lgKRqQhUuC5eAclNbJ27UPBcyyHFV8hT0I6OBkMWR9LRqK5969vC7Zj295yg_uAFi0hrnKunBQKftsDQmZmWnv3hk/s640/AMS268_4_03_big.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1s-ZIDozGs-GcnkCnjPXsqjGLLaUcTF9OoB8naFGWEYX-lMlLZcblj1FULB3FTAK2pS9jeZc4aomKNARbhnLb8-7Ptm7auGG5sXTQn_fPYiIPD61tV3tC0iSyuA5I_XBpfEZxl27aZ8Tw/s1600/hqdefault.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="480" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1s-ZIDozGs-GcnkCnjPXsqjGLLaUcTF9OoB8naFGWEYX-lMlLZcblj1FULB3FTAK2pS9jeZc4aomKNARbhnLb8-7Ptm7auGG5sXTQn_fPYiIPD61tV3tC0iSyuA5I_XBpfEZxl27aZ8Tw/s640/hqdefault.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2dJ-iwAIgamLwL1fFklVEt_yNiImiV7ye9Rde1WCsgLXzoaLyF1_-m1zXdPhfTjoC7VxmhdER6ThKhmL_7MWQU-LuFnIQnxepE-tu3CqAyEzRwDG05HQ98vY2osS_3KrOKjb5z1L2Zfj1/s1600/behold-the-fuzziness.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="312" data-original-width="358" height="556" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2dJ-iwAIgamLwL1fFklVEt_yNiImiV7ye9Rde1WCsgLXzoaLyF1_-m1zXdPhfTjoC7VxmhdER6ThKhmL_7MWQU-LuFnIQnxepE-tu3CqAyEzRwDG05HQ98vY2osS_3KrOKjb5z1L2Zfj1/s640/behold-the-fuzziness.png" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXzaMl_eY1ypt2qn5YZdPf12upuMDeTqnw0_hF0xAj7oswXJRRdmBKO2ZkWvb4EM6T5mQ_m8eq4aGzSz-uzw5mviTlNBIDSs9R3pT-WGNZqtgzcJAIF5FXa2emZt_qC7WcPuuAQ-JVKpDb/s1600/hqdefault+%25284%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="480" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXzaMl_eY1ypt2qn5YZdPf12upuMDeTqnw0_hF0xAj7oswXJRRdmBKO2ZkWvb4EM6T5mQ_m8eq4aGzSz-uzw5mviTlNBIDSs9R3pT-WGNZqtgzcJAIF5FXa2emZt_qC7WcPuuAQ-JVKpDb/s640/hqdefault+%25284%2529.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6yngV8s4RYwtYOQ0QBsSy6hlnMwkJ2Arjzx4t3oxbi30lANRv5gCtdHS7n9SXowyYW2cyc92E1RduI4MBx_Cx2FGkPIjbFc8NPgT_7gIgKaYtKxFwt-vNQOriyRav_E9So1IeZhDSGHHA/s1600/hqdefault+%25285%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="480" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6yngV8s4RYwtYOQ0QBsSy6hlnMwkJ2Arjzx4t3oxbi30lANRv5gCtdHS7n9SXowyYW2cyc92E1RduI4MBx_Cx2FGkPIjbFc8NPgT_7gIgKaYtKxFwt-vNQOriyRav_E9So1IeZhDSGHHA/s640/hqdefault+%25285%2529.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglr7n5rzWf5_wnAO-kqTLJvl0N8UqrOxLNmQYKPQ0Oj-kxNXMiGx4y7v0rs1sgBcZpSxC3XR4PwsAZJ_iWnq_whIl7wd4IIShPpysHM_RYlpauRWE819_yKL4BqUom7DlIIsRe43ONGyJR/s1600/9c747eefde43ae8605ec73ee19194052.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="361" data-original-width="526" height="438" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglr7n5rzWf5_wnAO-kqTLJvl0N8UqrOxLNmQYKPQ0Oj-kxNXMiGx4y7v0rs1sgBcZpSxC3XR4PwsAZJ_iWnq_whIl7wd4IIShPpysHM_RYlpauRWE819_yKL4BqUom7DlIIsRe43ONGyJR/s640/9c747eefde43ae8605ec73ee19194052.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwupotwHD5erSH11p7kX2mnZG8sU_H4zVlziHATx9erIJmdbVIvwkC2gMrSpEDA3CPdde7IKqpeXZ3MMJoxPL4l-20SxUN332qra-81-4AQBFFFwM5c_Si93eBPpTVz3ut7qL1vWDSq5zf/s1600/Tasmanian-Tiger-Sightings-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="200" data-original-width="350" height="364" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwupotwHD5erSH11p7kX2mnZG8sU_H4zVlziHATx9erIJmdbVIvwkC2gMrSpEDA3CPdde7IKqpeXZ3MMJoxPL4l-20SxUN332qra-81-4AQBFFFwM5c_Si93eBPpTVz3ut7qL1vWDSq5zf/s640/Tasmanian-Tiger-Sightings-1.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDKtktx6T3jlkiW23hSOtHjkiF_MQoZlf6NsYXBVES3p8di3K-HDRVR3mJDRbW3S42YgwRJr_wnftcgYlzTpjOpbX1lPBSAp_hs-MlJNA_X23mrc8Jap3bw3zSoX_I_B2I7sPWDcHqgkE6/s1600/011ce21f60ec43c872f8e2edc1b50b80.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="306" data-original-width="400" height="488" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDKtktx6T3jlkiW23hSOtHjkiF_MQoZlf6NsYXBVES3p8di3K-HDRVR3mJDRbW3S42YgwRJr_wnftcgYlzTpjOpbX1lPBSAp_hs-MlJNA_X23mrc8Jap3bw3zSoX_I_B2I7sPWDcHqgkE6/s640/011ce21f60ec43c872f8e2edc1b50b80.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto associada ao Zoo de Londres, entre 1930 e 1931.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZEWVjlz7d_DxUt8sJzp7egwGAHAoPQ_wxJM250aqDY1T-YQAQhUJRCzKJOv_fl8bLxWTpyM4rvZEcwOy5_dWXauLzkYMmYQdlsjg_Ji9Tk_yPdSq6712aDrwXmeqBlcMDaewy47grp5IF/s1600/Tasmanian_tiger.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="417" data-original-width="610" height="436" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZEWVjlz7d_DxUt8sJzp7egwGAHAoPQ_wxJM250aqDY1T-YQAQhUJRCzKJOv_fl8bLxWTpyM4rvZEcwOy5_dWXauLzkYMmYQdlsjg_Ji9Tk_yPdSq6712aDrwXmeqBlcMDaewy47grp5IF/s640/Tasmanian_tiger.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Aparentemente, um casal (vê-se pelo tamanho do macho), no Zoo de Hobart, anterior a 1921.<br />
A foto suponho que seja propriedade da Universidade de Melbourne.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4x1kAogYcHZDbJYVvElpAm36jXlI0hc14YW62-PEnPKzOX_KSiPGjQY2XswN5wjL085A5CHj7nsO1PtLYp4pEgHGW3IGcODYYd_Yj6eD7C92nfTTeyoyPiNKYQI-jRyrLLQweSVTlbGlE/s1600/73d6bbe4b826b35a126b0a675a5ece49.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="410" data-original-width="728" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4x1kAogYcHZDbJYVvElpAm36jXlI0hc14YW62-PEnPKzOX_KSiPGjQY2XswN5wjL085A5CHj7nsO1PtLYp4pEgHGW3IGcODYYd_Yj6eD7C92nfTTeyoyPiNKYQI-jRyrLLQweSVTlbGlE/s640/73d6bbe4b826b35a126b0a675a5ece49.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYR_yUSynJBLQxzBPDffzr4Y0s_9dXXjndAV7hX6CQDqenOCWY-trBsn4eUF0iIBphBGw_31P96jtVDqPV2aoSQzpTIPgy-TWm2U6xL0nRfeXtZgjvk6jS8dkRbXcO22VuX8EW96bQCUYb/s1600/251px--Thylacine_footage_compilation.ogv.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="187" data-original-width="251" height="476" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYR_yUSynJBLQxzBPDffzr4Y0s_9dXXjndAV7hX6CQDqenOCWY-trBsn4eUF0iIBphBGw_31P96jtVDqPV2aoSQzpTIPgy-TWm2U6xL0nRfeXtZgjvk6jS8dkRbXcO22VuX8EW96bQCUYb/s640/251px--Thylacine_footage_compilation.ogv.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgL2yJnZW228rmcofoIak4MaQzJ92GNrYI9EyGV2QWDzYYJB_PT8xSFDhtx6-BPcVFaFPczcGihU6KOw9jbNRcmPultOxzamdQrySVQigUtc5UdhRhSGiAycETa5BvO9u3t7u_aBh3aKfOa/s1600/rare-photos-of-the-last-known-tasmanian-tiger-thylacine-and-causes-behind-its-extinction2-global-annal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="640" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgL2yJnZW228rmcofoIak4MaQzJ92GNrYI9EyGV2QWDzYYJB_PT8xSFDhtx6-BPcVFaFPczcGihU6KOw9jbNRcmPultOxzamdQrySVQigUtc5UdhRhSGiAycETa5BvO9u3t7u_aBh3aKfOa/s640/rare-photos-of-the-last-known-tasmanian-tiger-thylacine-and-causes-behind-its-extinction2-global-annal.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O Tilacino era um predador com um sentido de olfacto (orgãos olfactivos) muito desenvolvido.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiCB6cRoKZOzmHs2_GwJdQk_8tW_PSuzMwQtCpIKILXOYbja2x9-B5ks7OOoBVggWcjkE4MCkhgRy3hBn79oNPDGn90Os2_rc_Z1GuEFnmReDHwG85PO6zat1IEkalxA1SXoZ87ZBH4isO/s1600/2629119_2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="324" data-original-width="516" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiCB6cRoKZOzmHs2_GwJdQk_8tW_PSuzMwQtCpIKILXOYbja2x9-B5ks7OOoBVggWcjkE4MCkhgRy3hBn79oNPDGn90Os2_rc_Z1GuEFnmReDHwG85PO6zat1IEkalxA1SXoZ87ZBH4isO/s640/2629119_2.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Os dados
relatam que só a cauda teria um comprimento entre os 50 e os 65 cm.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6tmeY4u3JhkXpuyHZwubPIGXqJJs6kb4cVvc5C2-uz4CcZqt3D3D4FAzrT6LmwUivIR7JEPVL-LxzwInW9V3VuYau0GCHzEbtf___jdu9B024L14GiTHFJj1SngmAOKm6YiJSDzvskxe5/s1600/6515360-9827830.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="489" data-original-width="640" height="488" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6tmeY4u3JhkXpuyHZwubPIGXqJJs6kb4cVvc5C2-uz4CcZqt3D3D4FAzrT6LmwUivIR7JEPVL-LxzwInW9V3VuYau0GCHzEbtf___jdu9B024L14GiTHFJj1SngmAOKm6YiJSDzvskxe5/s640/6515360-9827830.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Os
estudos indicam que deveria pesar entre 20 a 30 Kg.</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6w7JCrdE9vmVVB_3TdQUROraNMC5Gp8hlCAlP2JBxlQuIqu5QFrE5BRBI8CCliRuk3UWNGsgikvKbvYZFtCFspEpfW9R_XQaUt4NiLF30faB-_aWrz2QM2MCELlXH0n4tQ9E26bdtcqF-/s1600/Photos-PH-PH30-5s-30-5846c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="990" height="386" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6w7JCrdE9vmVVB_3TdQUROraNMC5Gp8hlCAlP2JBxlQuIqu5QFrE5BRBI8CCliRuk3UWNGsgikvKbvYZFtCFspEpfW9R_XQaUt4NiLF30faB-_aWrz2QM2MCELlXH0n4tQ9E26bdtcqF-/s640/Photos-PH-PH30-5s-30-5846c.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A altura
calculada até aos ombros ou dorso era cerca de 60 cm.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRMwgRQR-06XGQwNntWySNzICpBtsH9NtHvbGtc0SX6j0UM7pUfMUKLeTxtHWJlCZKk_Ls2cSQ6gNkizhG-0Md3blOGJ_PjtiYxJIv9hCPfhDraHjv7iqUrOvt7V8F5YEYKSH82kVuAO-S/s1600/2301091145_tigre_de_tasmania_2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="251" data-original-width="350" height="458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRMwgRQR-06XGQwNntWySNzICpBtsH9NtHvbGtc0SX6j0UM7pUfMUKLeTxtHWJlCZKk_Ls2cSQ6gNkizhG-0Md3blOGJ_PjtiYxJIv9hCPfhDraHjv7iqUrOvt7V8F5YEYKSH82kVuAO-S/s640/2301091145_tigre_de_tasmania_2.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O
comprimento do Tilacino está registado entre os 100 e os 130 cm.</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhU5KkSnspK8y5dL3Ddfa9T1SfSFV6UBFzzxsZgIEEtHELgqqWZmjcyj4eL2rrDjkwigKYXGvBpoxNfpoDcEAfauC-0YCaCYz-qKJGiMtbHoHRjqdMATvoRIUCyE94Vp_Y7WW-KrNe7GHzZ/s1600/ac338effad33c79f48c0ab0c22f3dd83+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="391" data-original-width="564" height="442" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhU5KkSnspK8y5dL3Ddfa9T1SfSFV6UBFzzxsZgIEEtHELgqqWZmjcyj4eL2rrDjkwigKYXGvBpoxNfpoDcEAfauC-0YCaCYz-qKJGiMtbHoHRjqdMATvoRIUCyE94Vp_Y7WW-KrNe7GHzZ/s640/ac338effad33c79f48c0ab0c22f3dd83+%25281%2529.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Um casal de Tilacinos, no Zoo de Washington, foto datada de 1902, ou 1906.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8LD_eW91Mweha2Moxw1-0DBozI3gDrPFlAkbNTgmCQDV9EWpJu1VKU9yLLkKIaO69UOMFc384nV3YeMLedjTf1eUebAnrAJPXAxwt_goyxk32-r8WTF8drnFWnCzFXtBLWw4Hm2t41dKb/s1600/ac338effad33c79f48c0ab0c22f3dd83.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="436" data-original-width="564" height="494" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8LD_eW91Mweha2Moxw1-0DBozI3gDrPFlAkbNTgmCQDV9EWpJu1VKU9yLLkKIaO69UOMFc384nV3YeMLedjTf1eUebAnrAJPXAxwt_goyxk32-r8WTF8drnFWnCzFXtBLWw4Hm2t41dKb/s640/ac338effad33c79f48c0ab0c22f3dd83.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-IR0obPww1bquu5TTu-cUBSw9FxOP6l0ji1PR0mpVNG_CGYG_1Pi_SdQzsRaNTRJyuZ-SqHLqCUAI8Jzcm1GRsZmz4ZcNvkfO27CZfKapSRndZmdGM4eF99cX0wOTFcCxjP06yLpr253c/s1600/A+mother+and+three+young+thylacines+pictured+around+1910+in+Beaumaris+Zoo+in+Hobart.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="191" data-original-width="265" height="458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-IR0obPww1bquu5TTu-cUBSw9FxOP6l0ji1PR0mpVNG_CGYG_1Pi_SdQzsRaNTRJyuZ-SqHLqCUAI8Jzcm1GRsZmz4ZcNvkfO27CZfKapSRndZmdGM4eF99cX0wOTFcCxjP06yLpr253c/s640/A+mother+and+three+young+thylacines+pictured+around+1910+in+Beaumaris+Zoo+in+Hobart.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto ampliada, de 4 tilacinos (mãe e 3 crias), no Zoológico de Beaumaris, em Hobart, por volta de 1910.</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJFn__5fOtJUhyQOE9Bk_1ub4OL8C_R-Fpe3ElkcIE7aE1YkfRywHUzfhX9EYiuZrBcuL1X8guc60Ui3reu3Jr6HFYAgOxrEs_9F69If4ZWCTCgZR3HQMAZVBBvJpBP606ZN7rOsIdooBF/s1600/Thylacine+mother+and+cubs+captured+by+Elias+Churchill+in+the+Florentine+Valey+in+1925.+They+were+subsequently+displayed+at+fairs+around+Tasmania%252C+but+what+happened+to+them+afterwards+is+unknown..jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="318" data-original-width="423" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJFn__5fOtJUhyQOE9Bk_1ub4OL8C_R-Fpe3ElkcIE7aE1YkfRywHUzfhX9EYiuZrBcuL1X8guc60Ui3reu3Jr6HFYAgOxrEs_9F69If4ZWCTCgZR3HQMAZVBBvJpBP606ZN7rOsIdooBF/s320/Thylacine+mother+and+cubs+captured+by+Elias+Churchill+in+the+Florentine+Valey+in+1925.+They+were+subsequently+displayed+at+fairs+around+Tasmania%252C+but+what+happened+to+them+afterwards+is+unknown..jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Uma fêmea com as 3 crias. Parece que haviam sido caputadas em 1925, por um tal Elias Churchill, em Florentine Valey, no sul da Tasmânia.. Ao que parece eram exibidos em feiras. Não se sabe o que lhes aconteceu...</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioyndp44ORMaazntJiCBb4uuCUaJwaBM7T1IdYPN6MzwqhroI07GSDVN3qkL3_kiLh5HwUzmKBiLZExPk8iMSwMcMXO22iFXW_uITMm2MfFwqROVYuB5W2joJ3vT10Ef2BMVq6QrTjzIgQ/s1600/benjamin1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="430" data-original-width="498" height="552" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioyndp44ORMaazntJiCBb4uuCUaJwaBM7T1IdYPN6MzwqhroI07GSDVN3qkL3_kiLh5HwUzmKBiLZExPk8iMSwMcMXO22iFXW_uITMm2MfFwqROVYuB5W2joJ3vT10Ef2BMVq6QrTjzIgQ/s640/benjamin1.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwPzK-VpTTzMkxeaQBsFxOQQ9fTyJ4zrB1mag6bl5k0FQe9fwrLAhcRWH6ZqEKXG78YXzx6sjhJq0y74Ps43Mh0lAdsKKGILCaTjdgIsbxn9Ae9OdtsZAyRJCbq-rjzIWgDv4ezt94BukF/s1600/e3f9d8b204e40e569c589956f0c707c9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="661" data-original-width="969" height="436" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwPzK-VpTTzMkxeaQBsFxOQQ9fTyJ4zrB1mag6bl5k0FQe9fwrLAhcRWH6ZqEKXG78YXzx6sjhJq0y74Ps43Mh0lAdsKKGILCaTjdgIsbxn9Ae9OdtsZAyRJCbq-rjzIWgDv4ezt94BukF/s640/e3f9d8b204e40e569c589956f0c707c9.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgX6jw3hYl6M0pBWU6gqE98dbmeBJFQuimcqIUQkkU1f8O7_KpvDQKNEtwoyLk8TtRQVSluy0V0nLV3ljPhemxBUnv1ISCwK1BGiZZDPSihivwOCF-e2TnD2rrFQ53HexUioC8_uriXSJjC/s1600/c8b91f162eb530ca2340cc76f8bd3669.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="504" data-original-width="480" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgX6jw3hYl6M0pBWU6gqE98dbmeBJFQuimcqIUQkkU1f8O7_KpvDQKNEtwoyLk8TtRQVSluy0V0nLV3ljPhemxBUnv1ISCwK1BGiZZDPSihivwOCF-e2TnD2rrFQ53HexUioC8_uriXSJjC/s640/c8b91f162eb530ca2340cc76f8bd3669.jpg" width="608" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Suponho, que o mesmo casal que já vimos numa imagem anterior, em Hobart, datada de um período anterior a 1921.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGJ2tvXUyHbpEG6EIxsqwpd7DP0_KTG7Y4bilX36yXbHgJMwL3eThIcsmPjL0Zp6KG_2uztWWo9PVuC-CE-lTzz3pnCl1ZX5gc1L_xY4yvsH32mCsJgIAgbNIQSFDQoEQsSqU0ZuuympFJ/s1600/cc7fcd92e4a2cc3ef689495ca4dd173f.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="315" data-original-width="564" height="356" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGJ2tvXUyHbpEG6EIxsqwpd7DP0_KTG7Y4bilX36yXbHgJMwL3eThIcsmPjL0Zp6KG_2uztWWo9PVuC-CE-lTzz3pnCl1ZX5gc1L_xY4yvsH32mCsJgIAgbNIQSFDQoEQsSqU0ZuuympFJ/s640/cc7fcd92e4a2cc3ef689495ca4dd173f.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Curiosa esta imagem, um Tilacino dentro de um comedor ou bebedor.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA_Azf0RhicmfPrbJyPERcSEapXEVJDoolfeGbLODPcUexKLi7O2Bii0g_lN2c1cZGBTbnutiASoA4TTEhgKNyaYRbc7QVRX9p5nOaQ_CUj03aHEs99RqwuZFTf53NInF3ig_qIU-RlZOj/s1600/cd2b8a04ed3775985fbdc63b657b5f85.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="338" data-original-width="512" height="422" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA_Azf0RhicmfPrbJyPERcSEapXEVJDoolfeGbLODPcUexKLi7O2Bii0g_lN2c1cZGBTbnutiASoA4TTEhgKNyaYRbc7QVRX9p5nOaQ_CUj03aHEs99RqwuZFTf53NInF3ig_qIU-RlZOj/s640/cd2b8a04ed3775985fbdc63b657b5f85.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Por não conhecer outras, creio que faça parte do conjunto de imagens, <br />
que já vimos onde surgem os 3 tilacinos.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9exoXh9NazoV3PJ-OOc6_5-tcgs2YhslOOO0oh1jBwmpmes4n9GQrqHXoBkiHIXEHxAI1I8HfwUYZWqDPYBdZhVZ3Ej9zbqU19Gt6is6dNUrQH4mSkdSzCemQToa6XYY-zLlYAs2MV-eJ/s1600/db97cf5e221e341947a651d64f805bf4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="307" data-original-width="307" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9exoXh9NazoV3PJ-OOc6_5-tcgs2YhslOOO0oh1jBwmpmes4n9GQrqHXoBkiHIXEHxAI1I8HfwUYZWqDPYBdZhVZ3Ej9zbqU19Gt6is6dNUrQH4mSkdSzCemQToa6XYY-zLlYAs2MV-eJ/s640/db97cf5e221e341947a651d64f805bf4.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgj0CA07gnuoj49cF9FIEkctjDYczCtuks_JjcHq0IxRuOYXL88P5IazrZhrmv7Y-rmJaFd6b2Q0_wkTlKRHT9RV3NYOP78LCpbUY7hdGO5r9psrgvVi6a6y7HrdODxlFXwtgqCMT1i7hw4/s1600/de1c32805df317993b834cb2a8241c4b--extinct-animals-endangered-species.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="480" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgj0CA07gnuoj49cF9FIEkctjDYczCtuks_JjcHq0IxRuOYXL88P5IazrZhrmv7Y-rmJaFd6b2Q0_wkTlKRHT9RV3NYOP78LCpbUY7hdGO5r9psrgvVi6a6y7HrdODxlFXwtgqCMT1i7hw4/s640/de1c32805df317993b834cb2a8241c4b--extinct-animals-endangered-species.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIccie3T5pSzCqrPfzwqzcFaMcdBUv6a6hJPB9JNZlukz61Yfz046NNo-2yq8iJbwAkINEDKeOSd4ba5xijq2ILWCopkqUDtVsPmwmiIMOeSMr2QjqLSA4yVDj7YdV70U72mjhju0RyOoQ/s1600/download.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="193" data-original-width="262" height="471" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIccie3T5pSzCqrPfzwqzcFaMcdBUv6a6hJPB9JNZlukz61Yfz046NNo-2yq8iJbwAkINEDKeOSd4ba5xijq2ILWCopkqUDtVsPmwmiIMOeSMr2QjqLSA4yVDj7YdV70U72mjhju0RyOoQ/s640/download.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjr6ENN3aVQQrH3Irj2krmIorC7MKDEafyLwd96ExnUNBDO7eo9eqAs0YFkE9K7RYNk5cBxk0qLqPVhoD1xJWLNsU0t9ePi4dlrTtgvOuMYomHhxTuKTFvK0YNetMVKN7MM5tfOeNy7T_iP/s1600/e899e218b13c97accfc2517cf3da17b6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="594" data-original-width="968" height="392" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjr6ENN3aVQQrH3Irj2krmIorC7MKDEafyLwd96ExnUNBDO7eo9eqAs0YFkE9K7RYNk5cBxk0qLqPVhoD1xJWLNsU0t9ePi4dlrTtgvOuMYomHhxTuKTFvK0YNetMVKN7MM5tfOeNy7T_iP/s640/e899e218b13c97accfc2517cf3da17b6.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Outra imagem, do casal, no Zoo de Washington, em 1902.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKG1u78ze1HK64ayWpskV9EpqL4ToJsI-ofAasNgKxG0t5TmpjSprfmTiLOk-pcrryQ43bvAhZhJjrgirKkXaJ4l7QK2sJPHUgufihbcKrfqQ8WzA83tcZovMUVa4XTjeUhqJLDQcyIKpD/s1600/e274621a119d00a41a524fb29b5574c3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="226" data-original-width="346" height="418" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKG1u78ze1HK64ayWpskV9EpqL4ToJsI-ofAasNgKxG0t5TmpjSprfmTiLOk-pcrryQ43bvAhZhJjrgirKkXaJ4l7QK2sJPHUgufihbcKrfqQ8WzA83tcZovMUVa4XTjeUhqJLDQcyIKpD/s640/e274621a119d00a41a524fb29b5574c3.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDjGB8QGZO1jEQMAAHDDkg9iCAGpIgUsRVWQodG8lJsB-JZUKdvQRAUT5v463IK__-E6ty0n_oPKLeu_NrTGhSn29qmQslE0EzTmE6dLAgAEc0uxHZ4JUP7fRxvgQW4Omk-zrs7XgJRqJf/s1600/f5b94d2dc6a8f6d1daa8a13914663ad6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="333" data-original-width="564" height="376" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDjGB8QGZO1jEQMAAHDDkg9iCAGpIgUsRVWQodG8lJsB-JZUKdvQRAUT5v463IK__-E6ty0n_oPKLeu_NrTGhSn29qmQslE0EzTmE6dLAgAEc0uxHZ4JUP7fRxvgQW4Omk-zrs7XgJRqJf/s640/f5b94d2dc6a8f6d1daa8a13914663ad6.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Esta posição mostra um pouco como funcionava a sua capacidade de salto nas pernas traseiras...<br />semelhante ao que acontece com os Cangurus...</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCfGTtLc7_nPEhLwM3q3wD8w9hNuFgFRyix_KcpfFfkQkvlGDlFDKnFLoyIMYAx6VSAUsKNKcoEuqEoSpE12xcmshv-gru704ZuG-EX5oBgu852gO7Rj5AugRRnxawLCQuiQpcoIsc2fCP/s1600/f5014e2153f163c263ec725b965b9ba5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="375" data-original-width="500" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCfGTtLc7_nPEhLwM3q3wD8w9hNuFgFRyix_KcpfFfkQkvlGDlFDKnFLoyIMYAx6VSAUsKNKcoEuqEoSpE12xcmshv-gru704ZuG-EX5oBgu852gO7Rj5AugRRnxawLCQuiQpcoIsc2fCP/s640/f5014e2153f163c263ec725b965b9ba5.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrteZTvnnLcXKS-owRIbAy6fww7igmcoE1aGUWcmod6lMqhc51R7UvVGvvdltoxHz1RoG91ZqaL99w9K1M1-jqZGx314BT4kQi22pyjnumLo0EIEuz2mBVkSiEU1xBTgrBkyhbwT53vPk2/s1600/female+at+melbourne+zoo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="385" data-original-width="564" height="436" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrteZTvnnLcXKS-owRIbAy6fww7igmcoE1aGUWcmod6lMqhc51R7UvVGvvdltoxHz1RoG91ZqaL99w9K1M1-jqZGx314BT4kQi22pyjnumLo0EIEuz2mBVkSiEU1xBTgrBkyhbwT53vPk2/s640/female+at+melbourne+zoo.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Uma fêmea fotografada no Zoo de Melbourne</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcjxJlsxbq-4C5uV7eVDZhsFVqB0NWQlq_C2vx1Zd1468JTF00hUMwzbaFGiPJZRJS0aROhCSVwZxG_YHEKhxVu5PfO1bUKr3alm4uaqUEK1e2PiPy9JPbHdPfdb4gCnJG357qCSOr9dfn/s1600/hqdefault+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="480" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcjxJlsxbq-4C5uV7eVDZhsFVqB0NWQlq_C2vx1Zd1468JTF00hUMwzbaFGiPJZRJS0aROhCSVwZxG_YHEKhxVu5PfO1bUKr3alm4uaqUEK1e2PiPy9JPbHdPfdb4gCnJG357qCSOr9dfn/s640/hqdefault+%25281%2529.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyzv5wKd0LHalt4V5sAoXA-QCCnYDegXdFTyod3rVM0pRDjyCVdYJGJGqZexsj09of6330ZNf-oslxU7gfuuHPpeKzZJtCXCPJtrHm3IVUXZ35ZMlXRzQSoV6m9V-rPXyCRDCK8RR0QtjS/s1600/image+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="434" data-original-width="579" height="478" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyzv5wKd0LHalt4V5sAoXA-QCCnYDegXdFTyod3rVM0pRDjyCVdYJGJGqZexsj09of6330ZNf-oslxU7gfuuHPpeKzZJtCXCPJtrHm3IVUXZ35ZMlXRzQSoV6m9V-rPXyCRDCK8RR0QtjS/s640/image+%25281%2529.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIoLW5VVog6LB-4FWAkuxojuKioLoNyusFKFfguqw3sPmZxoLTJtWF3y6cVNng6jLNeNioOROYXc_ackG9jYspXlxPpLh3qzFPy8Ggf2QGHa76gmN9mgA9BstWozqoOgOz3b4S2N8Tkp1b/s1600/In+1932%252C+zoologist+and+naturalist+David+Fleay+filmed+some+of+the+last+known+moving+images+of+a+living_.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="544" data-original-width="703" height="494" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIoLW5VVog6LB-4FWAkuxojuKioLoNyusFKFfguqw3sPmZxoLTJtWF3y6cVNng6jLNeNioOROYXc_ackG9jYspXlxPpLh3qzFPy8Ggf2QGHa76gmN9mgA9BstWozqoOgOz3b4S2N8Tkp1b/s640/In+1932%252C+zoologist+and+naturalist+David+Fleay+filmed+some+of+the+last+known+moving+images+of+a+living_.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem retirada do filme feito pelo naturalista e zoológo David Fleay, do último Tilacino vivo: "Benjamin". Em 1932.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcy8cxrP9DXIcipUuayxAbdYOnjHIe-2P-VR2za5Rqwqfdet1E-qQEEZsdq25AlBPUP6qgPJqnLobmhkd_GTIzvASsBOKm_F5lJi0dJN3fyXnIyI5qyr7BpiRKZ0Wpru_UXuSO4o1nIpz0/s1600/Myra+Sargent+photo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="139" data-original-width="219" height="406" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcy8cxrP9DXIcipUuayxAbdYOnjHIe-2P-VR2za5Rqwqfdet1E-qQEEZsdq25AlBPUP6qgPJqnLobmhkd_GTIzvASsBOKm_F5lJi0dJN3fyXnIyI5qyr7BpiRKZ0Wpru_UXuSO4o1nIpz0/s640/Myra+Sargent+photo.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto tirada por Myra Sargent, do que parece ser um jovem tilacino, no pequenino recinto ou jaula.</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="960" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWsswbNnCvgFftPEIN7-bk2u2-F-lEfETnV7R0a2JgrFI3pTvT1ZpeWGZaB6FEd9Kpp7jrmWxC2rQFLoQ-d36c-T9Pd2yxhSejWXn2441-FStyWKADLIA_t9zJ3h3Ce53F6zhKtj0RwD5o/s640/Rose-Lewiss-photo-of-the-thylacine-960x540.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="640" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Será a mesma progenitora que já vimos com as três crias? Estas ainda muito jovens,<br />
Vemos a fêmea a reagir na protecção das crias. Foto de Rose Lewis</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWsswbNnCvgFftPEIN7-bk2u2-F-lEfETnV7R0a2JgrFI3pTvT1ZpeWGZaB6FEd9Kpp7jrmWxC2rQFLoQ-d36c-T9Pd2yxhSejWXn2441-FStyWKADLIA_t9zJ3h3Ce53F6zhKtj0RwD5o/s1600/Rose-Lewiss-photo-of-the-thylacine-960x540.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a><br /></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWsswbNnCvgFftPEIN7-bk2u2-F-lEfETnV7R0a2JgrFI3pTvT1ZpeWGZaB6FEd9Kpp7jrmWxC2rQFLoQ-d36c-T9Pd2yxhSejWXn2441-FStyWKADLIA_t9zJ3h3Ce53F6zhKtj0RwD5o/s1600/Rose-Lewiss-photo-of-the-thylacine-960x540.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNdvzr9DrwMZPXVk6ZMGjLkDRSUkDXBcSnfdPBEcrXAZmOGr1okBz787eHUIPh54ZPOp2bbuTAldBOdwFzefSWS8Oe55uqHpOL4t-qOcOkZcDRkTOEkNeEFQxO0XsCLxKIFpMch8Jx_XTh/s1600/Sarah+Hamilton+tirada+por+tia+bisav%25C3%25B3+Myra+Sargent.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="142" data-original-width="219" height="414" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNdvzr9DrwMZPXVk6ZMGjLkDRSUkDXBcSnfdPBEcrXAZmOGr1okBz787eHUIPh54ZPOp2bbuTAldBOdwFzefSWS8Oe55uqHpOL4t-qOcOkZcDRkTOEkNeEFQxO0XsCLxKIFpMch8Jx_XTh/s640/Sarah+Hamilton+tirada+por+tia+bisav%25C3%25B3+Myra+Sargent.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sarah Hamilton relata como surge esta foto, tirada pela sua tia-bisavó Myra Sargent.</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMFMLg58iUMd3GSWsLJDl0kwXUEZl2aeZD9Wy7yWOSCbfsaLbQr0vLs3atPMnahCvPjB7DcAlzq3aKMS9n7xx4BWxIfMZuR2_EoQDShyphenhyphenaJhk3BITmxBlgxu2mLTWLDuRfPHhZwTKubtUVY/s1600/screen-shot-2012-06-27-at-12-24-35-pm.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="294" data-original-width="466" height="402" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMFMLg58iUMd3GSWsLJDl0kwXUEZl2aeZD9Wy7yWOSCbfsaLbQr0vLs3atPMnahCvPjB7DcAlzq3aKMS9n7xx4BWxIfMZuR2_EoQDShyphenhyphenaJhk3BITmxBlgxu2mLTWLDuRfPHhZwTKubtUVY/s640/screen-shot-2012-06-27-at-12-24-35-pm.png" width="640" /></a></div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMBvREhSHUN1nENB0dhfhYi7Ke6k3vWtN5Ekzd985vaWVJ5P8dQRekidV1sQlvtCa7_RDqtYsufXYXyJdSoaCx0ZF-2j-r3T_Y-fVQsAveRrx1LHWIhL7bdNqu8AElQV4zqYVqeQ2OXdmt/s1600/Sleeping-Thylacine-thylacine-8815244-411-290.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="290" data-original-width="411" height="450" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMBvREhSHUN1nENB0dhfhYi7Ke6k3vWtN5Ekzd985vaWVJ5P8dQRekidV1sQlvtCa7_RDqtYsufXYXyJdSoaCx0ZF-2j-r3T_Y-fVQsAveRrx1LHWIhL7bdNqu8AElQV4zqYVqeQ2OXdmt/s640/Sleeping-Thylacine-thylacine-8815244-411-290.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Parece um macho dormindo, vê-se a cauda de outro.<br />
Pela tonalidade, deve fazer parte da sequência dos 3 tilacinos que já vimos...</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP331M63ICdQynPUhJmkjZ4nquzIfqiqegavzVbMy-MYII9NIexJGlldotKK5j7KlPmvQZ6vpBWHT8OhhGpltISNAXJfXEJzk3cL4_up-qpBzrSmYL46YFnTKz3c4yiuqFyWlwL8fWoXpq/s1600/Tasmanian-tiger+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP331M63ICdQynPUhJmkjZ4nquzIfqiqegavzVbMy-MYII9NIexJGlldotKK5j7KlPmvQZ6vpBWHT8OhhGpltISNAXJfXEJzk3cL4_up-qpBzrSmYL46YFnTKz3c4yiuqFyWlwL8fWoXpq/s640/Tasmanian-tiger+%25281%2529.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnLcLpVC7GIP6a127EIU9lUXk3RSHsPRdHBZNcWh_SLEro21ACV2hnvUWX6w0CA80RKk1n2ESbIO7XlCSsm7hapwXfj5KlJf0z6eKC-wfvprWQG9F8szpRCP9LJ6yXc-vLKKu03yrR6-RC/s1600/tasmanian-tiger.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="150" data-original-width="200" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnLcLpVC7GIP6a127EIU9lUXk3RSHsPRdHBZNcWh_SLEro21ACV2hnvUWX6w0CA80RKk1n2ESbIO7XlCSsm7hapwXfj5KlJf0z6eKC-wfvprWQG9F8szpRCP9LJ6yXc-vLKKu03yrR6-RC/s640/tasmanian-tiger.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKyzoannWOie4pROcc-jCD_67pxhlaBzet_y0skjeET5HhhUwBKpD6TIrI_CePeOQpchPJlIv18dt_SwcXRPl4qgZdgwAhhYRM5DAL5QyEIiYycwB38sC_m-mrBQkDIeY803pMV_EsB9tA/s1600/The%252Bthylacine%252Bor%252Btasmanian%252Btiger%252Bnative%252Bhyena%252Btasmanian%252B_2dcff664ce248f06adbfc0df3c249142.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="325" data-original-width="637" height="326" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKyzoannWOie4pROcc-jCD_67pxhlaBzet_y0skjeET5HhhUwBKpD6TIrI_CePeOQpchPJlIv18dt_SwcXRPl4qgZdgwAhhYRM5DAL5QyEIiYycwB38sC_m-mrBQkDIeY803pMV_EsB9tA/s640/The%252Bthylacine%252Bor%252Btasmanian%252Btiger%252Bnative%252Bhyena%252Btasmanian%252B_2dcff664ce248f06adbfc0df3c249142.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYBJNzTjwbRNcDtdzdo3jV0gephbnWR42fwaZUpFPg6X8RxJhD7Il4Vwo572X33JdGuNlj2HCmp7USVPyzKV5S9nd-OEtA26BIT2aMPW6O8v6ERFa62mHikdm-GmZvHzCR7N0ziNdIyqWF/s1600/Thylacine+male+at+bronx+zoo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="564" height="452" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYBJNzTjwbRNcDtdzdo3jV0gephbnWR42fwaZUpFPg6X8RxJhD7Il4Vwo572X33JdGuNlj2HCmp7USVPyzKV5S9nd-OEtA26BIT2aMPW6O8v6ERFa62mHikdm-GmZvHzCR7N0ziNdIyqWF/s640/Thylacine+male+at+bronx+zoo.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto associada ao Zoo de Bronx. De um Tilacino macho.</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYd5gMYDOICL8u7mFtnPKzI7ILa6pEuo5UTxtNrYDMEqm8jwZBGo_-5KWtWRGGoJvNwj2DHN1WGopgTwlHczLchzVcngHqMl7MD9nwuArF76FDmyTktQMVlhoDva1veUtYmrHWX0IOyXdo/s1600/Thylacine+kept+at+the+Bronx+Zoo+%25281903%2529..jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="354" data-original-width="500" height="452" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYd5gMYDOICL8u7mFtnPKzI7ILa6pEuo5UTxtNrYDMEqm8jwZBGo_-5KWtWRGGoJvNwj2DHN1WGopgTwlHczLchzVcngHqMl7MD9nwuArF76FDmyTktQMVlhoDva1veUtYmrHWX0IOyXdo/s640/Thylacine+kept+at+the+Bronx+Zoo+%25281903%2529..jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fotos dos
arquivos da "WCS-Wildlife Conservation Society". Entre 1902 e 1919, o
Zoo de Bronx possuiu 4 tilacinos.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOXZIMoXD21WmX6daItsyu1jOVjQoX4hsGSbn7tild45tKXP1OTqcZoWMpqQy7K39v-BD2LhdGAbJl6yNvekO_vnrrF7IcZr6jeChKPvlwsi0x5N55j19GK-LMqYC9ylFhhs0t5zKXMOPN/s1600/Wildlife-Conservation-Society_Between+1902+and+1919%252C+the+Bronx+Zoo+exhibited+four+thylacines.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="859" data-original-width="1200" height="458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOXZIMoXD21WmX6daItsyu1jOVjQoX4hsGSbn7tild45tKXP1OTqcZoWMpqQy7K39v-BD2LhdGAbJl6yNvekO_vnrrF7IcZr6jeChKPvlwsi0x5N55j19GK-LMqYC9ylFhhs0t5zKXMOPN/s640/Wildlife-Conservation-Society_Between+1902+and+1919%252C+the+Bronx+Zoo+exhibited+four+thylacines.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Estas
três fotos do Zoo de Bronx, calculo de acordo com a informação, que sejam todas datadas de 1903.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWIuQGQcWYumWmokZtjnPbMXxNoxrHLLs2F8DUy8ED9NUIITBc74D27vcVko1_GZi9W9E3R4-zEIru5cgteYEwFFz6w-3lL83H6TALRjt-bw619PU_9wMeON6rSVi2_D8rYpWma3yp_l4t/s1600/Thylacine_footage_compilation.ogv.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="164" data-original-width="220" height="477" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWIuQGQcWYumWmokZtjnPbMXxNoxrHLLs2F8DUy8ED9NUIITBc74D27vcVko1_GZi9W9E3R4-zEIru5cgteYEwFFz6w-3lL83H6TALRjt-bw619PU_9wMeON6rSVi2_D8rYpWma3yp_l4t/s640/Thylacine_footage_compilation.ogv.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFMWPt-MdWt3hn2ugTLUyZSfL-Tb77oo05aq-izevUC0AVhVOePvEn4Z0SWHEIDHiP1MmP99NJnEJCCZSacpPSHvr7fRRtVkmayx90J-RNmzUnOAUneyq3IROP0bbXlZIr-71P8pDq5YFG/s1600/thylacine_hobart_zoo_1933.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="780" data-original-width="1000" height="498" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFMWPt-MdWt3hn2ugTLUyZSfL-Tb77oo05aq-izevUC0AVhVOePvEn4Z0SWHEIDHiP1MmP99NJnEJCCZSacpPSHvr7fRRtVkmayx90J-RNmzUnOAUneyq3IROP0bbXlZIr-71P8pDq5YFG/s640/thylacine_hobart_zoo_1933.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">"Benjamin", no Zoo de Hobart, em 1933.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi23awqcrqglWi92feJDE_fulay-XL6QVoJM6tqoWDrf13LD-NTaiW864b9PwmGc6qZL0fBAd8b8Y5lsJhW6itFKIYHmcmbyByybl7FGeuQ-s1tzENPTy97qrWJ7yUlZi39yQ6YUSsy6uhR/s1600/Tigre+da+Tasm%25C3%25A2nia+fotografado+roubando+galinhas+em+uma+gaiola.+Foto+Henry+Burrell%252C+1921_1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="620" height="462" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi23awqcrqglWi92feJDE_fulay-XL6QVoJM6tqoWDrf13LD-NTaiW864b9PwmGc6qZL0fBAd8b8Y5lsJhW6itFKIYHmcmbyByybl7FGeuQ-s1tzENPTy97qrWJ7yUlZi39yQ6YUSsy6uhR/s640/Tigre+da+Tasm%25C3%25A2nia+fotografado+roubando+galinhas+em+uma+gaiola.+Foto+Henry+Burrell%252C+1921_1.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Tilacino
fotografado roubando uma galinha. Foto de Henry Burrell em 1921.<br />
Porém, li que era um embuste, uma montagem, o tilacino está empalhado.<br />
A ideia era mostrar como este animal poderia ser devastador, aumento o ódio
pela espécie.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5Khwg-4G8WAegT3zFH3NyEglilifnyXyN_qZ-oFXhXBhKKbd0p_v0WcxfCzxjkAVhl8xsah7OEMctt8PE7g5AOv7NFBBiZ-l5r1pNCTFdZoYRiRbkBkttKOIMWH4-OdUA7PD1WqTrAocu/s1600/tigre-da-tasmania-01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="620" height="412" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5Khwg-4G8WAegT3zFH3NyEglilifnyXyN_qZ-oFXhXBhKKbd0p_v0WcxfCzxjkAVhl8xsah7OEMctt8PE7g5AOv7NFBBiZ-l5r1pNCTFdZoYRiRbkBkttKOIMWH4-OdUA7PD1WqTrAocu/s640/tigre-da-tasmania-01.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkw74xIcIO4cyzoYLdarER0i_SC56ZNW_36CLCjbLUf3DpHxXGNuLiDzCkeAiZ5y3ynkkywG0oTKF-5MIsh_IF0st83gkhGznhXVIv6wDA1P15QiuD94FsLapd9q4-74qwI6oHlXtGlKZQ/s1600/tigre-tasmania.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkw74xIcIO4cyzoYLdarER0i_SC56ZNW_36CLCjbLUf3DpHxXGNuLiDzCkeAiZ5y3ynkkywG0oTKF-5MIsh_IF0st83gkhGznhXVIv6wDA1P15QiuD94FsLapd9q4-74qwI6oHlXtGlKZQ/s640/tigre-tasmania.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Um promenor que se encontra relatado, era a sua enorme capacidade de vocalizações,<br />com diversas variações; sons guturais, nasais, silvados ou assobios, rosnados, "choros" estridentes...</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtXCoxj6hjZr3Q1KGewHiNdoG9qK6JlzX_K_37VSH31b2GDTBmj6XWB4szltMYLD0uCmmyaAIHxMFjaIKjnQzSH0kCf4J1lE3B-KWXUm24Ardr-qr3t9XgwIDOgknrZt4_0EUPu5_2nCN4/s1600/tilacino.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="342" data-original-width="598" height="366" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtXCoxj6hjZr3Q1KGewHiNdoG9qK6JlzX_K_37VSH31b2GDTBmj6XWB4szltMYLD0uCmmyaAIHxMFjaIKjnQzSH0kCf4J1lE3B-KWXUm24Ardr-qr3t9XgwIDOgknrZt4_0EUPu5_2nCN4/s640/tilacino.png" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Uma boa
imagem, para observar as riscas negras, que variavam entre as 15 e as 20...<br />
de acordo com os dados, mas creio que poderiam ser mais, observem as fotos!...</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn6CELtMrsVZsYpb0zmcJVKbFD-8narFdQPsNlQ8t1YoGM3VonIyJ2OOu8O7ve9NAIKJFR-3-rsGyFJBt5hgPLgVQxx4CUzixCc2dmZ6Nn-2d_pG2Fx3ZAeXMySV33IFTasgTjOlYaGIfW/s1600/tilacinoo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="239" data-original-width="400" height="382" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn6CELtMrsVZsYpb0zmcJVKbFD-8narFdQPsNlQ8t1YoGM3VonIyJ2OOu8O7ve9NAIKJFR-3-rsGyFJBt5hgPLgVQxx4CUzixCc2dmZ6Nn-2d_pG2Fx3ZAeXMySV33IFTasgTjOlYaGIfW/s640/tilacinoo.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Li um
estudo, que referia que o tilacino tenha surgido há cerca de 4 milhões de
anos...<br />
isto, de acordo com dados do Museu da Austrália, sobre o "Thylacine".</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4dZNDE1Lor_sF25u257C44sK2FrOdX2bZYDdyYWS1gbftOhXawmexZeCOJNgWuaGalKXwg6HdQU3rUdCYADSxUeO5DcJMuwMpQn0XPtoPqITtPRd2YY827ApbXmCpfTDdDwTH5uNCs30W/s1600/tilacinos-640x347.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="347" data-original-width="640" height="346" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4dZNDE1Lor_sF25u257C44sK2FrOdX2bZYDdyYWS1gbftOhXawmexZeCOJNgWuaGalKXwg6HdQU3rUdCYADSxUeO5DcJMuwMpQn0XPtoPqITtPRd2YY827ApbXmCpfTDdDwTH5uNCs30W/s640/tilacinos-640x347.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Associada ao Zoo de Beaumaris, em Hobart, 1910... mas, pelo que sabemos,<br />
a única vez que se reproduziram em cativeiro, foi no Zoo de Melbourne em 1899.<br />
Há muita incongruência nos dados, pois se houve apenas uma reprodução em cativeiro...<br />
a verdade é que existem diferentes fotos associadas a diferentes locais, talvez não! </td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-family: "Times New Roman"; font-size: medium; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
</div>
<img height="380" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKtX3Sn-FLtLCFkz5o20AGIS4i8S4O3YtBDx1qgePUikIzdZUbWKMeFA48AqNfh_jN_jdsba4aoKAmkgTsbb7qVXK6qkWAfN2D8uydT1kuXdHckfWfUuGwbjWRA50m-XrmTuLkrewpdGIB/s640/Rare+photographs+of+the+extinct+Tasmanian+Tiger1.png" width="640" /><br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKtHeR7fcl1jQhLWFJiWb2VBox1zQDWpe9yi1nM4foaN_mvWI0OAih7Qk_YPQBF3YKzI8mH99SpjVbJFHcuRVNzepfbE7vdV822C1c_c72hAgviB88FZnoi-RQfugW8CTLRoQ3LQll9tSV/s1600/Uma+das+duas+imagens+conhecidas+de+um+lobo-da-tasm%25C3%25A2nia+com+um+mars%25C3%25BApio+distendido%252C+carregando+um+rec%25C3%25A9m-nascido.+Zool%25C3%25B3gico+de+Adelaide%252C+1889.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="438" data-original-width="842" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKtHeR7fcl1jQhLWFJiWb2VBox1zQDWpe9yi1nM4foaN_mvWI0OAih7Qk_YPQBF3YKzI8mH99SpjVbJFHcuRVNzepfbE7vdV822C1c_c72hAgviB88FZnoi-RQfugW8CTLRoQ3LQll9tSV/s640/Uma+das+duas+imagens+conhecidas+de+um+lobo-da-tasm%25C3%25A2nia+com+um+mars%25C3%25BApio+distendido%252C+carregando+um+rec%25C3%25A9m-nascido.+Zool%25C3%25B3gico+de+Adelaide%252C+1889.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto de 1889, no Zoo de Adelaide, pretende mostrar o chamado marsúpio abdominal desta fêmea.<br />
Revelando que deveria ter tido crias muito recentemente, pela forma distendida que apresenta. </td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-family: "Times New Roman"; letter-spacing: normal; margin-bottom: 0.5em; margin-left: auto; margin-right: auto; orphans: 2; padding: 6px; text-align: center; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><div style="margin: 0px;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhakR9OPN2CdP0oiV4x3TnFjG6HBAwLSSsXFBDI0PvaTxKSo01t_KQ3J_NdL0LyTikUBV_9VjZ7H2wtRViPeHbNANjAstC4XUEjb6QHNC_gY51vBdxwoiQ_qjV5Wl3-tnWtwKYuYwQzasCu/s1600/Exemplar+jovem+de+um+tigre-da-Tasm%25C3%25A2nia+em+1910.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="364" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhakR9OPN2CdP0oiV4x3TnFjG6HBAwLSSsXFBDI0PvaTxKSo01t_KQ3J_NdL0LyTikUBV_9VjZ7H2wtRViPeHbNANjAstC4XUEjb6QHNC_gY51vBdxwoiQ_qjV5Wl3-tnWtwKYuYwQzasCu/s640/Exemplar+jovem+de+um+tigre-da-Tasm%25C3%25A2nia+em+1910.jpg" style="cursor: move;" width="640" /></a></div>
</td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px; padding-top: 4px; text-align: center;"><div style="margin: 0px;">
Um jovem Tilacino<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhURlaicjNo0s7gwkA45g8ALtZ7XKygzJbOQt-unoUTc4jXu1H95ZO0rmbrjYSuaWONk4aLFhVOK7MovdTPt5Acm7HbCrwQo9XCh-dRl3OieP-8VpEGIMxKk8MYD7aIcMwv9QVcVHqcEoX4/s1600/_XQjIe0HCj3OqZhPCv75TefZkis.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="332" data-original-width="580" height="366" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhURlaicjNo0s7gwkA45g8ALtZ7XKygzJbOQt-unoUTc4jXu1H95ZO0rmbrjYSuaWONk4aLFhVOK7MovdTPt5Acm7HbCrwQo9XCh-dRl3OieP-8VpEGIMxKk8MYD7aIcMwv9QVcVHqcEoX4/s640/_XQjIe0HCj3OqZhPCv75TefZkis.jpg" width="640" /></a></div>
<br /></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEwp8p2zKZKWYqISPQPEddrZkf3P-nO6wcIshdXZ3uyDp0H_k1LgyjAFDOVlgRpaH_z1kQgQL05eK8fp-cp52VLLslbwckOGjznUjlD7G6UL1GQ7pnkg7IAxU6_i17YiY_ehQquhKysFGJ/s1600/3b1363016bf0b264ed3620909b78d5bd.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="364" data-original-width="136" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEwp8p2zKZKWYqISPQPEddrZkf3P-nO6wcIshdXZ3uyDp0H_k1LgyjAFDOVlgRpaH_z1kQgQL05eK8fp-cp52VLLslbwckOGjznUjlD7G6UL1GQ7pnkg7IAxU6_i17YiY_ehQquhKysFGJ/s640/3b1363016bf0b264ed3620909b78d5bd.jpg" width="238" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-8HuXPNVSn0upQ28Ti8EIZ09UY2gsIlnPUxrXGWl0qeerJtGBGDdtLIPfJbVUZM2gH5aH5OQgCWoExPxM0KmvpNsPhdQGXcMhXC01KUhxn9vaN-Hb6jWB84tR7NWMxMzSrKilIABIVOL3/s1600/boca-tilacino.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="194" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-8HuXPNVSn0upQ28Ti8EIZ09UY2gsIlnPUxrXGWl0qeerJtGBGDdtLIPfJbVUZM2gH5aH5OQgCWoExPxM0KmvpNsPhdQGXcMhXC01KUhxn9vaN-Hb6jWB84tR7NWMxMzSrKilIABIVOL3/s640/boca-tilacino.jpg" width="413" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Excelente
imagem das mandíbulas do tilacino.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUl_DDGdxFD77QMfUg6_BoGnFpDIZJheOLebDtmsePY_N_P8VGr6Hc6vzbooan-fsVL6g4TiYLOsiEZcxlj27BWivBEylpgGKlZ57mL3iHgJMdsQuUDq7k31Cjvb0__iAr7FqNulpzRyrz/s1600/Cucciolo_di_tilancino.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="299" data-original-width="220" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUl_DDGdxFD77QMfUg6_BoGnFpDIZJheOLebDtmsePY_N_P8VGr6Hc6vzbooan-fsVL6g4TiYLOsiEZcxlj27BWivBEylpgGKlZ57mL3iHgJMdsQuUDq7k31Cjvb0__iAr7FqNulpzRyrz/s640/Cucciolo_di_tilancino.jpg" width="470" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Patas características: <br />
5 dedos nos membros posteriores e 4 dedos nos membros anteriores.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilPF1zo9QejSkM2kUyQknep_dmHSUBuStMtCBUkkzCJcByMCV49xCj7goC-b0hzT_cArUkCgDVp3M8XzIijxW_fXeD3r2rNDBLjPBza_i-D2KSX0EbMTFP7aUr4OP5DrHpOa_p6f0xro_y/s1600/e81e16caba239558e55a4b27ca8942d8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="620" data-original-width="392" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilPF1zo9QejSkM2kUyQknep_dmHSUBuStMtCBUkkzCJcByMCV49xCj7goC-b0hzT_cArUkCgDVp3M8XzIijxW_fXeD3r2rNDBLjPBza_i-D2KSX0EbMTFP7aUr4OP5DrHpOa_p6f0xro_y/s640/e81e16caba239558e55a4b27ca8942d8.jpg" width="404" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQF_FoTZezsUAP4BWyIa9rDMWz7TF9B5gtucm3SWBHYjOtfCJmtvmi7Zu9DI4LvbJU2jdOCKZl6byJnzcCMGe_hUrvaXHJG5IIiMsphdvES75Xt4KO42urUp5u1WIZBIbNfCXQusB2W7zM/s1600/hand+coloured+in+london+zoo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="249" data-original-width="400" height="396" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQF_FoTZezsUAP4BWyIa9rDMWz7TF9B5gtucm3SWBHYjOtfCJmtvmi7Zu9DI4LvbJU2jdOCKZl6byJnzcCMGe_hUrvaXHJG5IIiMsphdvES75Xt4KO42urUp5u1WIZBIbNfCXQusB2W7zM/s640/hand+coloured+in+london+zoo.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Esta foto é fundamental para percebermos e talvez, para o recordarmos como ele deveria ser.<br />
Imagem colorida à mão, de um tilacino no Zoo de Londres.</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgdLXJ3rt6sNqH2Zywa3SEEdGRwjEbE3K21TMVbs-sU3wa9os15mSK0zkCTj7ZDynDfZ9gAQGQhDBh4XWmDO0shX9fgcShlgdL7HAj8g1kUkx6NlQtPrYM0_XE2fHlsfUrVQSyshzQttBl/s1600/Thylacine+photographed+for+The+Illustrated+London+News%252C+Sat.+27+Mar.+1926.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="697" data-original-width="735" height="606" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgdLXJ3rt6sNqH2Zywa3SEEdGRwjEbE3K21TMVbs-sU3wa9os15mSK0zkCTj7ZDynDfZ9gAQGQhDBh4XWmDO0shX9fgcShlgdL7HAj8g1kUkx6NlQtPrYM0_XE2fHlsfUrVQSyshzQttBl/s640/Thylacine+photographed+for+The+Illustrated+London+News%252C+Sat.+27+Mar.+1926.png" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 9.5pt; line-height: 107%;">Tilacino
no Zoo de Londres, fotografado a 27 de Março de 1926, para o "The
Illustrated London News".</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisMqJPhhMqKg960E0bQBm6kKasFu1xtDpSxSDPql3vTDu8MabHJKB_QVIy5ES9bOiAtzRL0jtoLId19e1Eqrb_qe45SiHcplJJxyTn1dNJDY_pKWpIOJuNyxKSzEdHswAI8IDFbwuamJuw/s1600/2408081228_tilacino+3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="384" data-original-width="512" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisMqJPhhMqKg960E0bQBm6kKasFu1xtDpSxSDPql3vTDu8MabHJKB_QVIy5ES9bOiAtzRL0jtoLId19e1Eqrb_qe45SiHcplJJxyTn1dNJDY_pKWpIOJuNyxKSzEdHswAI8IDFbwuamJuw/s640/2408081228_tilacino+3.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-cbP3GsTMcrFy8YkBSNPMMLwRVWWOoGeivbro7-LdKXhjXFrM8raT3RrmevGHf2ru3oB415jloB10wSfZe6d982Crn8WUz-lCYhw9Ri4XI05WKf1W2A9CaxIXjF95lwp8utdWACZ8ibul/s1600/d41586-017-08368-1_15292952.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="977" data-original-width="800" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-cbP3GsTMcrFy8YkBSNPMMLwRVWWOoGeivbro7-LdKXhjXFrM8raT3RrmevGHf2ru3oB415jloB10wSfZe6d982Crn8WUz-lCYhw9Ri4XI05WKf1W2A9CaxIXjF95lwp8utdWACZ8ibul/s640/d41586-017-08368-1_15292952.jpg" width="524" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Um feto
conservado de um tilacino no Museu de Victoria, em Londres.</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj43kTywuIOIB0nktVhpHIf7slHhrU2Jh_ZuDaURvh09qlUPIjcUX1MEsipMpF0o3FbCJj5fc0Zg-bevMC-PQXql4GG1WWt82ttm6wrZlR3qL90eeM6mlItoE20gqDWtFH3OB-66bRLOx-4/s1600/Preserved_thylacine_National+Museum+of+Australia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="341" data-original-width="480" height="454" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj43kTywuIOIB0nktVhpHIf7slHhrU2Jh_ZuDaURvh09qlUPIjcUX1MEsipMpF0o3FbCJj5fc0Zg-bevMC-PQXql4GG1WWt82ttm6wrZlR3qL90eeM6mlItoE20gqDWtFH3OB-66bRLOx-4/s640/Preserved_thylacine_National+Museum+of+Australia.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 9.5pt; line-height: 107%;">Este
exemplar encontra-se conservado no Museu Nacional da Austrália.<br />
Será o cadáver mumificado, encontrado numa caverna em Nullarbor Plain, com 4 a
5.000 anos?</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLRMrLZmxZonDkVpZQKocNIarHSL_Tp2u24BOwCbKmchlqUOc1KHKiXf6wTVm-sbVyxrm1NaIJT27Ym6Y2rjmvlfs3um5kSNa-CrZ2zHhpWeKg33-m9H6c5h-9EE6wecjy2E4370Dbi1xn/s1600/Thylacine+joey%252C+from+the+collections+of+the+Natural+History+Museum%252C+London.+Penny+Edmonds.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="541" data-original-width="1000" height="346" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLRMrLZmxZonDkVpZQKocNIarHSL_Tp2u24BOwCbKmchlqUOc1KHKiXf6wTVm-sbVyxrm1NaIJT27Ym6Y2rjmvlfs3um5kSNa-CrZ2zHhpWeKg33-m9H6c5h-9EE6wecjy2E4370Dbi1xn/s640/Thylacine+joey%252C+from+the+collections+of+the+Natural+History+Museum%252C+London.+Penny+Edmonds.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Um
tilacino juvenil, conservado e parte da colecção do Museu de História Natural
de Londres.<br />
foto de: Penny Edmonds</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg66oxWuCVbSBn4zKg5FcMjz5CwUj7nuBqqo_tCrlsvFmO-zxeC4Rtj-CiMz7QJTd7cfSMx03l26Pro4Q5PnRzm7un8R8LtR1w_CJjbl9a7jmNdFz98PfEXhNgI-8-hgMTUXJkSBfDiV5X-/s1600/Thylacine-tring.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="280" data-original-width="403" height="444" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg66oxWuCVbSBn4zKg5FcMjz5CwUj7nuBqqo_tCrlsvFmO-zxeC4Rtj-CiMz7QJTd7cfSMx03l26Pro4Q5PnRzm7un8R8LtR1w_CJjbl9a7jmNdFz98PfEXhNgI-8-hgMTUXJkSBfDiV5X-/s640/Thylacine-tring.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuJZm45B6IFEln0Gu5ssvhm_f2VbI41fVT4icfM4P02egvdBSgHZdz32GvHt0_8VgQx4EsZ4WcWLDiSanfGvbAoW_XIA4OJwM8SF9DuB-czfiYkzzHi0Q7TkcaNLPSphiORUYQq31thBte/s1600/6d62651d208bad40edc4e5871dc0b023.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="474" data-original-width="640" height="474" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuJZm45B6IFEln0Gu5ssvhm_f2VbI41fVT4icfM4P02egvdBSgHZdz32GvHt0_8VgQx4EsZ4WcWLDiSanfGvbAoW_XIA4OJwM8SF9DuB-czfiYkzzHi0Q7TkcaNLPSphiORUYQq31thBte/s640/6d62651d208bad40edc4e5871dc0b023.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpGti6v74PsPeT5LcwLHHrWjEQZmvw41i0leOw-1G7emaNA6D5HhoVNF2sIxDwltpZ1nhWyutxF8Q_fhhbKXj2eWcJQzPuk70sg4uGczVtq6L3C5vz_B2M3ticdJOKfaYeNw9dsKdPv27N/s1600/thylacine-zoomify.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="482" data-original-width="685" height="450" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpGti6v74PsPeT5LcwLHHrWjEQZmvw41i0leOw-1G7emaNA6D5HhoVNF2sIxDwltpZ1nhWyutxF8Q_fhhbKXj2eWcJQzPuk70sg4uGczVtq6L3C5vz_B2M3ticdJOKfaYeNw9dsKdPv27N/s640/thylacine-zoomify.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A pele de
um tilacino conservada num museu.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhekVegkwY9Phuj-UVKcjH_PH5dvx5Zz6tHwlCk-pmTp1IqtFKKcVhVRhch_Naf5AEHekkoeexKiF1Hw7-zxQbeFuMUbkxEU3gG9N-ogh8bTDKz9cWGLylZbO_9R16mYvQeD4kuE_heosia/s1600/tilacino-museo-historia-natural-madrid3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="883" data-original-width="1600" height="352" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhekVegkwY9Phuj-UVKcjH_PH5dvx5Zz6tHwlCk-pmTp1IqtFKKcVhVRhch_Naf5AEHekkoeexKiF1Hw7-zxQbeFuMUbkxEU3gG9N-ogh8bTDKz9cWGLylZbO_9R16mYvQeD4kuE_heosia/s640/tilacino-museo-historia-natural-madrid3.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Não são muitos os que se encontram conservados. Museu Nacional de Ciências Naturais, em Madrid.<br />
A foto é de Mireia Querol</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOPzfT1tzwdOkkn0qbUHqKSNOjs__biPuNoSDJdxM6RLdSa8ikJ1TzmBYGw__BCAm7DSysTi3JU-PteZYO47wRPB8PGya0VjkWpZSviPGbJvaMQU3hIHnURWpzIqwsdpD4k3sq4RWs5-uD/s1600/tilacino.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="384" data-original-width="604" height="406" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOPzfT1tzwdOkkn0qbUHqKSNOjs__biPuNoSDJdxM6RLdSa8ikJ1TzmBYGw__BCAm7DSysTi3JU-PteZYO47wRPB8PGya0VjkWpZSviPGbJvaMQU3hIHnURWpzIqwsdpD4k3sq4RWs5-uD/s640/tilacino.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O mesmo exemplar do Museu Nacional da Austrália a ser estudado.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwoHNy-1thQebvNH5Qdr6A0owD6qv0uXwG9aPoqE7oYmQOqm679CtG0sBeePxf6erhyfPgmkgIcYx2aTKYfrIu47w350trZ8gexm4-I7cIsHT0eE6LPWybWYh5_z1C-cihvH5vBuONoGT1/s1600/Esp%25C3%25A9cime+empalhado+no+Museu+Nacional+da+Austr%25C3%25A1lia+em+Canberra%252C+Territ%25C3%25B3rio+da+Capital+da+Austr%25C3%25A1lia..jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="851" data-original-width="1280" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwoHNy-1thQebvNH5Qdr6A0owD6qv0uXwG9aPoqE7oYmQOqm679CtG0sBeePxf6erhyfPgmkgIcYx2aTKYfrIu47w350trZ8gexm4-I7cIsHT0eE6LPWybWYh5_z1C-cihvH5vBuONoGT1/s640/Esp%25C3%25A9cime+empalhado+no+Museu+Nacional+da+Austr%25C3%25A1lia+em+Canberra%252C+Territ%25C3%25B3rio+da+Capital+da+Austr%25C3%25A1lia..jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Espécime empalhado no Museu Nacional da Austrália em Canberra, Capital da Austrália.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6GQk5ddnLN3aWySSuD1A_mfnzF8QsHwYWZtDTp1uGl6jpjF8rBC-bIooQ4P5FT5hyphenhyphen2xW9CmbQL_2hPf0wdzxxe7m57pKlIn8ELtSghG39E8WIjkNcP9-8DhEkiay3w9CCG7iM0heUzAmp/s1600/Esp%25C3%25A9cime+no+Museu+de+Oslo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="565" data-original-width="1600" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6GQk5ddnLN3aWySSuD1A_mfnzF8QsHwYWZtDTp1uGl6jpjF8rBC-bIooQ4P5FT5hyphenhyphen2xW9CmbQL_2hPf0wdzxxe7m57pKlIn8ELtSghG39E8WIjkNcP9-8DhEkiay3w9CCG7iM0heUzAmp/s640/Esp%25C3%25A9cime+no+Museu+de+Oslo.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Um espécime embalsamado no Museu de Oslo.</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXWgRa4DHNv8nsQxG36hnRiCirXTy_F4CWLkYpp3dm8BFFj2yNDGSYS6fSwVUGIhpBAhEOaMwWcRzHDPatRBHSjLUhmlzDYhSV8uccpkiLx7TeK6ehZaKTki34Cka2PdWLPFb2Ts9DMSst/s1600/nullarbor.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="351" data-original-width="600" height="374" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXWgRa4DHNv8nsQxG36hnRiCirXTy_F4CWLkYpp3dm8BFFj2yNDGSYS6fSwVUGIhpBAhEOaMwWcRzHDPatRBHSjLUhmlzDYhSV8uccpkiLx7TeK6ehZaKTki34Cka2PdWLPFb2Ts9DMSst/s640/nullarbor.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxBSrNaLh67pTC1CSRBmEd5KxZfv_TfVJrse4V1NcQ3roGtiCBKEvB7EPuBHxhGp_YPDa9M6Wq0Mi_RHvXohEcqT8bBDlKDlOrRq9bkcMpxD2-xV5nNF3MfXPOqqMTMfqwIi_PvOwiSOuy/s1600/Museu+de+Sydney+Australia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="683" data-original-width="1024" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxBSrNaLh67pTC1CSRBmEd5KxZfv_TfVJrse4V1NcQ3roGtiCBKEvB7EPuBHxhGp_YPDa9M6Wq0Mi_RHvXohEcqT8bBDlKDlOrRq9bkcMpxD2-xV5nNF3MfXPOqqMTMfqwIi_PvOwiSOuy/s640/Museu+de+Sydney+Australia.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Museu de
Sydney, Austrália</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE71-GfzgyCHLCCxVqHGtsK0CVpIEE9Qoczdl6MZJEFpeT0l0g7vr8mtY-HZupUZsDZTjNl7w5IuJ40VzN4k-sfKUic4EYeIddIOB_sQym6EH51M_WofIjyTq-X6bYVBdVD4jsl2FV8Rjq/s1600/Esqueleto+de+lobo-da-tasm%25C3%25A2nia%252C+Mus%25C3%25A9um+national+d%2527histoire+naturelle%252C+Paris..jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="717" data-original-width="1280" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE71-GfzgyCHLCCxVqHGtsK0CVpIEE9Qoczdl6MZJEFpeT0l0g7vr8mtY-HZupUZsDZTjNl7w5IuJ40VzN4k-sfKUic4EYeIddIOB_sQym6EH51M_WofIjyTq-X6bYVBdVD4jsl2FV8Rjq/s640/Esqueleto+de+lobo-da-tasm%25C3%25A2nia%252C+Mus%25C3%25A9um+national+d%2527histoire+naturelle%252C+Paris..jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O esqueleto de um Tilacino, no Museu Nacional de História Natural, em Paris.</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm71-Wc3pz3LGxiTEEH-LM_3q_k4qF6NKYbUju2aTk8SoKZqWz3hWaUnrw7TXg5C-1eVvz-IjMaDhhSsZBaFoReUz5beswDR5NIDrQhXPYgUGAyjbj-BRcN72u-aC0EiVJooi7d-fwFlAG/s1600/distribucic3b3n-tilacino.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="333" data-original-width="442" height="482" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm71-Wc3pz3LGxiTEEH-LM_3q_k4qF6NKYbUju2aTk8SoKZqWz3hWaUnrw7TXg5C-1eVvz-IjMaDhhSsZBaFoReUz5beswDR5NIDrQhXPYgUGAyjbj-BRcN72u-aC0EiVJooi7d-fwFlAG/s640/distribucic3b3n-tilacino.png" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O mapa mostra localizações e a distribuição onde habitava o Tilacino, não consegui saber em que época.<br />
Até porque, presume-se que o Tilacino tenha desaparecido da Austrália há cerca de 2.000 anos atrás.<br />
Vemos assinalado a região da Austrália do Sul e Nova Gales do Sul, para além da Tasmânia.</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhryFrHlznS-SRorP5bptGtTBBWS_KUPsyYhxCubLMTeRPT3b7Jiaw0_16Gr_GB0GZYhS-pmT95eqsPa0YPSsWCKmLeEUvZGxjebjOHzaVQFw9XSjbzNdfHhkx-azM2YzvEWXbQJ4_yOWJl/s1600/b24ec3a2a0d563f5ff18a5ea3f323f03.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="423" data-original-width="564" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhryFrHlznS-SRorP5bptGtTBBWS_KUPsyYhxCubLMTeRPT3b7Jiaw0_16Gr_GB0GZYhS-pmT95eqsPa0YPSsWCKmLeEUvZGxjebjOHzaVQFw9XSjbzNdfHhkx-azM2YzvEWXbQJ4_yOWJl/s640/b24ec3a2a0d563f5ff18a5ea3f323f03.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A foto falava num Tilacino cativo ou capturado, vivo ou morto não tenho a certeza (mas creio que sim).</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6863DujGu_y1yWAl8w-naHYCQemML0zL2qOzaz28FT6kU_mKEZik8FYO4lLXr3lSb_u-XIN1KQtG-dwBVzJxgrGqSAfQYVa8yAMdKcHzKt_D5O-3dDXn0q-5uxn8vF8QkPnsJVl17iUVe/s1600/220px-Bagged_thylacine.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="251" data-original-width="220" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6863DujGu_y1yWAl8w-naHYCQemML0zL2qOzaz28FT6kU_mKEZik8FYO4lLXr3lSb_u-XIN1KQtG-dwBVzJxgrGqSAfQYVa8yAMdKcHzKt_D5O-3dDXn0q-5uxn8vF8QkPnsJVl17iUVe/s640/220px-Bagged_thylacine.jpg" width="560" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Por muito chocante que seja a imagem, é a isto que se deve a extinção das espécies...</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXrxdjV9B9rfxXEfAkLY6HQriG-R2mtkJhPDrKFZs8YsuQbCJfdobp6e-ojTdmh1xYo1fP8HumqoQPN90AssYR4J_I5Mmr3KcMRnZvZo64lYYqXZ0cY3rLnpycJpwe0884adgiGrJCBXSs/s1600/ef809480c01a39d112f1a6d57fe27cfd.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="420" data-original-width="300" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXrxdjV9B9rfxXEfAkLY6HQriG-R2mtkJhPDrKFZs8YsuQbCJfdobp6e-ojTdmh1xYo1fP8HumqoQPN90AssYR4J_I5Mmr3KcMRnZvZo64lYYqXZ0cY3rLnpycJpwe0884adgiGrJCBXSs/s640/ef809480c01a39d112f1a6d57fe27cfd.jpg" width="456" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Uma imagem que não precisa de palavras, o ser-humano no seu pior...</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCwz08-p70Hs3wFDyZnG6La-kRLsJvcDXXxDTVV-dNHPxmePjozM78LEvDbg9ekcmuHUAFVTZBqLKy3onEb7whHBXx4VAz6Zx56wIKiQuNZ8ExyNyars_AO1SDEjc6XTDPM6yIAtcczBF9/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="168" data-original-width="299" height="359" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCwz08-p70Hs3wFDyZnG6La-kRLsJvcDXXxDTVV-dNHPxmePjozM78LEvDbg9ekcmuHUAFVTZBqLKy3onEb7whHBXx4VAz6Zx56wIKiQuNZ8ExyNyars_AO1SDEjc6XTDPM6yIAtcczBF9/s640/images.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwxm7lqJhIEZe2AO2LD16A2EFdUYmRoRVBs56yZXtIrko_1J02HK7OZEJcYlUshAzjQ9jH8xv6OA5SGdNu7ju6qU6oYbacpftptWZRfkOqr77oGqwlO2C9fyvP8xlsr1MPFf8qpe6O2ojF/s1600/tasmanian-tiger-hunted-428x319.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="319" data-original-width="428" height="476" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwxm7lqJhIEZe2AO2LD16A2EFdUYmRoRVBs56yZXtIrko_1J02HK7OZEJcYlUshAzjQ9jH8xv6OA5SGdNu7ju6qU6oYbacpftptWZRfkOqr77oGqwlO2C9fyvP8xlsr1MPFf8qpe6O2ojF/s640/tasmanian-tiger-hunted-428x319.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDhsFXcpwmRPl9nNvWcP4uNgefvhW2X7d-Hahus4qs5a9iFyyCyHFf7OtD57aNrNK32aOSYsPL16rGrsuCiwI-Nri7k5_r4M1gsQ8hTn1V0ZoSmx5XJsCFkFvPXN5RA4qEQ2j6yUWENWb-/s1600/last+Thylacine+killed+in+the+wild.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="480" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDhsFXcpwmRPl9nNvWcP4uNgefvhW2X7d-Hahus4qs5a9iFyyCyHFf7OtD57aNrNK32aOSYsPL16rGrsuCiwI-Nri7k5_r4M1gsQ8hTn1V0ZoSmx5XJsCFkFvPXN5RA4qEQ2j6yUWENWb-/s640/last+Thylacine+killed+in+the+wild.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A foto
está igualmente, identificada, como a do último tilacino caçado, o último em
liberdade.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikmUwf0lFKbNGcMK-Xidfcc2d6FzEIhH9fv15hAsUKeUubtuCf10mOSfs5v9bKb-rDXGjSvbfIsxSrZ-Tt6gJBUytg29Y_rQdnHk2bwqrZk04e0PFTWNJcE6lW5EIiTL9p6ROJttY9KuUu/s1600/ultimo-tilacino.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="466" data-original-width="600" height="496" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikmUwf0lFKbNGcMK-Xidfcc2d6FzEIhH9fv15hAsUKeUubtuCf10mOSfs5v9bKb-rDXGjSvbfIsxSrZ-Tt6gJBUytg29Y_rQdnHk2bwqrZk04e0PFTWNJcE6lW5EIiTL9p6ROJttY9KuUu/s640/ultimo-tilacino.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Wilfred Batty, agricultor de Mawbanna em Maio de 1930, com o último Tilacino selvagem morto a tiro.<br />
Quando foi apanhado a roubar galinhas de um galinheiro. Era o último em liberdade...</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-GwXFKe8taw6j7nQNXnTwxvfdMKB2pN_fW2InahhVjiU2eKP3IbFfDH_2pZ8gVhzhXEzVU7lM96gelW18bZvjgrBgTEiPrk5oz_hvTZAs6BSvFOUnVAQbo_N3lhGvuh1lo3aJxF_-y3FV/s1600/last+Thylacine+killed+in+the+wild.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 9.5pt; line-height: 107%;"><br />
______________________________________________________<br />
<br />
</span><b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 7.5pt; line-height: 107%;">NOTA:<br />
<br />
Não sei se alguma, ou a maioria, senão a totalidade delas, ainda estão
protegidas pelo direito de autor...<br />
de qualquer forma, é óbvio, que serão retiradas, caso isso se verifique e seja
reclamado,<br />
mas a intenção é apenas prestar um Tributo a este animal que por culpa dos
homens... desapareceu do nosso Planeta!<br />
<br />
Acredito, que as fotos sejam originais não adulteradas e que outras tenham sido
extraídas dos filmes existentes...</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
Mecafilme Wildlife Researchhttp://www.blogger.com/profile/05977016605072354618noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969054679482866636.post-63142313127411149382018-06-06T13:03:00.003+01:002018-06-06T13:07:49.263+01:00OS LOBOS DO VELHO MUNDO...<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 107%;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 107%;"><span style="font-size: large;">OS
LOBOS DO VELHO DO MUNDO: DA EUROPA À ÀSIA.</span><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"><span style="font-size: large;">“The Wolves from the
Old World”</span><o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5a3CJX5FL9XVkteWAVN2VzJbfcxwAwpzOiVZXcdJ1zxxmrHmh9Pdbjbq6xB6NdWjode_IyxE-e8d-CgEkPvbQ9Ka_lItP9WV9pr4Hz8JmU7NSrHEo-n38k9XyvpNntG9IPB4wkrrZn4Xr/s1600/wolf-1454540_960_720.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="960" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5a3CJX5FL9XVkteWAVN2VzJbfcxwAwpzOiVZXcdJ1zxxmrHmh9Pdbjbq6xB6NdWjode_IyxE-e8d-CgEkPvbQ9Ka_lItP9WV9pr4Hz8JmU7NSrHEo-n38k9XyvpNntG9IPB4wkrrZn4Xr/s640/wolf-1454540_960_720.jpg" width="640" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Mais uma
vez… os Lobos. Agora do velho mundo, no velho continente, da Europa à Ásia.
Mais uma vez, subespécies em risco, tal como, mais uma vez a eterna polémica e
controvérsia entre a diferenciação de uma boa parte destas subespécies; e as
entidades oficiais e cientificas a divergirem sobre a sua efectiva existência
enquanto subespécies distintas ou não, onde a pequena variação genética parece
não ser suficiente ou conclusiva para que haja um consenso claro sobre a
especificidade destes animais. Percebo ou entendo que tenha que haver rigor e
base cientifica para que não existam duvidas na sua classificação cientifica,
mas creio que para defender a espécie e a sua subsistência, em caso de
indefinição, seja preferível considerar e arriscar na variável de subespécies
distintas nos casos em que não há entendimento sobre a sua taxonomia final. O
facto, para mim, baseia-se fundamentalmente, no declínio das populações, na
expressão reduzida destas, na geografia complicada do ponto de vista do
conflito humano, e na prevenção da miscigenação entre subespécies quando não
existem certezas ou podermos estar a sobrevalorizar efectivos populacionais que
podem não existir. Os factores morfológicos que hoje são evitados como
elementos ou componentes destas variações da espécie, devem ser tidos como
determinantes nestes casos, pois características morfológicas distintas podem
estar por detrás de variantes desconhecidas no próprio gene destas subespécies,
que por alguma razão não foi possível ainda determinar. Tal como a etologia (os
estudos comportamentais) podem acrescentar alguma diferenciação entre todas as
populações de lobos existentes na Europa ou Ásia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8fCv1HSo3jkkT09PWcy3E-cxaBUXRCo6iTFT2QL7AZujjFtJivfsRqqY-XBcDVHWIbnyA-lzAvSlsERn1LD09C8EjMUiMApE06m01bDDo8nW80MxK0pSY-WqPbjGNHYhGJ8sv2HAIQipY/s1600/wolfsubspecies_eur.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="446" data-original-width="850" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8fCv1HSo3jkkT09PWcy3E-cxaBUXRCo6iTFT2QL7AZujjFtJivfsRqqY-XBcDVHWIbnyA-lzAvSlsERn1LD09C8EjMUiMApE06m01bDDo8nW80MxK0pSY-WqPbjGNHYhGJ8sv2HAIQipY/s640/wolfsubspecies_eur.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Depois, de
trabalhos e estudos sobre os lobos do ártico, os lobos-cinzentos do continente
americano, da extinção de algumas subespécies, do nosso lobo-ibérico, fica aqui
uma viagem pelos lobos do velho mundo. Com praticamente, visitadas a maioria
das variações de lobos, deixarei para fim, um ou outro caso mais discutível (lobos-africanos)
e principalmente, os artigos sobre o Lobo-mexicano, e o Lobo-vermelho. Mais
tarde, tenciono abordar a questão do Dingo, enquanto subespécie.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: left;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 107%;"><span style="font-size: large;">Os
Lobos do Velho Mundo…</span></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitoQTztIOZD1vFgU_BnZQB3ACBpWf4oxMiiRdiq26SFPvcw5QkH4Jf3SH571NHtFCrq2Vwe8L1xaYtjFSmstI3j-eV90q3tBXJdo85nCT7-AyHkIamkKbwsh3t6rkOM8SDmpfjEizskDEr/s1600/arabian+wolf+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="800" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitoQTztIOZD1vFgU_BnZQB3ACBpWf4oxMiiRdiq26SFPvcw5QkH4Jf3SH571NHtFCrq2Vwe8L1xaYtjFSmstI3j-eV90q3tBXJdo85nCT7-AyHkIamkKbwsh3t6rkOM8SDmpfjEizskDEr/s640/arabian+wolf+1.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large;">Lobo-Árabe (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Canis lupus arabs</i>)</span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Arabian
Wolf, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Canis lupus arabs /1775</i>. Esta subespécie
povoou grande parte da Arábia, distribuído que estava pela chamada Península
Arábica. Hoje é apenas encontrado em pequenos locais, de países como: Israel (a
sul), Jordânia, Arábia Saudita, Omã ou Iémen, e a sul e ocidente do Iraque,
outros estudos indicam a sua presença também no Egipto (na Península do Sinai).
Trata-se de um lobo bastante ameaçado, devido à sua etologia e distribuição; os
criadores de gado e agricultores têm sido os seus maiores inimigos; desde o
abate, envenenamento às armadilhas, tudo é tentado para evitarem qualquer
prejuízo. Pelo que sei, em Omã são protegidos e a sua caça é proibida, talvez
por esta razão, seja uma das regiões em que as populações crescem e se
estabilizem. Em Israel (onde a população deverá ser inferior a centena e meia
de indivíduos) e na Arábia Saudita também estão ao abrigo de protecção em
certos locais. Sabe-se que nos Emirados Árabes Unidos foi extinto, contudo,
existe um programa de reprodução em cativeiro e que leva à sua protecção… o
mesmo registo acontece no Egipto. Um lobo de porte bastante pequeno, com uma
altura até aos ombros de 63-66 cm e pesando em média somente, 18 Kg. Apesar de
ser considerado o mais pequeno dos Lobos-cinzentos, ainda sim, é tido como o
maior canídeo da Arábia. Com uma pelagem entre o cinza e o bege, o pelo é curto
no verão e estações quentes, e mais longo e denso no inverno ou nas estações
frias. A particularidade da sua morfologia, reside nas orelhas grandes e bem
desenvolvidas em relação à proporcionalidade do crânio. Os olhos também parecem
apresentar por vezes uma pequena característica diferenciadora; como é natural
na espécie em geral os olhos são amarelos com pupilas negras, só que nesta
subespécie, surgem frequentemente espécimes com olhos castanhos, o que poderá
indicar ancestrais com cruzamentos/miscigenação de cães selvagens ou
silvestres. São animais nocturnos, predominantemente. Com uma grande adaptabilidade
ao seu meio ambiente. As alcateias são raras, fora do período de acasalamento;
quer dizer que só ocorrem em geral, entre Outubro e Dezembro. Um facto que
poderá se inverter, no caso de grande abundância de presas, o que não é de todo
frequente. Não sendo um predador de grande porte, as suas presas também não são
grandes: pequenos cervídeos, cabras selvagens ou mesmo domésticas, roedores em
geral e repteis, os insectos e cadáveres são uma das alternativas perante a
escassez ou a oportunidade. Perante a necessidade e quando a fome aperta, a sua
adaptabilidade leva-o a procurar frutos e plantas… um predador omnívoro. Um
outro facto etológico desta subespécie são os abrigos, que devido ao calor e às
temperaturas altas, fazem buracos ou covas na areia para se protegerem da
radiação solar. Caçando, normalmente, durante a noite, quando as temperaturas são
mais baixas e a actividade das suas presas é maior. As ninhadas são em geral de
apenas de 2 a 3 crias, todavia, em condições excepcionais podem chegar a uma
dúzia, o que é de qualquer forma, invulgar. Só por volta dos 2 meses são
desmamadas, começando nessa altura comer carne regurgitadas pelos progenitores.
Estudos recentes, de 2014, indicavam que esta subespécie está mais próxima do
Lobo-cinzento-eurasiático do que do Lobo-Iraniano ou do Lobo-Indiano, apesar da
sua aparente morfologia parecer indicar o contrário e da eventual hibridização
com cães-selvagens, silvestres ou domésticos (não se sabe exactamente, se é ou
não um factor genético). Mais uma vez, os investigadores, discordam sobre as
subespécies (quem é quem?); em Israel e nos territórios palestinianos há quem
aponte que a norte da região judaica, os lobos são Lobos-Iranianos e a sul
destes territórios as populações são de Lobos-Árabes (por serem de menor porte,
e de pelo mais escuro e denso), como há quem defenda que são ambas populações
deste último. Como as alcateias são pequenas e as populações concentradas numa
única região encontram-se dispersas, os riscos de conservação são obviamente,
elevados. Estatuto é: EN – Em Perigo. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 105.95pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvqB5ahCHnw9bEDaNWRgSWaBXbpAceMi25mIVe0vU2IbFwXFfH77OzW8q75MfSO37-c4eKkBib56FwPl7NeeDsJ-ktXUL6eZY1d3vIh8YMTkgratIQHdBiOQVLLXgoenvpUeBgq_-OXzGG/s1600/indian+wolf.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="664" data-original-width="1000" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvqB5ahCHnw9bEDaNWRgSWaBXbpAceMi25mIVe0vU2IbFwXFfH77OzW8q75MfSO37-c4eKkBib56FwPl7NeeDsJ-ktXUL6eZY1d3vIh8YMTkgratIQHdBiOQVLLXgoenvpUeBgq_-OXzGG/s640/indian+wolf.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large;">Lobo-Indiano (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Canis indica</i>)</span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Indian
Wolf, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Canis indica /1831</i> e não <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Canis lupus pallipes</i> (Lobo-Iraniano),
como inicialmente se prossupunha. Hoje são consideradas duas subespécies
distintas. Correctamente, seria, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Canis
lupus indica</i>, tendo em conta que é vista como uma subespécie do Lobo-cinzento,
conhecido mesmo por Lobo-cinzento-indiano. Há teorias que referem mesmo que
esta subespécie teve no passado uma relação genética com o Lobo-Iraniano. Contudo,
muitos ou a maioria dos estudos como outras fontes de informação continuam a
conjugar as duas subespécies como uma única, o que dificulta a identificação
das especificidades, da etologia ou da exacta morfologia diferenciadoras destas
subespécies. Este é na realidade um dos grandes problemas associados à
taxonomia de certas espécies. Partindo do prossuposto desta separação, ou mesmo
que na eventualidade de ela não existir biologicamente, os dados aqui serão só
aqueles que para mim são mais credíveis. Considerando que, até, a tipologia
comportamental e de subsistência, para além da sua morfologia, seja similar à
do Lobo-Iraniano, distinguirei por isso, os dados em cada uma das subespécies,
não repetindo a informação. Este lobo parece abranger países no Subcontinente
indiano como: Butão, India, Irão, Nepal, Israel, Líbano, Paquistão, Turquia,
Afeganistão ou a Arábia-Saudita, e eventualmente a Síria, mas sem dados que
possam ser confirmados. Não havendo um censo possível, a estimativa não é
científica, mas os números apontam para uma população na maior parte do
subcontinente indiano de 2.000 a 3.000; calcula-se que na Turquia este número possa
ascender a mais do dobro. Com uma estrutura morfológica semelhante à dos outros
Lobos da Europa, este apresenta uma compleição bastante mais pequena, parece
que inferior a qualquer das subespécies existentes do Lobo-cinzento (com
excepção do Lobo-Árabe, que é muito menos pesado); pesando em média cerca de 25
Kg. A pelagem é acentuadamente clara e curta para uma melhor adaptabilidade ao
clima quente, radiação solar e ao meio ambiente do Médio-Oriente predominante
em geografias semiáridas e desérticas. De tons que variam entre o
cinza-avermelhado e um vermelho esbatido com tons acinzentados, no dorso
apresenta uma tonalidade mesclada com uma faixa negra mais densa. A parte
inferior dos membros tende a ser ainda mais clara, quase branca em alguns
exemplares. Já foram descritos lobos-pretos, apesar de muito raros, tanto na
India como no Irão, não havendo relação directa nesta mutação com a
hibridização de cães domésticos ou selvagens. As crias nascem entre meados de
Outubro e o fim de Dezembro, com a pelagem castanho avermelhado claro e com uma
mancha branca no peito, que vai desaparecendo à medida que vão crescendo. As
alcateias são em geral pequenas, não ultrapassando os 6 a 8 elementos, podendo
inclusive, residir apenas no futuro casal reprodutor. Uma das curiosidades
associadas a esta subespécie, parece estar na pouca comunicação vocal entre os
seus elementos, o uivo que é tão típico na espécie raramente foi observado
nestes lobos. A vida desta subespécie na relação com o homem ao longo dos anos
tem sido muito conflituosa; mais de 100.000 lobos foram abatidos entre finais
do século XIX e a primeira década do século XX; como resultado dos ataques
muitos deles fatais causados por este canídeo, números que ascendem a alguns
milhares, e que continuam a ocorrer, pelo menos de acordo com os registos até
há 10 anos atrás ainda se verificaram ataques mortais. A história e a cultura
estão ligadas a esta subespécie, tanto na mitologia local hindu, em produções
artísticas na antiga Pérsia, ou igualmente, como acontece por exemplo, no livro
fabuloso e inesquecível de Rudyard Kipling: “O Livro da Selva (The Jungle
Book). O seu estatuto de conservação é idêntico ao do Lobo-Iraniano; EN – Em
Perigo. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_c4ldVVok7SvjR52eGGNvq8S4SLBdqMB30yARVPcYkxn4KTTAkoTQpaCQaWyJVFW6xuKqmpsJUHEog6zUy-cS1K9YQ40_rUJKaDpukIK-7Chy03iCFibKt2N7YTGsQZNioac8toke7hO5/s1600/iranian+wolf+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="471" data-original-width="800" height="376" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_c4ldVVok7SvjR52eGGNvq8S4SLBdqMB30yARVPcYkxn4KTTAkoTQpaCQaWyJVFW6xuKqmpsJUHEog6zUy-cS1K9YQ40_rUJKaDpukIK-7Chy03iCFibKt2N7YTGsQZNioac8toke7hO5/s640/iranian+wolf+1.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><o:p><br /></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large;">Lobo-Iraniano (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Canis lupus pallipes</i>)</span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Iranian
wolf, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Canis lupus pallipes /1931</i>, as
referências aqui deixadas vêm da minha opção por considerar esta subespécie
distinta do Lobo-indiano. Baseado acima de tudo nas pesquisas de um estudo
sobre mitocondrial do DNA no Lobo-Indiano, e que objectivamente, o separam do
seu “primo” iraniano e o diferenciam de todos os restantes lobos. O habitat é
geograficamente geminado com algumas das regiões povoadas com este último,
talvez mesmo partilhado em alguns dos locais mais áridos do deserto ou
semiáridos; zonas que são características e habitacionais destas subespécies,
para além das florestas ou matagais mais densos. O Norte de Israel,
Afeganistão, Turquia, Arábia Saudita, Paquistão e o Irão fazem parte da
geografia onde reside o Lobo-Iraniano. Algumas pequenas populações são
referenciadas ao longo do subcontinente indiano. Como esta subespécie
dispersa-se por um largo conjunto de países do Médio Oriente, torna-se difícil
precisar o número destas populações e saber-se exactamente, ou mesmo que
aproximadamente, quanto indivíduos existirão desta subespécie; mais complicado
é quando permanece uma associação directa com o Lobo-Indiano. Estudos indicavam
que existiriam cerca de 400 indivíduos na India, enquanto em Israel deverão
rondar os 150/200 a 250/300 exemplares, números menores serão os do Irão ou na
Turquia. Os dados dos investigadores indicam que estas populações têm vindo a
decrescer ao longo dos últimos 100 anos. As armadilhas ou as caçadas não são os
únicos factores que têm contribuído para este declínio, a perda do habitat e a
progressão urbana e agrícola das terras também têm sido determinantes para a
dispersão das populações, a diminuição das suas presas (também elas sujeitas à
caça pelo homem devido a parca condição humana destes povos) mais tradicionais
também acaba por ter um forte impacto na sobrevivência destes animais; aumenta
o conflito lobo-homem, que acusam os lobos de invasão de zonas urbanas, tanto
pelo lixo como por atacar os animais domésticos vulneráveis (facto mais uma vez
discutível, pois as evidências não são esclarecedoras, dado que existem
matilhas de cães-selvagens ou silvestres mais perigosas e que não mostram
receio do homem como o lobo). Os estudos confirmam uma grande adaptabilidade a
diferentes tipologias geográficas, o que acaba por influenciar o comportamento
e as necessidades de cada população. Em habitats arborizados, as alcateias (que
podem variar entre 5 a 14/15 elementos, as ninhadas geram em média 3 a 5 crias,
dos quais os progenitores cuidam até cerca dos 6 meses) ou indivíduos errantes…
dependem de condições e de presas diferentes, disponibilidade de animais de
maior porte, e as próprias alcateias de efectivos em maior número (estes lobos
possuem uma estrutura mais robusta) … <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>do
que dependem aqueles, que se adaptaram a terrenos secos ou a dureza desértica e
semiárida. A dieta é variada e consoante a disponibilidade ou oportunidade; à
falta de presas maiores como gamos ou veados, os ratos ou esquilos e outros
pequenos mamíferos fazem parte da alimentação, tal como as codornizes ou
perdizes e outras aves terrestres, e por fim, na falta destas alternativas,
sobra o gado doméstico quando as medidas de prevenção não foram tomadas. É um
canídeo com uma altura que vai dos 63/63,5 cm a 100-101-102 cm. Pesando entre
os 25 aos 31/32 Kg. Para além do seu pelo curto, devido ao clima, não possui
subcamadas de pelo, e tem uma característica de realce imediato; as orelhas
grandes e amplas, permitindo assim um arrefecimento mais rápido da temperatura
corporal. A sua longevidade no seu habitat não ultrapassa os 8 a 10 anos,
podendo chegar no máximo aos 15 anos; em cativeiro, dadas as condições, pode
ultrapassar os 16 anos e chegar mesmo aos 20 anos. O IUCN classifica-o como: EN
– Em Perigo.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkbWgclIEjfi_8FsYNIgTMI4-O1kb4LlePvC6_KqlfM0KwDDmZMypYAeuWxj7FdJ_E67H2oXL02c1Rq3bMO1palh1N3fDbBJb97_IndD6Vk68dxmAsRf0WOpnCrligWgvs6HDXBmIElMd4/s1600/young-steppe-wolf.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1380" height="500" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkbWgclIEjfi_8FsYNIgTMI4-O1kb4LlePvC6_KqlfM0KwDDmZMypYAeuWxj7FdJ_E67H2oXL02c1Rq3bMO1palh1N3fDbBJb97_IndD6Vk68dxmAsRf0WOpnCrligWgvs6HDXBmIElMd4/s640/young-steppe-wolf.jpeg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><o:p><br /></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large;">Lobo-das-Estepes (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Canis lupus campestris</i>)</span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "times new roman" , serif; mso-ansi-language: EN-US;">Steppe Wolf, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Canis
lupus campestris</i> /1804. </span><span style="font-family: "times new roman" , serif;">Conhecido
também como Lobo-do-Mar-Cáspio ou Lobo-Caucasiano. Este é outro dos casos, em
que a taxonomia não é unanime entre os cientistas. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Canis lupus bactrianus</i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Canis
lupus cubanensis</i> ou <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Canis lupus
desertorum</i>, são algumas das classificações cientificas que têm gerado
discussão, mas que se encontram reconhecidas como sendo todas elas a mesma
subespécie, apesar das dúvidas em relação a algumas ditas ecomorfologias (onde
sobressaem os aspectos relacionados com o meio ambiente e as características da
morfologia dos seres vivos). Tal como o inverso, também aconteceu em relação ao
Lobo-Tibetano (conhecido igualmente como Lobo-da-Mongólia, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Canis lupus chanco</i>), que por engano foi associado a este lobo. Esta
subespécie habita as regiões ou países que circundam tanto o Mar Cáspio como o
Mar Negro. Encontrando-se bastante circunscrita a áreas remotas na zona do
extremo sudoeste da Rússia e parte do Norte do Mar Cáspio. Um habitat que passa
pelas estepes do Cáspio, dos Montes Urais, o Sudoeste da Federação Russa, o Sul
do Cazaquistão, possivelmente em algumas zonas do Afeganistão e Irão, e
esporadicamente ainda pode ocorrer na Roménia e Hungria. Um lobo que apresenta
um porte menor do que o tradicional Lobo-cinzento, contudo, pode pesar entre os
35 aos 40 Kg. De pelo curto e disperso ou desalinhado, mas espesso ou grosso, a
tonalidade da sua pelagem é de tons cinza-ferrugem, por vezes, acastanhado, com
uma mescla de pelos negros mais acentuada na zona dorsal. Na Ásia central os
exemplares, surgem em tons mais avermelhados. A cauda parece ser menos farta
que o habitual nesta espécie. Dada a geografia ambiental, a sua dieta não é
selectiva, pode caçar qualquer presa que esteja disponível. Uma particularidade
(que não é exclusiva, mas frequente) nesta subespécie, é o facto de caçar
isoladamente, quando não o faz junto com a alcateia (na escassez de presas
maiores); facto corrente, nos lobos errantes, e que por norma, podem causar
maior danos nos efectivos do gado doméstico, o que provoca um aumento e agravamento
nas relações com o homem. O veado-vermelho, corças, esporadicamente javalis,
roedores, lebres, marmotas, e outros pequenos animais, tal como peixes, fazem
parte da sua alimentação mais regular; por vezes, podem recorrer a bagas e
frutos. O período de acasalamento surge entre Janeiro e Abril. Após uma
gestação cerca de 63 dias, as ninhadas nascem por volta de Maio e Junho; em
média entre 4 a 7 cachorrinhos. Como é típico nesta espécie, toda a alcateia
toma parte nos cuidados com os novos elementos. Apesar das batidas já não serem
permitidas, a verdade é que a titulo particular o abate continua a ser feito. O
estatuto de conservação local é considerado: EN – Em Perigo <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvEDUB3WF1d0SqKhu4oG8KTdLaqH36pzNlmwAa6VgCwwbUYxPjhsHPXy03KIUEUSik_J0MfhyUAW-JhRs6fSg2pC-W_cwJXh_44KuRIcwddL3i7sqa_oMWhvdIGeNEJn5-3v0QDCgVSpmn/s1600/tibetan+wolf.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="839" data-original-width="1024" height="524" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvEDUB3WF1d0SqKhu4oG8KTdLaqH36pzNlmwAa6VgCwwbUYxPjhsHPXy03KIUEUSik_J0MfhyUAW-JhRs6fSg2pC-W_cwJXh_44KuRIcwddL3i7sqa_oMWhvdIGeNEJn5-3v0QDCgVSpmn/s640/tibetan+wolf.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></b>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large;">Lobo-Tibetano (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Canis lupus chanco</i>)</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Tibetan
Wolf, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Canis lupus chanco</i> /1863. É uma
subespécie cheia de designações (e indefinições); não só cientificas como de
nomes comuns: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Canis lupus chance</i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Canis lupus laniger</i> ou Lobo Mongol (ou
Lobo-da-Mongólia) e Lobo Chinês, são algumas das designações conhecidas. Pela
proximidade geográfica, até há bem pouco tempo, os cientistas não faziam
distinção entre estas populações e as populações de lobos existentes na região
dos Himalaias ou do norte da India; apesar de hoje, alguns estudos defenderem a
separação destas populações como subespécies diferentes do Lobo-cinzento, e mais
uma vez, deparamo-nos com uma outra controvérsia sobre as subespécies do
Lobo-cinzento-eurasiático. Porém, testes filogenéticos feitos não há muito
tempo dão o Lobo-Tibetano como distinto do Lobo-dos-Himalaias, devido aos
resultados da análise do mitocondrial no DNA destas duas populações. O seu
habitat abrange regiões florestais e desérticas ou montanhosas como: o Tibete,
o centro da China, a Manchúria, o sudoeste da Rússia, o norte da região dos
Himalaias da India, o Nepal ou mesmo o Butão. De porte médio, mas robusto, aparenta
ser um pouco menor que a generalidade do Lobo-cinzento-eurasiático, a
particularidade está nos membros mais curtos do que é habitual; a sua altura
ronda os 68 cm a 76 cm. O comprimento da ponta do focinho à cauda, é de 147 a
165 cm. O peso pode variar entre os 29/29,5 kg e os 31/32 kg. A pelagem é farta
e dita desgrenhada ou revolta, com tonalidades mescladas que vão do branco,
amarelo, cinzento claro, castanho ou preto. Só por volta dos 2 anos atingem a
maturidade sexual, e o período de acasalamento dá-se em geral no decorrer da
Primavera. Como é natural nesta espécie só o macho e a fêmea dominantes destas
alcateias podem acasalar. As crias, de 4 a 6 cachorrinhos, nascem 60 dias após
este período, por norma ainda até ao final da época primaveril. Muito
dependentes, somente abandonam ou se afastam das tocas onde nascem, 3 a 4
semanas depois. Estes cuidados mantêm-se até aos 3 meses de idade, altura em
que já conseguem acompanhar os progenitores na procura de comida. Como um dos
mais eficazes predadores que se conhece, possuem uma capacidade de
sobrevivência e, como já referi, uma adaptabilidade a qualquer condição ou meio
ambiente, o que lhes permite, diversificar facilmente a sua dieta (é claro que,
para uma melhor garantia da sua sustentabilidade e do grupo, a preferência vai
para presas de maior porte, assegurando assim melhores condições de
sobrevivência da alcateia), por isso; os veados, o Carneiro-azul ou outros
ungulados de médio-porte são a sua fonte de energia, contudo, o rigor das
estações obriga-o, perante uma maior escassez destas espécies, a procurar
pequenos mamíferos ou roedores; entre eles lebres, esquilos-terrestres,
marmotas, ratos e outros. Como grande parte das subespécies de lobos do
velho-mundo, também esta, tem um estatuto considerado ameaçado: EN – Em Perigo.
<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCEGl51axPFdLDUpXdujFvpRGA0z0wcgWmU8m0sqLJ1ajGlATlyuke_ESTXKNUrQYieH3vMt7rO5YtpfKvxTyBWoiKEvxbbosSJjvg5HjBRfibJ6oamUkQLd8U-Mg7eguv7hjGvhM-0YJv/s1600/himalayan-wolf-biologist.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="334" data-original-width="603" height="354" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCEGl51axPFdLDUpXdujFvpRGA0z0wcgWmU8m0sqLJ1ajGlATlyuke_ESTXKNUrQYieH3vMt7rO5YtpfKvxTyBWoiKEvxbbosSJjvg5HjBRfibJ6oamUkQLd8U-Mg7eguv7hjGvhM-0YJv/s640/himalayan-wolf-biologist.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><o:p><br /></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large;">Lobo-Himalaio ou Lobo-dos-Himalaias</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large;"> (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Canis himalayensis </i>/ <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Canis lupus himalayensis</i>)</span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Himalayan
Wolf, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Canis himalayensis /</i>2009. Uma
taxonomia provisória, pois ainda não há uma decisão cientifica relativa a este
lobo; foi dada por cientistas indianos que a indicam como uma espécie distinta
do Lobo-cinzento. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Canis lupus
himalayensis</i>, é uma outra possível designação, dado que, há biólogos que
entendem que esta é igualmente, uma subespécie do Lobo-cinzento. Há teorias que
o apontam com a mais antiga linhagem e pureza de todos os lobos, o que a ser
verdade, é preciso agir em estudos o quanto antes (ao que parece não possui
qualquer marcador genético associado aqueles marcadores que são conhecidos nos
cães domésticos e que fazem parte do DNA de todos os lobos). Podem ser
elementos fundamentais para se entender melhor a evolução da espécie lobo; só
nesta região do subcontinente Indiano são conhecidas pelo menos três linhagens
distintas: o Lobo-indiano, o Lobo-tibetano e o Lobo-cinzento-eurasiático, o que
nos pode dar dados importantíssimos sobre a evolução deste canídeo. Supondo que
se trata de uma filogenética diferente, todo o processo de conservação e
estudos biológicos e genéticos como a sua própria etologia tem que ser
urgentemente desenvolvido, de forma a preservar este animal; em termos
ecológicos, é preciso avaliar o impacto deste predador em todo o ecossistema
habitacional, tal como a sua interacção na biodiversidade existente, incluindo,
perceber como funciona na partilha territorial com outros predadores (como o
Leopardo-das-neves ou a Raposa-dos-himalaias). Pelos dados existentes, já à
partida, sabe-se que se encontra muito ameaçada. Nos dados que recolhi, a sua
situação é muito preocupante, calcula-se que esta pequena população de lobos
não ascenda a muito mais do que 350 indivíduos. É um animal que habita
altitudes muito elevadas, que vai desde a região dos Himalaias ao planalto do
Tibete, com um território cerca de 70.000 km2. No subcontinente Indiano, povoa
o Norte de Jammu e Caxemira até ao estado de Himachal Pradesh, e Uttarakhand.
Uma pequena população de 30/33 exemplares foi observada no deserto elevado e
montanhoso de Spiti Valley na região das altas montanhas dos Himalaias, entre a
Região Autónoma do Tibete e o nordeste de Himachal Pradesh, na India. Desde
2000, que a India, tenta a preservação e a conservação pela reprodução em
cativeiro, em quatro Parques Zoológicos (ex: no Darjeeling Zoo ou no Kufri Zoo,
e no Parque Zoológico dos Himalaias: Padmaja Naidu, na região de bengala
ocidental). Parece que, há também informação sobre pequenas alcateias (8 grupos
espalhados por três localizações diferentes, constituídos pelo casal reprodutor
e as suas crias, entre 3 a 4 juvenis) no Nepal, entre Upper Dolpa e Upper
Mustang; mas aqui estas alcateias encontram-se fortemente ameaçadas, pois o
conflito entre agricultores e animais é constante, e ao que parece no caso do
lobo, os aldeões não têm qualquer compensação oficial como acontece na
depredação do Leopardo-das-neves (mais uma razão para as entidades entrevirem
com a maior brevidade possível). Em termos morfológicos, há certas
características que permitem diferenciar as várias subespécies desta região do
continente; a mais evidente entre estas populações centra-se nas dimensões do
crânio e na sua forma mais ou por vezes menos alongada; nesta espécie ou
subespécie é maior e apenas inferior ao dos lobos do continente americano e ao
lobo comum europeu, os caninos também são maiores do que as subespécies do
subcontinente indiano ou árabe (porém, idênticos ao tibetano), as patas também
são maiores e mais robustas, a pelagem predominante dessas subespécies é
acastanhada, enquanto o lobo-dos-himalaias é esbranquiçado (garganta, peito,
abdómen e o interior dos membros), o focinho é mais longo e marcado por manchas
de pelos negros nas faces até aos olhos e orelhas. É maior que os seus “primos”
desta região, pesando aproximadamente 35 Kg. As alcateias são pequenas, e
incluem somente as ninhadas nascidas em cada estação de procriação, e que podem
variar entre 4 a 6 crias, que se mantêm com os progenitores que cuidam deles
até um ano e meio e os dois anos de idade; após este período abandonam o grupo.
As suas presas em geral, são roedores e lebres, mais acessíveis neste tipo de
geografia. Uma das suas particularidades curiosas, é o uivo; ao que conclui, a
frequência sonora é mais baixa ou aguda e de menor duração, tal como variado e
distinto, em relação às restantes subespécies de lobos (excepto, das
subespécies africanas, que parece ser idêntico). Com todos estes dados
indicando a sua vulnerabilidade e risco de extinção, o seu estatuto na India é:
CR – Em Perigo Critico.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh94D9kfFT3WdHwj1Ux-poFFX5ByxQNkJ-sNZhgRB3tLQC_nZgSd3DwWedZPnShZSE4kPxFiqrDr9uySeNxWeqdHdKcsOs6lFcyFkZyMA7i19k2rq4t_3bijjD8_csXDjJHUN8Ou4fMyyMB/s1600/Eurasian_wolf.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1068" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh94D9kfFT3WdHwj1Ux-poFFX5ByxQNkJ-sNZhgRB3tLQC_nZgSd3DwWedZPnShZSE4kPxFiqrDr9uySeNxWeqdHdKcsOs6lFcyFkZyMA7i19k2rq4t_3bijjD8_csXDjJHUN8Ou4fMyyMB/s640/Eurasian_wolf.JPG" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><o:p><br /></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large;">Lobo-Eurasiático, Lobo-Cinzento ou
Lobo-Comum </span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large;">(<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Canis lupus lupus</i>)</span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "times new roman" , serif; mso-ansi-language: EN-US;">Gray Wolf, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Canis
lupus lupus</i> /1758. </span><span style="font-family: "times new roman" , serif;">Esta
é a subespécie de referência do Lobo-cinzento. Um canídeo de porte poderoso que
faz dele um dos mais eficazes predadores que a vida selvagem já conheceu. Habita
as regiões das florestas da Europa central até às estepes da Rússia.
Considerado o maior dos lobos do velho mundo, da chamada Eurásia. Com um pelo
mais curto do que os Lobos do Norte da América, mas farto e denso em relação
aos seus “primos”; apresentam uma tonalidade pouco homogénea; castanho claro ou
creme, branco, cinzento-claro, preto, avermelhado ou cor-de-ferrugem, e com uma
certa frequência, os exemplares podem exibir uma mistura destas diferentes
pelagens; característica especifica é a mancha branca na garganta comum a
muitos espécimes (são raros os melanismos conhecidos, tal como, indivíduos
albinos); curiosidade particular, é o diferente uivo perlongado e harmonioso
que os lobos eurasiático produzem em relação a outros lobos do velho continente
ou dos seus congéneres da América do Norte (mais sonoro e intenso no início). Um
animal que, dependendo das regiões que habita e devido ao meio ambiental e da
sua biodiversidade, pode alcançar dimensões variadas, sendo que, os espécimes
mais a oriente, nas regiões da República Russa, mostram um porte mais robusto.
Em geral, esta subespécie e de uma forma transversal, tem um peso que vai dos
31/32 Kg aos 58/59/60 Kg (a média situa-se nos 39/40 Kg), e o comprimento varia
dos 100/101 cm aos 160/165 cm, com uma altura até aos ombros/omoplatas de 95 a
98/99 cm; tendo em conta que estes dados são para os machos, as fêmeas são
sensivelmente mais pequenas, com valores inferiores de 15 a 20% da compleição
dos machos. Nas regiões russas, estes dados são ligeiramente maiores ou mais
constantes; com pesos médios idênticos e arredondados entre os 32 e os 50 Kg,
um comprimento dos 105 aos 160 cm, a altura é constante nos 80 a 85 cm; porém
alguns exemplares chegam aos 80 Kg, sabe-se que em meados do século passado,
depois do final da 2ª. Guerra Mundial, um lobo foi morto na Ucrânia com pouco
mais de 86 Kg… outros dados não confirmados falam em animais com pesos entre
91/92 a 95 ou 96 Kg. O facto é que não é fácil estimar valores homogéneos e
congruentes. Outros estudos parecem indicar que no norte da Europa, nos países
nórdicos, como na Escandinávia, estes exemplares são ainda mais encorpados, com
uma massa muscular bem desenvolvida. É difícil concluir, dados exactos, quando
estes animais ao longo dos tempos cobriram quase todas as regiões da Europa e
da Ásia; muitas vezes sobrepondo os seus territórios sobre as restantes
subespécies de Lobo-cinzento, espalhados pelo velho mundo. A dimensão dos
territórios destas populações e das suas alcateias, também, varia sobretudo,
das condições que dispõe; seja das circunstâncias climáticas e geográficas,
como da abundância de presas ou água disponível, pois estes são os grandes factores
da sua versátil adaptabilidade a qualquer meio ambiental. Sendo, para mim, e
para a maioria dos conservacionistas, provavelmente, o mais eficaz predador
existente, a sua sobrevivência está ligada à capacidade de caça; seja em
numerosas alcateias, pequenas alcateias, ou isoladamente… as suas presas também
variam bastante da oportunidade, mas são os cervídeos ou bovídeos que perfazem
grande parte da sua dieta, e quando escasseia, são os roedores e pequenos
mamíferos, peixes que colmatam as suas necessidades; tal como outras
subespécies, podem complementar estas exigências com o gosto que têm por frutos
e bagas. Devido às suas poderosas mandibulas, à sua força e velocidade quase
incansável, à persistência, à organização de grupo, os Gamos, as Renas,
Muflões, Camurças, Cabras Selvagens, Veados, Alces ou Bois-Almiscarados,
incluindo, Saigas e Ibex, até um bovídeo de grande porte como o
Bisonte-europeu, tornam-se presas vulneráveis; nas regiões mais florestais ou
arborizadas os Javalis ou Corços são também alvos de perseguição. Claro que,
com esta capacidade predatória, é natural que, o gado doméstico nas pastagens,
acaba por ser vitima, com regularidade, do ataque destes animais; o
desequilíbrio das populações de ungulados selvagens faz aumentar a
probabilidade da incursão do lobo em locais agrícolas e de agro-pecuária ou de
actividade humana significativa. Causas que levaram à sua extinção na maioria
dos países do norte da Europa (Reino Unido em 1786, na Suécia em 1966, na
Dinamarca em 1772, na Noruega em 1973, na região da Baviera o último lobo foi
abatido em 1847, na Finlândia a população chegou a estar reduzida a pouco mais
do que 140 indivíduos, na Suíça no final do século XIX, tal como no centro da
Europa o declínio desde do século XIX têm sido drástico, na região do Reno
acabou por se extinguir mesmo no final do século XIX: em 1899, na Alemanha
desapareceu por volta de 1904, na Bulgária nos anos 60 a população foi reduzida
a 300 animais e hoje encontra-se provavelmente extinta, na Roménia há dados que
indicam cerca de 2.800 abatidos num ano, situação idêntica ocorreu na Grécia,
na antiga Jugoslávia, na Eslovénia). Este ciclo, acaba por ser ligeiramente
controlado no final do século XX, com a protecção da espécie em algumas destas
regiões, todavia, as populações ao longo do centro e norte da Europa até
território russo, estão fragmentadas, só ocorrendo de novo em alguns destes
países, com alcateias errantes. É verdade que a Polónia, tem feito um
importante trabalho na protecção desta espécie, criando mesmo corredores com os
países vizinhos, e sabe-se hoje que mais de uma dúzia de alcateias habitam
terras germânicas. A realidade é que permanece extinto ainda em países como:
Bélgica, Áustria, a Dinamarca, Reino Unido, Irlanda, a Holanda ou a Suíça;
apesar de alguns sinais, num ou outro país, não passam, eventualmente, de
movimentações temporárias.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Infelizmente,
é dos poucos animais selvagens, para os quais as medidas de conservação e
protecção são muito brandas por parte das entidades oficiais dos estados
europeus, e como parece evidente os organismos de preservação das espécies
ameaçadas não têm força nem autoridade suficiente, mesmo que ao abrigo da União
Europeia. Uma das medidas que deveria ser aplicada na forma de lei transversal
em toda a Europa, era a proibição absoluta do abate durante o período de
acasalamento e amamentação das crias… e que ocorre nas latitudes baixas ou de
climas moderados a partir de Janeiro e de Abril, a meio da época primaveril,
nas regiões mais altas e mais frias, se juntarmos a isto o período de gestação
nestas duas épocas que é de dois meses (61 a 63 dias), quer dizer que, para
protecção e conservação do Lobo-Eurasiático, pelo menos na primeira metade do
ano, precisava de garantias e adoção de medidas que levassem a penas pesadas de
forma a evitar que esta subespécie desapareça de vez da Europa, ou seja, de um
dos centros mais “civilizados” da humanidade. Lembrando que a esperança média
de vida deste lobo… em liberdade, medeia os 7 a 10 anos, o que não é uma vida
propriamente, longa. Como nota adicional sobre esta subespécie, o designado
Lobo-Russo (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Canis lupus communis</i>), parece
que não existe, os estudos não conseguem determinar se estamos perante uma
variante do Lobo-cinzento (associado às florestas da Rússia ocidental), e não
está hoje classificado oficialmente como subespécie… certamente, fará parte de
uma população do Lobo-Eurasiático localizada naquela região. Até porque, se
considerarmos os estudos da “Red List”, efectivamente, só duas subespécies são
aí classificadas: O Lobo-Ibérico e o Lobo-Italiano, todas as outras são aceites
como sinónimos do Lobo-cinzento-euroasiático. O estatuto de conservação do
Lobo-Comum não é fácil de definir, o IUCN considera-o: LC – Pouco Preocupante. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><o:p> </o:p></span><span style="font-family: "times new roman" , serif;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlxiDBMOKqyx_AmdrDmyhlMWDWOb90VulJeOnCgI9bfBa6OPkEsjTqlI7SyBZTXV0Gg2JaFr4h0ws5gk2M3ZHtTCLw5zbWO2U9oOOvc232wMwx2AnVQ_oLsE74o4HBS4CbCxdMMzlwJ9bV/s1600/ItalianWolf%25C2%25A9iStock.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="350" data-original-width="600" height="372" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlxiDBMOKqyx_AmdrDmyhlMWDWOb90VulJeOnCgI9bfBa6OPkEsjTqlI7SyBZTXV0Gg2JaFr4h0ws5gk2M3ZHtTCLw5zbWO2U9oOOvc232wMwx2AnVQ_oLsE74o4HBS4CbCxdMMzlwJ9bV/s640/ItalianWolf%25C2%25A9iStock.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large;">Lobo-Italiano (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Canis lupus italicus</i>)</span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Italian
Wolf ou Apennine Wolf (devido aos montes Apeninos em Itália, onde ocorrem as
maiores populações), <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Cannis lupus
italicus /1921</i>. Contudo, no final do Século XX, em 1999, os mais recentes
estudos levam-nos a crer que estamos perante uma espécie própria, a qual foi já
atribuída, inclusive, uma nova designação cientifica: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Canis italicus</i>. Mas, como vem sendo habitual, os dados ainda se
mostram inconclusivos, o que até hoje permite manter esta subespécie como uma
variação do Lobo-cinzento. Associado por natureza aos Montes Apeninos, pode
vaguear até às proximidades urbanas como a cidade de Roma, onde já foi observado
nas matas que medeiam a capital. Hoje, o seu território tem-se alastrado; a
necessidade de alimentação levou-os a regiões como o sul de França (ao Parc
Nacional du Mercantour) ou a áreas mais restrictas em populações fragmentadas
na Suíça. Por ser considerada uma espécie (subespécie) ameaçada, os países
(Itália, França e Suíça) envolvidos com estas populações resolveram decretar a
sua protecção ao abrigo de um programa de preservação do lobo pela Convenção de
Washington em 1973 (com a sua inclusão no Apêndice II), e posteriormente, pela Convenção
de Berna em 1979, (com a sua inclusão no Anexo II), ambos relativos às espécies
potencialmente ameaçadas. As populações em Itália (nos Montes Apeninos e na
região da Toscânia) decresceram significativamente, até finais dos anos 70 do
século passado, afectados pela perseguição de que são alvo. A sua extinção
chegou mesmo ocorrer em regiões como os Alpes e a Sicília. Outro dos factores
que fazem sempre temer os conservacionistas no caso de espécies em risco, é a
pureza genética; os lobos estão pela sua natureza e semelhança expostos a um
risco maior de alterações hibridas (miscigenação) com cães selvagens ou mesmo
outras subespécies de canídeos que povoem regiões limítrofes. Estudos até à
primeira metade da última década (2004), o Lobo-Italiano era considerado a
subespécie com maior pureza genética de todos os lobos cinzentos da europa; só
recentemente foram encontrados (em Siena) casos em que ergos (5º dedo, típico
no gene dos cães) na morfologia destes lobos. A perseguição e a redução
territorial também influenciaram o decréscimo populacional da espécie; só nos
anos 60 cerca de 400 lobos foram abatidos neste período, no início dos anos 70
calculava-se que existissem cerca de 100 indivíduos, mas só na década seguinte
as populações começaram a crescer, estimando-se que a sua evolução terá chegado
perto dos 220-250 exemplares. Nos anos de 1990, estas populações terão
duplicado. Já no decorrer deste século, acredita-se que esta contabilidade leve
a crer que deverão rondar ou perto disso, os 600 lobos italianos na natureza;
com estudos a indicar um crescimento previsível de 7 a 8% anualmente. Hoje pode
ser encontrado ao longo da faixa central de Itália, em regiões como a Sul da
Calábria ou o norte ocidental do país. Em França a população encontra-se
circunscrita e não deverá ultrapassar a meia centena de indivíduos, e é pouco
provável que evolua no bom sentido; os conflitos com os agricultores e
criadores de gado é latente, e isto na sequência de um relatório que mostrava que
entre 1994 e 2003, o número de ovelhas mortas passara de 200 para 2.200, para
além de um ataque a um homem grave; as leis hoje procuram proteger os
agricultores desde que as medidas não ponham em risco a espécie. Na Suíça, a
primeira alcateia que ali se fixou, só ocorreu em 2012; antes disso, só
ocorrências pontuais e transitórias; soube que apenas um macho ali se fixou no
ano de 1994, sendo abatido em 1996… o que nos deixa uma espectativa baixa de
sucesso, pois a variedade genética é difícil e o contacto com outras populações
imprevisível, apesar da espécie ter voltado em 1987 a povoar e a transitar os
Alpes… facto que não ocorria há mais de 100 anos. Mas que lobo é este? Trata-se
de um canídeo de porte médio, que pode variar o seu peso entre 24/25 e os 35 kg
nos machos (só casos muito excepcionais poderão rondar os 40 kg, e aqui já não
serão animais de porte médio), as fêmeas revelam um porte sensivelmente mais
baixo na ordem dos 10 a 20%.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O
comprimento, com a excepção da cauda, varia entre os 110 e os 140 cm, ao passo
que a altura até aos ombros ou espadua fica-se pelos 50 cm ou no máximo perto
dos 70 cm. A coloração da pelagem varia entre cinzento e o castanho, e só
recentemente foram observados espécimes de pelagem negra e apenas na região da
Toscânia; constituindo hoje, talvez, 20 a 25% de toda a população de
lobos-italianos. A época de acasalamento regista-se por norma em meados de
Março. O período de gestação das fêmeas dura como é habito cerca de 60 dias (2
meses). Mas o número de cachorrinhos que nascem parece dependerem da maturidade
ou idade das progenitoras (claro que, os efectivos de presas também influenciam
as ninhadas), o que faz com que variem entre os 2 e as 7/8 crias. Pesando entre
as 250 e as 350 gramas quando nascem, frágeis e vulneráveis, só abrem os olhos
ao fim de 12 dias. O desmame ocorre entre os 35 e os 45 dias, ao fim de mês e
meio. A carne só passará a ser a sua alimentação integral por volta dos 90 a
120 dias de idade (3 a 4 meses). Os jovens ou sub-adultos permanecem junto da
família, pelo menos, até atingirem a idade para constituírem as suas próprias
alcateias ou integrarem novas, ou ainda dispersarem como animais errantes. Os
grupos, em geral, são constituídos somente, pelo par reprodutor, as crias da
última estação e a ninhada da presente época (todavia, estas alcateias podem
ser constituídas entre 6 a 7 animais adultos ou semi-adultos em média); o que
difere da maioria das alcateias do Lobo-cinzento, que sempre que é possível
procuram organizar alcateias numerosas. A razão fundamental, tem a ver muito
com a sua etologia, com a geografia do seu território, e o tipo de presas
disponíveis (principalmente, presas de grande porte). A dieta desta subespécie
centra-se, com natural preferência, por animais que lhes deem maior possibilidades
de subsistência: Javalis, Cervos ou Gamos, Veados ou Corços, e Camurças são as
presas preferenciais; em situações de menor densidade das populações destas
presas, os roedores, as lebres e coelhos podem colmatar parte das necessidades;
isto se tivermos em conta que alimentação ideal diária prevê de 1,5 a 3 kg de
carne. Apesar de não ser estranho, a erva, plantas e bagas estão entre as suas
necessidades alimentares mais fibrosas. O seu estatuto de conservação está
classificado como: VU – Vulnerável. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicwI13bgVlyr2xnzd-bPK6ESbywcCWON__kfeqX_fd8zKNo-VGIWbPbKAGhfcBRhVs2olboQiJrttjDTmNrBNIXfKjl1yxhNxYpmarq2Vpn5FEMALpyC8eSu6-8d4LDBcp8qxo7G14FZXs/s1600/Tundra+Wolf+Canis+lupus+albus.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="293" data-original-width="400" height="468" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicwI13bgVlyr2xnzd-bPK6ESbywcCWON__kfeqX_fd8zKNo-VGIWbPbKAGhfcBRhVs2olboQiJrttjDTmNrBNIXfKjl1yxhNxYpmarq2Vpn5FEMALpyC8eSu6-8d4LDBcp8qxo7G14FZXs/s640/Tundra+Wolf+Canis+lupus+albus.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><o:p><br /></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large;">Lobo-da-Tundra (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Canis lupus albus</i>)</span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Tundra
Wolf, Canis lupus albus / 1792. Subespécie do Lobo-cinzento endêmica do Norte
da Europa e das regiões nórdicas da Ásia. Encontrada desde o Norte da Finlândia
até ao extremo norte da Russia, passando pela Península de Kamchatka, na região
mais oriental já junto ao Oceano Pacifico. Porém, hoje extinto, no norte do
Ártico e em muitas das suas ilhas nesta região polar, incluindo, o norte da
Sibéria. Só recentemente, foram vistos na ilha russa de Wrangel, na Sibéria
oriental. É um animal majestoso, e de uma beleza impressionante, tal como, uma
das maiores subespécies conhecidas do Lobo-cinzento. Com um comprimento, em
geral, do nariz à cauda, de 120 a 138/140 cm nos machos; há registos que
indicam cerca 200 cm a 210/213 cm. O peso oscila entre os 45/50 Kg e os 56/57
Kg (nos espécimes maiores), apesar de registos não confirmados, indicarem
exemplares com 99 Kg (que me parece manifestamente, bastante exagerado). As
fêmeas são sensivelmente mais pequenas, não ultrapassando muito os 35-40 Kg. A
tonalidade da sua pelagem vai do cinza, preto, passando por uma cor de
ferrugem, até ao magnifico manto de pelos, cor de cinza prateado. Este manto macio
é farto e espesso, próprio para as condições climáticas do extenso habitat
nórdico; possuindo duas camadas de pelo. Infelizmente, devido a sua beleza e ao
seu porte (que faz dele um predador de respeito), é alvo de uma perseguição
desmesurada, de dimensões exterminadoras, sem paralelo na vida selvagem. Aliás,
o seu abate é permitido e alimentado pelas autoridades, sem quaisquer limites,
na maioria dos estados Russos, mesmo em qualquer altura do ano, incluindo no
período de acasalamento e procriação. O governos locais e organizações de caça
chegam a oferecer cerca de 200 dólares por cada lobo morto, e estas caçadas
faziam e continuam a fazer parte da cultura russa há séculos. Na realidade, é
uma das regiões do planeta, onde a vida selvagem é mais ameaçada e perseguida,
e a prova está na situação de conservação em risco de extinção em que se
encontram os grandes predadores desta região, como outras espécies de
carnívoros, cervídeos ou bovídeos. Como se trata de um lobo de grande porte, a
sua dieta centra-se em grandes ungulados; veados, wapitis, alces, caribus, muflões
ou cabras-da-montanha, bisontes-europeu, e incluindo bois-almiscarados,
dependendo da região povoadas por estas alcateias. Como nem sempre as caçadas a
este tipo de animais é bem-sucedida, ele precisa de se alimentar com grandes
quantidades para sobreviver durante longos dias sem comer; é possível que
consuma cerca de 9 a 10 kg de carne numa caçada. Os Caribus ou Renas são o
grande alvo, dado que se deslocam em grandes manadas e por um território vasto,
mas os rebanhos domésticos desta espécie também podem ser vitimas na escassez
ou oportunidade, no verão as fêmeas e as crias deste cervídeo são as presas
mais vulneráveis. Dada as condições climáticas, as suas presas podem passar por
aves terrestres, pequenos roedores, lebres, ou mesmo pequenos predadores como a
Raposa-do-Ártico e outros mamíferos. O cio é curto, e as fêmeas estão
receptivas apenas durante uma semana a quinze dias. A época de corte e
acasalamento dá-se só por volta dos finais de Março, um pouco mais tarde do que
é comum nesta espécie, e dura até Abril; este comportamento deve-se ao natural
instinto animal, evitando ao máximo o rigor do inverno nas tundras árticas.
Porém, a gestação é idêntica às restantes subespécies; cerca de 60 a 63 dias.
As ninhadas variam bastantes; de 2 a 6 cachorrinhos nascem em geral, no principio
do verão. Apesar do seu estatuto ser considerado pelas autoridades locais como:
LC – Pouco Preocupante, a verdade é que, como qualquer subespécie do
Lobo-cinzento, a sua preservação é de risco elevado, e por isso, vulnerável ou
mesmo em perigo de extinção. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG_08r2fHr84G7mwIZG_8emqlemiCWryO1JMEIX764PCwJhr9kTcQIKDd_jdwCWfL3ANTK1Ksv0uz0BfXhx5MxbiZvyGx4hyphenhyphenzuNJK26dudJwz2GbGUjfz6CgUpXk3bJKSOQx58MBiaYoGc/s1600/hokkaido+wolf.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="548" data-original-width="730" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG_08r2fHr84G7mwIZG_8emqlemiCWryO1JMEIX764PCwJhr9kTcQIKDd_jdwCWfL3ANTK1Ksv0uz0BfXhx5MxbiZvyGx4hyphenhyphenzuNJK26dudJwz2GbGUjfz6CgUpXk3bJKSOQx58MBiaYoGc/s640/hokkaido+wolf.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><o:p><br /></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large;">Lobo-de-Hokkaido (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Canis lupus hattai</i>)</span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Hokkaido
Wolf, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Ca</i></span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="EN-US" style="font-family: "times new roman" , serif; mso-ansi-language: EN-US;">nnis lupus hattai ou Cannis lupus rex /1931</span></i><span lang="EN-US" style="font-family: "times new roman" , serif; mso-ansi-language: EN-US;">. </span><span style="font-family: "times new roman" , serif;">Conhecido também como Lobo-Ezo ou
ainda Ezookami. Supõe-se que descenda dos Lobos siberianos, mas existe também a
possibilidade de descender directamente do Lobo-cinzento da América do Norte,
mais concretamente das populações do Alasca e que tenha migrado há 10.000 anos para
a Ásia através do Estreito de Tsugaru durante o período da última era glaciar.
Originário da ilha japonesa de Hokkaido, mas igualmente, de locais como: a ilha
russa de Sakhalin, da Península Kamchatka ou ainda das ilhas do arquipélago de
Kuril (Iturup e Kunashir). A sua morfologia e as suas dimensões caracterizam-se
nas suas semelhanças com os mais comuns Lobos-cinzentos- eurasiáticos, apesar
das naturais comparações feitas com um outro lobo de tamanho menor das regiões
do Sul; o Lobo-de-Honshu ou Lobo-Japonês. Elementos estes que nos fazem
questionar se a sua existência não é muito mais recente do que a do seu “primo”
de Honshu, que se estima que tenha chegado a estas regiões há cerca de 14.000
anos. De porte semelhante ao lobo-cinzento, de crânio bem desenvolvido e presas
(caninos) longas e curvas, as patas robustas três vezes maiores que um cão de
grande porte, a tonalidade do pelo está associada a cores que variam entre o
cinzento claro e o cinzento. Na caça, tanto poderia fazê-lo isolado ou
juntamente com a companheira, há mesmo registos que através do vestígio de
pegadas que também poderia ocorrer em grupo de cinco ou mais elementos.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A sua dieta calcula-se que variasse pouco
devido ao habitat circunscrito onde ocorreria; veados ou gamos (Veado-Vermelho
ou o Veado-de-Hokkaido; um cervídeo de grande porte, mas ambos extintos),
coelhos e aves deveriam ser as suas presas mais comuns. Porém, o
desenvolvimento industrial da ilha, a escassez de alimentos nas últimas décadas
do século XIX, as condições climáticas, e principalmente, o eterno conflito do
homem com estes animais; as batidas estabelecidas e o uso da estricnina como
veneno num programa das autoridades oficiais para se livrarem desta espécie e
protegerem o gado, os rancheiros e o desenvolvimento industrial… levou à sua
irradicação em poucos anos. O destino factídico do Lobo-Ezo (Ezo quer dizer
“Estrangeiro” em Japonês) dá-se entre 1968 e 19012, durante o reinado e as
políticas de destruição ambiental do Imperador Meiji, que os declarou animais
indesejáveis. A história destes lobos está directamente associada ao povo
“Ainu” que habitava o norte da ilha de Hokkaido, que os venerava e os
considerava deuses poderosos (descritos nos mitos, no folclore e nos poemas da
sua cultura), um respeito levado ao extremo (que os levava a matarem este
animal de forma dolorosa e brutal, como glorificação do seu estatuto(?)), ao
qual lhe atribuíam muitos nomes sagrados. Apesar dos relatos do seu avistamento
ao longo dos anos, esses sinais nunca foram confirmados. Foi dado como extinto
(EX-Extinto) em 1889.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZsX0Led53DH4AEHFFD8sllNcdseDCui4M70WauEt_R3hxJgMy73BXM_EyrOYySTUaMhH5IF14AFvegCDP4KNST5HcX_3eGCyWZRIemdQdng3gbt55NkLDHw9nEsCr5T-1hVFD3EmamMOV/s1600/WolfWakayama_honshu+wolf.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="429" data-original-width="640" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZsX0Led53DH4AEHFFD8sllNcdseDCui4M70WauEt_R3hxJgMy73BXM_EyrOYySTUaMhH5IF14AFvegCDP4KNST5HcX_3eGCyWZRIemdQdng3gbt55NkLDHw9nEsCr5T-1hVFD3EmamMOV/s640/WolfWakayama_honshu+wolf.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><o:p><br /></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large;">Lobo-de-Honshu (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Canis lupus hodophilax</i>)</span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "times new roman" , serif; mso-ansi-language: EN-US;">Honshu Wolf, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Canis
lupus hodophilax</i> /1839. </span><span style="font-family: "times new roman" , serif;">Também
conhecido vulgarmente por Lobo-Japonês. Os nomes são vários: Cão das Montanhas,
Lobo-de-Hondo, Yamainu. Habitante das ilhas de Honshu, Shikoku, Kyushu. Como um
dos nomes indica, era um predador das montanhas, das áreas mais remotas. Um dos
dois lobos conhecidos no Arquipélago Japonês; o outro já foi referido: o
Lobo-de-Hokkaido. De acordo com alguns registos, de todas espécies e
subespécies, esta era a mais pequena delas; contudo, a taxidermia dos
esqueletos comparados, revelam que as dimensões dos crânios e mandibulas ou dos
molares e pré-molares são superiores aos do Lobo-árabe. Todavia, outra
circunstância, pode afectar este estudo e a investigação sobre este lobo;
falamos da hibridização com cães-domésticos (raças como o Husky Siberiano ou o
Akita), visto que os estudos genéticos revelaram que partilhava o mesmo haplótipo
(cromossoma) que estes cães, o mesmo aconteceu com outros estudos sobre o
mitocondrial do DNA e a “pool” ou conjunto genético de alelos únicos que
determinam uma espécie… o que parece, dificultar a taxonomia desta subespécie;
conduzindo a dúvidas que chegam-nos a levar a crer que pode ser mesmo uma
espécie única ou mesmo a pensar que nem um Lobo seja. Com pouco mais de 30 cm
até aos ombros ou omoplatas. Cerca de 89/90 cm do nariz à cauda. A pelagem
indicava um pelo curto e fino, e uma cauda pouco densa e muito mais típica de
cão pequeno. As pernas eram, igualmente, curtas, na relação com o que parecia
ser a volumetria do seu porte. Vitima, aparentemente, da caça movida
oficialmente pelo governo das prefeituras japonesas onde habitava, ou
teoricamente, também, vitima da destruição e redução do seu habitat, ou ainda,
de acordo com alguns registos, da introdução dos coelhos silvestres na região e
que fizeram com que se expusesse mais aos agricultores; parecem ser um ou
todos, factores, que levaram ao seu desaparecimento. Apesar, do seu porte ser
menor do que a maioria dos lobos-cinzentos, suspeita-se que fosse um predador
de topo, e as suas presas era animais de grande porte como: veados ou javalis. O
último exemplar morto e conhecido data de 1905, na vila de Higashi-Yoshino, na
Província de Nara. Hoje restam da sua existência, 8 peles conhecidas desta
subespécie, e cinco espécimes embalsamados, espalhados por museus de história
natural (um na Holanda, 3 no japão e um outro no Museu Britânico em Londres). A
cultura e a mitologia, os contos e o folclore japoneses estão enraizados de
referência ao lobo nesta região do Japão. Infelizmente, os sinais da sua
existência são muito raros e praticamente não chegaram ao nosso tempo. Contudo,
ao longo dos anos, muitas referências e relatos evocam sinais e avistamentos de
animais que se tentam associar ao Lobo-de-Honshu, mas todas as investigações
foram infrutíferas, e nunca nenhum destes sinais se conseguiram confirmar. Para
todos os efeitos, o seu estatuto é considerado… Ex – Extinto.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span>
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace; mso-spacerun: yes;"><i>O LOBO É DOS ANIMAIS MAIS EXTRAORDINÁRIOS DE TODA A FAUNA MUNDIAL. A IMPORTÂNCIA DESTE ANIMAL NO EQUILIBRIO DA BIODIVERSIDADE E DOS ECOSSISTEMAS É DETERMINANTE PARA O FUNCIONAMENTO DE TODA ECOLOGIA DA VIDA COM SUSTENTABILIDADE. POUCAS PESSOAS TÊM A NOÇÃO DO IMPACTO NA VIDA DA TERRA CASO SE DESSE A EXTINÇÃO GLOBAL DESTA ESPÉCIE. MESMO A SUA REGRESSÃO EM TERMOS DE POPULAÇÕES É JÁ HOJE UMA CONSEQUÊNCIA DESASTROSA PARA O EQUILIBRIO ZOOLÓGICO E ECOLÓGICO EM TODAS AS REGIÕES ONDE ELES AINDA HABITAM. E A VIDA HUMANA INDIRECTAMENTE SERÁ UMA DAS MAIS AFECTADAS... SE NADA FOR FEITO NA SUA TOTAL PRESERVAÇÃO, O TEMPO O PROVARÁ!</i></span></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace; mso-spacerun: yes;"><i><br /></i></span></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimRY__ymy3eBFX-bT6fvvhW1RgcR6gXn6up3nlHS25hxijYylAgn5JUeXenxJNPnVSnp4N7tDrcy4GWzP3YDo3KZYmUs19wTLjAFcWYabEXCwr455eIe2qn90VKtlnw4LhtypBHuao6knp/s1600/lupus3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="211" data-original-width="400" height="336" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimRY__ymy3eBFX-bT6fvvhW1RgcR6gXn6up3nlHS25hxijYylAgn5JUeXenxJNPnVSnp4N7tDrcy4GWzP3YDo3KZYmUs19wTLjAFcWYabEXCwr455eIe2qn90VKtlnw4LhtypBHuao6knp/s640/lupus3.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Por aqui vemos a dramática realidade, com dados de há vinte anos atrás...<br />do "nosso" Lobo-Ibérico...<br />em pouco mais de 50 anos era esta a imagem!</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace; mso-spacerun: yes;"><i><br /></i></span></span></div>
<br />Mecafilme Wildlife Researchhttp://www.blogger.com/profile/05977016605072354618noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5969054679482866636.post-18959312806389460612018-04-04T19:21:00.001+01:002018-04-23T22:30:10.660+01:00O ZOO DE LISBOA NA CONSERVAÇÃO E NOS HABITATS…<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><b>CONSERVATION & HABITATS IN LISBON ZOO</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><b>O Zoo de Lisboa na Conservação e nos Habitats…</b><o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><b><br /></b></span>
<br />
<div style="text-align: left;">
<span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">Antes de iniciar este artigo, quero deixar aqui uma nota muito particular, que salienta um facto que sempre me deixou muito feliz e que tem sido determinante para mim, principalmente, nesta última década de visitas ao Zoo de Lisboa... este artigo é inteiramente dedicado ao meu neto <b>Rafael</b>, que tem sido o meu parceiro, companheiro e um excelente assistente, nos trabalhos de investigação e observação que venho fazendo sempre na sua companhia, e que muito me tem ajudado na recolha de elementos e também já como fotografo da vida selvagem...</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmFZh4iZLB4IB7ngOqqfTzA5GzP8EMldqJyrnAg75s0-GAEHgB6bCulgncNvQlBDDVDPBfgNhR7IjOAAJTH3L8fhzZRrYd4h6m1laP_bqkjb1JBxN3dk8WlWwTs8jSeVReE0YL6ozE9AFf/s1600/20170913_113543.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmFZh4iZLB4IB7ngOqqfTzA5GzP8EMldqJyrnAg75s0-GAEHgB6bCulgncNvQlBDDVDPBfgNhR7IjOAAJTH3L8fhzZRrYd4h6m1laP_bqkjb1JBxN3dk8WlWwTs8jSeVReE0YL6ozE9AFf/s640/20170913_113543.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Crocodilo-do-nilo</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: 11pt; text-align: justify;">Como vem sendo hábito há várias décadas, as minhas
visitas anuais (no mínimo duas a três por ano), têm sempre uma finalidade objectiva no
estudo das espécies. Enquanto a terceira é mais uma visita com a família, nas primeiras do ano, procuro observar exclusivamente, os animais e as suas
condições ou o envolvimento da instituição na conservação e preservação das
espécies. Esta missão programada que imponho a mim próprio, pretende constatar
se as finalidades do parque zoológico estão a ser cumpridas naquilo que é a
defesa da vida selvagem em cativeiro e nas prorrogativas que hoje são
vinculadas a estas instituições de acordo com directrizes da EAZA (European
Association of Zoos & Aquaria) e da WAZA (World Association of Zoos and
Aquariums) ou nas orientações comunitárias. Também, serve para olhar
atentamente, os elementos que podem ser relevantes para quem visita e procura
factores importantes do ponto de vista pedagógico e conhecimento. É fundamental
que pelo menos as condições e os meios usados realcem a satisfação com que estes animais são
considerados e cuidados. Não sendo assim, os parques zoológicos são meramente
um abuso sobre os direitos a existir condignamente e com o respeito que toda a
vida merece… seja ela qual for!</span><br />
<span style="font-size: 11pt; text-align: justify;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuUPr4mNENDTJB-9iK9Gh-0lur8kTtFw6HmC5RtAOY0dooR2KYwzybEXmvn51GYAJGDmmiTk2fhLKRNWfES-F-V0-75IrlUComt4I0xssium1heuPut7RranRHR1WScStrF14vKjeG-F3r/s1600/22052778_862529603912516_464601903_n+%25282%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="280" data-original-width="291" height="307" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuUPr4mNENDTJB-9iK9Gh-0lur8kTtFw6HmC5RtAOY0dooR2KYwzybEXmvn51GYAJGDmmiTk2fhLKRNWfES-F-V0-75IrlUComt4I0xssium1heuPut7RranRHR1WScStrF14vKjeG-F3r/s320/22052778_862529603912516_464601903_n+%25282%2529.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">As duas crias do Tigre-da-sibéria com talvez 2 meses (era muito díficil conseguir uma boa imagem devido à protecção colocada) - Foto de Rafael Figueiredo</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: 11pt; text-align: justify;">Há dois elementos fulcrais para esta minha apreciação, e um
outro que poderá fazer uma diferença extraordinária, no correcto cumprimento
dos objectivos dos parques zoológicos com estas características condicionadas
pela sua inserção urbana. Falo primeiro; do tipo e das condições dos habitats
criados para qualquer das espécies existentes (sem excepções), e do trabalho
pensado para a conservação e preservação das espécies ameaçadas. O
outro elemento complementar, é algo em que o Zoo de Lisboa, mostra uma lacuna
muito deficitária; a comunicação com o seu público (de quem subsiste em larga
medida).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO51o4tscmHnpdvrxyxzB76paOURzSDR9ogtBN0XaNJAxJsTZ98U3pZONQfC4EEjOxVeei2HSMswDi1TfkRbeOFjxxKfFbCE_vy2Im7qMFf-4UkSTNyxuyvcakloBEQgBtw1qCrL9upVR8/s1600/IMG_3561.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO51o4tscmHnpdvrxyxzB76paOURzSDR9ogtBN0XaNJAxJsTZ98U3pZONQfC4EEjOxVeei2HSMswDi1TfkRbeOFjxxKfFbCE_vy2Im7qMFf-4UkSTNyxuyvcakloBEQgBtw1qCrL9upVR8/s640/IMG_3561.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Uma imagem reveladora dos Macacos-do-japão, na célebre Aldeia dos Macacos</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-size: 11pt;">Depois das quatro visitas o ano passado, é a primeira vez este ano que visito o Jardim
Zoológico, com a finalidade única de observar e perceber como estão
considerados ou organizados os habitats das espécies que compõem o parque, depois do ano passado ter feita várias incursões neste sentido. Esta
questão sempre foi para mim fundamental. Hoje, as normativas europeias e
directivas das organizações de conservação que superentendem estas questões,
determinam que para todas as espécies em cativeiro um dos elementos chaves é a
sua integração num espaço de vida adequado (que contra a sua vontade lhe foi
destinado). O habitat é por isso, essencial, que esteja na maior sintonia
possível com aquele que seria o seu ambiente natural. Este é um dos maiores
esforços que as entidades zoológicas têm de fazer, para que o bem estar e a
qualidade de vida seja proporcionada aos animais em cativeiro. São estas
condições que vão estabelecer a etologia destas espécies, tornando obrigatória
analogias entre padrões </span><i style="font-size: 11pt;">ex-situ</i><span style="font-size: 11pt;"> e o habitat
natural, em que a própria biologia do ser acaba por ser alterada.</span><br />
<span style="font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-size: 11pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">O Zoo de Lisboa (e vou neste momento só falar do nosso
Jardim de Lisboa, sem cair na tentação de comparações com outros parques, por muito justas que fossem para os próprios animais), tem
casos ou situações que podem ser considerados razoáveis (nunca poderão ser
próximos da perfeição, devida à sua localização no coração de Lisboa), outros
menos conseguidos e outros inaceitáveis. Podem-me argumentar que as verbas são
insuficientes, que as condições são limitadas, que se faz o que se pode; porém,
tratando-se de seres vivos e de espécies selvagens condicionadas involuntariamente
a um espaço permanente exíguo, o melhor que se pode é pouco. Há sempre
alternativas, há sempre acordos possíveis, há sempre condições para os meios e
para os objectivos, nem que seja pelo desafio de encontrar soluções. Não
pretendo aqui, neste artigo, identificá-las, apenas lembrar que têm de ser encontradas.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZPpanyBqntAVTLulKI59L3N0fChiulnoMr24GAGHxspRHhvm8sIpTGCqc9TAuFIP8NBAYq6nhujAOo-xNPQoGW2tM0Fmq4SI7rIDzUkswOqHO3p7QJcHe_Xg_uKKNsw8I-iYQrEYYUPFe/s1600/IMG_3362.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="425" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZPpanyBqntAVTLulKI59L3N0fChiulnoMr24GAGHxspRHhvm8sIpTGCqc9TAuFIP8NBAYq6nhujAOo-xNPQoGW2tM0Fmq4SI7rIDzUkswOqHO3p7QJcHe_Xg_uKKNsw8I-iYQrEYYUPFe/s640/IMG_3362.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-size: 11pt;">Comecemos, então um tour pelo olhar de quem segue os parques zoológicos há quarenta anos…</span><br />
<span style="font-size: 11pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLwh22-A0DJlxNhYi_H-JXH7bTImWpNmWaTFnHmhOXE65DwgHeaOJi5MRUFqqz7-UsbOvEBuEWspfsZP29T8_16GEDRI4GyjmDzl5jRjotghhBIWYpLFCyth1MKHRHFu9peEXqdMSptTvC/s1600/IMG_3369.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLwh22-A0DJlxNhYi_H-JXH7bTImWpNmWaTFnHmhOXE65DwgHeaOJi5MRUFqqz7-UsbOvEBuEWspfsZP29T8_16GEDRI4GyjmDzl5jRjotghhBIWYpLFCyth1MKHRHFu9peEXqdMSptTvC/s640/IMG_3369.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">O solar dos Leões-africanos</span></td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">Vejamos o que acontece no "<u>Vale dos Tigres</u>"... os <i><b>Tigres-de
Sumatra</b></i>, <i><b>Tigre-da-Sibéria</b></i> ou com os <i><b>Tigres-Brancos</b></i>. O espaço do primeiro, o </span><i style="font-size: 14.6667px;"><b>Tigre-de Sumatra</b> </i><i style="font-size: 14.6667px;">(</i><span style="font-size: 14.6667px;">CR-Em Perigo Critico</span><i style="font-size: 14.6667px;">) </i><span style="font-size: 11pt;">está aceitavelmente dentro da primeira categoria que referi, o ambiente é
razoável e alguns pormenores aproximam-se da ambiência das ilhas da Indonésia (mas há
também recriações descontextualizadas). No caso de </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Tigre-da-Sibéria</b> </i><span style="font-size: 14.6667px;">(EN-Em Perigo)</span><span style="font-size: 11pt;">, os elementos deviam ser revistos, são animais que
precisam de espaço e de uma topologia de terreno com relevos acentuados mais
adaptados (biomas semelhantes à tundra), é o maior felino do mundo. O </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Tigre-Branco</b></i><span style="font-size: 11pt;"> (</span><i style="font-size: 11pt;"><b>Tigre-de-Bengala</b></i><span style="font-size: 11pt;">), </span><span style="font-size: 14.6667px;">(EN-Em Perigo)</span><span style="font-size: 11pt;">,
no seu gene está um animal que habita as florestas tropicais e montanhas; e sendo estes exemplares tão singulares, o espaço poderia ter elementos que recriassem melhor a natureza e o meio indiano. No
caso destes felinos seriam mais apropriados, espaços semelhantes aqueles que os </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Leões-africanos</b></i><span style="font-size: 11pt;"> têm no Solar dos leões, com as devidas adaptações. A água e a
vegetação, e elementos decorativos que lembrem o habitat são determinantes para
que sintam alguma integração; talvez as sombras poderiam ser pensadas de forma diferente. Estamos a falar de espécies, neste caso de
subespécies, fortemente ameaçadas de extinção, em que o índice de reprodução em cativeiro parece muito baixo no Zoo, nos últimos anos. Para um parque zoológico possuir estas espécies
precisa de condições, e no caso de reprodução são necessárias estruturas para
separar o macho da fêmea principalmente neste período. Esta é a realidade, para
se visar um programa de preservação das espécies… os parques têm de estar
preparados, não é só ter um ou outro exemplar, porque isto só por si não resolve a conservação e a diversidade genética destes animais. A boa notícia de 2017, foi o nascimento de 2 crias do <b><i>Tigre-da-Sibéria</i></b>. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYI0E2tWGQT0bhvffsm_sb5X_SdDFybxREvc5tVeC8WgqhAythVR84CAozTaaBQBo9TBgdO0cs8xU6y0UvOg18NbbmoHWkkNh_4SJrhErDFkBJyTKdxHW1sHvxgPEyhalkUl3Jpa3xZ1Sg/s1600/IMG_3952.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYI0E2tWGQT0bhvffsm_sb5X_SdDFybxREvc5tVeC8WgqhAythVR84CAozTaaBQBo9TBgdO0cs8xU6y0UvOg18NbbmoHWkkNh_4SJrhErDFkBJyTKdxHW1sHvxgPEyhalkUl3Jpa3xZ1Sg/s640/IMG_3952.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Tigre-de-Sumatra</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: 11pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhddC2-K6ET-ttOxTs3q_ZCGoSs2kxpwXzbQvATCtXqf0RxOqLEZXRhzfPChBdRQGw2f3wVCBHioWijTMUS_FIV6JSlhCko9eyxBvzXcpjNEvcpIEWEU4dpSBeHnbHSHRupCIqhofUHrys3/s1600/IMG_3615.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhddC2-K6ET-ttOxTs3q_ZCGoSs2kxpwXzbQvATCtXqf0RxOqLEZXRhzfPChBdRQGw2f3wVCBHioWijTMUS_FIV6JSlhCko9eyxBvzXcpjNEvcpIEWEU4dpSBeHnbHSHRupCIqhofUHrys3/s400/IMG_3615.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">O solitário Siamango</span></td></tr>
</tbody></table>
<span lang="PT" style="font-size: 11pt; line-height: 115%; text-align: justify;">Se olharmos, o recinto das 5 <i><b>Zebras-de-Grevy</b> </i></span><span style="font-size: 14.6667px; text-align: justify;">(EN-Em Perigo)</span><span style="font-size: 11pt; text-align: justify;">, é um espaço triste, árido e desolador. Estamos a
falar de uma espécie em perigo de extinção que habita as grandes dimensões da
savana africana. Neste caso, divide ainda o espaço reduzido com um pequeno
bando de 4 antílopes </span><i style="font-size: 11pt; text-align: justify;"><b>Cobos-de-leche</b> </i><span style="font-size: 11pt; text-align: justify;">(LC-Pouco Preocupante)</span><span style="font-size: 11pt; text-align: justify;">…
que se remetem para um canto do recinto e ali permanecem com pouca interacção
com o resto do espaço. Ainda por cima uma espécie originária de um bioma
completamente diferente… habitando zonas mais alagadas, pantanosas e ambientes
de lamaçais; uma espécie que tem até pouca adaptabilidade a terras secas, como acontece
no tipo de recinto onde vive no zoo. Em 2017, felizmente, fomos brindados com duas crias fêmeas desta espécie de Zebra, o que é uma excelente notícia; pode ser que a próxima seja um macho.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhu92FVmq5pjFimQ9maV6-vH8aM18zxbcU_ziQ0dJQUxV_KApjW9TL4xHt4OUL_g8X6NFIzNLQIMtq7qQxmUHpNMqvoVLKrQQnv3M9GW1sqHp-X9gfayVPCu_xDQoTT67ntI1wdOoNAE1Ka/s1600/IMG_3452.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhu92FVmq5pjFimQ9maV6-vH8aM18zxbcU_ziQ0dJQUxV_KApjW9TL4xHt4OUL_g8X6NFIzNLQIMtq7qQxmUHpNMqvoVLKrQQnv3M9GW1sqHp-X9gfayVPCu_xDQoTT67ntI1wdOoNAE1Ka/s640/IMG_3452.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Zebras-de-Grevy junto dos seus companheiros, os Cobos-de-leche</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: 11pt;">Os </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Bongos</b> </i><span style="font-size: 11pt;">(NT-Quase Ameaçada), (e
hoje não passam a meia duzia, quando no passado tivemos 10 exemplares
neste recinto) vivem num local desordenado, sem qualidade ambiental, com
algumas árvores aqui e ali. Estes animais são tímidos e pouco activos de dia, vivem
em zonas florestais, que vão de uma geografia de vegetação mais densa até ás
clareiras abertas com arvoredo e erva rasteiras, gostam de riachos e de se
refrescarem na água, no fundo ambientes tropicais. Sendo uma espécie quase
ameaçada, este é outro espaço que poderia ter um pouco mais, apesar da espécie
se reproduzir no zoo com alguma regularidade. Recentemente tivemos (acredito pelo que me foi dado a observar) um parto duplo. São animais por quem tenho um grande fascínio, desde sempre.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIbAf-YPMph5Oo21l6_IIq5LeXWwVzEmlg4nsULzCB6F2zoc4M4vvIlR6wMu4Rc5H6Fqe8JYpZ68Z4wSLaArBbnOuBJvVnG4FzxYrtYpN3ZfVJtvsRh99Jlgv2UAK0KNd7qQ4W6cu1j-BU/s1600/IMG_1386.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIbAf-YPMph5Oo21l6_IIq5LeXWwVzEmlg4nsULzCB6F2zoc4M4vvIlR6wMu4Rc5H6Fqe8JYpZ68Z4wSLaArBbnOuBJvVnG4FzxYrtYpN3ZfVJtvsRh99Jlgv2UAK0KNd7qQ4W6cu1j-BU/s640/IMG_1386.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Bisonte-americano</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsT7q8u5i-72MqU4-ZhqRe5j3CZ4Vl7sarBE5PeXEw4ctCTgj-DUU8b0x7MRAVu1GLnmzKCnWqnboGTGtA3oFKnC-YeBp446dHO6l0MvV1ySfrLmDWE3edw0NMbp8VAR5NxKTy4_OTFRt4/s1600/Canon+Canon+EOS+600D+-3456x2304-8256448.JPEG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsT7q8u5i-72MqU4-ZhqRe5j3CZ4Vl7sarBE5PeXEw4ctCTgj-DUU8b0x7MRAVu1GLnmzKCnWqnboGTGtA3oFKnC-YeBp446dHO6l0MvV1ySfrLmDWE3edw0NMbp8VAR5NxKTy4_OTFRt4/s400/Canon+Canon+EOS+600D+-3456x2304-8256448.JPEG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Búfalo-cafre ou Búfalo-africano</td></tr>
</tbody></table>
<span lang="PT" style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">Outro dos espaços que poderiam estar melhor enquadrados
com as regiões de onde são originárias as espécies que os habitam, é o local em
que se encontram os <i><b>Bisontes-americanos</b></i>,
o <b><i>Búfalo-cafr</i>e</b> (<i><b>Búfalo-africano</b></i> ou negro) e actualmente os <i><b>Camelos-bacterianos</b> </i></span><i style="font-size: 11pt;">(Bacteriano Selvagem)</i><span style="font-size: 11pt;">, uma espécie muito ameaçada (CR- Em Perigo Critico)</span><span lang="PT" style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><i> </i>e que de forma inexplicável vieram substituir as <i><b>Pacaças</b></i>
ou <i><b>Búfalo-vermelho</b> </i></span><span style="font-size: 14.6667px;">(NT-Quase Ameaçada/cd-Dependente de Conservação)</span><span lang="PT" style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">, uma subespécie vulnerável
do <i>Búfalo-africano</i>. Os 3 locais são
exactamente iguais. Enquanto o <i><b>Bisonte-americano</b></i> </span><span style="font-size: 14.6667px;">(NT-Quase Ameaçada)</span><span style="font-size: 11pt;"> é originário das grandes planícies
americanas, o <b><i>Búfalo-cafre</i></b> (LC-Pouco Preocupante) vive nas savanas africanas, e o <b>Camelo-bacteriano</b> entre os desertos e as montanhas rochosas ou zonas de estepes semidesérticas. No caso dos bisontes e búfalos, mesmo com algumas
semelhanças ou proximidades na tipologia dos terrenos os seus habitats são caracterizados por
ecossistemas diferentes. Os espaços são áridos, sem qualquer
vegetação rasteira, excepto uma ou outra árvore. Talvez por isso, encontramos estes
grupos sempre na mesma posição e nos mesmos lugares, movendo-se apenas para
comer nas manjedouras. Os búfalos em África gostam de charcos e lamaçais,
para além da erva e da terra batida entre amontoados de arvoredos secos. O espaço, hoje, de 3 </span><i style="font-size: 11pt;">Camelos </i><span style="font-size: 11pt;"> até se adapta, porém, o recinto é demasiado estreito, tal como os outros, para animais de grande porte. </span><br />
<span style="font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-size: 11pt;">Um dos recintos e locais mais bem conseguidos, e que prova
como se pode construir um espaço replicando um habitat quase perfeito, é o caso
do local onde se encontram as </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Suricatas</b> </i><span style="font-size: 11pt;">(LC-Pouco Preocupante).
São animais que se reproduzem com facilidade, e é evidente o comportamento
harmonioso, alegre e vivo com que interagem na habitação e entre si. Uma
comunidade bem sucedida.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDbYF7WB94Evii86UIWPEwBFdpkdzNNe3WmpSXDbtL6nn_-ogyJ-MMDObOKvDXU3MEPdjBFkU7DMK12shlqTCyvmKlIwfzvT-k1kztJSLIepC0VAZ-bUUdD7oxszSiomMtTz0DdFdTJvY2/s1600/IMG_0608.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDbYF7WB94Evii86UIWPEwBFdpkdzNNe3WmpSXDbtL6nn_-ogyJ-MMDObOKvDXU3MEPdjBFkU7DMK12shlqTCyvmKlIwfzvT-k1kztJSLIepC0VAZ-bUUdD7oxszSiomMtTz0DdFdTJvY2/s640/IMG_0608.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Suricatas</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: 11pt;">Os </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Rinocerontes-indianos</b> </i><span style="font-size: 11pt;">(VU-Vulnerável),
cerca de três exemplares (eram 5, mas não consegui ver os restantes), têm um espaço em termos de dimensões que considero
interessante para estes animais de grande porte. São uma espécie vulnerável,
que usa as pradarias verdejantes e as florestas alagadas da India e do Nepal
como habitat natural. Aquilo que encontramos aqui pouco ou nada tem de
semelhante, é apenas mais um espaço que precisava de maior cuidado ambiental.
As cancelas metálicas que separam um dos casais dos "restantes" são inapropriadas
e os dois tanques de água pouco eficazes para este tipo de animais. Assim como,
poderemos dizer o mesmo sobre o espaço reservado aos </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Rinocerontes-brancos</b> </i><span style="font-size: 11pt;">(NT-Quase Ameaçada); um recinto com um espaço bastante razoável quando
aberto ambos lados aos exemplares existentes, já muito mais reduzido quando as
fêmeas são separadas do macho ou existe uma cria ou o macho é junto a uma das
fêmeas. Existe um compartimento gradeado que penso que seja pensado para separar algum exemplar, macho ou não. O pequeno lago está geralmente seco e as condições das duas áreas do
recinto são diferentes. O espaço foi concebido para os exemplares usarem-no na
sua amplitude e requisitos que possui.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0IV2dd3ri7vNCLU7ECl5Sslx5LX1yIdzd39hbro0nY-j7AlYVWyMRs9Y0eTR0UwZY81Hg0UnPk0vSELY8x5GDMUIWAnDX3w5w806eO7DDWups26_0bfnsqaUVCBN-XR2ytJy3JZTSnR1r/s1600/IMG_3984.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0IV2dd3ri7vNCLU7ECl5Sslx5LX1yIdzd39hbro0nY-j7AlYVWyMRs9Y0eTR0UwZY81Hg0UnPk0vSELY8x5GDMUIWAnDX3w5w806eO7DDWups26_0bfnsqaUVCBN-XR2ytJy3JZTSnR1r/s640/IMG_3984.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Arara-azul-e-amarela no Templo Madail</span></td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitbTj1UzV-d3ZeREk11bY4gxoSIuFq5OyZaFn4RibPbLYPaOr4O77y93ZZ7TQnNmSt3POWWh8np9r1UNPTvpaKQPUt6kh-yDfwdKdZpyuEDtwgfDNaft9lNCysjG6teWiPAt18xKq-4n2O/s1600/IMG_2528.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitbTj1UzV-d3ZeREk11bY4gxoSIuFq5OyZaFn4RibPbLYPaOr4O77y93ZZ7TQnNmSt3POWWh8np9r1UNPTvpaKQPUt6kh-yDfwdKdZpyuEDtwgfDNaft9lNCysjG6teWiPAt18xKq-4n2O/s400/IMG_2528.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: small;">Arara-escarlate no Templo Madail</span></td></tr>
</tbody></table>
<span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">Uma das zonas do zoo que menos me agrada, que menos
preocupação parece revelar por parte dos ambientalistas responsáveis pela
adaptação dos recintos às espécies que neles vivem, são todas as zonas dedicadas
às aves. Temos várias dezenas, certamente bem mais de uma centena, de espécies de aves, algumas delas ameaçadas.
Apesar de ser evidente algum cuidado e atenção à vegetação e ao arvoredo
necessário na maioria dos casos, as “gaiolas” são demasiado pequenas para que
possam voar e saltar com frequência entre ramos mais distantes e até interagir
umas com as outras (acontece apenas em dois espaços). Esta situação é mais
grave no recinto (no dito "<u>Aviário Madail"</u>) dedicado às <i><b>Araras</b></i>,
visto tratarem-se de aves com um porte razoável e asas com alguma envergadura,
para além disso são pássaros que adoram fazer voos longos e usarem as copas das
árvores… estes recintos nem vegetação têm (eu percebo que são os chamados
psitaciformes, e que devido ao bico que têm pouca coisa lhes resiste), mas são
necessários elementos que os façam interagir para além do gradeamento da
“gaiola”. Existem uma dezena de outras gaiolas com árvores e ramagens para
outras espécies de <b><i>Papagaios</i> </b>ou<b> <i>Catatuas</i> </b>ou<b> <i>Faisões</i></b>, porém, apesar de os elementos funcionarem,
poderiam ser mais altas e mais amplas. Em alguns casos, se fossem maiores,
incluindo, poderiam ser partilhadas por diferentes espécies. Tal como os
recintos onde se encontram os<b> <i>Calaus</i></b>,
<i><b>Tucano</b></i> e <i><b>Turacos</b></i>, <i><b>Mutums</b></i>; áreas com cerca de 10 metros quadrados, onde a altura até pode ser aceitável mas apertada para aves de médio
porte. Um pouco diferente é o espaço dedica às <i><b>Ibis</b></i>, bastante amplo, e bem partilhado com outras espécies. A outra
zona a precisar de ser revista e que se
deve destacar pelo porte das respectivas aves, é o local reservado aos <i><b>Pelicanos-brancos</b> </i>(LC-Pouco Preocupante), aos <i><b>Grous do Japão</b> </i>(EN-Em Perigo) com um bom espaço mas um habitat errado para o caso dos Grous (ainda por cima com dois casais, um deles foi substituir na "goiola" o</span><span style="font-size: 14.6667px;"> solitário </span><i style="font-size: 14.6667px;"><b>Casuar</b> </i><span style="font-size: 14.6667px;">(VU-Vulnerável)</span><i style="font-size: 14.6667px;">,</i><span style="font-size: 14.6667px;">que aparentemente ali viveu alguns anos, mas que em 2017 tinha desaparecido e o local estava abandonado.</span><span style="font-size: 11pt;"> O mesmo se aplica às </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Emas</b></i><span style="font-size: 11pt;"> ou </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Nandus-de-darwin</b> </i><span style="font-size: 11pt;">(NT-Quase Ameaçada</span><i style="font-size: 11pt;">)</i><span style="font-size: 11pt;">, </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Emus</b> </i><span style="font-size: 11pt;">(LC-Pouco Preocupante) ou ao solitário <b><i>Grou-coroado-de-pescoço-cinzento</i></b> (VU-Vulnerável) e que já teve companheira e crias há alguns anos atrás (ainda por cima é a minha ave favorita).</span><span style="font-size: 11pt;"> Tal como o espaço dedicado às aves de rapina e ou aves
necrófagas… que não se entende, pois a área parece-me razoável em comprimento e
altura e a ambiência do habitat aceitável, parece ser a residência hoje da <b><i>Águia-rabalva</i></b>, mas apenas de um exemplar acompanhado por uma outra ave de rapina que não consegui identificar no local onde estava; a</span><span style="font-size: 11pt;">nteriormente, já foi "casa" de </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Grifos</b> </i><span style="font-size: 11pt;">e antes destes</span><i style="font-size: 11pt;">, <b>Corujas-das-neves</b></i><span style="font-size: 11pt;">. Pelo que vi o outro exemplar da <i><b>Águia-rabalva</b></i>, encontra-se numa "gaiolita" que pressuponho que seja um local de convalescênca nos jardins do pálacio, onde se encontram outras duas aves (incluindo, um <b><i>Corvo</i></b> e uma outra ave de rapina) creio que a recuperar.</span><br />
<span style="font-size: 11pt;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgD6ci8D3SAcHoL-F0Fs3rgFqS0-92bA5m1t3gCCzsliSs8Gif333oxC4pd-nIBpbMluxQhK4q5XhE35k9CjAhquldG6xD7sWt2g7U_rBX9Q7xTgfU9hItLVOkpFx72dRTp4_oxLmOkWWEW/s1600/IMG_1389.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgD6ci8D3SAcHoL-F0Fs3rgFqS0-92bA5m1t3gCCzsliSs8Gif333oxC4pd-nIBpbMluxQhK4q5XhE35k9CjAhquldG6xD7sWt2g7U_rBX9Q7xTgfU9hItLVOkpFx72dRTp4_oxLmOkWWEW/s640/IMG_1389.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Recinto das Íbis</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: 11pt;">De uma forma genérica, diria que há espaços que precisam
de serem repensados com urgência (para que se cumpram os requisitos de habitats
condignos)...</span><br />
<span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><i><b>Macacos-do-Japão</b> </i>(LC-Pouco preocupante)</span><span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">, na
célebre "<u>Aldeia dos Macacos</u>"; não podia estar mais errada esta opção. Um
local completamente despropositado, com um desrespeito pelas mais básicas
ambiências da tipologia ambiental desta espécie, a elevação onde se encontra a
aldeia até está próxima da ideia das montanhas rochosas onde vivem, mas falta o arvoredo e um solo florestal. A piscina agora daptada não faz sentido de todo, nem mesmo os troncos e bocados de madeira pendurados recentemente nas encostas da elevação da aldeia conseguem resolver a falta de adaptação do seu ambiente natural, apesar de minimizar ligeiramente o que era em 2017, mas não era esta a mudança que esperava quando se falou numa remodulação deste espaço.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXoOx1bXTPwrPxZmUHljMDWwx9GEJbYVtZEuXbjf9dNakto9i_00D-4mGL8GK9XQb81LyterTWE6HFXVfypoHhYDNwNPaUIiRjykusuGNiPKskPmc5swYlVjD-F8yJMDnVDmcMiF65_pmK/s1600/IMG_2643.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXoOx1bXTPwrPxZmUHljMDWwx9GEJbYVtZEuXbjf9dNakto9i_00D-4mGL8GK9XQb81LyterTWE6HFXVfypoHhYDNwNPaUIiRjykusuGNiPKskPmc5swYlVjD-F8yJMDnVDmcMiF65_pmK/s640/IMG_2643.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Pinguim-do-Cabo</span></span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: 11pt;">Os </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Pinguins-do-Cabo</b> ou <b>Pinguim-africano</b> </i><span style="font-size: 11pt;">(VU-Vulnerável)</span><span style="font-size: 11pt;"> já tiveram melhores condições. Hoje estão reduzidos a condições exíguas e pouca actividade e a interacção quase nenhuma. Se o calor natural do nosso país não ajuda, pelo menos a
disponibilidade de pedras frias e molhadas e de um lago suficiente grande para uma
espécie que nada grandes distâncias deveriam estar sempre disponíveis. São
animais com uma forte evidência de “desambientalização”. Só as tocas parecem satisfazê-los. Não sei se irão permanecer aqui, pois no verão do ano passado, estiveram no recinto ao lado das <b><i>Focas-comuns</i></b> e <b><i>Leões-marinhos-da-califórnia</i></b>; (ambos com um estatuto considerado: LC-Pouco Preocupante) o que foi uma enorme surpresa; só a satisfação não foi maior, porque esses mamíferos-marinhos também como muitos outros desapreceram sem deixar rasto que saibamos. </span><br />
<span style="font-size: 11pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdvUtFrhYBCd_9b7cYysTVZH4jzmpzaFKcmFt1bmWDufGbOx7jcAmHVQ5R0RxemfpKS85LedZcVCMjf0tOm8efblh-YZjkP79nKgvfr9NpJP_jTT71gQECk7fvh9-KcX1pJhQTHkPf-SEi/s1600/IMG_3386.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="425" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdvUtFrhYBCd_9b7cYysTVZH4jzmpzaFKcmFt1bmWDufGbOx7jcAmHVQ5R0RxemfpKS85LedZcVCMjf0tOm8efblh-YZjkP79nKgvfr9NpJP_jTT71gQECk7fvh9-KcX1pJhQTHkPf-SEi/s640/IMG_3386.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Hipopótamo-pigmeu</span></span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: 11pt;">Os </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Hipopótamos-pigmeus</b></i><span style="font-size: 11pt;"> (EN-Em Perigo) são outra das espécies com muito poucas preocupações por parte da instituição.
De hábitos reservados e noctívagos, esta espécie habita as florestas tropicais,
zonas pantanosas e lagos ou grandes charcos. Pouco ou nada tem de semelhante
com o local onde vive este casal; um lago com cerca de 30 m2 divido a metade
grande parte do ano para separar o macho da fêmea, o que leva a uma constante apatia e distanciamento do local a que estão confinados.</span><br />
<span style="font-size: 11pt;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjP4x0t6MYPr27tCgbAs3hBccPUeAb-hJz623h9G3TAIzHXE1ut8CfhCZmlNQ7c4EtiRFskD9htcmBpeGjAJdc4HdkOzoQsA9x9oTrpPcy8Si1ds88LvDpjZvE7ag1pA8JyQptF0qcSRdmC/s1600/IMG_3489.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjP4x0t6MYPr27tCgbAs3hBccPUeAb-hJz623h9G3TAIzHXE1ut8CfhCZmlNQ7c4EtiRFskD9htcmBpeGjAJdc4HdkOzoQsA9x9oTrpPcy8Si1ds88LvDpjZvE7ag1pA8JyQptF0qcSRdmC/s640/IMG_3489.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Órix-do-cabo ou Órix-austral (Foto de Rafael Figueiredo)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcv1rDvl9GPG1IjiDGirqm_CjvI_5CNYxOWH5lviN6LvECeXp_o_bwsvms5ubzEffOW71VY74hnDAVyPYTMLMzmdPZ0XQBZ-gTvLe53rjcAUZX0QV4Qfnpl4FbrsbuD4c7v2kRKpxRjLxr/s1600/IMG_3502.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcv1rDvl9GPG1IjiDGirqm_CjvI_5CNYxOWH5lviN6LvECeXp_o_bwsvms5ubzEffOW71VY74hnDAVyPYTMLMzmdPZ0XQBZ-gTvLe53rjcAUZX0QV4Qfnpl4FbrsbuD4c7v2kRKpxRjLxr/s320/IMG_3502.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Impala-de-face-negra (Macho) - Foto Rafael Figueiredo</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: 14.6667px;"><br /></span>
<span style="font-size: 14.6667px;"><br /></span>
<span style="font-size: 14.6667px;"><br /></span>
<span style="font-size: 14.6667px;">Alguns apontamentos fotográficos tirados pelo neto Rafael, sobre algumas espécies, como sobre prespectivas dos seus habitats, enquanto eu filmava um pouco mais demoradamente, a interacção dos Pandas-vermelhos no seu habitat, ou com a sua tratadora no momento da alimentação.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4a2HcHw6NRdX6DMVXJeXNmvlxoPJFk_Puoe_K2wqoas30UutqwBOncggzNCN7-AXwD4MhfeFpB9ZVsaA2kAs1aKdn_0ohcnvMP-f7HSkIq5-HUuWazw_6IBqMDSlrrvwxn1qiPPzEqdYP/s1600/IMG_2618.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4a2HcHw6NRdX6DMVXJeXNmvlxoPJFk_Puoe_K2wqoas30UutqwBOncggzNCN7-AXwD4MhfeFpB9ZVsaA2kAs1aKdn_0ohcnvMP-f7HSkIq5-HUuWazw_6IBqMDSlrrvwxn1qiPPzEqdYP/s640/IMG_2618.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Impala-de-face-negra (foto Rafael Figueiredo)</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgruORwbdKnyO6RMEzdHHLLDGELn8Nz3RmUB2dPHuwSarAowLI3T-H7kHsdmFS5cHCry5aJxvYHyoDQ2wxG6h8CK-jctmN3UQ9a_n4eQjOc-P8ZCuevkwUtx5o4PwBAPTH6qP12yusrRch5/s1600/20170913_123222.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgruORwbdKnyO6RMEzdHHLLDGELn8Nz3RmUB2dPHuwSarAowLI3T-H7kHsdmFS5cHCry5aJxvYHyoDQ2wxG6h8CK-jctmN3UQ9a_n4eQjOc-P8ZCuevkwUtx5o4PwBAPTH6qP12yusrRch5/s400/20170913_123222.jpg" width="300" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">O novo recinto de Sitatungas</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: 11pt;">A situação bem aplicada, de resultados positivos em
termos geográficos e de um habitat mais ou menos bem conseguido como aquele em
que habitam os </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Aix</b></i><span style="font-size: 11pt;"> ou </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Chital</b></i><span style="font-size: 11pt;"> (LC-Pouco Preocupante) e os </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Veados-da-Birmânia </b></i><span style="font-size: 11pt;">(EN-Em Perigo)</span><span style="font-size: 11pt;">; seria o ideal para outros cervídeos, como a “VU-Vulnerável”
</span><i style="font-size: 11pt;"><b>Impala-de-face-negra</b></i><span style="font-size: 11pt;"> ou espécies da
família dos Bovideos como: </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Oríx-austral</b> ou do cabo </i><span style="font-size: 11pt;">(LC-Pouco Preocupante)</span><span style="font-size: 11pt;">,
</span><i style="font-size: 11pt;"><b>Elandes</b> (</i><span style="font-size: 11pt;">NT-Quase Ameaçada ou cd-Dependente de Conservação</span><i style="font-size: 11pt;">)</i><span style="font-size: 11pt;"> ou </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Palancas</b></i><span style="font-size: 11pt;"> (</span><span style="font-size: 11pt;"><i><b>Negras</b>/</i>LC-Pouco Preocupante</span><span style="font-size: 11pt;"> e </span><span style="font-size: 11pt;"><i><b>Ruanas </b>ou <b>Vermelhas</b></i>/cd-Dependente de Conservação</span><span style="font-size: 11pt;">) com habitats muito comparáveis (ainda no final do ano passado eram 4 as palancas-negras, hoje resta um casal). Por
outro lado, era necessário a edificação de um habitat com características mais
específicas para os </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Adax</b></i><span style="font-size: 11pt;"> (com quase uma duzia de membros) e os </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Oríx-de-Cimitarra</b> (apenas 6 individuos, isto porque acabamos por desconhecer o paradeiro das crias que vão nascendo) </i><span style="font-size: 11pt;">, dado que são animais
de regiões desérticas ou semiáridas, para além que o primeiro encontra-se em
“CR-Perigo Crítico” e o outro “EW-Extinto na Natureza”. Tirando os dois
primeiros referidos, todos os outros espaços são idênticos; Uns de dimensões
razoáveis e outros demasiado pequenos. Recentemente, a novidade passou pelo bando significativo de <b><i>Sitatungas</i></b> para um novo espaço (onde se localizavam as velhas antigas instalações gradeadas dos Chimpazés), mas que nada tem a ver com o seu habitat (florestas densas, zonas pantanosas, e leitos de rios extensos), são animais solitários e esquivos que gostam de água e de nadar. Os antílopes </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Nialas</b></i><span style="font-size: 11pt;">; uma espécie estável na natureza, e com pequenas caracteristicas semelhantes aos <b><i>Sitatungas</i></b>, (porém de familias diferentes; estes últimos são cervídeos, enquanto os <b><i>Nialas</i></b> são bovídeos) habitam territórios em que o habitat não difere muito um do outro, excepto neste último caso, prolonga-se até às abertas savanas africanas; e como disse ambas as espécies têm um estatuto considerado de baixo risco, somente (cd) dependente de conservação. Por fim, os <i><b>Órix-da-arábia</b></i> (VU-Vulnerável ou EN-Em Perigo), que tinham um pequeno bando, deixei de os ver nesta última visita, e falamos de um antílope que já esteve extinto na natureza que foi salvo devido aos programas de reprodução e reintrodução no habitat, hoje o seu recinto está ocupado pelos <b><i>Adaxes</i></b>. </span><br />
<span style="font-size: 11pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNKGDipsLcLkdEDs3buz8UO3B2Gcd_0U8mpSBbSQqO8aWkP0KkkPYCigqOyDNg0lIW3QVaf4lUJUg7lfEd4nTeEJPj_66fBY1GCkE-dew2l-FWGWD5o-NnL-nyZZqSzrWpYiqvueOIK19Z/s1600/IMG_3753.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNKGDipsLcLkdEDs3buz8UO3B2Gcd_0U8mpSBbSQqO8aWkP0KkkPYCigqOyDNg0lIW3QVaf4lUJUg7lfEd4nTeEJPj_66fBY1GCkE-dew2l-FWGWD5o-NnL-nyZZqSzrWpYiqvueOIK19Z/s640/IMG_3753.JPG" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5U4qINlH6azpp7WgvAWUj49_Mbz4V0p_P-lcsUJn0LqplPKPgd300RRs2wFm73xk1oGRIJcIukjJcNGEYtcYSjbV2hDXF_vJqIyJ3BH9KRP0U2G9zX9NGYQ2W_m8oCGrV1HDsFTLIgr1O/s1600/IMG_1196.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5U4qINlH6azpp7WgvAWUj49_Mbz4V0p_P-lcsUJn0LqplPKPgd300RRs2wFm73xk1oGRIJcIukjJcNGEYtcYSjbV2hDXF_vJqIyJ3BH9KRP0U2G9zX9NGYQ2W_m8oCGrV1HDsFTLIgr1O/s640/IMG_1196.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Duas imagens do recinto dos Chimpanzés</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: 11pt;">No caso dos diversos recintos dedicados aos primatas, os
locais vão de excelentes na dimensão até aos estreitos e pequenos como até a
gaiolas que já nem deveriam ser permitidas nem aceites pelo próprio Zoo. No "</span><u style="font-size: 11pt;">Templo dos Primatas</u><span style="font-size: 11pt;">" onde habitam 5 espécies de Primatas, os </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Gorilas-ocidentais-das-terras-baixas</b> (3 adultos e uma cria)</i><span style="font-size: 11pt;">,
diria até que, as condições estão bem próximas do seu habitat; ou contrário do
bando (bastante grande) de </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Chimpanzés-comuns</b></i><span style="font-size: 11pt;">,
que habita zonas florestais densas, normalmente perto de lagos ou cursos de
água (o que aqui não falta, apesar de não se puderem aventurar devido à electrificação de segurança), interagindo fortemente com factores essenciais nestes habitats como o solo, a
água e as árvores. Ambas ameaçadas de extinção; a primeira “CR-Em
Perigo Crítico” e a segunda “EN-Em Perigo”. Mesmo possuindo um espaço de
excelentes dimensões, o recinto paralelo do </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Orangotango-de-Sumatra</b></i><span style="font-size: 11pt;">
está muito desajustado a esta espécie; são primatas que habitam o topo das densas florestas tropicais mais isoladas da Indonésia, e que raramente descem ao solo.
Os </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Gibões-de-mãos-brancas</b></i><span style="font-size: 11pt;"> e os </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Macacos-aranha-pretos</b></i><span style="font-size: 11pt;">, apesar de não ser
um espaço excelente, conseguem interagir nos seus espaços com bastante
naturalidade e à vontade como também mantêm um bom índice de reprodutividade.
Já não se pode dizer o mesmo do único </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Siamango</b></i><span style="font-size: 11pt;">
existente, num espaço idêntico ao grupo das duas outras espécies, porém é um
primata de grande porte como também uma espécie “EN-Em Perigo”; um isolamento já longo que precisa urgentemente de ser repensado. O </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Langur-de-Java</b></i><span style="font-size: 11pt;"> e as restantes espécies
de </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Cercopitecos</b></i><span style="font-size: 11pt;"> vivem todas em
recintos que já deviam ter sido proibidos e banidos de qualquer parque
zoológico; gaiolas de gradeamento e rede frontais não podem ser aceitáveis hoje
em dia quando uma instituição advoga o interesse, o bem-estar e protecção das
espécies; estes macacos são oriundos de habitats predominados por florestas
subtropicais, pantanosas a tropicais húmidas, . O mesmo ou mais grave podemos referir quanto
ao recinto gradeado dos </span><b style="font-size: 11pt;"><i>Babuínos-Hamadrias</i></b><span style="font-size: 11pt;">, num espaço que permaneceu imutável
ao longo das últimas décadas, ainda para mais um bando com quase duas dezenas de elementos. O espaço dedicado aos pequenos primatas como as
diversas espécies de </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Saguins</b></i><span style="font-size: 11pt;">, está
muito bem ornamentado em termos de vegetação, humidades e chuvas artificiais;
só tem um pequeno senão… poderiam ser mais altas, mas nesse caso as protecções
teriam de ser diferentes pois o risco de acidentes ou fugirem era maior, mas está perto da harmonização que os recintos deveriam ter. Por
fim, confrontamo-nos com um dos espaços que poderia ser um dos locais de maior
atracção no Zoo: os "</span><u style="font-size: 11pt;">Lémures de Madagáscar</u><b style="font-size: 11pt; font-style: italic;">"</b><span style="font-size: 11pt;">;
infelizmente, estes recintos são dos menos atractivos, para além disso são
verdadeiras gaiolas de rede, mesmo tendo em conta algumas semelhanças, em alguns casos, com típico habitat de uma ilha como Madagáscar,
isto porque são endémicos de habitats com biomas com especificidades biológicas diferenciadas
onde as suas florestas vão desde húmidas, secas a tropicais, do interior a costa, umas
mais arbóreos do que outras, outras mais montanhosas; espécies todas elas ameaçadas e algumas em perigo
critico… penso que o bem-estar destes animais merecia algum trabalho ambiental
nos seus espaços interiores e exteriores. Já a meia-dúzia de individuos da subespécie </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Colobo-guereza-kikuyu</b></i><span style="font-size: 11pt;"> (LC-Pouco Preocupante) partilha o espaço dos gorilas alternadamente (ou quando ambos fechados, num recinto demasiado pequeno) ,
o que é tão difícil de perceber, como o que acontece com o </span><i style="font-size: 11pt;">G<b>ibão-de-mãos-brancas</b></i><span style="font-size: 11pt;"> que se encontra
isolado no recinto dos orangotangos (este então, para mim, faz-me demasiado confusão, só se explicando talvez por ser outro macho dominante... contudo, uma parceira poderia resolver este isolamento despropositado).</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0pAXGKIDhg70g17Bofy8fdtXu6Xdbll3JfcnR8eefG3vxwrOlM2TUZLkY31q-yXTqyBCrxQs3R46C7B0du0egWZs-5I1-LaWAUDj_ZfU5nlxzP2gvc5nZrXUhpEhTxk5cGMPK0bj6kCN9/s1600/IMG_2583.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="425" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0pAXGKIDhg70g17Bofy8fdtXu6Xdbll3JfcnR8eefG3vxwrOlM2TUZLkY31q-yXTqyBCrxQs3R46C7B0du0egWZs-5I1-LaWAUDj_ZfU5nlxzP2gvc5nZrXUhpEhTxk5cGMPK0bj6kCN9/s640/IMG_2583.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Elefante-africano</span></span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsRmH-LwprSxXDikTpGx6I5SKnxzVOJ0A7rvS7PVmui63GtSJqBxP5x9wPJoAhP8urqBVRma8KHvWwQbPpeyAicSyji1XxSCHhTehTtbmX_Mj-SLM2LMY8yrf_m2h-co5pE4Xi4-q72sfF/s1600/IMG_3374.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsRmH-LwprSxXDikTpGx6I5SKnxzVOJ0A7rvS7PVmui63GtSJqBxP5x9wPJoAhP8urqBVRma8KHvWwQbPpeyAicSyji1XxSCHhTehTtbmX_Mj-SLM2LMY8yrf_m2h-co5pE4Xi4-q72sfF/s320/IMG_3374.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">jovem cria de Elefante-africano</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: 11pt;">A maior desarmonia ambiental com os próprios habitats,
está evidente com a generalização dos recintos nas poucas identificações com as
semelhanças dos habitats naturais de algumas espécies. As </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Girafas-de-Angola</b> </i><span style="font-size: 11pt;">(LC-Pouco Preocupante)</span><span style="font-size: 11pt;">, os </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Hipopótamos-comuns</b> </i><span style="font-size: 11pt;">(VU-Vulnerável)</span><span style="font-size: 11pt;">,
os </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Elefantes-africanos</b> </i><span style="font-size: 14.6667px;">(VU-Vulnerável)</span><span style="font-size: 11pt;">, no fundo a
maioria dos ungulados e paquidermes; todas estas espécies habitam aqui espaços praticamente
idênticos, quando as próprias especificidades dos seus biomas naturais divergem
na natureza do seu biótopo. Uma atenção que não permite olhar estas espécies
numa analogia da sua natureza com o seu habitat, criando nestes recintos uma relação com o cativeiro
que se torna óbvia por um comportamento sistematizado e compulsivo/obsessivo, dos índividuos destas espécies. Qualquer uma delas merecia outro cuidado, principalmente, no caso da girafa, uma subsespécie que para além do nosso Zoo, só existe ao que parece num outro parque zoológico. Tanto no caso destas como dos hipopótamos, têm se reproduzido com regularidade.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">Gostaria igualmente, de ver num ambiente mais espaçoso o casal de <i><b>Urso-formigueiro-gigante</b></i>, uma espécie "VU-Vulnerável" que é transversal a vários tipos de ambientes geográficos. Tal como sentiria-me melhor e mais seguro, se visse o recinto do <i><b>Corcodilo-do-Nilo</b></i> </span><span style="font-size: 14.6667px;">(LC-Pouco Preocupante) </span><span style="font-size: 11pt;">transferido para o interior do espaço reservado às espécies, podendo assim, eventualmente, enquadrar um habitat com melhores caracteristicas ambientais; o desequilibrio existe na analogia entre o reduzido espaço terrestre e um lago excelente (que poderia ainda assim ter uma prespectiva do interior do lago com uma melhor visibilidade). A casa onde os animais recolhem está descontextualizada (tanta esta, como muitas outras). São animais que por vezes no seu habitat podem recolher do intenso calor, procurando buracos nas rochas, na terra/dunas ou entre as árvores.</span><br />
<span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDN6pJ97hctLmrW1YVP3EcB8I_MbEQsZ4bwwMPWxLqZ9L8XAwxJO6R5BU4IY_CdCDsT2-0GoU1KibwqfqQS1lVg9p8rD23lGC38nXL1efTqHuec4sZWnI2Tw3Xj_wZK5nzSvJB_Iltu8gZ/s1600/IMG_3370.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDN6pJ97hctLmrW1YVP3EcB8I_MbEQsZ4bwwMPWxLqZ9L8XAwxJO6R5BU4IY_CdCDsT2-0GoU1KibwqfqQS1lVg9p8rD23lGC38nXL1efTqHuec4sZWnI2Tw3Xj_wZK5nzSvJB_Iltu8gZ/s400/IMG_3370.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Flamingo-rosa</span></td></tr>
</tbody></table>
<span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">Porém, também há casos ou
exemplos, que se aproximam de espaços mais ou menos bem sucedidos. Deixo aqui alguns desses recintos que estão perto das condições que gostava de ver para todas as outras espécies. Os 4 <i><b>Pandas-vermelhos</b> </i>(EN-Em Perigo), as <i><b>Chitas</b> </i>(VU-Vulnerável), os <i><b>Leões-africanos</b> </i></span><span style="font-size: 14.6667px;">(VU-Vulnerável)</span><i style="font-size: 11pt;"> </i><span style="font-size: 11pt;">, os </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Flamingos-rosa</b></i><span style="font-size: 11pt;"><i>
ou comum </i></span><span style="font-size: 14.6667px;">(LC-Pouco Preocupante); neste caso em concreto </span><span style="font-size: 11pt;">só precisavam de um lago maior e diferente, ou os </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Ursos-pardos</b> </i><span style="font-size: 14.6667px;">(LC-Pouco Preocupante) </span><i style="font-size: 11pt;">e veados <b>Muntjac-chineses</b> </i><span style="font-size: 14.6667px;">(LC-Pouco Preocupante)</span><span style="font-size: 11pt;">. A
zona dedicada aos felinos (a Encosta dos Felinos) como: o </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Jaguar</b></i><span style="font-size: 11pt;"> ou </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Pantera-negra</b></i><span style="font-size: 11pt;">,
graças ao melanismo típico destes exemplares (NT-Quase Ameaçada), </span><span style="font-size: 11pt;">o </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Ocelote</b> </i><span style="font-size: 14.6667px;">(LC-Pouco Preocupante)</span><span style="font-size: 11pt;">, o </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Lince-euroasiático</b> </i><span style="font-size: 14.6667px;">(NT-Quase Ameaçada)</span><span style="font-size: 11pt;">, o </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Leopardo-da-pérsia</b> </i><span style="font-size: 11pt;">(EN-Em Perigo)</span><span style="font-size: 11pt;">… são recintos
suficientemente equilibrados em termos de ambiência natural; pecam em alguns
casos apenas por serem diminutos. O </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Okapi</b> </i><span style="font-size: 14.6667px;">(EN-Em Perigo)</span><span style="font-size: 11pt;">,
apesar de se encontrar num local distante e mais isolado, mesmo sendo um
recinto excelente nas suas dimensões, não é muito adaptado a este tipo de
espécie; sendo ele um animal tímido e reservado, que vive no interior das
florestas tropicais mais densas e a uma altitude que produz uma vegetação típica
das florestas húmidas e montanhosas. Tanto os </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Koalas</b></i><span style="font-size: 11pt;"> (VU-Vulnerável), como o (era um casal, mas desta vez vi apenas um deles numa dormência constrangedora num espaço suficientemente grande para um único exemplar ali perdido e que outrora </span><span style="font-size: 14.6667px;">foi uma população razoável, que incluía dois ou três cangurus-albinos extremamente raros,</span><span style="font-size: 11pt;">) </span><i style="font-size: 11pt;"><b>Cangurus-de-Bennett</b> </i><span style="font-size: 14.6667px;">(LC-Pouco Preocupante)</span><i style="font-size: 11pt;">, </i><span style="font-size: 11pt;"> possuem espaços muitos próximos das suas
necessidades ambientais. O caso que se pode dizer mais singular, tratado para
ser um local privilegiado e dotado de uma ambiência muito próxima do habitat
natural; é a Tapada do<b> Lince-Ibérico</b> </span><span style="font-size: 14.6667px;">(EN-Em Perigo) </span><span style="font-size: 11pt;">onde vivem “<b>Azahar</b>” e “<b>Gamma</b>”, os
embaixadores do reino animal ibérico.</span><br />
<span style="font-size: 11pt;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOwQoM64HCvgBHXnYEjiubKRnYOa1ad57IvlKXHNdhvsfi6QziriGF2M5IqywJabPNgBDB0G8t5548_nQwM4_C5FACghj-vIP4GqdB2qzuCtgCzMFCFOvpP-sJqA9sYOVErbLf-8-Ul-wk/s1600/IMG_3815.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOwQoM64HCvgBHXnYEjiubKRnYOa1ad57IvlKXHNdhvsfi6QziriGF2M5IqywJabPNgBDB0G8t5548_nQwM4_C5FACghj-vIP4GqdB2qzuCtgCzMFCFOvpP-sJqA9sYOVErbLf-8-Ul-wk/s640/IMG_3815.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Urso-pardo</span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1VHBpf1JFFLE2cU0r7_m_MsSfdOqZC8xzU_-DfkqLh_9UiHlp4BvoOUAgbeIovYvLeUfUIHCSHpTvt0HXBolv4OCPa16Pi8inmg_0-9bEfUMykxNBa3dYtcQXisICKkAXGi4REoiu4PfX/s1600/IMG_4203.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1VHBpf1JFFLE2cU0r7_m_MsSfdOqZC8xzU_-DfkqLh_9UiHlp4BvoOUAgbeIovYvLeUfUIHCSHpTvt0HXBolv4OCPa16Pi8inmg_0-9bEfUMykxNBa3dYtcQXisICKkAXGi4REoiu4PfX/s640/IMG_4203.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Grou-coroado-de-pescoço-cinzento</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Quanto ao Reptário, sou um pouco mais crítico. Pois, olho para este edifício/recinto como uma montra de exposição de animais. Espaços excessivamente apertados, tanto no comprimento em alguns casos ou como na altura noutras situações, para a maioria das espécies aqui existentes. Com excepção dos jovens </span><i style="font-family: times, "times new roman", serif;"><b>Dragões-de-Komodo</b></i><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">, num recinto bastante bem adaptado em termos ambientais, somente com a falha habitual no que diz respeito a água, porque falamos de um animal que habita uma ilha e que no seu ADN está uma proximidade muito grande com a costa, por onde passa parte da sua actividade territorial e predatória. Nos caso das espécies de Tartarugas aquáticas ali presentes quase que nem se conseguem mexer muito menos nadar com naturalidade. Apenas um ou outro caso está nas dimensões e ambientação mais ou menos aceitável.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhR4GqIlk3mwbEI3w2ioTy64LlVhyphenhyphenY4azZLUvwH0FPoyO-Iv3PJWMroN3zGX0q4C6bnD0xC6OnKshFMGoYW6uiwrKNXSsnpcpZTHXmi3bueOgx8-lsCaE3NBIMzRWJPJRe5VlE_qUdGE46q/s1600/IMG_2718.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhR4GqIlk3mwbEI3w2ioTy64LlVhyphenhyphenY4azZLUvwH0FPoyO-Iv3PJWMroN3zGX0q4C6bnD0xC6OnKshFMGoYW6uiwrKNXSsnpcpZTHXmi3bueOgx8-lsCaE3NBIMzRWJPJRe5VlE_qUdGE46q/s640/IMG_2718.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: small;">Um dos dois exemplares do Dragão-de-Komodo</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: 11pt;">No que respeita à conservação sobre as espécies num Zoo com apenas um exemplar, é algo que tenho e sempre tive, muita dificuldade em aceitar ou mesmo compreender. Não são fáceis as premutas ou transferências entre zoológicos e envolve sempre uma logística complexa e arriscada, todavia necessária. Só que isso nem sempre acontece, com todos os espécimes existentes e disponíveis neste tipo de parques. Muitas vezes, a opção até passa por exemplares retirados da natureza pela consistência e diversidade genética, o que faz com que estes exemplares acabem por viver isolados da sua espécie. Um investimento nestes exemplares, para além de evidenciar uma falta de sensibilidade zoológica e biológica, é também um erro no investimento da preservação das espécies, como igualmente e mais grave... um desrespeito com um animal que precisa de interagir com os da sua espécie. Entre aquilo que pode ser condenável aos parques zoológicos, e muitas vezes com forte razão de ser, esta é uma situação que nem muito bem explicada consegue ter fundamentos para ser aceite. Uma coisa é quando o processo é temporário e de uma duração curta, outra é quando se mantêm estes casos por tempo indeterminado. Não quero pensar, ou quero evitar de pensar... que as razões são meramente de gestão financeira.</span><br />
<span style="font-size: 11pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF-JLRqMqFRANmd-uO8iy_GlGScwkaRGf1jmb0d1T_4Y3vmrbCHOrGPdeRwWqzPB6c3k5KLxiZ0kEGmpueMvWzfmlNePeYncuQZHG12JPtla-eH5yZm3Hn8KqJtJczun0lxdGUT0il7NIx/s1600/IMG_3329.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF-JLRqMqFRANmd-uO8iy_GlGScwkaRGf1jmb0d1T_4Y3vmrbCHOrGPdeRwWqzPB6c3k5KLxiZ0kEGmpueMvWzfmlNePeYncuQZHG12JPtla-eH5yZm3Hn8KqJtJczun0lxdGUT0il7NIx/s640/IMG_3329.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Gibão-de-mãos-brancas, isolado no recinto dos Orangutangos-de-Sumatra</span></td></tr>
</tbody></table>
<span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">Se por um lado, existem questões ambientais
com uma parte significativa dos habitats que poderiam ser melhorados por um gestor
em biologia paisagística (tendo em conta soluções onde os vidros substituissem parte ou integralmente as gaiolas gradeadas, e
principalmente, um cuidado maior com os ambientes aquáticos); então por outro lado, no que diz
respeito a comunicação o Jardim Zoológico poderia e deveria fazer muito melhor.
A identificação das espécies apesar de ser técnica e cientificamente muito boa,
está mal localizada em muitos delas e pouco visível. É fundamental que existam
placares informativos sobre o sucesso reprodutivo anual ou não, das espécies
existentes no zoo, como já houve no passado. Tal como, um placar sobre as
espécies chegadas e aquelas que o parque deixou de ter, com a respectiva
indicação do que aconteceu com essas espécies ou mesmo com exemplares específicos de espécies que de um momento para outro se encontram reduzidas.
Outro elemento informativo determinante, mesmo que menos agradável e menos
popular, é uma relação dos óbitos anuais. Espaços novos ou com uma previsão de
remodelação deveriam ser anunciados de forma a promover a espectativa dos
visitantes. Parcerias com outros parques no intercambio de exemplares no âmbito
do Programa Europeu de Reprodução de Espécies Ameaçadas (EEP), e de outros
programas promovidos seja pela WAZA ou EAZA precisam de ser divulgados com
clareza juntos de todos os visitantes. É fundamental que, exemplos como os placares informativos e pedagógicos usados no Vale dos Tigres, na Tapada do Lince-Ibérico, no Templo dos Primatas, se possam aplicar a muitas outras espécies, porque são excelentes casos de como acção de um parque zoológico pode e deve contribuir para ajudar a educar e promover o conhecimento a todos aqueles que visitam o Zoo. É preciso que esta instituição nunca
esqueça que a subsistência e a qualidade de vida ou preservação de muitas
espécies dependem do público em geral e que são estes que mantêm em grande
parte este espaço zoológico de portas abertas. Enquanto visitante e estudioso
da vida animal, sistematicamente, há mais de quarenta e cinco anos… sinto-me no direito
de apresentar este artigo como um alerta na defesa da preservação e conservação
das espécies, bem como lembrar o quanto uma boa imagem e comunicação pode mudar
a opinião mais desatenta para os riscos que correm os animais e a importância que
os parques hoje podem ter para evitar uma nova extinção em massa.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRQWTKhf_2j51IoyWT6gyRPRWsd-dwtF58GTOSGxloIx77N2Id54Kn0J932R8kk6qngfPTS1uegFVeWAX2I7YsLsF30ue8sEi5u-88UX5OmJblMlcZwpNtzHWRSQqEa0sp4zXAjbXSIEGt/s1600/IMG_3621.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRQWTKhf_2j51IoyWT6gyRPRWsd-dwtF58GTOSGxloIx77N2Id54Kn0J932R8kk6qngfPTS1uegFVeWAX2I7YsLsF30ue8sEi5u-88UX5OmJblMlcZwpNtzHWRSQqEa0sp4zXAjbXSIEGt/s640/IMG_3621.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Macaco-cauda-de-leão</span></td></tr>
</tbody></table>
<span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span>
<span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSquiXbaeN8veSDIDHWx-jKm7rrAcN7qXoAnEwryCdBml29AlOFGGXvzr14PxK8x2rjlOmtzTNXoUjk2wb7DF6uSqRsbzDEB0a1b8_L8ypZCF5I8XME5-riklE11V0xzZVPU8iphx7USXF/s1600/20170913_134929.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSquiXbaeN8veSDIDHWx-jKm7rrAcN7qXoAnEwryCdBml29AlOFGGXvzr14PxK8x2rjlOmtzTNXoUjk2wb7DF6uSqRsbzDEB0a1b8_L8ypZCF5I8XME5-riklE11V0xzZVPU8iphx7USXF/s400/20170913_134929.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Recinto dos Orangotangos-de-sumatra</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-size: 11pt;">Sobre a minha concepção de parque zoológico, sobre as alternativas ambientais ou adaptações técnicas para uma diferente interacção entre espécies, reservarei um outro artigo mais dedicado a conservação e preservação da vida selvagem.</span><br />
<span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span>
<span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span><br />
<span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span>
<span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span>
<br />
<span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span>
<span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span>
<span style="font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-size: 11pt;">Como nota final: a referência à classificação e ao estatuto de conservação das espécies no artigo, serve fundamentalmente, para lembrar a situação de cada espécie na natureza, para além, de evidenciar aquelas que o risco de ameaça de extinção é considerado importante, e por isso, o papel do Zoo é acrescido de responsabilidade, tal como o nosso em olhar para estes casos com uma exigência maior.</span><br />
<span style="font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-size: 11pt;">Comecei num agradecimento, termino num tributo...</span><br />
<span style="font-size: 11pt;">Para além das fotos do meu neto Rafael e das que se seguem do meu pai, todas as restantes são da minha autoria, tiradas e seleccionadas entre 2015 e 2018</span><br />
<span style="font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-size: 14.6667px;">Seguem-se algumas imagens do Zoológico nos anos 60 e princípio dos anos 70 do século passado tiradas pelo meu pai (<b>Jorge de Figueiredo</b>) e que faria hoje, se ainda cá estivesse, 92 anos. Foi uma das pessoas que mais me influenciou na minha paixão pela vida selvagem, e na minha dedicação à vida animal...</span><br />
<span style="font-size: 14.6667px;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhptj5JjhW1UiJprjPABpuFfdj1162Za930M70Vm8c9sjZMD_etKrIlX144YMKSL4tZxmZLL6vaKmK6hBDiWXK7fyzvsG5nkbGngLxaq5A58nuPvY6BF4xkEndfNfMPdw3CYd2FMRVn-ucd/s1600/21586057_2019983904889910_538779933_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="876" data-original-width="960" height="292" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhptj5JjhW1UiJprjPABpuFfdj1162Za930M70Vm8c9sjZMD_etKrIlX144YMKSL4tZxmZLL6vaKmK6hBDiWXK7fyzvsG5nkbGngLxaq5A58nuPvY6BF4xkEndfNfMPdw3CYd2FMRVn-ucd/s320/21586057_2019983904889910_538779933_n.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcepf66NgufjjCj3QsIoxwLIzd2R1TZ61Ra53_NG4jpSqrrDaLq8Lt2l6Vrp6se7CwnqnYJi5XGCfIUojnwf51Blly6Lz8SJj5t1OiZfWS0Kq6VC2wR9TQd-VOxvxJj7DRbHlnUqFX3JrW/s1600/21621941_2019984111556556_250950805_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="887" data-original-width="960" height="295" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcepf66NgufjjCj3QsIoxwLIzd2R1TZ61Ra53_NG4jpSqrrDaLq8Lt2l6Vrp6se7CwnqnYJi5XGCfIUojnwf51Blly6Lz8SJj5t1OiZfWS0Kq6VC2wR9TQd-VOxvxJj7DRbHlnUqFX3JrW/s320/21621941_2019984111556556_250950805_n.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVHz2lMr8i6-i6rswM3RbdgmDjPe3-AKwYvGOsMC76_PGSrhh1W3CbpCdnUNiJgHeDp1GQprpp90hph5WH9lKh_sF5lTKBT2kprJU3vXRh5knqVsPH-afNMstN0EIykIRgB768Rtg2-gom/s1600/21622032_2019983961556571_1879434299_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="915" data-original-width="960" height="304" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVHz2lMr8i6-i6rswM3RbdgmDjPe3-AKwYvGOsMC76_PGSrhh1W3CbpCdnUNiJgHeDp1GQprpp90hph5WH9lKh_sF5lTKBT2kprJU3vXRh5knqVsPH-afNMstN0EIykIRgB768Rtg2-gom/s320/21622032_2019983961556571_1879434299_n.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicI6CM8pDxyHbp8oIwIM5sKVOMi-jdLdw4Yl9KxPNHLr8cTC3WpQaH7DdwJ7Eokh5WbKZv2-j2SIwSWjD6dZRX28XUzPeZChK62BHj78CSEijJGie3RpqlFn2P6vhKOwm2c9fh__gG7mJP/s1600/21622069_2019994051555562_2045158595_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="937" data-original-width="960" height="312" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicI6CM8pDxyHbp8oIwIM5sKVOMi-jdLdw4Yl9KxPNHLr8cTC3WpQaH7DdwJ7Eokh5WbKZv2-j2SIwSWjD6dZRX28XUzPeZChK62BHj78CSEijJGie3RpqlFn2P6vhKOwm2c9fh__gG7mJP/s320/21622069_2019994051555562_2045158595_n.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1IJjnZUrRMRKI-WFUSEduY_w_GFlSBekOO6BHbKGGxhf7vO1BrurU8FrgJz2rdAXcKqu0WPDLk3EQuQ6q2NCBMcGlAbRaAz9Qg9EJS6XDJ7k8OLlF2xFcpwMq7ZTMyhEsqVhDej7YkNzZ/s1600/21622126_2019993981555569_1655728948_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="870" data-original-width="960" height="290" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1IJjnZUrRMRKI-WFUSEduY_w_GFlSBekOO6BHbKGGxhf7vO1BrurU8FrgJz2rdAXcKqu0WPDLk3EQuQ6q2NCBMcGlAbRaAz9Qg9EJS6XDJ7k8OLlF2xFcpwMq7ZTMyhEsqVhDej7YkNzZ/s320/21622126_2019993981555569_1655728948_n.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXgu4u2PaZHvR2V_vdkXIzoEsuUYnzTjJ_TmTBZy9FqmjRw44dzEAP4h8O1mNoEvUSAGvNsDiKj6jfqeKomfdjbd_Y3-AuGb-g37a7WHXcf467OYp196J0D0ALu1R5OtpfpraPTwZfHnoE/s1600/21744675_2019993924888908_98822479_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="857" data-original-width="960" height="285" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXgu4u2PaZHvR2V_vdkXIzoEsuUYnzTjJ_TmTBZy9FqmjRw44dzEAP4h8O1mNoEvUSAGvNsDiKj6jfqeKomfdjbd_Y3-AuGb-g37a7WHXcf467OYp196J0D0ALu1R5OtpfpraPTwZfHnoE/s320/21744675_2019993924888908_98822479_n.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjy0vmqz2jjpr_ePusTUBIE4PmT5vEsUDN_oGFbyPLRBnMV-4Bop8mGaG0SNYqHqSbeFdjYKPVcqedb_naZRM8y91jUx5rj1hjvVe1MId3rpH9brjkAY6_wS6g9uyrqG7-nMF0WUKbvAyJA/s1600/21754462_2019983858223248_1168574264_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="928" data-original-width="960" height="309" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjy0vmqz2jjpr_ePusTUBIE4PmT5vEsUDN_oGFbyPLRBnMV-4Bop8mGaG0SNYqHqSbeFdjYKPVcqedb_naZRM8y91jUx5rj1hjvVe1MId3rpH9brjkAY6_wS6g9uyrqG7-nMF0WUKbvAyJA/s320/21754462_2019983858223248_1168574264_n.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCAQ0LB4-clMeMXq5dmPAnDuEt4hk7L7GTtRVFBvuJTLoEaj3k9ACv6JS466A6PHwn9bLKykkV3qZyCWKxEGTqtwrrGBvAmmZxkdL_3cw8TZxY8vfgiAN2eL-fk8a-8LAtA17UYIVFBiGs/s1600/21767638_2019983741556593_1048070474_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="937" data-original-width="960" height="312" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCAQ0LB4-clMeMXq5dmPAnDuEt4hk7L7GTtRVFBvuJTLoEaj3k9ACv6JS466A6PHwn9bLKykkV3qZyCWKxEGTqtwrrGBvAmmZxkdL_3cw8TZxY8vfgiAN2eL-fk8a-8LAtA17UYIVFBiGs/s320/21767638_2019983741556593_1048070474_n.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgE0CHwSg8jU_NF3gwSst5jiK3YCgXh1iwwTjIGQse6Vv66GY8Gie1FIveLGxikSgjhijsO9h5JNBzSrn0k2Tv9RbNBPgisyjvRJu1iu5CxZkt-6k0HA1wf80bDy2bas9Sz_09VBnOn1F4y/s1600/21767876_2019993621555605_1642658019_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="942" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgE0CHwSg8jU_NF3gwSst5jiK3YCgXh1iwwTjIGQse6Vv66GY8Gie1FIveLGxikSgjhijsO9h5JNBzSrn0k2Tv9RbNBPgisyjvRJu1iu5CxZkt-6k0HA1wf80bDy2bas9Sz_09VBnOn1F4y/s320/21767876_2019993621555605_1642658019_n.jpg" width="314" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGrUwbBcN7XeIL3kfqa_muG118xS9tIedY4XaAUXPbHmr4hNOV-JgnmNNVxuVIsMQODzKvUq5mIituPn2xvEFJZrp5AxN8eEVj9b1epXwodGO8fF5CTC3uU9MbewxQy1cyoMU2XpIzOOLF/s1600/21849213_2019983801556587_263621846_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="924" data-original-width="960" height="307" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGrUwbBcN7XeIL3kfqa_muG118xS9tIedY4XaAUXPbHmr4hNOV-JgnmNNVxuVIsMQODzKvUq5mIituPn2xvEFJZrp5AxN8eEVj9b1epXwodGO8fF5CTC3uU9MbewxQy1cyoMU2XpIzOOLF/s320/21849213_2019983801556587_263621846_n.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWY3ZTYje8zzrlSA5kbfB0bSfLbZE7_McF6m7oywJWE-PGGQpX0qKPNVN9g7zWkNWo9vNvtLRzAxLXQW8otxEuo5Q1lyC6iabY5STpML4CWSJ57l3sKvHa5HRdTmLOJngceethCcI57V1J/s1600/IMG_1505.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1528" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWY3ZTYje8zzrlSA5kbfB0bSfLbZE7_McF6m7oywJWE-PGGQpX0qKPNVN9g7zWkNWo9vNvtLRzAxLXQW8otxEuo5Q1lyC6iabY5STpML4CWSJ57l3sKvHa5HRdTmLOJngceethCcI57V1J/s320/IMG_1505.JPG" width="305" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEip0YXRQUoSZtnEbmIfnkMl8j9NJOkYD1eWpjTg_UW643KT4u_0HR1DM8X8wHji4t2pdoucRlmnh29HHmmTYC38mmEIb9LIkaa3MyOvs6dqfrdRD3Xow8e2qNvmNu4Wr1x-6WbnByVC-Y8a/s1600/IMG_1506.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1504" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEip0YXRQUoSZtnEbmIfnkMl8j9NJOkYD1eWpjTg_UW643KT4u_0HR1DM8X8wHji4t2pdoucRlmnh29HHmmTYC38mmEIb9LIkaa3MyOvs6dqfrdRD3Xow8e2qNvmNu4Wr1x-6WbnByVC-Y8a/s320/IMG_1506.JPG" width="300" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBA3aDOzjwcbFUrKcB0Ig_4vpwf1dPq3xb1yqlZFdosX6pWTBjLZHWv7Ze_5necLqV5xBJlC6gHGwjU7XKFp6oAqijWAsPLl1AowN9yD7IgRP7mCasIfZASlko7lhwPXft0q-so5nbXxBo/s1600/IMG_1507.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1576" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBA3aDOzjwcbFUrKcB0Ig_4vpwf1dPq3xb1yqlZFdosX6pWTBjLZHWv7Ze_5necLqV5xBJlC6gHGwjU7XKFp6oAqijWAsPLl1AowN9yD7IgRP7mCasIfZASlko7lhwPXft0q-so5nbXxBo/s320/IMG_1507.JPG" width="315" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0TfKo82YnnAocS7BybvzUXPhyzvehLnwDC3dSmqn1Sthu40hq3jIsBjcP4qkBdYFTAqqgNyRHdooFK8kQjPk5vBchI0CMxb6AjHA6LksTr9Z-GWAP-OiLViKJipnxAJarn1fyXqQ8h2Lg/s1600/IMG_1508.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1466" data-original-width="1600" height="293" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0TfKo82YnnAocS7BybvzUXPhyzvehLnwDC3dSmqn1Sthu40hq3jIsBjcP4qkBdYFTAqqgNyRHdooFK8kQjPk5vBchI0CMxb6AjHA6LksTr9Z-GWAP-OiLViKJipnxAJarn1fyXqQ8h2Lg/s320/IMG_1508.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAp5fMBWbSGbc586Cbo8kStv4Bz6iAQNLiI0rMZMfcNe1o0Oun7VEJ7jyQr_E1gWdybDo0sRO8zZoQcDj3poBM7Ork3p6vwCe7lVIrwqVzW8JdsIeopEYOo18YyO3S9qfFVOJmclSmZ4QC/s1600/IMG_1551.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1591" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAp5fMBWbSGbc586Cbo8kStv4Bz6iAQNLiI0rMZMfcNe1o0Oun7VEJ7jyQr_E1gWdybDo0sRO8zZoQcDj3poBM7Ork3p6vwCe7lVIrwqVzW8JdsIeopEYOo18YyO3S9qfFVOJmclSmZ4QC/s320/IMG_1551.JPG" width="318" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Estes registos também nos permitem observar como o Jardim Zoológico de Lisboa evoluiu, em "muitos" casos (outros parece óbvio, que talvez não), nos últimos 50 anos...</div>
<span style="font-size: 14.6667px;"><br /></span>
<span style="font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-size: 11pt;"><br /></span></div>
Mecafilme Wildlife Researchhttp://www.blogger.com/profile/05977016605072354618noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969054679482866636.post-68745594747387876722018-03-27T14:09:00.000+01:002018-03-27T14:16:57.130+01:00SUDAN, O ÚLTIMO MACHO DO NORTE<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOqMW3amsnM4qOEnCZxRv4gkFrreapq3byMlLh1uvIyeMYteljYxnUDEh1EWQ84LFklbYaSes2tiU1vztcb_ssVjLlpOSDrKBuQOf8EA5CGxroMzNYE68NynIu8RHkh9yLhCzrajxRGySJ/s1600/Sudan6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="573" data-original-width="860" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOqMW3amsnM4qOEnCZxRv4gkFrreapq3byMlLh1uvIyeMYteljYxnUDEh1EWQ84LFklbYaSes2tiU1vztcb_ssVjLlpOSDrKBuQOf8EA5CGxroMzNYE68NynIu8RHkh9yLhCzrajxRGySJ/s640/Sudan6.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: large;">SUDAN,</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b>RINOCERONTE-BRANCO-DO-NORTE</b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: large;">O ÚLTIMO
GUERREIRO</span><o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXszwjKhfIxOytkuZndUcN99ysdOdkPfZwRkX_Qj1Ym62N-6vaFXHUJJVA9AEsXm07kLbW8WP09GhVk7N8ewPK63IB7JOdjzXgdqoqz09AptftgX3KMtyGGOXKv34Y4hgElcqu2NgpyVVg/s1600/Sudan+3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="420" data-original-width="699" height="384" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXszwjKhfIxOytkuZndUcN99ysdOdkPfZwRkX_Qj1Ym62N-6vaFXHUJJVA9AEsXm07kLbW8WP09GhVk7N8ewPK63IB7JOdjzXgdqoqz09AptftgX3KMtyGGOXKv34Y4hgElcqu2NgpyVVg/s640/Sudan+3.jpg" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8-Igl23IW0sSOwKP8To8R7NOpwBwO0xTkgosBzPSKu1CTsONdUXST3vibA_FOL5Dzf9AypWjgnw2_aKWnTGRQ35wgtDYE_FeHPiKYgZlxXoUljVSD2zv9YW4dWy_VxbrCjA6HWTJ_f-f0/s1600/Sudan+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="382" data-original-width="680" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8-Igl23IW0sSOwKP8To8R7NOpwBwO0xTkgosBzPSKu1CTsONdUXST3vibA_FOL5Dzf9AypWjgnw2_aKWnTGRQ35wgtDYE_FeHPiKYgZlxXoUljVSD2zv9YW4dWy_VxbrCjA6HWTJ_f-f0/s400/Sudan+%25281%2529.jpg" width="400" /></a>A notícia marca já o ano de 2018, em termos de
conservacionismo. Dia 20 de Março, terça-feira, por acaso o dia do Pai,
chega-nos a informação (noticiada na televisão, o que nem sempre é comum) a
morte de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">SUDAN</b>; o último macho
sobrevivente da subespécie Rinoceronte-branco-do-norte (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Ceratotherium simum cottoni</i>). Subespécie registada em 1908, pelo
naturalista inglês Richard Lyddeker (1849/1915). Com o estatuto do IUCN de CR –
Em Perigo Critico, apesar de ser certo que terá de mudar para EW – Extinto na
Natureza. Tinha 45 anos e vivia no Quénia, numa reserva do Projecto de
Conservação de Ol Pejeta, que fica situada a cerca de 250 km de Nairobi. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sudan</b> (Sudão, numa referência ao País
de onde era originário) nasceu em liberdade em 1973, capturado com dois anos,
viveu no Zoo Checo de Dvur Kralove até 2009, quando foi transferido com um
macho e duas fêmeas para a referida reserva, após terem sido dados como
extintos na natureza.</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="mso-spacerun: yes;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfbY8sLyBBVa_4mKLxEOdhUDrK43IAzNl6IHmlbnX7J71vf2Dt_7ec6JzzFU8YrcI3xID1RcwZmDVrzQsT49mDhoKd2vXEu_n5Cfm-NvUEqRggeB1GecHoaSRzui0sTR0pHcGEq7WKRyuX/s1600/Sudan.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfbY8sLyBBVa_4mKLxEOdhUDrK43IAzNl6IHmlbnX7J71vf2Dt_7ec6JzzFU8YrcI3xID1RcwZmDVrzQsT49mDhoKd2vXEu_n5Cfm-NvUEqRggeB1GecHoaSRzui0sTR0pHcGEq7WKRyuX/s640/Sudan.jpg" width="640" /></a></span></div>
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Hoje restam apenas dois exemplares: duas fêmeas, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Najin</b> (de 27 anos, filha de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sudan</b>) e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fatu</b> (de 17 anos, neta de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sudan</b>).
A referência que fiz ao dia do Pai, é apenas pela curiosidade que Sudan não
deixou nenhum macho na sua descendência. O anterior macho que existia, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Suni</b>, morreu a 18 de Outubro de 2014, encontrado
morto na reserva onde vivia com os outros exemplares vivos, aparentemente a sua
morte foi considerada devido a causas naturais, tinha 34 anos e nascera no Jardim
Zoológico da republica Checa. Pouco menos de 2 meses depois, no Zoo de San
Diego, a 18 de Dezembro de 2014, morria o outro macho: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Angalifu</b>, também ele nascido em liberdade e com 34 anos. Um ano
depois, em 22 de Novembro de 2015, morria <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nola</b>,
uma fêmea que vivia também no Safari Park de San Diego, com 41 anos, capturada
no Sudão com apenas um ano. Infelizmente, as tentativas de reprodução e de
acasalamento com as únicas duas fêmeas existentes nunca se concretizaram com êxito.
Najin e Suni eram irmãos, filhos da mesma progenitora: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nasima</b>, que nascera no Uganda e morreu em 1992 com 27 anos (com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sudan</b> teve duas crias fêmeas: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Najin</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nabire</b>; que morreu a 27 de Julho de 2015 com 31 anos … aliás 4 das
5 crias desta subespécie nascidas em cativeiro eram seus descendentes). Desde
2017, que corria uma petição para angariar cerca de 8,5 milhões para um
tratamento de fertilização.<o:p></o:p><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTFFiwfAzSc2vr-l2crlRQv7SRyIZ6H7l__vi6-JL9EIa542Hu-qLVKi7gPQvtAIeS0segq3S4nPua9LAMOY3udT2riRCTHMAm8iuGnFpIobYURSXRjGTP_mHop9_kVCnndL8-V4gGkp0G/s1600/Last-male-northern-white-rhino-1+SUDAN.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="750" height="340" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTFFiwfAzSc2vr-l2crlRQv7SRyIZ6H7l__vi6-JL9EIa542Hu-qLVKi7gPQvtAIeS0segq3S4nPua9LAMOY3udT2riRCTHMAm8iuGnFpIobYURSXRjGTP_mHop9_kVCnndL8-V4gGkp0G/s640/Last-male-northern-white-rhino-1+SUDAN.jpg" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sudan</b> (como as
outras fêmeas) era vigiado 24 horas por dia, por guardas florestais armados,
desde a morte de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Suni</b>. A decisão da eutanásia
nunca é fácil, mas foi tomada para evitar mais o sofrimento do rinoceronte; a
sua saúde tinha se deteriorado muito nos últimos tempos, já mal conseguia
manter de pé; os ossos, os músculos e lesões profundas na pele tinham agravado
o seu estado de saúde nestes últimos meses, e o sofrimento era já incompatível
com qualquer vida condigna. Sabe-se que foi recolhido material genético numa
esperança futura. Contudo, o projecto de fertilização in vitro retido (de
esperma e do ADN de dezenas de outros machos rinocerontes desta subespécie
mantidos num instituto laboratorial alemão em Berlin e em São Diego) estima
cerca de 10 milhões de euros para a sua aplicação; é preciso agora recolher óvulos
das duas fêmeas sobreviventes e eventualmente, aplicar o processo de fertilização
através de embriões em fêmeas da subespécie de rinocerontes-brancos-do-sul;
visto que a hipótese de gravidez destas duas fêmeas no parque do Quénia estão
postas de lado devido ao insucesso (nem com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sudan</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Suni</b> ou mesmo
machos da subespécie do sul resultaram após acasalamento) de procriação… Esta
parece ser a única alternativa para evitar mais uma extinção de uma espécie
dizimada pelo homem.<o:p></o:p><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4io0RBiCPIzaz0EfgagFwRdARsC-GrEhJOVwCu_14x3MUSumcHEpkMB-_z802361CMstOUKdOceQtmBha29rMo2yZOgDJuwftMLHp8bXDj4XCSpadnoX3oSfN5qQqwC0pvmMjiSmRM0Ss/s1600/Sudan+5.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="427" data-original-width="760" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4io0RBiCPIzaz0EfgagFwRdARsC-GrEhJOVwCu_14x3MUSumcHEpkMB-_z802361CMstOUKdOceQtmBha29rMo2yZOgDJuwftMLHp8bXDj4XCSpadnoX3oSfN5qQqwC0pvmMjiSmRM0Ss/s640/Sudan+5.png" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgP9rhuPBIEszUJHTED69LGJmBiTXTIMYSgByiXbwV9KZSFc7Gd7zVJ7t-6hyphenhyphen2-DIDjHH-1PquNGXbJov6-GR23vEVDSI9-_7gyjjjV0be4SH1paErOtjA43MBz4Kch7VlDmvMSSHf7BTru/s1600/sudan_770x433_acf_cropped.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="394" data-original-width="700" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgP9rhuPBIEszUJHTED69LGJmBiTXTIMYSgByiXbwV9KZSFc7Gd7zVJ7t-6hyphenhyphen2-DIDjHH-1PquNGXbJov6-GR23vEVDSI9-_7gyjjjV0be4SH1paErOtjA43MBz4Kch7VlDmvMSSHf7BTru/s320/sudan_770x433_acf_cropped.jpg" width="320" /></a></div>
As populações de todas as espécies ou subespécies de rinocerontes,
encontram-se nos dias de hoje ameaçadas em consequência de vários factores; a
caça-furtiva é aquela que mais danos tem provocado na preservação das espécies
e esta é uma das que mais afectadas tem sido nos últimos 50 anos. Nos anos 60
do século XX, existiam aproximadamente, cerca 2000 animais, mas só entre 1970 e
1980, a população de rinoceronte-brancos-do-norte (o seu habitat era o centro
de África) foi exterminada de países como: Chade, a República do Centro
Africana, Uganda e o Sudão (de onde <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sudan</b>
era oriundo), dos 500 exemplares que restaram durante esta década, os números
baixaram até aos 15 e só por volta de 2003 estes números cresceram até aos 32
animais em liberdade, porém a exposição à caça continuou sem que nada tivesse
sido feito para proteger estes rinocerontes. A população de Rinoceronte-branco-do-sul
(<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Ceratotherium simum simum</i> / 1817)
pouco ultrapassa os 20 mil indivíduos em liberdade (em países como: Botswana;
Quénia; Namíbia; África do Sul; Swazilândia; Zâmbia; Zimbabwe), parece um
número elevado, mas não é o suficiente para que a espécie seja considerada não
ameaçada. A inconsciência, a ignorância e a crueldade dos homens não tem
limites; os troféus de caça e a medicina tradicional chinesa têm sido os
grandes responsáveis pela dizimação deste animal, os seus cornos são a razão
desta matança ignóbil e não há nenhuma medida objectiva por parte das entidades
com responsabilidade para evitar este facto.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgohL2wHPWMXmwuPp1XdBVbjnOXgrm_zbcvtGDm4Krn4XE3rkTRBT8N0f7cRc74UBHhi9gVfJfcXqMgViX0XB-ERq3aogR9wN5wz6GtJYAo4Jvbzf4pEnAOGigwMaHi_i8vhK5CYWTbO9Zk/s1600/Sudan+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="770" data-original-width="1200" height="256" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgohL2wHPWMXmwuPp1XdBVbjnOXgrm_zbcvtGDm4Krn4XE3rkTRBT8N0f7cRc74UBHhi9gVfJfcXqMgViX0XB-ERq3aogR9wN5wz6GtJYAo4Jvbzf4pEnAOGigwMaHi_i8vhK5CYWTbO9Zk/s400/Sudan+2.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvITJe-A8vvowg-WAngSmTAqbmGgI72ikwKn3sppN72VidldYryR42U89tXIJ-ade97T4tEVC8_aDU-1gym8_d-G4NMVqKE3VzEDx0Z6LdlmbBWi30bBVfVBgyVlbHoH7yhol8RUkgxrZm/s1600/sudan+4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="1024" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvITJe-A8vvowg-WAngSmTAqbmGgI72ikwKn3sppN72VidldYryR42U89tXIJ-ade97T4tEVC8_aDU-1gym8_d-G4NMVqKE3VzEDx0Z6LdlmbBWi30bBVfVBgyVlbHoH7yhol8RUkgxrZm/s400/sudan+4.jpg" width="400" /></a></div>
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Rinoceronte-branco é o maior de todas as espécies de
rinocerontes, das conhecidas cinco espécies: Negro, Indiano, Java, Sumatra e
Branco. Este mamífero da família dos Perissodáctilos, é o segundo maior animal
terrestre, depois do Elefante. Medindo entre os 3,70 metros e os 4 nos machos e
as fêmeas um pouco mais pequenas, com 3,40/3,60. Com um peso nos machos que
pode passar em algumas centenas de kilos as 2 toneladas, as fêmeas ficam-se
pelos 1500 a 1700 kg. A altura até ao dorso nos machos pode chegar aos 180 cm tal
como nas fêmeas, mas em média são ligeiramente mais baixas. A sua expectativa
de vida varia bastante, devido à incerteza da sua vida em liberdade, em
cativeiro com os registos existentes não ultrapassaram os 45 anos. O período de
gestação é dos mais longos que se conhece, podendo decorrer até aos 18 meses, o
que quer dizer que em média, só terá uma cria de 3 ou 4 em 4 anos. Conhecido
pelos seus famosos dois cornos que se desenvolvem por cima do focinho, estes
podem ter dimensões variadas de exemplar para exemplar como formas irregulares,
e que poderão chegar no máximo no caso de algumas fêmeas até perto dos 150 cm,
mas em média não vão além dos 60 e poucos centímetros, o dianteiro é por norma
mais desenvolvido que o segundo; e a grande particularidade é a massa proteica de
que são constituídos e bastante rija feita de queratina… infelizmente demasiado
procurada. As grandes características da sua morfologia típica são: uma cabeça
bastante proeminente, a sua reconhecida corcunda após um pescoço diminuto, os
três dedos que tem em cada pata, a cor varia um pouco entre o castanho claro ou
amarelado e o cinzento claro. No fundo, pouco difere da espécie do Rinoceronte-preto;
excepto naquilo que lhe dá o verdadeiro nome na língua Africânder ou Bóer: os
lábios grandes e largos e claro, o facto de ter um maior porte. No caso do
rinoceronte-negro o corno dianteiro pode ser atingir tamanhos ainda maiores.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF6hojFvN_BZ6b4K318LGiq5M9G7ptUkXaUiAFxmOy54llFZBw8lFDZIEKKS78MDlY7F5irCNL2JRvLueCngGGy1F9qgCSkDOhGYmitqrFdZTOIZloneoCWdftGh1xf9tnmVgFcHbzn8DA/s1600/sudan+1973+2018.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="698" data-original-width="1069" height="416" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF6hojFvN_BZ6b4K318LGiq5M9G7ptUkXaUiAFxmOy54llFZBw8lFDZIEKKS78MDlY7F5irCNL2JRvLueCngGGy1F9qgCSkDOhGYmitqrFdZTOIZloneoCWdftGh1xf9tnmVgFcHbzn8DA/s640/sudan+1973+2018.jpg" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Classificação
cientifica do Rinoceronte-branco-do-sul<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: center; text-autospace: none;">
<span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">Reino: <i>Animalia</i><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: center; text-autospace: none;">
<span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">Filo: <i>Chordata</i><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: center; text-autospace: none;">
<span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">Classe: <i>Mammalia</i><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: center; text-autospace: none;">
<span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">Ordem: <i>Perissodactyla</i><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: center; text-autospace: none;">
<span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">Família: <i>Rhinocerotidae</i><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: center; text-autospace: none;">
<span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">Género:<i> Ceratotherium</i><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: center; text-autospace: none;">
<span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">Espécie: <i>Ceratotherium simum</i><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: center; text-autospace: none;">
<span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">Subespécie: <i>Ceratotherium simum cottoni </i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Calcula-se existam aproximadamente cerca de:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b>21.000
Rinocerontes-brancos-do-sul</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b>2
Rinocerontes-brancos-do-norte</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b>5.000 a 5.500
Rinocerontes-negros</b> (das várias subespécies, crê-se que apenas 3 subsistam)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b>60 a 67 Rinocerontes-de-Java</b> (das 3 subespécies, crê-se que apenas 1 subsista)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b>90 a 100
Rinocerontes-de-Sumatra</b> (3 subespécies reconhecidas e existentes)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b>3.000 a 3.500 Rinocerontes-indianos</b></div>
<br />Mecafilme Wildlife Researchhttp://www.blogger.com/profile/05977016605072354618noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969054679482866636.post-54108133272389277522018-03-19T12:37:00.000+00:002018-03-19T12:42:01.872+00:00LINCE-DO-CANADÁ; OS OUTROS LINCES (parte 3)<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>LINCE-DO-CANADÁ<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Canadian lynx</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcMfAsgrLpW50C-1PyuGMFC7Cn9rAyL-5GWLzWrF442PRZtM9y_XZ6Ro1LQZ1rR7a9GEcenaKuWNGJQn9SKWMt_A9Qfy5H2xHXRWmdNpDizu_ndm-0Bdy8WJhYnTdxY_JNyNFPDqs2pihx/s1600/o-lince-do-canada-e-um-felino-magnifico_8243_w620.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="700" data-original-width="620" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcMfAsgrLpW50C-1PyuGMFC7Cn9rAyL-5GWLzWrF442PRZtM9y_XZ6Ro1LQZ1rR7a9GEcenaKuWNGJQn9SKWMt_A9Qfy5H2xHXRWmdNpDizu_ndm-0Bdy8WJhYnTdxY_JNyNFPDqs2pihx/s400/o-lince-do-canada-e-um-felino-magnifico_8243_w620.jpg" width="353" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A última das espécies de Linces,
que faltava descrever. Talvez aquela que menos clara enquanto espécie parece
ser. Aquela que motiva ainda alguma discórdia entre os taxonomistas e os
biólogos da vida selvagem. De acordo, com a lógica cientifica usada para classificar
outras espécies semelhantes, mas que habitam diferentes partes da terra
(incluindo, continentes); tudo indica que estamos perante uma espécie demarcada
das restantes. A morfologia, a etologia e na sequência de alguns estudos, a
própria genética, levam-nos a considerar que a identificação do Lince-do-Canadá
está correcta e que evoluiu da sua origem para a sua separação enquanto
espécie. Principio este, que teve a sua base zoológica inicial (ao que se crê),
no continente africano. Numa espécie ancestral (de que já falei em outros
artigos sobre o lince) há cerca de 4 milhões de anos (e que habitava a Europa
apesar da sua origem remontar, ao que parece, a África) … o Lince-de-Issoire (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Lynx Issiodorensis</i>), o principal
antepassado de todos os linces. Já agora e para não esquecer, como já também
referi em outros artigos, que o Lince-do-deserto (conhecido como Caracal), não
é um lince. Pertence a um género diferente, do qual é a única espécie
conhecida. Algumas parecenças parecem óbvias, mas na realidade é uma outra
espécie de felino.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii5QxPthpsZEvIOwevFDsbpsO8QsJsygbIAcWwzzmrdUISNJepyGVJPU8w3oa2VKqxcZ5wWQ6IGSpMTKOsCTw6LsXULwV33NlwaxLLQZkSZD4rjX0l9YgCbTuQTlpTRzYrn9prI7sAQqYN/s1600/190w2qe726y1xjpg.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="747" data-original-width="635" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii5QxPthpsZEvIOwevFDsbpsO8QsJsygbIAcWwzzmrdUISNJepyGVJPU8w3oa2VKqxcZ5wWQ6IGSpMTKOsCTw6LsXULwV33NlwaxLLQZkSZD4rjX0l9YgCbTuQTlpTRzYrn9prI7sAQqYN/s400/190w2qe726y1xjpg.jpg" width="340" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Como referenciei, no artigo sobre
o Bobcat (Lince-Vermelho), o Estreito de Bering, foi também a região que
permitiu a esta espécie mudar de paragens e se fixar (e evoluir) afastado das
restantes espécies, embora seja caso certo que durante um largo período de tempo
tenha partilhado territórios com o Lince-vermelho; o que não invalida que numa
extensão como o território americano isso não possa acontecer ainda em alguns
estados. Até porque os estudos parecem ser muito precisos na hipótese, de ambas
as espécies terem deferido de populações migratórias do Lince-euroasiático;
tendo numa primeira fase povoado mais a sul o continente americano dando origem
ao Lince-Vermelho (visto que, o norte há mais de 20 mil anos estava coberto por
uma longa extensão glacial), e mais tarde com o fim da última era glaciar novas
populações migratórias da Europa vieram a fixar-se no extremo norte da América,
ainda que adaptando-se à adversidade climática destas regiões, e foram
provavelmente estas, que originaram o Lince-do-Canadá enquanto espécie.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O Lince-do-Canadá (com a
dominação cientifica de: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Lynx canadensis</i>,
e descrita em 1792) tem como habitat o Canadá na maioria do seu território e o
norte dos EUA (estados como: a Norte de Maine e New Hampshire, Nordeste do
Minnesota, Noroeste de Montana, Nordeste de Idaho, Washington,
Yellowstone/Wyoming, e no Colorado; após reintrodução, no fundo é provável a
sua ocorrência em cerca de 24 ou 25 dos seus estados). É verdade que muitas
destas regiões, incluindo o Alasca, são resultado da reintrodução da espécie,
porém, hoje o seu habitat espalha-se (ainda que por forma indefinida) pelas
regiões mais inóspitas do continente americano, desde o Alasca, Canadá e das
Montanhas Rochosas até ao Novo-México; é talvez por isto mesmo, que seja também
conhecido como o Lince-americano.<o:p></o:p><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRihHB-8luLtvpzbSaU73Taqu_nt5O8CGNh4ob6DdS7PhVLy-QeTk7pfACrq1eLswviX6GxTZrtHFqvVi3xp7swqsqn5DwDLpZQbrqa7bndoMtItxO6HdbAJ0boHPWTJnUJelc3fZnLn3E/s1600/lince-canadense-22420499.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="400" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRihHB-8luLtvpzbSaU73Taqu_nt5O8CGNh4ob6DdS7PhVLy-QeTk7pfACrq1eLswviX6GxTZrtHFqvVi3xp7swqsqn5DwDLpZQbrqa7bndoMtItxO6HdbAJ0boHPWTJnUJelc3fZnLn3E/s400/lince-canadense-22420499.jpg" width="400" /></a></div>
Habita biomas típicos, como as
florestas boreais, mas também a tundra e montanhas elevadas e rochosas, onde a
sua morfologia se adapta melhor e permite que a sua sobrevivência esteja mais
assegurada. Apesar da extensão do território geral da espécie ser abrangente,
evita a proximidade com o mundo dos homens, optando pelas áreas com características
mais inóspitas, circunscrevendo cada território de caça ou residente a uma área
que varia dos 15 aos 50 km2. A sua morfologia evolui neste sentido; a coloração
amarelada mesmo arruivada nas regiões inferiores e membros, e os tons castanhos
mesclados de cinzento claro variam tanto como as manchas negras e pintalgadas
que caracterizam a espécie (que podem ser riscadas, redondas ou praticamente
invisíveis à distancia e a olho nu), estes padrões escurecem ou são mais
claros, por vezes, consoante a regiões que habita. Os pelos nas pontas são
brancos o que lhe dá um aspecto esbranquiçado. Tal como a densidade do pelo;
bastante farta em alguns indivíduos com os tufos de pelos laterais bem
marcantes formando um leque de pelos caracterizados por uma risca escura que se
perlonga até a extremidade de ambos os lados. O mesmo define a cauda curta que
normalmente termina num tufo preto na extremidade. Os típicos tufos pontiagudos
das orelhas triangulares são semelhantes entre as espécies de linces e
antecedem o contorno a negro das orelhas. No inverno, a pele torna-se tão
densa, que pode formar uma longa barbicha branca abaixo do focinho. Por debaixo
deste casaco forte de pelo, a pelagem é normalmente branca, mas também podem
evidenciar algumas manchas escuras. Há uma distinção clara entre a pelagem de
verão e de inverno, nas estações mais quentes as evidencias típica que definem
a espécie sobressaem. As patas são robustas e fortes, com uma pelagem espessa que
as cobre; os estudos indicam que podem mesmo suportar o dobro do seu peso. Os
membros posteriores são mais altos do que os inferiores, dando-lhe um andar
característico pela inclinação e postura do corpo, mas é uma morfologia
adaptada principalmente, devido à tipologia de caça e presas de que se
alimenta.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Este é um lince de porte médio,
talvez em média, com um tamanho que deverá ser sensivelmente metade das
proporções que terão os Linces-euroasiáticos, e que na generalidade as suas
medidas não diferem muito entre todos os exemplares da sua espécie,
independentemente das regiões mais a norte ou a sul. Mede em média cerca de
65/67 a 100/106 cm de comprimento, e com uma altura até aos ombros de 48/49 a
55/56 cm, a cauda não ultrapassa os 15 cm e peso médio pode atingir os 11
(podendo chegar aos 15 ou um pouco mais) kg.<o:p></o:p><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuuYhnglCAj-nCu4IBvh0rnJIUqsMpzap_xbpmHdWTusa186WEhmD02BQUmtuPBnn8aerivY1IyMJ0TWAkvAXtVQJFgggv5tdK4T59TVt2lQ-rzxKv-I4g6pn_zP8vcuswVQ-iT7GRBcK8/s1600/lince-canadiense1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="385" data-original-width="576" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuuYhnglCAj-nCu4IBvh0rnJIUqsMpzap_xbpmHdWTusa186WEhmD02BQUmtuPBnn8aerivY1IyMJ0TWAkvAXtVQJFgggv5tdK4T59TVt2lQ-rzxKv-I4g6pn_zP8vcuswVQ-iT7GRBcK8/s640/lince-canadiense1.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O Lince-do-Canadá é um pouco
maior do que o Bobcat (Lince-vermelho), mesmo a sua tonalidade na parte
superior do lombo é mais escura e as riscas mais difusas com a pelagem mais
espessa, até a cauda é bem mais curta. Porém, nem sempre se conseguem
distinguir numa observação breve, é preciso ter em conta que por vezes os seus
territórios se cruzam, e só um conhecimento adequado da sua morfologia ajuda a
identificar um e o outro. Bom, os tufos característicos das orelhas são maiores
do que os do Bobcat, tal como os membros posteriores e inferiores. Contudo, o
seu tamanho pode ser quase metade do Lince-euroasiático.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7F5pGdMOvnk1EhIZHqshwg8XpvgrKprH_IFEzCvj7S4Ur3m6AmnC-fktyt9ZfcJysS2Z05liUvbyV2WBOGIcDKu2MelHUikOie7WSmotkZKJhyphenhyphen5eN50suRAqJEuDDoyrzjr2Otd5OBiDa/s1600/11-canadian-lynx-paws-cute.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1050" data-original-width="1400" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7F5pGdMOvnk1EhIZHqshwg8XpvgrKprH_IFEzCvj7S4Ur3m6AmnC-fktyt9ZfcJysS2Z05liUvbyV2WBOGIcDKu2MelHUikOie7WSmotkZKJhyphenhyphen5eN50suRAqJEuDDoyrzjr2Otd5OBiDa/s320/11-canadian-lynx-paws-cute.jpg" width="320" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
É um predador muito eficaz, com
uma dieta alimentar muito especifica, que por norma está centrada em pequenos
animais, sejam eles mamíferos ou aves. Como a maioria dos felinos move-se em
silêncio, no caso do Lince-do-Canadá, as patas largas e almofadadas
permitem-lhe que o resultado dos seus ataques seja na maioria dos casos
bem-sucedidos. As garras afiadas são totalmente retrácteis fazendo com que a
sua agilidade e rapidez aumente. Os dois dedos mais desenvolvidos estão bem
afastados e o maior funciona como garra ou gancho para agarrar melhor na neve. A
dentição é uma evidência da maioria dos carnívoros, com 4 caninos precisos (bem
separados da restante dentição) e ligados a nervos sensíveis aumentam a
eficácia de um ataque rápido e quase instantaneamente fatal, possui ainda
outros 4 dentes pré-molares chamados carnássios, que servem para cortar ou
rasgar a carne em pequenos bocados antes de engolir; como todos os linces
possui ao todo 28 dentes. Como, em geral, não consegue consumir ma totalidade
toda presa, se este for de médio porte, ao mesmo que seja um roedor de tamanho
médio, é comum cobri-la e voltar mais tarde para comer.<o:p></o:p><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1zDrGvhx_wyFtg0Py7ODXRiRtQOeClHu4VUBlehFXA8p6VYa5QtebhyProIgo23fRVBlFoW_axsTVeSjPNVZV6hY41ODGUVpaZQAtM-KVyU_lYR6FB_EipA7BIbptqii4sYyDf9oRjoUi/s1600/190w2cj08qhbijpg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="424" data-original-width="636" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1zDrGvhx_wyFtg0Py7ODXRiRtQOeClHu4VUBlehFXA8p6VYa5QtebhyProIgo23fRVBlFoW_axsTVeSjPNVZV6hY41ODGUVpaZQAtM-KVyU_lYR6FB_EipA7BIbptqii4sYyDf9oRjoUi/s640/190w2cj08qhbijpg.jpg" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Como todos os outros linces, esta
espécie não foge à regra; é um animal solitário e esquivo. Procurando a
companhia das fêmeas no período de acasalamento (esta área pode ser povoada por
2 ou mais fêmeas), que ocorre entre março e maio. O contacto é feito através da
disponibilidade das fêmeas, visto que o cio dura apenas alguns dias; as marcas
de urina nos locais onde os machos já as deixaram são uns dos sinais, as fezes
também são outros dos indícios, tal como as marcas das garras nos troncos das
árvores. A gestação das fêmeas dura perto ou pouco mais de 3 meses (50 a 70
dias). Os partos ocorrem entre maio e junho, em tocas nas rochas ou buracos
abertos de troncos já envelhecidos ou mortos. Nascem regra geral, 2 a 4 crias;
só muito esporadicamente este número é maior… e é preciso ter em conta que as
fêmeas só possuem 4 mamilos, o que poria em causa a forte probabilidade de
sobrevivência de todas as crias. A natalidade nos felinos é sempre elevada. Estes
números relativos ás ninhadas também pode variar consoante abundância de lebres
nessa estação, apesar de pouco comum as crias podem chegar a 5 ou 6 “gatinhos”.
Pesam pouco mais de 200 gr. Começam a sair da toca por volta das 5 semanas.
Integram as caçadas entre os 7 e os 9 meses. Tornam-se adultos ou independentes
por volta dos 10 ou 12 meses, perto do ciclo reprodutor seguinte da
progenitora. Contudo, a maturidade sexual dos machos só se dá perto dos 33
meses e a fertilidade nas fêmeas nos 21 meses. A esperança de vida é em média de
14 anos em cativeiro, em liberdade esta longevidade é bem menor, é um valor muito
impreciso, pois as causas de mortalidade são muito variadas, que para além do
homem, o seu maior predador, também Lobos, Coiotes e mesmo Pumas podem entrar
nas contas da depredação desta espécie, isto sem contar com as limitações
causadas no ambiente ou na disponibilidade de presas.<o:p></o:p><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfaeGWRu74pGqveYTPQCnkhi8skQHlRR9bXueGJaKeQwqL5t8XErQDfgAWZMms0JmnzqKSdQCPsen-eTbKOcbduoELt2eSc_RuMeReniDmz_Bd-R7TQyVEO7x6peV_ghQHojO2_9QZXEUJ/s1600/o-lince-do-canada-parece-um-belo-gatao_8245_w620.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="701" data-original-width="620" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfaeGWRu74pGqveYTPQCnkhi8skQHlRR9bXueGJaKeQwqL5t8XErQDfgAWZMms0JmnzqKSdQCPsen-eTbKOcbduoELt2eSc_RuMeReniDmz_Bd-R7TQyVEO7x6peV_ghQHojO2_9QZXEUJ/s400/o-lince-do-canada-parece-um-belo-gatao_8245_w620.jpg" width="353" /></a></div>
<br />
Ao contrário do
Lince-Euroasiático e numa semelhança com o Lince-Ibérico, esta espécie tem na
sua dieta (desde dos 60% até poder chegar a representar 97% da alimentação) praticamente
uma exclusividade de presa: a lebre-americana (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Lepus americanus</i> /1777), ao ponto de as populações poderem ser
afectadas consoante a densidade deste lagomorfo da família dos Leporídeos (um
ciclo de decréscimo que parece acontecer a cada dez anos). Em média, o lince
precisa de caçar uma lebre, dia sim dia não, ou de dois em dois dias, para
manter a capacidade enérgica; e estes números só se alteram salvo se existirem
crias para alimentar. Precisa de consumir uma média de 600 a 1200 gr de carne por
dia… em geral. Só a escassez desta presa, obriga este felino a procurar presas
como pequenas aves, roedores (o esquilo-vermelho é a presa preferencial, nestes
casos) ou mesmo peixe; herbívoros (ungulados como veados, corços ou inclusive crias
ou jovens renas) só entram na dieta se forem presas fáceis (crias, velhos, debilitados
ou mesmo doentes); há registos que confirmam em situações excecionais e de
oportunidade, podem inclusive alimentar-se de carcaças. Uma das curiosidades
desta espécie em relação às restantes, é o facto de poder ocasionalmente caçar
em família ou seja; a progenitora e as crias já crescidas interagem em conjunto
(num estudo a que tive acesso indicava que a mãe conduzia a respectiva presa na
direcção das crias, sendo estas que desferiam o golpe final), e com dados que
indicam um sucesso nas caçadas maior do que quando actuam sozinhos. Como a
maioria dos linces, são exímios na forma como caçam; tendo como alvo a garganta
estrangulando a presa, a nuca ou apertando o focinho até esta sufocar. Todavia,
usam por natureza, a surpresa e a emboscada, como estratégia mais comum… pois,
são muito hábeis e ágeis no terreno, por mais agreste que este seja. Todavia,
apesar de muito rápido no arranque quando disfere o ataque, não consegue manter
uma perseguição durante muito tempo. Excelentes nadadores e trepadores. Devido
à extraordinária visão do lince, no caso desta espécie prefere desenvolver a
sua actividade no período noturno, o que não quer dizer que não tenha acção
diurna, nem que seja nas deambulações e marcações territoriais como na época de
acasalamento. Há dados que garantem que este predador consegue detectar uma
presa, como um roedor, a 75 metros de distância; o que é extraordinário. É um
felino que pode percorrer com naturalidade perto de 10 km diariamente. Mas esta
questão sobre a área territorial, é subjectiva; até porque, apesar do
território variar de 11/15 a 50 km2, isto de acordo com estudos sobre rastreamento
das pegadas na neve ou no terreno; outros processos usados como as coleiras com
rádio de telemetria dão dados muito mais elevados e que podem com facilidade
ultrapassar os 300 a 600 km2, contudo, na minha opinião é preciso ter em conta,
nestes casos, a etologia de cada animal, visto que o lince por natureza pode também
ser um animal errante (isto é, sem território definido; mesmo sabendo-se que
prefere fixar-se em locais que lhe ofereçam protecção e uma certa “invisibilidade”
aos seus predadores comuns). Contudo, existem estudos que não podem servir de
referência determinante, mas que indicam que nas áreas periféricas dos seus
territórios geográficos tradicionais as populações podem atingir os 45 indivíduos
numa extensão de 100 km2, se abundancia de lebres for significativa. Senão,
ficam-se pelos perímetros já descritos (nos adultos, em média, uma fêmea a cada
25 km2 para um macho com cerca de 50 km2).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em matéria de subsistência
alimentar, há ainda um dado importante que importa revelar; o seu maior
adversário é também um dos predadores de topo; falamos do Coiote, este canídeo alimenta-se
igualmente da sua principal presa e sendo mais numeroso, influencia as
populações existentes deste lagomorfo (apesar de caçar números mais elevados,
não quer dizer que seja mais eficaz), a conflitualidade entre ambos também
determina alguma desvantagem para o lince.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieTFxez2FZxV5oMQ2q8I7o7bm4wsQD9GC9sFSF4MkJzPZvh-mlKxTNiyfM4m4aitKOMrTwUb3DLC8Xk0i_KCyNZvjMxQeC4y3NE-wUKsHSRjB1CJR-MaCk4xycJCkVyirFIcB4T9kKidN3/s1600/lince+do+canad%25C3%25A11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieTFxez2FZxV5oMQ2q8I7o7bm4wsQD9GC9sFSF4MkJzPZvh-mlKxTNiyfM4m4aitKOMrTwUb3DLC8Xk0i_KCyNZvjMxQeC4y3NE-wUKsHSRjB1CJR-MaCk4xycJCkVyirFIcB4T9kKidN3/s640/lince+do+canad%25C3%25A11.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
Um facto de nota: A hibridização
do Lince-do-Canadá acontece como em outras espécies com semelhanças
morfológicas, neste caso dá-se com o Lince-vermelho, pela proximidade
geográfica (casos conhecidos no Maine, Minnesota e New Brunswick). Porém, esta
relação, parece não ocorrer nos territórios a sul.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRihHB-8luLtvpzbSaU73Taqu_nt5O8CGNh4ob6DdS7PhVLy-QeTk7pfACrq1eLswviX6GxTZrtHFqvVi3xp7swqsqn5DwDLpZQbrqa7bndoMtItxO6HdbAJ0boHPWTJnUJelc3fZnLn3E/s1600/lince-canadense-22420499.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="400" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRihHB-8luLtvpzbSaU73Taqu_nt5O8CGNh4ob6DdS7PhVLy-QeTk7pfACrq1eLswviX6GxTZrtHFqvVi3xp7swqsqn5DwDLpZQbrqa7bndoMtItxO6HdbAJ0boHPWTJnUJelc3fZnLn3E/s400/lince-canadense-22420499.jpg" width="400" /></a></div>
A conservação da espécie,
continua a ser alvo de debate entre a entidades oficiais, seja pelas instituições
de preservação da vida selvagem ou pelos “ditos” organismos de conservação da
natureza americanos. Nos EUA, esta discussão é já antiga, pois organismos como
a US Fish & Wildlife Service têm uma postura pouco consentânea com a defesa
da fauna selvagem, mais interessado em defender os lobbies e interesses
financeiros e políticos do que proteger o fim a que se destinam. A avaliação
das populações e dos seus estatutos de conservação são quase sempre contrários
aos estudos vinculados pela IUCN, a WWF ou outras entidades creditadas nestas
matérias. O Lince-do-Canadá não foge à regra, como o Lince-vermelho, o
Lobo-cinzento, o Puma, o Urso-pardo e tantos outros. Só para se ter uma ideia,
o Lince-vermelho pode ser caçado em 38 estados americanos e 7 províncias do Canadá
(há 10 anos atrás foram autorizadas pelas autoridades americanas as exportações
de mais de 50 mil peles, tornando-o no felino mais caçado do mundo). Ao passo
que, o Lince-do-Canadá pode ser caçado em todos os lugares do Canadá (excepto na
Nova Escócia e na província de Nova Burnswick, onde é protegido devido ao seu
estatuto em perigo de extinção), e no EUA esta permissão só é consentida no Alasca
(apesar da óptica americana, este animal devia não constar da lista de espécies
protegidas para poder ser caçado sem problemas). Já o Lince-euroasiático só
pode ser morto na Rússia (o único país que permite o seu abate para o comercio
de peles). Felizmente, que na Península Ibérica, é completamente ilegal a caça
ou a captura de qualquer Lince-Ibérico, também é verdade que falamos do felino
mais ameaçado do mundo (apesar de que isto na prática… vale o que vale!). No
fundo, estas espécies são todas alvo da cobiça, interesses primários e da
natureza sanguinária do homem. Basta saber, que a maior ameaça à sua
conservação, reside nas quotas determinadas todos os anos para se saber quanto
exemplares “podemos” matar; se a população de lebres decrescer, então não se
matam tantos, mas se as populações estiverem estáveis, então os índices podem
ser elevados de novo. Como se não bastasse a industria madeireira, os fogos ou
a expansão urbana para por já em causa a subsistência das espécies. Isto para
não falar da atrocidade indescritível que representa a caça por armadilha; o
sofrimento de qualquer animal apanhado neste processo é mais doloroso que
qualquer outra morte violenta. A reintrodução de exemplares na natureza vai
sendo feita em projectos pouco representativos em termos de resultados
efectivos, um dos dados que se sabe é que entre 1999 e 2006, foram libertados
218 linces no sul das Montanhas Rochosas, mesmo com a reprodução destes indivíduos
a progressão desta população não foi conclusiva.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnfUamW_QcxSm3VunIzc-DfauHTQZvhTC-Kg3biaWnBqU_8lGUfR6drS8C3IvHHPrr3QBqT5pdT3KZcsa-RmLlHv2ChnssKGiCkUWpVnUM_qkQceMNTyejlQ7Ol13B9e-fgjuCQCVlL_NP/s1600/lince+do+canad%25C3%25A12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="1600" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnfUamW_QcxSm3VunIzc-DfauHTQZvhTC-Kg3biaWnBqU_8lGUfR6drS8C3IvHHPrr3QBqT5pdT3KZcsa-RmLlHv2ChnssKGiCkUWpVnUM_qkQceMNTyejlQ7Ol13B9e-fgjuCQCVlL_NP/s640/lince+do+canad%25C3%25A12.jpg" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A insistência contínua, e já este
ano, em Janeiro, as entidades oficiais de vida selvagem americana solicitaram e
estão a preparar um documento para que a espécie seja retirada da lista de
protecção que vigora na sua defesa desde 2000, alegando que a espécie não se
encontra em perigo. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ou seja, é invocar
um estatuto à força para puderem ser abatidos. O facto da classificação do seu
estatuto de conservação pelo IUCN, indicar LC – Pouco Preocupante… Isto não
deveria implicar que a espécie fica sujeita à caça. Esta classificação, para
além disso, em termos de espécies, é sempre subjectiva; pois as populações
nestes casos, dependendo das circunstâncias anuais, podem ser tornar
flutuantes, e de um momento para outra em determinadas áreas poderão ficar
ameaçadas, o que automaticamente provocará um desequilíbrio ecológico e
ambiental nesse ecossistema. Isto, sem esquecer, que a partir do momento em que
a espécie fica exposta pela falta de protecção legal, os riscos são
exponenciais para que rapidamente estas populações fiquem em situação
vulnerável. É o que tem acontecido na maioria dos casos, hoje em dia, de
espécies que se encontram em perigo de extinção; em todos os continentes, mas principalmente,
no continente americano. Para pudermos ter uma ideia como os estados e os
governos ou entidades oficiais, e estudos funcionam, no Canadá ou EUA; a
evolução das populações é estimada em número de peles capturadas pelos
caçadores, o que diz tudo sobre como se olha para a vida selvagem e a fauna
nestes países. A hipocrisia dos estados está bem patente nestes exemplos; até
quando condenam os outros pelas mesmas práticas (e não são alguns decretos e
regulamentações emanadas aos caçadores em relação às regras com as armadilhas
que minimizam o pouco relevo que têm os programas de protecção às espécies,
como também se verificam no caso do Lince-do-Canadá). Mas é assim, que as
grandes nações defendem os interesses e a diversidade ou o equilíbrio do
planeta.<o:p></o:p><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRdNMY3vgm-ypu2EK4_9in6nNixU-XyGDJno9OB9nZGaQFdH7wGBPTzFmkv8E4MqS2xfjnGqh6Gxrhh9dRNpTsNRN35UTDF8XkR3NIBRvXSKmirNMic57ub_SzHNj9kTC4RIGKlCeWgmlm/s1600/lince+canadiano.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="554" data-original-width="986" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRdNMY3vgm-ypu2EK4_9in6nNixU-XyGDJno9OB9nZGaQFdH7wGBPTzFmkv8E4MqS2xfjnGqh6Gxrhh9dRNpTsNRN35UTDF8XkR3NIBRvXSKmirNMic57ub_SzHNj9kTC4RIGKlCeWgmlm/s400/lince+canadiano.jpg" width="400" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<u>Classificação cientifica</u>:<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
Reino: <i>Animalia</i><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
Filo: <i>Chordata</i><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
Classe: <i>Mammalia</i><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
Ordem: <i>Carnivora</i><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
Subordem: <i>Feliformia</i><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
Familia: <i>Felidae</i><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
Subfamília: <i>Felinae</i><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
Género: <i>Lynx</i><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
Espécie: <i>Lynx canadensis</i><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
Subespécies:<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<i>Lynx canadensis canadensis</i>/1792<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<i>Lynx canadensis subsolanus</i>/1897 (esta subespécie é
endémica da Terra Nova / Labrador)<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<i>Lynx canadensis mollipilosus</i>/1900 (esta subespécie
está ainda sujeita a clarificação taxonómica)<o:p></o:p></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb4krhUbBI052GQnmacHdBKgTG75v1jKaEe-qkOg2JFHwh3pvP32H-nlawfIiaCTH-Lm509ZhnwMMofW8VKzggj-_qoW5nN_EhhqDew1Wq_Tuc7Dy5BC8g_-5j5aD02E6NY4oVlt2p8vTP/s1600/the-canadian-lynx-1024x576.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="1024" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb4krhUbBI052GQnmacHdBKgTG75v1jKaEe-qkOg2JFHwh3pvP32H-nlawfIiaCTH-Lm509ZhnwMMofW8VKzggj-_qoW5nN_EhhqDew1Wq_Tuc7Dy5BC8g_-5j5aD02E6NY4oVlt2p8vTP/s640/the-canadian-lynx-1024x576.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<br />Mecafilme Wildlife Researchhttp://www.blogger.com/profile/05977016605072354618noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969054679482866636.post-45357609677766353582018-02-07T13:27:00.000+00:002018-02-07T13:45:37.526+00:00TAPANULIS - OS NOVOS "HOMENS DAS FLORESTAS"!<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O
TAPANULI<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Cada
vez que uma nova espécie é descoberta, a natureza mostra-nos dessa forma o
quanto de extraordinário tem para dar e lembrar-nos que este nosso mundo,
apesar da contínua destruição por parte dos homens, é ainda imenso nas suas expressões
de vidas alternativas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzNxnUFgWSNAcW-LlG9ChCkRisMxd6KOb57Mm83PtNn9fb1gBgy0ZJxjWgNQdbn2CYeVFKZaRRqcvJImzukC3Tn3fUv097l_d_jVjX3dhBhYESfpEhpohYI-Lk0pKBCPyCLIzqJNCpUgSv/s1600/ORANGOTANGO++TAPANULI.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="371" data-original-width="660" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzNxnUFgWSNAcW-LlG9ChCkRisMxd6KOb57Mm83PtNn9fb1gBgy0ZJxjWgNQdbn2CYeVFKZaRRqcvJImzukC3Tn3fUv097l_d_jVjX3dhBhYESfpEhpohYI-Lk0pKBCPyCLIzqJNCpUgSv/s640/ORANGOTANGO++TAPANULI.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Sempre
me fascinaram as descobertas de novas espécies ou mesmo de espécies que já se
julgavam extintas, como também sempre foi profunda a tristeza cada vez que sei
de uma espécie que desaparece, ou mesmo quando o seu estatuto fica de tal
maneira ameaçado que a sua sobrevivência acaba criticamente em perigo de
extinção.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvviRaAo4Mg792dlCSbHx1hgkmcSmmtWmSiNG_Hb6Xz7zWpSfkIpphaTMAmrDHSwoOh2P-puz3xMJbQq4Q7_nZi2CY6oQgAQNSaux5gl9recN5yUTvCpkQMAAY7_t-L5q4Pn0Sz5_12Pn1/s1600/orangotango+tapanuli_2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="959" data-original-width="1440" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvviRaAo4Mg792dlCSbHx1hgkmcSmmtWmSiNG_Hb6Xz7zWpSfkIpphaTMAmrDHSwoOh2P-puz3xMJbQq4Q7_nZi2CY6oQgAQNSaux5gl9recN5yUTvCpkQMAAY7_t-L5q4Pn0Sz5_12Pn1/s400/orangotango+tapanuli_2.jpg" width="400" /></a><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Os
Tapanulis são um dos mais recentes casos e talvez o exemplo mais perturbador
daquilo que acabei de escrever antes. Confirmados enquanto nova espécie há poucos
meses atrás, constatou-se igualmente, que a sua população na globalidade já se
encontra em perigo e seriamente ameaçada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">O
que são Tapanulis? Estamos agora perante a oitava espécie de grandes primatas,
mais correctamente, de símios. Aqueles partilham um genoma mais próximo ao ser-humano.
Eram até à data sete as espécies conhecidas (como já referi em outro espaço
deste site): O Gorila-do-Oriente, o Gorila-do-Ocidente, o Chimpanzé-comum, o
Bonobo, o Orangotango-de-Sumatra, o Orangotango-do-Bornéu e o… Homem. A estes, junta-se a partir de 2017, uma nova
espécie, designada: Orangotango-de-Tapanuli.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4ONVSYD8B0NokbMwRDMooZB8ocxw8nGfFOoVJ5g2j3fn5acHEykY4iWmIJFrsmnatPYr2CuxrKkC_QSXpOSuqMTMc0scYy-uq8mqyALFIVKo3zVIvKVwE77njZN-mOuBWpyZZUMutAfiu/s1600/orangotango+tapanuli_3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="426" data-original-width="640" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4ONVSYD8B0NokbMwRDMooZB8ocxw8nGfFOoVJ5g2j3fn5acHEykY4iWmIJFrsmnatPYr2CuxrKkC_QSXpOSuqMTMc0scYy-uq8mqyALFIVKo3zVIvKVwE77njZN-mOuBWpyZZUMutAfiu/s640/orangotango+tapanuli_3.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Esta
descoberta não é totalmente original, mas sim e acima de tudo, surpreendente. A
existência ou a suspeita de existência destes animais no seu habitat natural
era já comentada desde 1935, incluindo num estudo em 1939. Mas só há vinte anos,
mais precisamente, desde 1997, que se teve conhecimento desta população na
remota região de Batanga Toru, em Tapanuli Selatan, província de Sumatra, na
Indonésia. Porém, os dados começam a surgir, após avistamentos em 2003, e a um
estudo que se segue sobre estas populações isoladas a sul. Todavia, só em 2013,
a curiosidade científica e as suspeitas por arrasto se levantaram; aquando o
antropologista evolutivo, o professor Michael Krützen, trouxe do extremo norte
de Sumatra para a universidade de Zurique (onde exerce o seu papel de
investigador), um crânio com algumas particularidades. Seguiram-se todos estes últimos
anos de análise genéticas e estudos filogénicos, para além de comparações
morfológicas com dezenas de outros orangotangos de Sumatra, para determinar a
origem real daquele crânio (que se sabia pertencer a um macho adulto morto por habitantes
locais de uma povoação daquela região). Finalmente, foi reconhecido, como uma espécie
diferente das duas únicas conhecidas a 2 de Novembro de 2017; ainda que continue,
o que é típico nestas situações, a ser contestada a sua autenticidade em termos
da sua taxonomia, por alguns investigadores, tanto de universidades inglesas
como americanas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQw9G7qhP2K8Pp3knTAfD-8ZZ7ix-wwDUzP2oq3siH896J0zBOPDahLHFYKeA7oiZjweGPduA7TFtfDq-BGjLlkEVlGr-LUnh42aO4utI1UGeYnKupy_NyKeNppmI6DdXaCfuTsCFXF62U/s1600/orangotango+tapanuli_7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="783" height="366" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQw9G7qhP2K8Pp3knTAfD-8ZZ7ix-wwDUzP2oq3siH896J0zBOPDahLHFYKeA7oiZjweGPduA7TFtfDq-BGjLlkEVlGr-LUnh42aO4utI1UGeYnKupy_NyKeNppmI6DdXaCfuTsCFXF62U/s640/orangotango+tapanuli_7.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">A
questão que leva à identificação de uma nova espécie (ou mesmo subespécie)
continua a ser bastante subjectiva, se a evidência genética não for
significativa. Porém, há dados que devem ser tomados como referência
determinante para olhar estes exemplares ou espécimes, como uma preocupação
fundamental de acompanhamento e conservação (claro que, os estudos devem sempre
continuar). No caso dos Tapanulis, existem elementos suficientes para esta
diferenciação; um crânio menor e outras comparações osteológicas, formato da
dentição, uma pelagem cor de canela pouco homogénea e encaracolada, as fêmeas
usam barbas (que não é comum nas outras espécies), os machos têm bigodes mais
volumosos e abas laterais faciais com um pêlo macio, uma etologia específica (os
machos usam uma vocalização longa e sonoramente evolutiva nos períodos de corte
e acasalamento, quem sabe se até como definição territorial), alimentação
diverge das restantes populações de Sumatra (para além de frutos, cascas, folhas
ou rebentos de 5/6 árvores desconhecidas na dieta destes animais… quase 30% dos
seus nutrientes alimentares, alimenta-se de parte das pinhas de pinheiros coníferos
e de lagartas… o que nunca fora registado nas outras espécies), ainda a tipificação
dos ninhos (com um menor numero de ninhos habituais nos orangotangos) ou os pêlos
faciais e a forma das barbichas características do género. Também, a
localização isolada destes orangotangos, pode ter ajudado na definição da
espécie; ao que parece os estudos genéticos comparativos com os orangotangos-de-Sumatra,
indicam que esta divergência deverá ter ocorrido há mais de 3 milhões de anos,
acentuando-se ainda mais há aproximadamente 75 mil anos com as alterações
geográficas da ilha que os deixou ainda mais isolados, acreditando-se inclusive
que, qualquer espécie de contacto entre as populações tenha deixado de existir
nos últimos 10 a 20 mil anos. Quer se queira entender ou não, mas os factores
genéticos com o isolamento de outros grupos de genes, leva à forte
probabilidade, dos primeiros evoluírem para padrões cada vez mais
diferenciados. Para além disso, existe um outro factor considerável; a sua
localização geográfica aproxima-os mais das fronteiras geológicas-históricas da
migração dos primeiros orangotangos vindos da Ásia continental ou do sudeste asiático
(talvez, Malásia), depois da glaciação. Levando a crer que, tenham divergido
dos conhecidos Orangotangos-de-Sumatra muito antes, destes últimos, terem se
separado da segunda espécie conhecida, os orangotangos-do-Bornéu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Os
Tapanulis, habitam as florestas húmidas tropicais e subtropicais a sul do
conhecido Lago Toba, na zona setentrional da ilha, um local outrora de grande
intensidade vulcânica que originou esta área hidráulica com uma extensão de 100
km, curiosamente a mesma distancia que os separa das outras populações de
orangotangos de Sumatra que habitam a norte do mesmo lago. De tipologia
primária (densa e interior), mais elevada e precipitação superior, estas três
concentrações de florestas numa área de 1500 km2, onde cerca de 1.022 quilómetros
quadrados, são o seu único habitat e variam entre os 300 metros e os 1.300 de
altitude; albergando toda a população de Orangotangos-de-Tapanuli, e que se
calcula que não excedam os 800 indivíduos; ou seja, é a menos numerosa de todas
as espécies de grandes primatas. Cerca de 8% numa área florestal ao abrigo da
conservação, 78% da população numa zona circunscrita e protegida e 14% numa
área sem qualquer vigilância ou controlada. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiTWAAtBgJW-OiINaBjYVCD02zIHsw0cRPd3pmB3qC3RDHnREw74fdA_00ngvRYD292HsOW51URn3n8sRUF0vzziZqGFjLgmmLBLIdGcGknsfnMauIWXcFSm9mffr_2pAhK4oUNYEcctDI/s1600/orangotango+tapanuli_4.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="382" data-original-width="579" height="263" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiTWAAtBgJW-OiINaBjYVCD02zIHsw0cRPd3pmB3qC3RDHnREw74fdA_00ngvRYD292HsOW51URn3n8sRUF0vzziZqGFjLgmmLBLIdGcGknsfnMauIWXcFSm9mffr_2pAhK4oUNYEcctDI/s400/orangotango+tapanuli_4.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"> Esta é uma condição de risco bastante elevada
para a espécie; pois um território limitado, condiciona qualquer população de
animais. Não só, porque não permite com facilidade o natural desenvolvimento de
novos grupos, como potencializa as ameaças: seja pela caça furtiva, pela
captura para fins privados ou comerciais, o tráfico ilegal de animais, o
desbravamento da floresta por pequeno que possa ser terá sempre um forte
impacto negativo na sustentabilidade das populações como no seu crescimento. A
incursão da expansão humana no interior destes habitats com estradas ou terrenos
agrícolas dispersos, são ameaças sérias, acima de tudo porque provocam
inevitáveis conflitos e confrontos entre o homem e o animal… como afectam os
corredores naturais das populações selvagens, a definição de territórios, e
promovem a diminuição da diversidade genética aumentando as probabilidades por
um decréscimo endogâmico na consanguinidade entre os indivíduos (o estudo de
2017, já revelava a codificação destes alelos elementares no genoma de dois exemplares
observados). Todas estas circunstâncias são já por si condições críticas na
preservação de qualquer espécie, mas esta situação irá ser ainda mais agravada,
neste caso, porque está em marcha um projecto que prevê a construção de uma hidroeléctrica
no local e que cortará as ligações entre a zona oeste e leste das populações
ali existentes, o que a ter continuidade ditará (se nada for feito) a extinção
do Orangotango-de-Tapanuli (tal como da restante biodiversidade) em poucas
dezenas de anos. Para se ter uma ideia, da afectação que a perturbação nos
habitats pode provocar, o estudo de 2003, dava conta de vários ninhos dispersos
mais a sul, na área de Lumut; recentemente uma investigação na mesma área não
revelou o indicio de nenhum.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb3WRtyal3Bcd3e6E_P0RyoSAszc04deGF3JavtofP2tNHhY-fKFY4DI2X-oOj3Njdk2wev-RWgyIzdfWSz_hJwLqnNoWekJuYrdyuhrxxGR8dz24XcNLPrGHPOg3SSAWnRuZdvIhyphenhyphenfHo1/s1600/orangotango+tapanuli_Pongo_tapanuliensis.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1200" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb3WRtyal3Bcd3e6E_P0RyoSAszc04deGF3JavtofP2tNHhY-fKFY4DI2X-oOj3Njdk2wev-RWgyIzdfWSz_hJwLqnNoWekJuYrdyuhrxxGR8dz24XcNLPrGHPOg3SSAWnRuZdvIhyphenhyphenfHo1/s400/orangotango+tapanuli_Pongo_tapanuliensis.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Tenho
sérias duvidas que mesmo com o Programa de Conservação do Orangotango de
Sumatra e um novo para a conservação desta nova espécie, sejam suficientes para
evitar o pior dos males. Só a intervenção das instituições oficiais e
internacionais poderão exercer a pressão necessária para salvar esta nova
espécie de grandes primatas. Não nos podemos esquecer, que esta é a primeira
descoberta de um símio (da família Hominídeos de que fazemos parte) nos últimos
80 anos (desde o reconhecimento do Bonobo ou Chimpanzé-pigmeu). Estamos a falar
de uma espécie com um genoma 97% idêntico ao nosso. É difícil calcular o quanto
trágico e dramático poderia ser o desaparecimento de qualquer das espécies que
constroem o puzzle da família animal a que pertencemos, isto até para
entendermos ainda melhor a evolução das espécies e a nossa própria história
antropológica</span>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0-iv0G9usEYfFCppei7hlE9-Pa5IuRCrfaPgSg5L3ITcXysuM-PJG3ReO9TA-nddHb_36vZm9EwPhUcuxTFXsTb5Zg9XsYjqj2Khew8Cdul5cjnAElacaV4Vcgu59N4_eNlD5xv8mPEEs/s1600/orangotango+tapanuli_1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="259" data-original-width="460" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0-iv0G9usEYfFCppei7hlE9-Pa5IuRCrfaPgSg5L3ITcXysuM-PJG3ReO9TA-nddHb_36vZm9EwPhUcuxTFXsTb5Zg9XsYjqj2Khew8Cdul5cjnAElacaV4Vcgu59N4_eNlD5xv8mPEEs/s640/orangotango+tapanuli_1.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Classificação
Científica: <i>Pongo tapanuliensis</i> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="background: white; font-family: "times new roman" , serif;">Nurcahyo, Meijaard,
Nowak, Fredriksson & Groves,</span><span lang="EN-US" style="font-family: "times new roman" , serif; mso-ansi-language: EN-US;"> 2017<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Domínio: <i>Eukaryota</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Reino: <i>Animalia</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Filo: <i>Chordata</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Classe: <i>Mamíferos</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Ordem: <i>Primatas</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Subordem: <i>Haplorrhini</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Infraordem: <i>Simiiformes</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Superfamília: <i>Hominoidea</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Família: <i>Hominidae</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Subfamília: <i>Ponginae</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Género: <i>Pongo</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Espécie: <i>Pongo tapanuliensis<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Estatuto de Conservação / IUCN: CR –
Em Perigo Critico<o:p></o:p></span></div>
Mecafilme Wildlife Researchhttp://www.blogger.com/profile/05977016605072354618noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969054679482866636.post-9305668673325087132018-02-02T13:51:00.001+00:002018-02-02T13:53:50.400+00:00WISDOM VOLTOU AOS 67 ANOS<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZbbvVbytcBp1OdNcTkQDQTLxRO12AnwaYqDOl7wX1x0r4fOk0IOjSczMxUz4YnCvMJwfv89rpCWEP1sEPs7EX7PIqdFklAAOW-s-O2meP2K2t-G1Qob12dXyuxHLS6uLGRX40D7mddZkA/s1600/wisdom_c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="393" data-original-width="328" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZbbvVbytcBp1OdNcTkQDQTLxRO12AnwaYqDOl7wX1x0r4fOk0IOjSczMxUz4YnCvMJwfv89rpCWEP1sEPs7EX7PIqdFklAAOW-s-O2meP2K2t-G1Qob12dXyuxHLS6uLGRX40D7mddZkA/s640/wisdom_c.jpg" width="532" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Wisdom, conforme se vê no identificador na pata.</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<b><span style="font-size: large;">WISDOM ESTÁ DE VOLTA AOS 67 ANOS</span></b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mesmo sendo uma notícia curta, um dado que sem destaque nos
meios de comunicação em geral, esta é das notícias mais significativas da vida
na Terra!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Wisdom, o Albatroz-de-Laysan fêmea, voltou no final de 2017,
a Midway, o atol no Hawai, para nidificar de novo. Pôs um novo ovo, juntamente
com o seu último companheiro, Akeakamai. São já 9 ovos nestes últimos nove
anos. Aos 67 anos, esta Ave, provavelmente e digo-o com uma forte convicção,
deve entrar para o topo do livro de recordes, como a ave progenitora mais velha
da história natural, a dar origem a uma nova vida.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1bjmY3HdxbVq7oyi9nhQgzraRUOV9DJcvtM7tr5T-R3M6V1XzefpOsVGWrUPI2QR77OgOGHbKeIKiCBGGSHJz_LVfhgdyEa9FIJo-xSUhIwKmoryhgsa6qTLkrDPvRZXrVkzTqKL3WcW7/s1600/Akeakamai.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="427" data-original-width="640" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1bjmY3HdxbVq7oyi9nhQgzraRUOV9DJcvtM7tr5T-R3M6V1XzefpOsVGWrUPI2QR77OgOGHbKeIKiCBGGSHJz_LVfhgdyEa9FIJo-xSUhIwKmoryhgsa6qTLkrDPvRZXrVkzTqKL3WcW7/s640/Akeakamai.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Creio que, seja Akeakamai, por se tratar de um identificador diferente.</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
Se a incubação correr como se espera, e uma nova descendência
puder transmitir os genes desta ave, todos os conservacionistas podem sentir-se
felizes porque a conservação das espécies ganhará uma nova heroína do mundo
animal.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Wisdom, até ao momento, mantem a mesma determinação,
ausentando-se na procura de alimento, enquanto Akekamai permanece junto do ovo,
incubando-o com o calor do seu corpo. Revezando-se, possivelmente, até meados
de julho, quando a cria tiver condições para se tornar independente dos seus
pais. Wisdom e Akekamai estão juntos à cerca de 11 anos, numa relação
monogâmica, como é característica desta espécie. Este poderá ser o 41º filhote
desta incrível ave.<o:p></o:p><br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmFoBp6owl4qyYf_S_L6GRgN0JexuvnoXX-C8VtCjrYrjoxVKwFj87deJBKqZaHeFwT0tbiA6_lrqlYpv4Cy9SfshWU-jEL-29rgfmhaiec4SDMnNAmGdTtR-p5Vl_lPNgtI4Ii9hOCPwe/s1600/albatroz-mais-velha-mundo-espera-filhote-2-Kukini+conexao-planeta.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="500" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmFoBp6owl4qyYf_S_L6GRgN0JexuvnoXX-C8VtCjrYrjoxVKwFj87deJBKqZaHeFwT0tbiA6_lrqlYpv4Cy9SfshWU-jEL-29rgfmhaiec4SDMnNAmGdTtR-p5Vl_lPNgtI4Ii9hOCPwe/s640/albatroz-mais-velha-mundo-espera-filhote-2-Kukini+conexao-planeta.jpg" width="444" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Tudo indica que seja Kukini, cria da época reprodutiva 2016/2017.</span></td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Os albatrozes não têm por sistema reprodutivo, o habito de
incubarem um ovo todas as épocas, e podem estar ausentes das zonas de
nidificação durante períodos longos (ao largo no mar alto), tal como já
aconteceu com Wisdom. Mas a capacidade reprodutiva desta fêmea é
extraordinária, tal como a sua longevidade, tendo em conta que a esperança
média de vida desta espécie situa-se em torno dos 50 anos. Também é verdade que
não sofrem, do processo fisiológico de menopausa, como os humanos, excepção
única daquilo que se conhece (salvo, ao que parece, uma idêntica semelhança com
as Orcas).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Agora é esperar, se a novidade será dada. Se Wisdom e Akeakamai
foram de novo pais de um novo exemplar albatroz, o que deverá acontecer nos
próximos dias ou no decorrer das próximas duas semanas o mais tardar, visto que
falamos de 60 e poucos dias de incubação dos ovos desta espécie.<o:p></o:p></div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK4TWslxA2Tmjio1WGt3wO4_T1kcyhytW2_HlLs3mmnrEo1BIii1q40-2BD_-tPUu6DVjquK-afclWOmGz59OvAOPEsBKlwOS8vPyfbngSsuQ2ZKLE4BP2Xy8zYAydPSBHCAOG7jiknBbN/s1600/laid-egg2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="438" data-original-width="640" height="438" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK4TWslxA2Tmjio1WGt3wO4_T1kcyhytW2_HlLs3mmnrEo1BIii1q40-2BD_-tPUu6DVjquK-afclWOmGz59OvAOPEsBKlwOS8vPyfbngSsuQ2ZKLE4BP2Xy8zYAydPSBHCAOG7jiknBbN/s640/laid-egg2.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: small;">Wisdom, a Albatroz-de-laysan</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Desejando que mais uma vez
o sucesso ajude esta ave, que tem contribuindo de forma decisiva para
que o estatuto NT – Quase Ameaçada, não evolui-a para um risco maior, como
aconteceu entre o século XIX e XX, em que a espécie esteve em risco de
extinção. Apesar desta progressão da espécie, todos os anos centenas ou
milhares de exemplares morrem devido a redes de pesca ou à poluição urbana dos
mares.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Para quem não teve oportunidade de ler, a notícia precedente a esta; e sobre Wisdom...</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Veja a publicação de 19 de Agosto de 2017...<br />
WISDOM, A MAIS VELHA AVE REPRODUTORA DO HEMISFÉRIO NORTE</div>
Mecafilme Wildlife Researchhttp://www.blogger.com/profile/05977016605072354618noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5969054679482866636.post-43200404595309500722017-12-14T13:07:00.000+00:002018-05-16T14:39:03.633+01:00LOBOS DOS TERRITÓRIOS DO NORTE DA AMÉRICA... DO MÉXICO AO ALASCA<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">LOBOS DOS TERRITÓRIOS DO NORTE DA AMÉRICA...</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">DO MÉXICO AO ALASCA.</span></b></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">"Northern American Wolf in Northern Territories"</span></b><br />
<b><span style="font-size: large;"><br /></span></b>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsVhpTmnIFQcJP1DpbYLVAdGg3FOGDI0MFtiGuMIvqLnbgdqxqutx2S3trG1pUjYiWfufkjaeu0jsPsPN068yyT8tEFgQ3TFo-DQ0XdfYV4d-90so4F8mvWsRq6qRzvf_0aoLHgTzb_SaN/s1600/Canis+lupus+columbianus.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="201" data-original-width="200" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsVhpTmnIFQcJP1DpbYLVAdGg3FOGDI0MFtiGuMIvqLnbgdqxqutx2S3trG1pUjYiWfufkjaeu0jsPsPN068yyT8tEFgQ3TFo-DQ0XdfYV4d-90so4F8mvWsRq6qRzvf_0aoLHgTzb_SaN/s320/Canis+lupus+columbianus.jpg" width="318" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Crias de Lobos-da-Columbia-Britânica</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<div align="center" class="MsoNormal">
<i><span lang="PT">“LOBO, UM ESPIRITO MISTICO
DA NATUREZA”<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal">
<i><span lang="PT">“O LOBO-DO-ÁRCTICO, LOBOS...
PARA LÁ DO LOBO QUE CONHECEMOS”<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal">
<i><span lang="PT">“LOBOS - A DIVERSIDADE”<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal">
<i><span lang="PT">“LOBO IBÉRICO, UM VELHO
AMIGO... DESPREZADO!”<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal">
<i><span lang="PT">“OS LOBOS AO LONGO DA TERRA!”<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal">
<i><span lang="PT">“O ENORME LOBO DA PENINSULA
DO KENAI”<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal">
<i><span lang="PT">“O IGNORADO
LOBO-DO-ARQUIPELAGO-ALEXANDER!...”</span></i><span lang="PT"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT">Nos artigos
anteriores, e em cima referenciados, procurei abordar várias temáticas relativas
ao Lobo, e realçar a diferenciação entre espécies, para além, de identificar
muitas das variações das subespécies que estão associadas ao <i>Canis lupus</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT">Para este artigo,
o estudo procura focar-se na região americana dos chamados territórios do norte
da América; e que se estendem desde o Alasca, passando pelo Canadá,
prosseguindo pelas regiões geladas da Gronelândia ou Terra Nova, até a uma boa
extensão ou ao longo de muitos dos Estados do América do Norte, ficando-se pela
raia fronteiriça do México.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT">Mas é, na
investigação, na pesquisa, sobre os Lobos que habitam esta região do Planeta,
que o trabalho assenta. A questão das subespécies do Lobo-cinzento, das
semelhanças entre subespécies, a indefinição cientifica nos sinónimos
mencionados como subespécies idênticas ou a extinção real das subespécies
classificadas… são a matéria mais pertinente do estado de conservação desta
espécie. As razões relativas ao seu estatuto de conservação e ás medidas
adoptadas pelos organismos de conservação da vida selvagem para a preservação
do Lobo-cinzento e das subespécies nos territórios a norte do continente
americano… são uma outra questão; onde a polémica e a falta de consenso não têm
ajudado em nada a protecção deste animal “dito como maldito” na biosfera de todo
o ecossistema americano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT">Também a história
desta espécie, e por consequência, o desenvolvimento taxonómico e geográfico
das suas subespécies, encontra-se envolvido numa série de incertezas
cientificas e evolucionistas. Sendo este o mais importante e mais determinante
predador de topo do continente norte-americano, era fundamental, que estudos
nos pudessem clarificar até onde a influência das características especificas
de determinada subespécie entram no equilíbrio de um ecossistema distinto na
sua biodiversidade e/ou na sua estrutura ecológica. Sabendo nós, que existem
dados muito objectivos, muito concretos, que a regressão das populações ou
mesmo a irradicação do Lobo pode mudar totalmente um bioma e afectar toda a
vida natural de uma região.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT">Uma das teorias
sobre a espécie nestes territórios do norte, defende a ideia de que há cerca de
12.000 atrás, no final da última era glaciar, as populações de lobos migraram da
Ásia via o norte da Europa para América, através do Estreito Bering, que
permitia uma ligação directa entre os dois continentes, aquando das marés
baixas. Estas alcateias devem-se ter deslocado em número de milhares durante um
longo período. Estes lobos eram da espécie Lobo-cinzento (<i>Canis lupus</i>/1758), e pela sua etologia predatória depressa se
tornaram dominantes no novo continente. E só no final do século XIX até quase
meados do século XX, é que a espécie diminuiu, fragmentou-se, ao ponto de
praticamente extinguir-se na América do Norte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT">Todavia, um
estudo recente, veio levantar na altura uma nova concepção teórica; indicando através
da evidência de fósseis encontrados, a possibilidade dos lobos já existirem no
território americano há perto de 500.000 anos, considerando que os lobos
actuais seriam descendentes desses canídeos predadores. Mas este trabalho
rapidamente foi contestado, numa Universidade Austríaca; onde esse estudo foi
rebatido com base numa investigação genética que garantia que esta diversidade na
genealogia dos lobos era muito mais recente, e que os lobos hoje existentes
eram resultado de uma colonização única. Crendo sim, que esses fosseis
pertenciam a uma espécie anterior extinta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT">Com base nestes
indicadores, os estudos apontam para que os lobos tenham migrado entre cerca de
24.000 a 70.000 anos atrás. Tal como os Ursos-pardos, veados e cervos de menor
porte que aproveitaram esta passagem nórdica para povoarem igualmente as
regiões do norte da América. Os registos taxonómicos e a classificação
filogenia desta espécie, permite-nos acreditar de acordo com os fosseis
catalogados, que o Lobo-cinzento tenha coexistido durante já o final do Pleistoceno
Superior, com outro grande canídeo e predador desta região; refiro-me aquele
que ficou conhecido como Dire Wolf (Lobo-pré-histórico “<i>Canis dirus</i>”/1858) e que entretanto veio a extinguir-se há cerca de
9 a 10.000 anos atrás, quando o chamado período zoológico da Megafauna também
acabou por desaparecer (presas comuns deste antepassado do Lobo dos nossos
dias). Apesar da permanente controvérsia cientifica sobre as verdadeiras
origens destas duas espécies, a sua classificação ainda está catalogada como se
ambas descendessem de um antepassado comum: o Lobo-de-Armbruster (Armbruster’s
Wolf “<i>Canis armbrusteri</i>”/1913), que
deverá ter povoado o Planeta há mais de 300.000 anos, ainda no Pleistoceno Médio.
A verdade, ao que parece, mostra uma vez mais, a força e a resiliência do
Lobo-cinzento; que na sua etologia e típica morfologia demonstrou ser um dos
mais aptos predadores do reino animal, sobrevivendo às transformações da Terra
e adaptando a sua sobrevivência ás condições e presas mais viáveis. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT">Por fim, deixo
intencionalmente, uma única subespécie do Lobo-cinzento do norte do continente
americano, de fora, para lhe dedicar numa próxima oportunidade, um artigo
exclusivo… o Lobo-mexicano (Mexican Wolf “<i>Canis
lupus baileyi</i>/1929). <o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4f6UWhrSKmojEIQ7MHrL3ppT0lczSumefn1b9P-hShFybX4HAjrUHdO5MvWkTnuzOgNj6JwXgCCIm1wOzgK97_qBQjKOp0-B6hlEXOLZYyUSaEU1NqIFvTzVZfe2gV4VfWDgk0DKUBfn1/s1600/Mackenzie+Valley+Wolf%2528Canis+lupus+occidentalis+.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="683" data-original-width="1024" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4f6UWhrSKmojEIQ7MHrL3ppT0lczSumefn1b9P-hShFybX4HAjrUHdO5MvWkTnuzOgNj6JwXgCCIm1wOzgK97_qBQjKOp0-B6hlEXOLZYyUSaEU1NqIFvTzVZfe2gV4VfWDgk0DKUBfn1/s640/Mackenzie+Valley+Wolf%2528Canis+lupus+occidentalis+.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="PT"><span style="font-size: large;">Lobo-do-Noroeste </span></span></b><span lang="PT"><span style="font-size: large;">(<i>Canis lupus
occidentalis</i>)</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbbsXrLWQOBhnkgw9dsOPEf8g8SuDfbY_WatEfGTUl6iYrgNp97_UM-NMiEsQ-XsUFU_Zo4NIVv_6v7J9hOsOo8VocSVUTBTP74S55t7jRr2HqtiIgwysgwwqmRAg3D8WZOVzPFZC-ZSxm/s1600/MacKenzie+Valley+Wolf+5.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="294" data-original-width="463" height="253" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbbsXrLWQOBhnkgw9dsOPEf8g8SuDfbY_WatEfGTUl6iYrgNp97_UM-NMiEsQ-XsUFU_Zo4NIVv_6v7J9hOsOo8VocSVUTBTP74S55t7jRr2HqtiIgwysgwwqmRAg3D8WZOVzPFZC-ZSxm/s400/MacKenzie+Valley+Wolf+5.png" width="400" /></a><span lang="PT">Mackenzie Tundra
Wolf/Mackenzie River Wolf (Canis lupus mackenzii /1943) e depois reclassificado
como: Mackenzie Valley Wolf(<i>Canis lupus
occidentalis</i> /1992). O Lobo-da-Tundra-da-Costa-do-Ártico, porém, já havia
sido referenciado pela primeira vez em 1829. Habita os bosques e florestas da
tundra ártica até ao centro do Canadá, normalmente em áreas perto de rios e
lagoas. Esta espécie devido à sua localização geográfica é também conhecida
como Northwestern Wolf (Lobo-do-Noroeste), Alaskan Timber Wolf ou Canadian
Timber Wolf. Considerado entre as diversas subespécies como um dos mais
possantes desta espécie. Um macho pode pesar entre 47/48 e os 60 kg, mas em
média ficam-se pelos 45 Kg (existe um registo documentado de um exemplar com
cerca de 79,30 kg, e outro não oficial no “</span><i><span lang="PT" style="line-height: 115%;">Guinness book of Animal World Records”</span></i><span lang="PT"> com mais de 104 Kg). Medem cerca de 80
cm, podendo nos de maior porte atingir os 105 cm; as fêmeas em média tendem a
ser 10 a 20% menores. A medida do crânio chega aos 30 cm. A cor da sua pelagem
é predominante em tons de cinza e preto; mas o branco, o castanho ou nuances
azuladas podem mesclar as tonalidades do pêlo. É hoje um dos grandes símbolos
do Parque Yellowstone, depois da sua extinção, a reintrodução desta subespécie
acabou por ser bem sucedida. Alimenta-se particularmente, dos conhecidos
Veados-do-Canadá ou Elk; por norma de jovens ou crias desta espécie de
cervídeo. Exemplares doente ou carcaças também são condições da sua
alimentação. Também os Bisonte podem servir de presas, mas os adultos desta
espécie envolvem um elevado risco que podem conduzir a resultados fatais para
os lobos. Mas também pode derivar entre Bois-Almiscarados, Cabras da Montanha,
Siltka de Cauda-negra, Alces, Castores, esquilos-terrestre, ratazanas,
Lebre-do-Árctico, Lemingues ou Salmões. Atingem por curtos períodos velocidades
de 60 a pouco mais de 64 Km/h. Sendo predadores de topo, as suas mandíbulas são
a sua arma mais poderosa. Claro, quando a escassez afecta as alcateias, os
rebanhos de ovelhas poderão ser as vitimas mais disponíveis. Formam com alguma
frequência alcateias eficazes, que podem variar de pequenos grupo de 6 a 12,
até mesmo com grupos de mais de 20 a 30 indivíduos, em territórios que
dependendo do número de indivíduos pode variar entre perto de 900 km2 e até
próximo dos 1500 km2, estabelecendo-se nos estudos uma média de 1550 km2, para
as alcateias maiores e 901 Km2 para as alcateias até perto de uma dúzia de
indivíduos. A época de acasalamento surge em meados de Fevereiro, as ninhadas
nascem cerca de 63 dias depois com uma média de 4/6 cachorrinhos. Deixam as
tocas entre as 4 e as 6 semanas. Aos 6 a 8 meses atingem a fase adulta,
tornando-se sexualmente maturos perto dos 2 anos. Um censo de 2006, dava conta
depois das medidas de protecção sobre o Lobo-do-Vale-de-Mackenzie, a população
andaria à volta de 10.000 indivíduos. São conhecidos pelo menos 2 ataques
mortais a humanos, o primeiro em 2005 e outro em 2010. O seu estatuto é
considerado: VU–Vulnerável. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioz0_TAO0kMSXFieN9PFPhajRFWFKTHIBwpA0ok7YPVg6MHbmdqud7x7qGXEESqkjIs7tbdQf1IhSWLKOy9_TSbQujR_L09wiWAbtmpAWJe1M2Cjb6aoaL_qLXFPVuOJC2XvUriI6NREWG/s1600/Loup_du_Canada_%2528Canis_lupus_mackenzii%2529_2.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="800" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioz0_TAO0kMSXFieN9PFPhajRFWFKTHIBwpA0ok7YPVg6MHbmdqud7x7qGXEESqkjIs7tbdQf1IhSWLKOy9_TSbQujR_L09wiWAbtmpAWJe1M2Cjb6aoaL_qLXFPVuOJC2XvUriI6NREWG/s640/Loup_du_Canada_%2528Canis_lupus_mackenzii%2529_2.JPG" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="PT"><span style="font-size: large;">Lobo-do-Rio-Mackenzie</span></span></b><span lang="PT"><span style="font-size: large;"> (<i>Canis
lupus mackenzii</i>) </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span lang="PT"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSUIxpYTLYgZ9ExOG3HK88TviskWVDQ629VBZEdHb8AFbxHBY_NeEQuZ5FXvC1UQs46gQCEi0J6gEOIwjaN3p4Hv4b74ATPIskgTTwMoA-PwB33dn3J3L7KHcj-mPjR88HK_nXgVS1hfZc/s1600/Loup_du_Canada_%2528Canis_lupus_mackenzii%2529_1.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSUIxpYTLYgZ9ExOG3HK88TviskWVDQ629VBZEdHb8AFbxHBY_NeEQuZ5FXvC1UQs46gQCEi0J6gEOIwjaN3p4Hv4b74ATPIskgTTwMoA-PwB33dn3J3L7KHcj-mPjR88HK_nXgVS1hfZc/s400/Loup_du_Canada_%2528Canis_lupus_mackenzii%2529_1.JPG" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Mackenzie River
Wolf (<i>Canis lupus mackenzii</i> /1943).
Enquanto subespécie foi separada do Mackenzie Valley Wolf/ Northern Timber Wolf
(Canis lupus occidentalis) a qual esteve associada até 1992, subespécie típica
do Alaska e da região do Canadá Ocidental até ao Noroeste do Canadá, povoando a
costa do árctico, e os dois maiores lagos do noroeste do Canadá: Grande Lago do
Urso (Great Bear Lake) e a sul do Grande Lado do Escravo (Great Slave Lake) até
a leste do Rio Mackenzie. por alguns descrito como podendo estar ainda
associado ao British Colombia Wolf. Só em 1908 foi considerada a possibilidade
de se tratar de uma subespécie, esta taxonomia só é definida em 1943. Esta
subespécie é considerada de porte médio, com 152 a 165 cm da extremidade do
focinho até à cauda. A cor varia desde o branco ao amarelado, do branco ao
cinzento, do cinzento ao preto até a uma misturas de todas estas cores. A sua
dieta centra-se numa presa comum: o Caribu; porém em situações mais
desfavoráveis, os roedores e o salmão tornam-se alternativas necessárias. O
estatuto desta subespécie é considerado: EN-Em Perigo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgk8uDfelAXTelvk1XePlSWdzh0z6UQM_NtyWNC0J8TwNcq5ICJYfdGn_Hgf9-f36_QZor2cvy5Yg9VAvE91xcMdMGZfYgPhMfbknrr_AYwMs2mgr8GOmelxVv-F_ARGhcCHQuvHafq5hBU/s1600/labrador_wolf_in_quebec.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="346" data-original-width="446" height="496" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgk8uDfelAXTelvk1XePlSWdzh0z6UQM_NtyWNC0J8TwNcq5ICJYfdGn_Hgf9-f36_QZor2cvy5Yg9VAvE91xcMdMGZfYgPhMfbknrr_AYwMs2mgr8GOmelxVv-F_ARGhcCHQuvHafq5hBU/s640/labrador_wolf_in_quebec.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="PT"><span style="font-size: large;">Lobo-de-Labrador</span></span></b><span lang="PT"><span style="font-size: large;"> (<i>Canis lupus labradorius</i>)</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span lang="PT"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJNLK5xjtusUyxcR4X-UDK2zG5RqORbiw5PiF2Y-yI4nR7-9exUcUHbC9fLzAQl-CR1xPTfqMogb13RzkI6_KiD7G20T_jZkwPDOG2vuHlhI1lFd75Jj74FkOI37asJo-qzaWoelN95YIp/s1600/Labrador+wolf+%2528Canis+lupus+labradorius%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="281" data-original-width="500" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJNLK5xjtusUyxcR4X-UDK2zG5RqORbiw5PiF2Y-yI4nR7-9exUcUHbC9fLzAQl-CR1xPTfqMogb13RzkI6_KiD7G20T_jZkwPDOG2vuHlhI1lFd75Jj74FkOI37asJo-qzaWoelN95YIp/s400/Labrador+wolf+%2528Canis+lupus+labradorius%2529.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Labrador Wolf
(Canis lupus labradorius ou lubrudorius /1937), , subespécie confirmada em
2005, habitando a Ilha de Newfoundland (Ilha da Terra Nova) e a parte oriental
da Ilha do Labrador, o norte do Quebec, a Península Bona Vista, como a
Península Baie Verte, ou o Parque Nacional Terra Nova, incluindo a ligação
continental com Nunavut (Ilha de Killiniq). Esta é considerada uma das
subespécies menos estudadas de todas as que estão classificadas como
Lobo-cinzentos. Devido ao seu comportamento esquivo e furtivo num território
vasto e quase inóspito, não tem sido fácil recolher dados sobre este canídeo. Os
testemunho na última década e meia baseiam-se num ou outro exemplar abatido e
em raras fotografias de câmaras-armadilhas. Entre um porte médio a um grande
porte. Varia o peso de 34/35 aos 62/63 kg, e medindo entre os 150 e os 180 cm. A
sua pelagem ofusca-se nas condições climáticas desta região canadiana; variando
desde o cinzento escuro, passando pelos tons mais acinzentados até a uma
coloração quase branca. Com alcateias que podem chegar aos 25 indivíduos, o
Lobo-de-Labrador é um predador determinante dos grandes rebanhos de Caribu;
seguindo as extensas migrações destes, o que o leva por vezes a considerar um
lobo semi-nómada. Mas como a maioria dos lobos desta zona do globo, também se
alimenta de alces, bois-almiscarados, castores e lebres e se forçado a isso, os
pequenos roedores e peixes como o salmão podem completar a sua dieta alimentar.
O seu estatuto está classificado: EN-Em Perigo. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_uLAidRXhyJcEoFzh-uAhttziUFvfpU2UFVwBdmSGfqlP7FBOYXyFPsdL9m7THpaetyXYlzwnEQD1FISFvJvVkvYJMGvQ0S13ElhVwkAh-ZRDZTM4pkNsG-3r6RuRhym0Z5t-RkFY_B2j/s1600/Canis+lupus+columbianus.+British+Columbian+Wolf.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="395" data-original-width="442" height="570" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_uLAidRXhyJcEoFzh-uAhttziUFvfpU2UFVwBdmSGfqlP7FBOYXyFPsdL9m7THpaetyXYlzwnEQD1FISFvJvVkvYJMGvQ0S13ElhVwkAh-ZRDZTM4pkNsG-3r6RuRhym0Z5t-RkFY_B2j/s640/Canis+lupus+columbianus.+British+Columbian+Wolf.png" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="PT"><span style="font-size: large;">Lobo-da-Colombia-Britânica </span></span></b><span lang="PT"><span style="font-size: large;">(<i>Canis lupus columbianus</i>)</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span lang="PT"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqjk3Cgw_X9eoKKCADOSU4sXuHIkl8Sq1m-StMMT6v5jVhX8WmIuj4tmq6r0SmrSe094knGijiVxvGaWryyHp2eJCW2SXYIOOmKlJyqu5FlQ1-zf5Ej0_Ffgi16_z2IN3V5h78aALTygUI/s1600/British-Columbia-Wolf.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="598" data-original-width="900" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqjk3Cgw_X9eoKKCADOSU4sXuHIkl8Sq1m-StMMT6v5jVhX8WmIuj4tmq6r0SmrSe094knGijiVxvGaWryyHp2eJCW2SXYIOOmKlJyqu5FlQ1-zf5Ej0_Ffgi16_z2IN3V5h78aALTygUI/s400/British-Columbia-Wolf.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">British Columbian
Wolf (Canis lupus columbianus /1941), ocupando grande parte da região da
Columbia Britânica, partes do estado de Yukon, de Alberta e do sudoeste do
Alaska. Similar ao Alaskan Interior Wolf ou mesmo sinónimo do Alexander
Archipelago Wolf, do Yukon Wolf e do Vancouver Island Wolf; chegando mesmo a
levantar-se a hipótese de englobar as três numa única subespécie. Faz parte da
lista das maiores subespécies
existentes, chegando a variar dos 36 aos 68 kg e um cumprimento comum dos 150
aos 178 cm. Uma pelagem longa adaptada na perfeição aos territórios perto do
árctico. Por norma, é uma subespécie residente, não errante, preferindo
permanecer nos locais perto dos locais onde nasceu. Alimenta-se vulgarmente de
peixes e veados mais pequenos, tipo corço, lebres e mesmo aves se conseguir. O
período de acasalamento decorre entre Dezembro e Março. Os esforços de
conservação e mesmo de reintrodução estão ser feitos desde 1985. O estatuto
desta subespécie está classificado como a maioria dos lobos desta região: EN-Em
Perigo. Existem, porém, alguns estudos contraditórios que indicam como tenha
sido caçado até à extinção. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNX4xA7paJc4-pTqtHXWdYYsvOxqSyP2Sn8H8FBmyLRYTmg3IcA9sSP5LGSXQRvoqlQenXliW4t52BCJ5ZiAcxHqyu-GHHt1Wrj4N9IKmDErX2l_373kG0UXjfbJ8iCQcL8z4VlQ3v2E6_/s1600/Vancouver+Island+wolf%252C+Canis+lupus+crassodon2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="494" data-original-width="750" height="420" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNX4xA7paJc4-pTqtHXWdYYsvOxqSyP2Sn8H8FBmyLRYTmg3IcA9sSP5LGSXQRvoqlQenXliW4t52BCJ5ZiAcxHqyu-GHHt1Wrj4N9IKmDErX2l_373kG0UXjfbJ8iCQcL8z4VlQ3v2E6_/s640/Vancouver+Island+wolf%252C+Canis+lupus+crassodon2.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="PT"><span style="font-size: large;">Lobo-da-Ilha-de-Vancouver</span></span></b><span lang="PT"><span style="font-size: large;"> (<i>Canis lupus crassodon</i>)</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span lang="PT"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1IyATVbaPE68Evr9bKEWoEEHQGljU-ymgZKUKfUrHiHDmc7UVKoyREGNvBeWMa6TQjBwDgACZD5BBzsoGGREA8hvH0zjq0m-0n4BUwMewMPnjRUntIR_LK8w5CipOzY_5Jj4vqBt8Kb3c/s1600/vancouver_island_wolf_01.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="276" data-original-width="414" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1IyATVbaPE68Evr9bKEWoEEHQGljU-ymgZKUKfUrHiHDmc7UVKoyREGNvBeWMa6TQjBwDgACZD5BBzsoGGREA8hvH0zjq0m-0n4BUwMewMPnjRUntIR_LK8w5CipOzY_5Jj4vqBt8Kb3c/s400/vancouver_island_wolf_01.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Vancouver Island
Wolf (Canis lupus crassodon /1932), subespécie endémica da Ilha de Vancouver na
Colúmbia Britânica, a oeste do Canadá. Protegido no Strathcona Provincial Park
na ilha de Vancouver. Associado também ao Mackenzie River Wolf, contudo, a
subespécie foi confirmada como valida em 2005. De tamanho médio, a morfologia
desta subespécie define-se em média por altura que varia dos 66 a 81 cm, um
comprimento que oscila do nariz à cauda dos 122 aos 152 cm, e um peso perto dos
30 kg aos 41 kg. A pelagem é mesclada de cinzento, castanho e preto, todavia, alguns
exemplares podem exibir uma pelagem de um branco puro. A época de acasalamento
ocorre geralmente em Janeiro. A dieta centra-se maioritariamente em duas presas
de grande porte: o Veado-columbiano-de-cauda-preta, e o Cervo-de-Roosevelt, mas
o Coelho-da-Flórida (espécie invasora) acaba por ser também uma das suas peças
de caça. É identificado com uma etologia socializadora entre os da sua espécie,
vivendo em alcateias que chegam atingir os 35 indivíduos. Contudo o seu
comportamento revela-se tímido e por isso só muito raramente consegue ser
observado. No século XIX até aos anos 70 do século XX, a subespécie esteve em
risco e quase à beira da extinção; nos anos 70 triplicou a sua população, mesmo
assim não chegava aos 100 exemplares. O seu estatuto de conservação está
identificado e parece ser considerado: LC-Pouco Preocupante. Confesso que
estranho esta classificação, circunscrito como está a pouco mais de uma ilha e
provavelmente mais alguns exemplares em cativeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfliRuRbxyo3zpwHPVf9Kvkf63FbY2nbXkK9Iy8pb8HnYZBOEzkmPgonISHOpOObKP-DuEyLdyYdhUnAmvKOABaqZ6YCNyBGOEd523hDX2tfRbsqxiuIKEKZ7UuW7pd4f-EjHLvWDt_ZPL/s1600/Alaskan+tundra+Wolf+%2528Canis+lupus+tundrarum%2529.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="430" data-original-width="600" height="458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfliRuRbxyo3zpwHPVf9Kvkf63FbY2nbXkK9Iy8pb8HnYZBOEzkmPgonISHOpOObKP-DuEyLdyYdhUnAmvKOABaqZ6YCNyBGOEd523hDX2tfRbsqxiuIKEKZ7UuW7pd4f-EjHLvWDt_ZPL/s640/Alaskan+tundra+Wolf+%2528Canis+lupus+tundrarum%2529.jpeg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="PT"><span style="font-size: large;">Lobo-da-Tundra-do-Alasca</span></span></b><span lang="PT"><span style="font-size: large;"> (<i>Canis lupus tundrarum</i>)</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span lang="PT"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYorFW1GWnfN8ycX-Xq36FTzm2mBnSZ7ZX3NHLuk2oE57CcdLliQ0pcouz3CkQvs6ycMz14UM0igvFBeWnH9jzd7qy76OcopUPmisg25oODF6wTKM5Qkx2vKvea-4ITisNXjRmEVrZDbvV/s1600/Alaskan+Tundra+Wolf+.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="655" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYorFW1GWnfN8ycX-Xq36FTzm2mBnSZ7ZX3NHLuk2oE57CcdLliQ0pcouz3CkQvs6ycMz14UM0igvFBeWnH9jzd7qy76OcopUPmisg25oODF6wTKM5Qkx2vKvea-4ITisNXjRmEVrZDbvV/s400/Alaskan+Tundra+Wolf+.jpg" width="327" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Alaskan Tundra
Wolf (Canis lupus tundrarum /1912), também referenciado como Barren Ground
Wolf. Habita a costa do Árctico, na região continental de Barren Ground no
Nunavut, o mais recente dos territórios do Canadá, e ainda no Point Barrow no
extremo norte do Canadá a leste da Baía de Hudson, também é provável a existência
de populações a norte do Arquipélago Árctico. Com semelhanças próximas ao Great
Plains Wolf e similar ao Interior Alaskan Wolf, estando mesmo associado à
identificação do Mackenzie Valley Wolf; partilhando muitas das características
com estas duas últimas subespécies. A pelagem mais densa é branca quase
prateada e melhor adaptada à tundra árctica, mas podem ocorrer (apesar da
percentagem reduzida) outras tonalidades claras, inclusive castanha e preta. Com
um peso nos machos que deverá oscilar entre 38 e os 79/80 kg e nas fêmeas dos
36 aos 54,5 Kg. O comprimento do lobo da tundra estima-se entre os 127 e os 163
cm. Os estudos indicam que possui uma dentição mais robusta que a do
Lobo-do-Interior-do-Alasca. As orelhas são arredondadas, as patas grandes e
fortes, com uma cabeça maciça. A sua dieta centra-se nos veados e outros
ungulados que habitam estas tundras, mas num clima destes pequenos mamíferos
podem fazer parte da alimentação, podendo mesmo compensar esta dieta com vegetação
rasteira. Como nesta zona gelada as caçadas não são fáceis, sempre que uma
presa de grande porte é abatida cada lobo procura comer a maior quantidade
possível, chegando aos 9 kg de carne. O acasalamento do casal alfa ocorre por
volta de Fevereiro, com uma gestação da fêmea dominante por período de 62 a
cerca de 75 dias. As ninhadas nesta região não ultrapassam as 4 crias, que
nascem em tocas e são criados por toda a alcateia até atingirem a maturidade
suficiente para acompanhar o grupo (que pode variar entre dos 5 aos 10 exemplares
adultos). Relativamente ao estatuto de conservação, não foi possível encontrar
a classificação oficial; apenas a indicação de que esta subespécie não está
identificada com risco de extinção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiou0pAnjzXaCn_lgB5ARKqVsOEpJyw8HDwLHAU3AHJODas2MVkGzK9GuRoU7OvU07DXNwZhxajoc0sB4fu30aLOWujUOYAf_LQJG-cZFmWoW9z8OWjYpYCviwGdGQzCWJlKMNqkvlTMUz/s1600/Yukon+wolf.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="402" data-original-width="497" height="516" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiou0pAnjzXaCn_lgB5ARKqVsOEpJyw8HDwLHAU3AHJODas2MVkGzK9GuRoU7OvU07DXNwZhxajoc0sB4fu30aLOWujUOYAf_LQJG-cZFmWoW9z8OWjYpYCviwGdGQzCWJlKMNqkvlTMUz/s640/Yukon+wolf.png" width="640" /></a></div>
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="PT" style="font-size: large;">Lobo-do-Interior-do Alasca</span></b><span lang="PT"><span style="font-size: large;"> (<i>Canis lupus pambasileus</i>)</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCGvFGrnF_h69ToZXDp28GnOGULqiyhZVu-Nz2K_wF7rSAkgHvoaXESvrq4yQI2AUoS36w4A2vkuAmLEKmF83QpDBI7v_eNI_L9S_LFgCFWMw4ni9x5eVUBYdzraP4s0vwvIUSnIBmvZsJ/s1600/Yukon+Wolf+%2528Canis+lupus+pambasileus+.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="386" data-original-width="580" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCGvFGrnF_h69ToZXDp28GnOGULqiyhZVu-Nz2K_wF7rSAkgHvoaXESvrq4yQI2AUoS36w4A2vkuAmLEKmF83QpDBI7v_eNI_L9S_LFgCFWMw4ni9x5eVUBYdzraP4s0vwvIUSnIBmvZsJ/s400/Yukon+Wolf+%2528Canis+lupus+pambasileus+.jpg" width="400" /></a></div>
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Interior Alaskan
Wolf (Canis lupus pambasileus /1905), ou o Lobo-de-Yukon, com uma distribuição do interior do
Alasca até Yukon, o território mais ocidental do Canadá. Alguns cientistas associam-no
ao Alaska Tundra Wolf, todavia, este lobo não habita as zonas frias e costeiras
da tundra árctica. A sua pelagem é geralmente escura, preta ou quase, por vezes
mesclada de tons cinzentos, castanhos e brancos. São exemplares de grande
porte; podendo atingir desde os 152 a 213 cm de comprimento e uma altura até
aos 81 cm. O seu peso varia bastante consoante as zonas geográficas onde vive;
em reservas naturais… um macho pode variar entre os 43/47 kg e pesar até aos
50/55 kg, enquanto a fêmea pode variar entre os 37 e os 44 kg. Existe um registo em 1939, de um
espécime abatido com perto de 79,5 kg. Estão entre os maiores lobos que se
conhecem, há mesmo indicações que os referem como os mais robustos lobos da
terra. As sua presas variam do Caribu, a velhos alces ou crias, lebres e
esquilos terrestres; as ovelhas também se tornam presas fáceis para este
predador de grande dimensões. O sucesso de uma caçada a um alce pode ocorrer
apenas de cinco em cinco dias, levando cerca de 2 a 3 dias a consumi-lo… um
Caribu no período de inverno pode levar 3 dias a conseguir ter êxito, e sendo
menos robusto, cerca de um dia como fonte de alimento. As alcateias podem ser
formadas por 7 a 9 indivíduos, mas esta situação não é regular, pois variam
muito como a maioria das alcateias de lobos em qualquer parte. A alcateia no
mínimo, pode ser constituída, pelo casal reprodutor e pelas crias da ninhada
anterior. Uma das curiosidades desta subespécie, é que um lobo que deixa o seu
grupo original pode percorrer até 500 km para encontrar uma fêmea e formar o
seu próprio grupo. As ninhadas geram entre 4 a 6 cachorrinhos. A esperança de
vida destes lobos têm valores diferenciais significativos que vão dos 4 aos 10
anos, na natureza. O estatuto parece ser LC-Pouco Preocupante. <o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLImImacFJFvlvgpZsqlV4owmWklC4h5Gt364Fj4OQ2lnX-sQTP7vBHFryGAs4ve5cQQMBEnmQzlMdWsICyXfQtv8E-6fEeL7CZtY4A4fW9aYpFMda5oRIOwAF0HtBKLq9BsyZ8I3SUArC/s1600/baffin_island_wolf01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="334" data-original-width="446" height="478" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLImImacFJFvlvgpZsqlV4owmWklC4h5Gt364Fj4OQ2lnX-sQTP7vBHFryGAs4ve5cQQMBEnmQzlMdWsICyXfQtv8E-6fEeL7CZtY4A4fW9aYpFMda5oRIOwAF0HtBKLq9BsyZ8I3SUArC/s640/baffin_island_wolf01.jpg" width="640" /></a></div>
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="PT" style="font-size: large;">Lobo-da-Ilha-Baffin</span></b><span lang="PT"><span style="font-size: large;"> (<i>Canis lupus manningi</i>) </span><o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkfmZQS8fio89OcbEjJy_JolQ9saxoUlAuTxtY7PP4fi8VM6JA9GLwcJoar2omOlnxt0Y8x6PBKoEQh6mZZ_7ITZsH9nQXsj4I8eyP8xPmmIcZP13lNzXnRJn07GLSzTfcJcoAXuqcUOmx/s1600/Baffin+Island+wolf+%2528Canis+lupus+manningi%25291.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="375" data-original-width="564" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkfmZQS8fio89OcbEjJy_JolQ9saxoUlAuTxtY7PP4fi8VM6JA9GLwcJoar2omOlnxt0Y8x6PBKoEQh6mZZ_7ITZsH9nQXsj4I8eyP8xPmmIcZP13lNzXnRJn07GLSzTfcJcoAXuqcUOmx/s400/Baffin+Island+wolf+%2528Canis+lupus+manningi%25291.jpg" width="400" /></a></div>
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Baffin Island
Wolf (Canis lupus manningi /1943), conhecido também como Baffin Island Tundra
Wolf. Vive exclusivamente na maior ilha do Canadá; a Ilha de Baffin e nas
pequenas ilhas que a rodeiam. Porém, há estudos que sugerem que esta subespécie
pode ter migrado para a Groelândia ocidental e que os Lobo-da-Terra-Nova possam
ser descendentes dos lobos da Ilha de Baffin. Este é considerada a subespécie
de menor porte dos territórios mais a norte e de todos os lobos da região
árctica. A sua pelagem branca e farta fá-lo parecer mais corpulento do que na
realidade é. As orelhas são verticais e pontiagudas. Olhos oblíquos e rasgados.
Tufos fartos e espetados ao longo das faces. Mandibulas poderosas para rasgar e
mastigar. Caminham na ponta das patas, o que lhes permite uma corrida mais
rápida, podendo atingir os 56 km/h. Em termos comportamentais, usam
frequentemente o uivo (muito característico dos lobos) como comunicação
predominante entre eles e outros grupos. Com uma altura até aos ombros que se
situa entre os 60 cm e os 105 cm. O peso fica-se entre os 13/14 kg e os 22/23
kg. Alimenta-se de quase tudo, são acima de tudo omnívoros, com fome comerá o
que encontrar disponível. A caça centra-se primeiro nos Caribus, depois a
alternativa passa pelos lemingues e a lebre do árctico. A esperança de vida dos
Lobos da ilha de Baffin, é de 6 a 8 anos, em liberdade; no cativeiro podem
atingir os 13 anos. O estatuto está classificado como: EN–Em Perigo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcepq1zLBA-Jz0D0OKOYuvLUtC36rf4KEXOIwBEtXLXsGL2_ZFaNN4staBuwc_UzJKr4IufqcqFqgiwXcI-UbKBr-LPyZdTZm0ChyOTU9E5UC6580iW9JXacvJcZbTtM4YHna4HEJTcuSt/s1600/newfoundland_wolf02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="375" data-original-width="446" height="538" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcepq1zLBA-Jz0D0OKOYuvLUtC36rf4KEXOIwBEtXLXsGL2_ZFaNN4staBuwc_UzJKr4IufqcqFqgiwXcI-UbKBr-LPyZdTZm0ChyOTU9E5UC6580iW9JXacvJcZbTtM4YHna4HEJTcuSt/s640/newfoundland_wolf02.jpg" width="640" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="PT" style="font-size: large;"><br /></span></b>
<b><span lang="PT" style="font-size: large;">Lobo-da-Terra-Nova</span></b><span lang="PT"><span style="font-size: large;"> (<i>Canis lupus beothucus</i>)</span><o:p></o:p></span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCoQbsGExoduVeAg8jjBwyMwhSnSDxmx00XlpgMynNcqK3Rkmt5hREiGWGdV4B6GnAVpX-EAPD9_U9bSQCGi_omp1dy2lmT-Ly1-KQWPiWfK7HiFfaUsqUjYmHN-3-ax32rdhIbrjwMwOM/s1600/Newfoundland+wolf+%2528Canis+lupus+beothucus%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="342" data-original-width="316" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCoQbsGExoduVeAg8jjBwyMwhSnSDxmx00XlpgMynNcqK3Rkmt5hREiGWGdV4B6GnAVpX-EAPD9_U9bSQCGi_omp1dy2lmT-Ly1-KQWPiWfK7HiFfaUsqUjYmHN-3-ax32rdhIbrjwMwOM/s400/Newfoundland+wolf+%2528Canis+lupus+beothucus%2529.jpg" width="368" /></a><span lang="PT">Newfoundland Wolf
(Canis lupus beothucus /1937), habitava a Ilha de Newfoundland (Ilha da Terra
Nova) e a Costa leste do Canadá. Estudos levam-nos a crer que que os
antepassados desta subespécies habitassem esta antes da última era glaciar. O
seu nome cientifico advém do povo nativo da ilha conhecido por <i>Beothuck</i>, que desapareceram em 1829. A
primeira referência a esta subespécie surge em dois artigos em 1578. Apenas a
existência de dois esqueletos completos são conhecidos, recebidos em 1865. Era
um lobo de estatura que variava da média ao grande porte, que poderia atingir
mesmo os 167/168 cm (do nariz à extremidade da cauda), pesando 45 kg ou mais. Parece
que a sua pelagem era vulgarmente branca, porém, possuía uma característica
particular, riscas pretas que se estendiam a partir da espinha. O Caribu era
sua presa favorita, mas podia alimentar-se de castores, de ratazanas e outros
pequenos roedores. A caça por desporto ou trofeus, as armadilhas, os receios
dos criadores de gado e um rigoroso controle sobre estes animais, para além da
diminuição drástica numa década (entre 1915 a 1925) das populações (para cerca
de ¼) de Caribus são tidas como as razões principais que levaram à extinção
deste lobo. Em 1839, o governo colonial oferecia 5 libras esterlinas por cada
lobo morto, o que há época era um valor exorbitante. O último Lobo de
Newfoundland foi abatido em 1911. Oficialmente dado como extinto (EX – Extinto)
em 1930.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrC_1PrEIpOiZTtc_bRR5qV7d0xHYPvI9YoVpbG0v1C4qU5fmO7iAE_swp4rPyIdl-jE7AbuQizAjvO1dNPqZuKQEs9es5K4sHsp2NUCynn_mT92q4O0XulE2E10qkRCjVgg3NVIBuv7BH/s1600/Manitoba+wolf+Commissioners%2527_report_%25281892%2529%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="795" data-original-width="1200" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrC_1PrEIpOiZTtc_bRR5qV7d0xHYPvI9YoVpbG0v1C4qU5fmO7iAE_swp4rPyIdl-jE7AbuQizAjvO1dNPqZuKQEs9es5K4sHsp2NUCynn_mT92q4O0XulE2E10qkRCjVgg3NVIBuv7BH/s640/Manitoba+wolf+Commissioners%2527_report_%25281892%2529%2529.jpg" width="640" /></a></div>
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="PT" style="font-size: large;">Lobo-de-Monitoba</span></b><span lang="PT"><span style="font-size: large;"> (<i>Canis lupus grisseoalbus</i>) </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Manitoba Wolf
(Canis lupus grisseoalbus /1858), conhecido também como Saskatchewan Timber
Wolf. Habitante das províncias de Monitoba, de Alberta, e Saskatchewan no
centro-oeste do Canadá, e Manitoba no centro longitudinal do Canadá; as três
províncias das planícies nos territórios do norte. Esta subespécie também foi
identificada em Newfoundland (Terra Nova) e nos territórios do noroeste do
Canadá. Residia principalmente, nas tundras e nas florestas boreais. A
população aparentava encontrar-se estabilizada com um número que rondava os 4.000
exemplares; com alguma variação que ocorria consoante a disponibilidade dos
recursos alimentares, possíveis doenças, para além das batidas “controladas”
para o “equilíbrio” das populações nas reservas ou parques nacionais. Os lobos
desta região parecem ser mais sedentários que a maioria das outras subespécies,
não se afastando muito mais de 10 km dos seus territórios de caça ou para fora
das áreas das reservas naturais. São zonas (ao que apurei) em que são
permitidos os abates para que “se evitem os conflitos” entre lobos e
agricultores (obviamente, que para mim, a solução era mais humana e justa, se
passasse por outras opções bem mais naturais e simples); mesmo havendo algum
controle no método usado, apesar de grande das normas protegerem em primeira
instância os interesses humanos. Protegido de abate só mesmo no “Riding
Mountain National Park” (em 1986, reserva da biosfera da UNESCO). São animais
de porte robusto, em que a pelagem que sobressai é branca ou cinzenta. Com
dieta centrada no Caribu, recorre também ao veado-de-cauda-branca, como a
lebres, incluindo a gado se for necessário .A época de acasalamento decorre
entre Fevereiro e Abril, mas normalmente, as ninhadas (entre 5 a 7 crias)
nascem nos finais de Abril, após uma gestação de 63 dias. Com muitas
semelhanças ao Hudson Bay Wolf, há estudos que sugerem tratar-se da mesma
subespécie. A questão sobre a sua já extinção, como alguns estudos pretendem, é
ainda hoje discutível isto devido à similaridade apresenta com a subespécie
mencionada. Esta polémica, contudo, arrasta-se com a reintrodução em 1995 do
“Lobo de Manitoba” no Yellowstone Park e no Colorado, onde habita já o
Lobo-do-Noroeste. Entre 1992 e 1997 a população nos parques naturais caiu
drasticamente por 40 indivíduos. Em 2012, um censo identificou cerca de 113
lobos em alcateias que variavam de 6 a 10 exemplares. Não há dados precisos,
sobre se esta subespécie se encontra em extinção ou não. Possibilidade de: EX–Extinto,
sem se saber a data exacta; ou EN-Em Perigo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic7AnGMHjc9LEKZlyRp0WYUTjIe8zGqzanTMfe70DYggPautirFtd9pCNNnxwlnJ2P5sI6NsgiKkTNBQAKTOgPmHgE_8aoF0Gvrq321EesEw67Z5oBYN_X8dV7hHlJ1nyiVrojWb6lKN1H/s1600/bernard%2527s+Wolf+canis_lupus_bernardi.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="276" data-original-width="414" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic7AnGMHjc9LEKZlyRp0WYUTjIe8zGqzanTMfe70DYggPautirFtd9pCNNnxwlnJ2P5sI6NsgiKkTNBQAKTOgPmHgE_8aoF0Gvrq321EesEw67Z5oBYN_X8dV7hHlJ1nyiVrojWb6lKN1H/s640/bernard%2527s+Wolf+canis_lupus_bernardi.jpg" width="640" /></a></div>
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div style="text-align: center;">
<b><span lang="PT" style="font-size: large;">Lobo-de-Bernard</span></b><span lang="PT"><span style="font-size: large;"> (<i>Canis lupus bernardi</i>)</span><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span lang="PT"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbjmnLWRXWka-c8og6Lht2sJf8AT0kprrknZuUNLnG5viYmjMO0NV-9Zuh_zeLZPUYyNswZJsTCfSvoZgq7o1OIMoB2OS1cEST4xo9TGknBb9YW9tTmq3oczUMBzKxBSq51T8bReirG3hh/s1600/Bernard%2527s+Wolf2.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: left;"><img border="0" data-original-height="272" data-original-width="694" height="156" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbjmnLWRXWka-c8og6Lht2sJf8AT0kprrknZuUNLnG5viYmjMO0NV-9Zuh_zeLZPUYyNswZJsTCfSvoZgq7o1OIMoB2OS1cEST4xo9TGknBb9YW9tTmq3oczUMBzKxBSq51T8bReirG3hh/s400/Bernard%2527s+Wolf2.png" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;">Bernard’s Wolf
(Canis lupus bernardi /1943), também conhecido como Banks Island Wolf. Habitava
a Ilha de Banks no noroeste do Canadá e a Ilha de Victória no Arquipélago
Árctico Canadiano. Uma subespécie de pelagem branca e espessa, com uma faixa ou uma particular
coloração de pêlos (ou da ponta dos pêlos) negros sobre o dorso. Foi descoberto
através de um cadáver de um exemplar (esqueleto e pele). Até à data de hoje só
foram conhecidos 4 ou 5 espécimes desta subespécie. Sabe-se que em Março de
1993, foi feito um estudo no terreno na região sul da ilha, para determinar a
vida selvagem nesta região, todavia, não foi encontrado nenhum sinal de vida
sobre este lobo. A última vez que tinham sido observados fora na região
noroeste da ilha de Banks. Calcula-se que entre 1918 e 1952 se tenha extinguido
em Victória, possivelmente devido à caça. Pode-se especular, que a sua dieta
passava por todo o tipo de ungulados da região: Alces, veados, mas também…
porcos do mato, lebres, ratos ou mesmo esquilos terrestres. É difícil de prever
valores médios com tão poucos elementos sobre os exemplares conhecidos, mas os
dados apontam para um animal com 122 cm de altura e 183 cm de comprimento.
Poderia pesar algo entre pouco mais de 27 kg e perto dos 50 kg. Os estudos,
mesmo com toda a subjectividade, falam de animais com fortes hierarquias e
estruturas sociais, compostos por um par alfa e jovens lobos de ninhadas
anteriores, que funcionavam perfeitamente em grupo. O período de acasalamento,
a gestão e número de crias deveriam ser idênticos aos outros lobos dos
territórios do norte; a maturidade sexual deveria igualmente ocorrer por volta
dos 10 meses. Considerado oficialmente extinto (Ex - Extinto); após o estudo de
1993, apesar de que esse estatuto fora já determinado em 1952.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinVuqEUXyhbei5vgEr0klCzxvQIATN3Llu66krmU6RRxwl0UjqbklhL3Td9xD9Ix4_3rTsXzMEip4WMeQFnn6HxaTXRuH5juMNh9oM7d-5kSysf0et8ASsO0alZyr2ZQ9RBXlwh_tdoLtf/s1600/greenland_wolf03.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="276" data-original-width="414" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinVuqEUXyhbei5vgEr0klCzxvQIATN3Llu66krmU6RRxwl0UjqbklhL3Td9xD9Ix4_3rTsXzMEip4WMeQFnn6HxaTXRuH5juMNh9oM7d-5kSysf0et8ASsO0alZyr2ZQ9RBXlwh_tdoLtf/s640/greenland_wolf03.jpg" width="640" /></a></div>
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="PT" style="font-size: large;">Lobo-da-Groelândia</span></b><span lang="PT"><span style="font-size: large;"> (<i>Canis lupus orion</i>)</span><o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTzEp9DrSTza-JQ7YT7z4pXRQhZkFG_UmmruYaIEBSQK6E4OKfpHOcpYnbhJ_gUY2RULWayM-pdo_3bFYH0c2QRaRNPQBKLL_3rWZeCf_H_UoP9MfJEHZci_NaidIWl1KrvkQlPQ890FiF/s1600/Greenland_draught_wolf.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="184" data-original-width="220" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTzEp9DrSTza-JQ7YT7z4pXRQhZkFG_UmmruYaIEBSQK6E4OKfpHOcpYnbhJ_gUY2RULWayM-pdo_3bFYH0c2QRaRNPQBKLL_3rWZeCf_H_UoP9MfJEHZci_NaidIWl1KrvkQlPQ890FiF/s400/Greenland_draught_wolf.jpg" width="400" /></a></div>
Greenland Wolf
(Canis lupus orion /1935), identificado como residente na região da Groelândia,
este lobo é semelhante ao Artic Wolf. Presume-se que seja originário do Canadá
e tenha migrado através do estreito de Nares (a sul e a norte), usando a Ilha
de Ellesmere no Canadá e a zona norte da Ilha de Baffin e o Mar de Lincoln. A
questão maior com esta subespécie é a sua validade, pois alguns investigadores
duvidam da sua existência, acreditam acima de tudo que os espécimes observados
são lobos da subespécie Lobo-do-Árctico; crendo que as diferenças na morfologia
são consequências da subnutrição, devido a escassez de alimentação nesta
região. Entre 1899 e 1939 (perto de 40 anos),uma reduzida população de 38 lobos
foram mortos por envenenamento. Até 1978 esteve extinto. Só em 1979/80, um
casal foi de novo observado a caçar. A população conhecida em 1998 eram cerca
de 55 exemplares. Depois do regresso ou reintrodução, ou ainda do ressurgimento
das suas presas típicas, um grupo de 23 exemplares parece ter-se restabelecido entre
o nordeste e a região este da Groelândia. Contudo, há quem sustente o argumento
de que, provavelmente, hoje encontra-se extinta (EX-Extinta).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_bJj_b63W-7F21ffCp9n77rewyrJ6SXu5o7QaEG6UPSgKIA-UY8kmL66aAkkR7ZXm2tupqztiligwDyUPTFRp4XE9fIWMVznzeBjIMejZJcvjApW7K3Dj-WuSMKJE0wN9ptuaAeg0do4d/s1600/Great+Plains+Wolf.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="588" data-original-width="736" height="510" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_bJj_b63W-7F21ffCp9n77rewyrJ6SXu5o7QaEG6UPSgKIA-UY8kmL66aAkkR7ZXm2tupqztiligwDyUPTFRp4XE9fIWMVznzeBjIMejZJcvjApW7K3Dj-WuSMKJE0wN9ptuaAeg0do4d/s640/Great+Plains+Wolf.jpg" width="640" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span lang="PT"><br /></span></b></span>
<span style="font-size: large;"><b><span lang="PT">Lobo-das-Grandes-Planícies</span></b><span lang="PT"> (<i>Canis lupus nubilus</i>)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh68m65RWsIWMIGY5MG6x0DEOtIzROy-cm75o8hriMtSl3_WBKWBYETVWRVoSK8sdv8jYS_BvsnW_LJy3dlL648LSqMWWnmgkVagINdcKe0rdX4uI8VC2GKVX2YPSU3KJkDcw2_jJn8wdBn/s1600/Great+Plains+Wolf+1.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="349" data-original-width="523" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh68m65RWsIWMIGY5MG6x0DEOtIzROy-cm75o8hriMtSl3_WBKWBYETVWRVoSK8sdv8jYS_BvsnW_LJy3dlL648LSqMWWnmgkVagINdcKe0rdX4uI8VC2GKVX2YPSU3KJkDcw2_jJn8wdBn/s400/Great+Plains+Wolf+1.png" width="400" /></a><span lang="PT">Great Plains Wolf
(Canis lupus nubilus /1823), apesar de estar classificado nesta data, esta
subespécie esteve entre 1823 até 1941, identificada como uma espécie distinta
do Lobo-Cinzento (Gray Wolf) e não como uma subespécie deste (como tantas
outras), e classificada com o nome cientifico de: Canis nubilus. Também
conhecido por Dusty Wolf ou Buffalo Wolf. incluindo castores. Só em 1941 foi
reclassificada como subespécie. Este lobo, é aquele que ocupava a maior área
dos territórios do norte e da América do Norte, com perto de uma dúzia de
sinónimos diferentes associados a esta subespécie, tendo povoado no passado uma
boa parte do oeste da América do Norte, o sudoeste do Alasca, o centro e o
nordeste do Canadá. Porém, nos anos 30 do século passado, foi praticamente
extinto nos EUA. Mesmo já em 1926, pensava-se que esta subespécie estivesse quase
extinta. Estudos posteriores indicaram que os poucos que sobreviveram,
encontravam-se refugiados no nordeste do Minnesota, Wisconsin e a cima do
Michigan e talvez ao longo da fronteira de Ontário. Os números foram diminuindo
de tal forma que em 1974, os serviços federais consideraram-no na categoria de:
EN-Em Perigo. Após esta protecção a população conseguiu crescer até que o
estatuto mudou em 1978, para: VU-Vulnerável. À cerca de uma década atrás, em
2009, existiam aproximadamente 4.000 exemplares (com a maior população, de ¾,
centrada no Minnesota). Tendo sido retirado da lista das espécies ameaças por
parte dos serviços de protecção da vida selvagem norte americanos. Hoje
expande-se desde a região ocidental dos Grandes Lagos (Great Lakes), Minnesota,
Wisconsin, Michigan e Ontário; habitando </span><span lang="PT" style="background: white; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">uma vasta área das planícies a leste das Montanhas Rochosas na América do
Norte que se estendem dos vales do rio Mackenzie no Canadá ao sul do Texas</span><span lang="PT">. Depois de muita pressão de organizações
não governamentais de protecção ambiental e da vida selvagem, o estatuto
reverteu de novo para a categoria de espécies ameaçadas (contra a vontade dos
lobbies governamentais, mesmo dos que se dizem defender o ambiente e a
natureza). Um território que ainda pode variar dependendo da disponibilidade
das presas ou do tipo de espécies de que se alimenta. Dieta esta que passa por:
Veados-de-cauda-branca, Alces, Lebre-do-árctico, roedores ou pequenos pássaros.
Nesta subespécie os grupos são constituídas por cinco a seis indivíduos, como a
maioria das alcateias, para preservar a força e o espirito do grupo, somente o
par alfa procria. A época de acasalamento decorre mais cedo nas regiões mais a
norte, entre o inicio de Janeiro e o final de Fevereiro. A média do período de
gestação é mais ou menos idêntica nos lobos-cinzentos: 63 dias. As ninhadas,
podem variar, mas muito pouco, depende das condições; aqui medeiam 4 a 6 crias
por ninhada, uma vez por ano. São animais que podem medir entre os 137 e os 198
cm (do nariz à extremidade da cauda), pesar entre os 27 e os 50 Kg, que leva a
considerar lobos de porto médio. A sua pelagem é predominante de cinzento-mesclado,
porém, as variações podem ser diversas e que vão desde o branco ao preto. Tipicamente,
cinzenta e preta. Certos exemplares podem exibir inclusive tons ou manchas
avermelhadas. A cauda é longa e volumosa, podendo apresentar a ponta preta. EN-Em
Perigo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhraoHWa3F6WVSDogSfwQOc_lMTVf4bfj7R7FDnl7wCxNQHwjs-3eMzwBnalLTZLRdndRGd84PekKUvjK6za5Py9ljk7urlICi7SRHduFD2r1rF2dyntuRemv0PnymSGtM83XZ1H_x1BUSn/s1600/hudsonbay+wolf1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="196" data-original-width="257" height="488" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhraoHWa3F6WVSDogSfwQOc_lMTVf4bfj7R7FDnl7wCxNQHwjs-3eMzwBnalLTZLRdndRGd84PekKUvjK6za5Py9ljk7urlICi7SRHduFD2r1rF2dyntuRemv0PnymSGtM83XZ1H_x1BUSn/s640/hudsonbay+wolf1.jpg" width="640" /></a></div>
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="PT" style="font-size: large;">Lobo-da-Baía-de-Hudson</span></b><span lang="PT"><span style="font-size: large;"> (<i>Canis lupus hudsonicus</i>)</span><o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbLlUkBRsnjCzepZ83hOzmXLxG_uX4BTPdl2sDTh0KQBYaZv4PMIlpa-d3UWoSQfRE4jc2cNZ2lOWhU2EzE6EsT9-Xkc5nzW-WAC_QlzWv-rwynv0Qu0yO0ZkFJVfdVudu10B5tcqyfNT1/s1600/hudsonbay+wolf.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="804" data-original-width="1024" height="313" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbLlUkBRsnjCzepZ83hOzmXLxG_uX4BTPdl2sDTh0KQBYaZv4PMIlpa-d3UWoSQfRE4jc2cNZ2lOWhU2EzE6EsT9-Xkc5nzW-WAC_QlzWv-rwynv0Qu0yO0ZkFJVfdVudu10B5tcqyfNT1/s400/hudsonbay+wolf.jpg" width="400" /></a></div>
Hudson Bay Wolf (Canis lupus hudsonicus /1941). <span lang="PT">Ocorre no Canadá, a oeste da Bacia de
Hudson até ao norte de Manitoba. Podendo mesmo percorrer os territórios a
norte, mas por vezes, pode migrar para as regiões sul seguindo as manadas de
Caribus. Referido como muito próximo ao Mackenzie Valley Wolf, apenas mais
pequeno. O habitat divide-se entre os florestas boreais a norte, florestas
coníferas, as tundras frias, as regiões costeiras e húmidas, incluindo zonas
pantanosas. É um lobo de tamanho médio; com um comprimento que oscila entre os
122 e os 152 cm, e uma altura que vai dos 71 aos 91 cm, para um de peso de 36 a
63,5 Kg, sabendo-se que as fêmeas são sensivelmente mais pequenas que os
machos. As tonalidades da sua espessa pelagem, varia entre o cinzento-claro e o
amarelo esbranquiçado ou mesmo os tons cremes. No inverno, a pelagem pode-se
tornar ainda mais clara. A sua dieta centra-se nos grandes ungulados como o
Caribu, o Bisonte ou o Alce, mas não rejeita carcaças não sendo propriamente
necrófago, Guaxinins, Castores ou pequenos mamíferos também podem diminuir a
fome, visto que para se saciar precisaria de cerca de 4.5 kg de carne por dia. A
fase de acasalamento do par alfa dá-se na primavera, com um período de gestação
entre 62 a 65 dias. Os cachorrinhos (que podem ser até 6 crias) são todos
castanhos quando nascem, cegos e surdos até cerca dos 10 dias. Só saem da toca
após várias semanas. Sendo amamentados durante os primeiros 2 a 3 meses de vida.
Toda a alcateia contribui e ajuda na criação das ninhadas. Eles só atingem a
maturidade por volta dos 2 anos. Tendo uma esperança média de vida de 10 anos,
em liberdade. Como a maioria das subespécies de lobos-cinzentos, não está
classificado pelo IUCN. De qualquer forma, o seu estatuto, é dado pelos
conservacionistas e pela agência federal americana de conservação como: EN-Em
Perigo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd044I0RT7xQ4TCR2vSvg-_5CiMmpKuuXrG3TKh4ZEPP67tsOSffNN9ipPTcDki6en9R4vmsvfalay7TiDQIc9JwjvpZLgrplEHtytyDcXXxFfmdb7mbntjbyCbEO71Zh_mZGF4CmUsShk/s1600/Northern+Rocky+Mountains+Wolf+%2528Canis+lupus+irremotus1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="183" data-original-width="276" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd044I0RT7xQ4TCR2vSvg-_5CiMmpKuuXrG3TKh4ZEPP67tsOSffNN9ipPTcDki6en9R4vmsvfalay7TiDQIc9JwjvpZLgrplEHtytyDcXXxFfmdb7mbntjbyCbEO71Zh_mZGF4CmUsShk/s640/Northern+Rocky+Mountains+Wolf+%2528Canis+lupus+irremotus1.jpg" width="640" /></a></div>
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="PT" style="font-size: large;">Lobo-do-Norte-das-Montanhas-Rochosas</span></b><span lang="PT"><span style="font-size: large;"> </span></span><br />
<span lang="PT"><span style="font-size: large;">(<i>Canis lupus irremotus</i>)</span><o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjW9B0tWhq5Ee9GIUkqoEoEufBE1GvSUA1URsj_ozh4BLHkX6qIr9gwNgX-KduGeja__aTLgUq35GXX2dELgODnhpJfqtG4ZXcC_6D2PG-rnGALHZbSmkLLSr4IXI2wpxKf4Ythe2eqMDXv/s1600/Northern_rocky_mountains_wolf.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="424" data-original-width="283" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjW9B0tWhq5Ee9GIUkqoEoEufBE1GvSUA1URsj_ozh4BLHkX6qIr9gwNgX-KduGeja__aTLgUq35GXX2dELgODnhpJfqtG4ZXcC_6D2PG-rnGALHZbSmkLLSr4IXI2wpxKf4Ythe2eqMDXv/s400/Northern_rocky_mountains_wolf.jpg" width="266" /></a></div>
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Northern Rocky Mountains Wolf (Canis lupus irremotus /1937).
<span lang="PT">Uma das poucas subespécies de
Lobos-cinzentos que recuperou de uma população em risco de desaparecer, para
uma situação pouco preocupante ou pelo menos, fora das categorias de
conservação de espécies ameaçadas. Chegando mesmo em 1978, a ser dada extinta. Entre
1915 e 1924, o estado autorizou a redução efectiva de toda a população de
lobos, incluindo foram totalmente eliminados do Yellowstone Park. Contudo,
alguns exemplares sobreviveram nas montanhas periféricas e recuperaram o
bastante para que em 2000 fosse considerada estável e com um efectivo
suficiente que assegurasse a sua continuidade; graças a um plano de recuperação
da espécie. Em 2008, é considerada fora de risco. Mas em 2010, voltou a
integrar a lista das espécies ameaçadas, por ordem de um tribunal. Em 2012, em
grande parte devido ao lobbie do “U.S. Fish and Wildlife Service” (instituição
que parece sempre muito pouco interessada em defender o meio ambiente e a vida
selvagem, apesar do serviço que representa) volta a ser retirada desse
estatuto, considerado que foram as populações existentes nos estados americanos
de Idaho, Montana e Wyoming. Hoje estas populações chegam ao sul de Alberta no
Canadá. Com pequenas alcateias ainda no estado do Oregon e Washington. Todavia,
os conflitos entre humanos e lobos continuam… os agricultores e rancheiros
discordam das medidas proteccionistas enquanto os ambientalistas acreditam na
importância do lobo em todo o ecossistema ambiental. Mesmo com esta
consideração, a lei permite que qualquer exemplar fora, por exemplo do Parque
Yellowstone (de onde esta subespécie é endémica), pode ser abatido… calcula-se
existam entre duas centenas e meia a mais de 300 lobos fora do parque. Esta é
uma das mais robustas das subespécies do lobo-cinzento. A sua pelagem é
normalmente clara, por vezes, surge o preto misturado com branco e/ou
cinzento-claro. Os exemplares a sul, costumam ter a pelagem mais escura, com
cinzento-escuro ou preto, bege ou castanho. Com um peso que varia entre os 32 e
os 63,5 Kg. Os machos estão em geral acima dos 45,3 Kg. O registo mais elevado
de um espécime foi de 66 Kg. Mede entre os 66-76 cm a perto de um metro (81 a
91/92 cm) de comprimento. A sua principal presa é por natureza o
Bisonte-americano, o Alce, veados ou corsos, mas também castores ou se conseguir:
o Antilocapra (o segundo animal terrestre mais rápido da Terra)… preferem
presas de maior porte. Estas alcateias são formadas por grupos grandes,
constituídos pelo par alfa e as crias, por jovens adultos de ninhadas
anteriores e ainda por outros membros relacionados com o grupo. Podendo
constituírem-se alcateias de 10 a 30 elementos. Quando o grupo se torna grande
de mais, é natural que se divida entre 2 grupos menores. Esta subespécie parece
estar aparentemente relacionada com o Great Plains Wolf, porém, do ponto de
vista genético indica estar bastante isolado das populações de lobos a Sudoeste
e do Centro-oeste. Há estudo preparados para que esta subespécie possa ser
reintroduzida a sul da montanhas-rochosas… de qualquer forma, não creio que
isso vá alterar em nada o facto da subespécie que aí residiu e que hoje se
encontra extinta, a única diferença é alargar os territórios possíveis a esta
subespécie permitindo-lhe uma maior possibilidade de sobrevivência. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmSAUeiZBxxcFBB71JDrcN-wYYwQWKwSB2X3nhfbhNaGBfM9aNKUuknIpQtHGZ-V-ewKXpUSGfj8DcTyrnThJyYnnhS8Gzg7Ks-JUfYEPyKV8B7HEXX7ro6SIxM-vY1MvZVaCqR1bktIXU/s1600/The+Texas+Gray+Wolf.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="526" data-original-width="550" height="612" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmSAUeiZBxxcFBB71JDrcN-wYYwQWKwSB2X3nhfbhNaGBfM9aNKUuknIpQtHGZ-V-ewKXpUSGfj8DcTyrnThJyYnnhS8Gzg7Ks-JUfYEPyKV8B7HEXX7ro6SIxM-vY1MvZVaCqR1bktIXU/s640/The+Texas+Gray+Wolf.jpg" width="640" /></a></div>
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="PT" style="font-size: large;">Lobo-Cinzento-do-Texas</span></b><span lang="PT"><span style="font-size: large;"> (<i>Canis lupus monstrabilis</i>)</span><o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhP8qasMYGxyDN21kZk2-RU9DPXuXFjx7x_7NtfjBGZCzqzzn0HX77AJgHMgUdRo1SikZomoQ_T3rt_cyxnGwSe3r8yvyjRP6QkxQrhNltrn4FIVGezSFNvgI7OCy7R27i9wjvdcd3UafPJ/s1600/Texas-Grey-Wolf.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="350" data-original-width="280" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhP8qasMYGxyDN21kZk2-RU9DPXuXFjx7x_7NtfjBGZCzqzzn0HX77AJgHMgUdRo1SikZomoQ_T3rt_cyxnGwSe3r8yvyjRP6QkxQrhNltrn4FIVGezSFNvgI7OCy7R27i9wjvdcd3UafPJ/s400/Texas-Grey-Wolf.jpg" width="320" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Texas Gray Wolf (Canis lupus monstrabilis /1937). <span lang="PT">Apenas 5 anos após ter sido reconhecido
oficialmente como uma subespécie do Lobo-cinzento, o Lobo do Texas foi
considerado extinto em 1942. Habitava o sudeste do Novo México e toda a região
central do Texas até à fronteira norte do México e na Louisiana ocidental. O
seu estrutura mediava entre um porte mais pequeno que a maioria dos
lobos-cinzentos e um porte médio, contudo, não tão pequeno como o
Lobo-mexicano. De cores predominantemente escuras, de um cinzento-escuro,
castanho ou mesmo manchado de preto; por vezes e só raramente alguns indivíduos
apresentarem uma pelagem branca. Por norma, estes lobos eram mais escuros do
que o resto dos seus parentes do norte. Uma característica bastante comum era a
faixa escura que possuía ao longo da coluna. A sua taxonomia ainda está sobre
alguma discussão cientifica; há quem defenda que possa pertencer ao grupo do
Great Plains Wolf, como ou Mexican Wolf; como quem defenda que possa ser uma
subespécie que tenha evoluído entre ambas. Tarefa hoje mais difícil de se
concretizar, dado que se encontra extinto, o Lobo mexicano também está à beira
da extinção e o Lobo-das-Grandes-Planícies há muito que foi afastado destas
paragens. Sabe-se que compartilhou a mesma região com o Red Wolf (de que
falarei num outro artigo). Só não desapareceu também antes da Segunda
Grande-Guerra, como as outras que se extinguiram, porque lhe permitiram ter um
território mais alargado, o que lhe consentiu existir por mais alguns anos. As
suas presas eram em grande parte, o Bisonte-americano; com o declínio desta
espécie, também ela caçada quase até à extinção, este lobo virou-se para o gado
doméstico, o que lhe terá sido fatal. O seu estatuto, é pois: EX-Extinto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-dY9QRiGszrcvKH61tyeK-0bY99JCowSbqsTqnumZU11xQR93OrFlN5De50HcmqnTT3TiH_yPZ-x4ChN2cgpu8z6XINa7y2SuAMwfqwAq9XFCU0OYL3zqtGV9zTLS4O4AJzDv0UNJt8MD/s1600/Southern+Rocky+Mountains+Wolf+%2528Canis+lupus+youngi.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="605" data-original-width="800" height="484" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-dY9QRiGszrcvKH61tyeK-0bY99JCowSbqsTqnumZU11xQR93OrFlN5De50HcmqnTT3TiH_yPZ-x4ChN2cgpu8z6XINa7y2SuAMwfqwAq9XFCU0OYL3zqtGV9zTLS4O4AJzDv0UNJt8MD/s640/Southern+Rocky+Mountains+Wolf+%2528Canis+lupus+youngi.jpg" width="640" /></a></div>
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="PT" style="font-size: large;">Lobo-do-Sul-das-Montanhas-Rochosas</span></b><span lang="PT"><span style="font-size: large;"> (<i>Canis lupus youngi</i>)</span><o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><span style="font-size: large;"><br /></span></span>
<span lang="PT"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjegu6Og8j02vxDdgziKOecmXzGcwyE0EAfNn6C_HXiQK2PEM7R6nAi5bMeyjvsYh4JabC2G398hrKksUR0kjx6_1AwVGb0ef11oPh_hAShWTtv-kaE0zTwzukE-MPDq8DjrA1kJPNN0FGb/s1600/Southern+Rocky+Mountains+wolf.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="421" data-original-width="732" height="230" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjegu6Og8j02vxDdgziKOecmXzGcwyE0EAfNn6C_HXiQK2PEM7R6nAi5bMeyjvsYh4JabC2G398hrKksUR0kjx6_1AwVGb0ef11oPh_hAShWTtv-kaE0zTwzukE-MPDq8DjrA1kJPNN0FGb/s400/Southern+Rocky+Mountains+wolf.jpg" width="400" /></a>Southern Rocky Mountains Wolf (Canis lupus youngi /1937). <span lang="PT">Uma subespécie do Lobo-cinzento das
Montanhas Rochosas que povoava as áreas do sudeste de Idaho, sudoeste de
Wyoming , o nordeste de Nevada, Norte de Utah, o Colorado ocidental até ao
norte do Arizona e a norte do Novo México. Bastante próxima do Great Plains
Wolf, seja no tamanho médio, no crânio ou na estrutura morfológica em si. Só a
mancha de pêlos escuros sobre o dorso, marcavam a diferença e talvez, o seu
porte fosse um pouco maior. Com uma pelagem que variava essencialmente entre o
cinzento claro ou cinzento escuro, ainda que com algum bege ou creme, cor de
ferrugem ou preto (parece que exemplares totalmente pretos eram raros). Comprimento
variava nas fêmeas dos 121/122 aos 152 cm, e nos machos destes 152 cm aos
182/183 cm. Salvo um ou outro exemplar com uns 56,5/56,7 Kg, pesariam cerca de
54 a 54,5 Kg (quase menos 10 Kg, que o Lobo-do-Norte-das-Montanhas Rochosas, no
seu peso máximo). Enquanto o Bisonte abundava nas planícies, estes eram a sua
presa comum; os alces, veados, antilocapra ou pecaris (porco-do-mato) também
faziam parte da dieta de caça; evitando assim as pequenas presas. Quando o
bisonte praticamente desapareceu no principio do século passado, as alcateias
viraram-se para o gado doméstico… levando-o a uma perseguição fatal encetada
pelos programas governamentais de irradicação do lobo até 1940. Com as batidas,
a caça ilegal, envenenamentos e armadilhas como retaliações dos agricultores e
fazendeiros, em 1935, foi considerado oficialmente extinto. O mais estranho
desta história, é o facto (ao que apurei) do seu nome cientifico ter sido dado
em referência ao homem (Stanley P. Young) que esteve encarregue dos exterminar
das Montanhas Rochosas, e ao que parece também com sucesso; se este dado for
mesmo autêntico, é difícil de entender ou aceitar que o nome permaneça cientificamente
relacionado a este animal. Os poucos lobos hoje avistados a sul das montanhas
rochosas, são indivíduos da subespécie do norte, que procuram estas paragens
actualmente sem lobos residentes. (EX-Extinto).<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6WnI9hfjgZVI8rTRoIRIusQK1854gW5DRZs-w1hAcb4cZTvr9cOP0Zs4F773nsnoEC-VCtUqLa68s1Uw4sfty0nxOzB92I23IiWgdtPdXzXwSQbUL2TlVpo87-0v4qeB2wBMsCM8-hr1Q/s1600/Cascate+Mountain+Wolf+%2528Canis+lupus+fuscus1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="394" data-original-width="446" height="564" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6WnI9hfjgZVI8rTRoIRIusQK1854gW5DRZs-w1hAcb4cZTvr9cOP0Zs4F773nsnoEC-VCtUqLa68s1Uw4sfty0nxOzB92I23IiWgdtPdXzXwSQbUL2TlVpo87-0v4qeB2wBMsCM8-hr1Q/s640/Cascate+Mountain+Wolf+%2528Canis+lupus+fuscus1.jpg" width="640" /></a></div>
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="PT" style="font-size: large;">Lobo-da-Montanha-das-Cascatas</span></b><span lang="PT"><span style="font-size: large;"> (<i>Canis lupus fuscus</i>)</span><o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJfW-TrYXatdXkTf8YfLM8KGM67-wh3Cxv1OFjYId5uLrCuXhJPgP38x3zXCY9PsgU0aiFsz5EsAn3C5eADSpK7Pv3wFlZHqZovMpgtyT61Oe_UGZwSUdTKpw0txrgUkP9SYxJyA88l6RD/s1600/Cascade+Mountains+Wolf.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="414" data-original-width="380" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJfW-TrYXatdXkTf8YfLM8KGM67-wh3Cxv1OFjYId5uLrCuXhJPgP38x3zXCY9PsgU0aiFsz5EsAn3C5eADSpK7Pv3wFlZHqZovMpgtyT61Oe_UGZwSUdTKpw0txrgUkP9SYxJyA88l6RD/s400/Cascade+Mountains+Wolf.jpg" width="366" /></a></div>
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Cascate Mountain
Wolf (Canis lupus fuscus /1839), ocupava as altas montanhas da Cordilheira das
Cascatas a ocidente da América do Norte, desde o sudoeste do Canadá até ao
norte da Califórnia. Encontrado ainda na Colômbia Britânica, no Oregon, e no
estado do Washington. Subespécie de
porte médio, similar ao Northern Rocky Mountain Wolf e ao Southern Rocky
Mountain Wolf. Tinha cerca de 90/91 cm de altura, e um comprimento dos 90/121
aos 152 cm. O peso oscilava entre os 36 e os 40/49 Kg, alguns machos poderiam
atingir mesmo os 80 kg. A pelagem característica era de um
cinzento-acastanhado, por vezes, com tons avermelhados; o dorso também podia
apresentar um pelagem negra. Também era
conhecido pelo Lobo-castanho (Brown Wolf), pelos tons amarelados e cor de
bronze, bege-cinza. A sua alimentação residia-se em alces, veados e corços…
porém, quando a necessidade apertava, as grandes vitimas era as ovelhas. Com os
programas de irradicação governamentais e a hostilidade popular contra este
lobo (principalmente, no envenenamento das carcaças deixadas como isco), é
quase certo que o seu desaparecimento seja de facto a sua extinção. Desde 1940
que é dado como: EX-Extinto. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguQQMuNT96z91yjuQEr_4NbTdYK2XNCRqGyIWGg2aD4-8Thh63gwcgkEVOQdk8EuinNVupCdq1jZ51d8cRgkC_CjR1G1MDooXIOfb94jvI-MjFJkUCz12jn_FOUlX50hRskLHW-QZeY1xY/s1600/Mogollon+mountain+wolf.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="805" data-original-width="1600" height="322" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguQQMuNT96z91yjuQEr_4NbTdYK2XNCRqGyIWGg2aD4-8Thh63gwcgkEVOQdk8EuinNVupCdq1jZ51d8cRgkC_CjR1G1MDooXIOfb94jvI-MjFJkUCz12jn_FOUlX50hRskLHW-QZeY1xY/s640/Mogollon+mountain+wolf.jpg" width="640" /></a></div>
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="PT" style="font-size: large;">Lobo-da-Montanha-Mogollon</span></b><span lang="PT"><span style="font-size: large;"> (<i>Canis lupus mogollonensis</i>)</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mogollon Mountains Wolf (Canis lupus mogollonensis /1937). <span lang="PT">Também conhecido como Lobo-do-Sudoeste, ou
ainda como Lobo-do-Mogollon. Uma subespécie com uma taxonomia sem grande
consenso; com estudos que apontam e sugerem que este lobo não seja uma
subespécie do Lobo-cinzento, mas sim do Lobo-Mexicano; ou por outro lado,
outros estudos em 1982, indicavam que este era uma variação em parte do
Lobo-do-Texas e do Lobo-do-sul-das-Montanhas-Rochosas, um híbrido das duas
subespécies (pelo facto de habitar a mesma área e tanto o seu tamanho como a
sua coloração ser igualmente uma mistura entre ambas as subespécies). Alguns
biólogos chegam a propor que o Lobo-de-Mogollon e o Lobo-do-Texas, poderiam
integrar a taxonomia associada ao Lobo-Mexicano. Como a maioria destas
subespécies, foi reconhecida oficialmente como subespécie em 2005, mesmo que
mais uma vez os serviços americanos estatais pela USFWS (U.S. Fish and Wildlife
Service) ainda tenham tentado englobá-lo na subespécie Great Plains Wolf ou na
espécie Mexican Wolf. Habitava inicialmente, o planalto de Mogollon e
expandia-se até à região central do Arizona, do leste através das Montanas de
Mogollon no sudeste do Novo México até às Montanhas de Sacramento já no centro
do Novo México… ainda referenciado a sul e a oeste do Texas e a nordeste do
México. Sabe-se que era maior do que o Lobo-do-México mas menor do que os
exemplares do Lobo-do-Texas. A pelagem que era cinza-clara, poderia ser
caracterizada por tonalidades escuras, principalmente de vermelho escuro. A sua
morfologia era também revelada, ao que parece, pela predominância do osso
frontal do crânio ser bastante arqueado. Tal como outros da sua espécie, as
alcateias eram lideradas por um par dominante, as crias de ninhadas anteriores
com cerca de um ano ou pouco mais, e parentes directos do casal alfa. A sua
dieta passava naturalmente, por alces, veados ou pecaris (porco-do-mato),
porém, a escassez de presas ou a dificuldade na caça, conduzia-o até a gado
doméstico (ovinos e bovinos); o que decretou a sua perseguição… mesmo tido como
um animal esquivo e reservado. Levado à extinção em 1935. EX-Extinto.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiynPyyfb6mqpnihiRew7RlGS1SBLax3aBxNbdr2iQPRrt8v5zCVbfVAs43m5e_2K_euQ-fKjm_X4fBsh-noO6fL4oxO-Zr7WMSh6a2zFhbQEtlX70RI6O5CDOKCkHuDaM7ViNjpdzyfiTm/s1600/Eastern+Wolves+%2528Canis+lupus+lycaon%2529.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="368" data-original-width="500" height="470" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiynPyyfb6mqpnihiRew7RlGS1SBLax3aBxNbdr2iQPRrt8v5zCVbfVAs43m5e_2K_euQ-fKjm_X4fBsh-noO6fL4oxO-Zr7WMSh6a2zFhbQEtlX70RI6O5CDOKCkHuDaM7ViNjpdzyfiTm/s640/Eastern+Wolves+%2528Canis+lupus+lycaon%2529.png" width="640" /></a></div>
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="PT" style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Lobo-Oriental/Lobo-do-Leste</span></b><span lang="PT"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"> </span></span><br />
<span lang="PT"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">(<i>Canis lupus lycaon & Canis lycaon</i>)</span><o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHP3U2X1urnz0ogUm4SXE1kC13cqiv8xCYvefau0nBkGwFj893S56zKYGOHkVwmPcrc7WZmKQdY7G7GNY2J3ZDthNma811vSM1zABcb6SbhXMPDNZRgac9zwiqGHYXj7fWd9IRr457EDQF/s1600/Eastern+timber+wolf+%2528Canis+lupus+lycaon.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="750" data-original-width="500" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHP3U2X1urnz0ogUm4SXE1kC13cqiv8xCYvefau0nBkGwFj893S56zKYGOHkVwmPcrc7WZmKQdY7G7GNY2J3ZDthNma811vSM1zABcb6SbhXMPDNZRgac9zwiqGHYXj7fWd9IRr457EDQF/s400/Eastern+timber+wolf+%2528Canis+lupus+lycaon.jpg" width="266" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Eastern Wolf
(Canis lupus lycaon & Canis lycaon /1775), conhecido igualmente, como:
Eastern Timber Wolf ou Algonquin Wolf. Este é talvez o lobo mais complexo e
polémico de todas as espécies e subespécies existentes. Habitou as zonas mais
extremas do sul da Florida e do oeste de Minnesota e, ainda ocupa uma boa parte
do seu território original no Canadá, perto de 40%, e principalmente, em torno
dos Great Lakes e St. Lawrence, regiões situadas a sudeste de Ontário e a sudoeste
do Quebec, em particular nas áreas florestais mais remotas. Um dos seus nomes
advém do facto de a maior concentração da sua população é no Algonquin Park, no
Ontário. Este lobo de médio porte, é tido como muito semelhante ao
Lobo-vermelho (Red Wolf), com uma estrutura que se situa entre o Lobo-cinzento
e o Coiote. Mas é a sua taxonomia que está envolvida numa grande discussão
sobre a correta classificação que este animal deveria ter. Os estudos apontam
várias direcções… a primeira e a mais importante para este artigo é a de se
tratar de uma subespécie do Lobo-cinzento, reconhecida em 2005, e que se mantém
como a única reconhecida oficialmente; uma outra induz que este lobo pode fazer
parte da mesma espécie do Lobo-vermelho; também a possibilidade de se tratar de
uma espécie hibrida entre o Coiote e o Lobo-cinzento está considerada;
finalmente, há também recentes estudos genéticos que tecem uma forte opinião
sobre a eventualidade de se tratar de uma espécie distinta (tal como já tinha
acontecido em 1775, no seu primeiro registo, ainda que pouco conclusiva,
incluindo identificando como um lobo de pelagem negra: “Black Wolf”… invulgar
para esta subespécie de lobo). Contudo, a hibridização não deixa de ser um
factor preponderante nesta investigação cientifica; pois, sabe-se que esta
população é bastante sensível e mesmo susceptível nesta relação entre lobos e
coiotes, e a facilidade de flutuação e partilha de genes entre eles é elevada. O
facto dos lobos aqui como no resto destes territórios a norte, terem sido
perseguidos e as suas populações de machos e fêmeas afectadas, potenciou ainda
mais estes cruzamentos. É verdade que a existência destes híbridos pode em
parte afectar, o lado mais puro, geneticamente falando, deste lobo; todavia,
não ameaça o domínio dos lobos, pois são de porte significativamente mais
pequeno, o que como predador na caça de grandes ungulados perde a vantagem da
força e organização das alcateias mais poderosas. Só que também, os mais
recentes estudos, já em 2016, evidenciavam que mesmo o Lobo-do-Leste, contem na
sua génese cerca de 32% de genes ancestrais do coiote; levando a crer que este
lobo é já por si só uma espécie específica de ponto de vista genético. Já um
estudo em 2011, sobre esta subespécie, sobre o lobo-cinzento e sobre o
lobo-vermelho e cães silvestres, tinha indicado que a percentagem genética deste
lobo era de 58% de lobo-cinzento e 42% de coiote, crendo se tratar de um “Coywolf”,
mais Lobo-cinzento do que qualquer relação com Lobo-vermelho; em 2017 uma nova
investigação sobre o mitocondrial DNA garantia que o Lobo-do-leste e o
Lobo-vermelho eram já resultado de uma hibridização antiga de coiotes. No
principio do século XX foram levados quase até à extinção no U.S., reduzidos
apenas até 3% do seu território original na América. Hoje, pelo que se sabe, só
e apenas no estado do Minnesota, que não estão com uma estatuto de EN-Em
Perigo, mas sim VU-Vulnerável. No Canadá desconhece-se o número de indivíduos existentes
destas populações. Quanto à sua morfologia, a sua pelagem varia em particular
entre o branco e o cinza e o castanho e preto; o focinho pode apresentar
tonalidades avermelhadas, as pernas com predominância de branco e o dorso com
manchas cinzenta e pretas. Mais pequeno por norma, do que o Lobo-cinzento, pesa
entre 22/23 a pouco mais do que 45 kg; um macho pode ter um peso médio de 34
kg, enquanto a fêmea não vai muito além dos 27 kg. Com um comprimento do
focinho à extremidade da cauda, dos 152 aos 167 cm, e a altura a variar entre
os 63,5 e os 90/91 cm. A sua alimentação, com o rigor do inverno vai desde o
veado-de-cauda-branca, aos alces e outros veados e mais a norte os caribus,
durante as outras estações, pequenos mamíferos e roedores como peixes podem
completar a sua dieta. O período de reprodução ocorre no final do Inverno, após
cerca de 2 meses de gestação, com ninhadas de 5 ou 6 cachorrinhos que não
chegam a pesar meio quilo (450 gr). Aumentando alguns quilos nas primeiras duas
semanas, quando passam a ver e sete dias depois a ouvirem. Com um mês e meio já
se alimentam de carne regurgitada pelos pais e restantes elementos do grupo.
Com seis meses, são já jovens lobos que acompanham o resto de alcateia. Por
volta dos 15 meses, tornam-se independentes e podem-se afastar da alcateia
familiar. A esperança de vida é de 9 a 12 anos na natureza, em cativeiro um
estudo indicava que poderia atingir os 20 anos (o que me deixa algum cepticismo
em canídeos com este porte). EN-Em Perigo.</span><br />
<span lang="PT"><br /></span>
<span lang="PT">NOTA FINAL: Uma dúvida subsiste no final deste artigo, se as fotos correspondem de facto às subespécies referenciadas, dada a variedade rara de muitas delas e a pouca precisão de outras. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
Mecafilme Wildlife Researchhttp://www.blogger.com/profile/05977016605072354618noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5969054679482866636.post-26754926187712940642017-09-18T11:01:00.000+01:002017-09-18T11:05:33.969+01:00PAN PAN & JIA JIA – O PANDA-GIGANTE E A CONSERVAÇÃO<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span lang="PT"><b>PAN PAN & JIA
JIA – O PANDA-GIGANTE E A CONSERVAÇÃO</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
(Pan Pan and Jia Jia, the Giant Panda)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT">A notícia não é
recente, mas vale pela importância…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span lang="PT"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span lang="PT">Pretendi desta notícia, ao mesmo tempo relatar um
acontecimento e fazer um artigo que me permitisse uma investigação para um
estudo da vida animal; e esta experiência parece-me ser uma ideia interessante…<o:p></o:p></span></i><br />
<i><span lang="PT"><br /></span></i>
<i><span lang="PT">Como nota adicional, quero dedicar este trabalho à minha neta Maria Madalena, que adora pandas!</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">O final de 2016
trouxe um maior vazio ao mundo da vida animal e da vida selvagem. A China
despediu-se de dois dos seus mais emblemáticos representantes. A conservação
das espécies perdeu magníficos exemplares que muito contribuíram para salvar e
mudar o estatuto de risco de extinção da espécie mais icónica do mundo animal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span lang="PT"><br /></span></i></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKYWnKUc0Q9MsTW9i74xjvqrmFbYMBKoHMYW8_X5OOGR8VrlnCkQ0nR1ZHMBD19Z5jCQS1MkeSktjHQeNdnIXjVrihFAt_b1up8NNFS2gpTia3TY_ZrQEuA0Xp1PeC7rJiXhG1bePzisJG/s1600/Jia+Jia+%2528giant+panda%2529_-_12_07_2015_-_hongkong-panda_.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="510" data-original-width="763" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKYWnKUc0Q9MsTW9i74xjvqrmFbYMBKoHMYW8_X5OOGR8VrlnCkQ0nR1ZHMBD19Z5jCQS1MkeSktjHQeNdnIXjVrihFAt_b1up8NNFS2gpTia3TY_ZrQEuA0Xp1PeC7rJiXhG1bePzisJG/s640/Jia+Jia+%2528giant+panda%2529_-_12_07_2015_-_hongkong-panda_.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">JIA JIA, em Julho de 2015</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWsYRcszmxfZ5KngYFfqaUWieh9hTt1cuN9acV6sGi6YfQQeVclLGLZbO1knaMTF4aEMRcbQm51F_L5qe64Cd-u9yNbqZIqeg83sicUWGvfZioyDChKH55MpSicSCELrdpaODl9PIfeKJZ/s1600/pan+pan.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="362" data-original-width="720" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWsYRcszmxfZ5KngYFfqaUWieh9hTt1cuN9acV6sGi6YfQQeVclLGLZbO1knaMTF4aEMRcbQm51F_L5qe64Cd-u9yNbqZIqeg83sicUWGvfZioyDChKH55MpSicSCELrdpaODl9PIfeKJZ/s640/pan+pan.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">PAN PAN, em Dujiangyan</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span lang="PT">Pan</span></i><span lang="PT"> <i>Pan</i> e <i>Jia</i> <i>Jia</i> morreram a 28 de
Dezembro e 16 de Outubro, respectivamente… eram à data, dois dos mais velhos
Pandas-Gigantes em cativeiro. <i>Pan Pan</i>
tinha 31 anos (o mais velho macho conhecido) e <i>Jia Jia</i> com uns 38 anos; o mais velho panda do mundo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5j1b0ZzmHzFRx_8RqhwmmY_e0pj80bT21C9f_1gZJhzN4ghyphenhyphenHmSSV0qMNG1ycaYzB7wOkzDrxj3mhDednnS0zqfwPCcmu7PCWg857hN4uVe4ejT5HTs53YG9FrShTWOwSo7RYCR0x1sn-/s1600/Pan+Pan+the+giant+panda+with+the+birthday+cake+for+his+30th+birthday.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="512" data-original-width="768" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5j1b0ZzmHzFRx_8RqhwmmY_e0pj80bT21C9f_1gZJhzN4ghyphenhyphenHmSSV0qMNG1ycaYzB7wOkzDrxj3mhDednnS0zqfwPCcmu7PCWg857hN4uVe4ejT5HTs53YG9FrShTWOwSo7RYCR0x1sn-/s400/Pan+Pan+the+giant+panda+with+the+birthday+cake+for+his+30th+birthday.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Pan Pan, no seu 30º aniversário, em 2015</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFAd5bgyJ13-gI6eOluSwIhGXVTkvL8iPJ6cUFg5s9qR9o6sbZPaGQ5fDH4TLxoegaeiwYgTjgcosh5Lb93qYE7bpwDRdjXCxgYmEl1Kh-7-_DJCk67SWy5CvB-qzOamA6ZHji8Ljbqqpp/s1600/Pan-Pan-Panda.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="790" height="202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFAd5bgyJ13-gI6eOluSwIhGXVTkvL8iPJ6cUFg5s9qR9o6sbZPaGQ5fDH4TLxoegaeiwYgTjgcosh5Lb93qYE7bpwDRdjXCxgYmEl1Kh-7-_DJCk67SWy5CvB-qzOamA6ZHji8Ljbqqpp/s400/Pan-Pan-Panda.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Pan Pan</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Quem era <i>Pan Pan</i>? <i>Pan Pan</i> foi um extraordinário Panda-Gigante macho que nasceu na natureza,
mais especificamente, na província de Sichuan, possivelmente no distrito de
Baoxing, em 1985. Pouco tempo depois, foi levado para o Centro do Panda-Gigante
de Dujiangyan, onde viveu, conforme os dados e notícias… uma vida tranquila e
confortável. <i>Pan Pan</i> é considerado
para muitos como o mais importante espécime desta espécie e fundamental para a
preservação do Panda-Gigante, como também determinante na conservação e
reprodução da espécie. Foi, em parte, graças a ele, que esta espécie hoje pode
contar com mais de uma centena de outros exemplares; calcula-se, e de acordo
com os dados existentes que <i>Pan Pan</i>
foi pai de mais de 130 crias. O “avô dos Pandas” como também era conhecido,
contribuiu no Centro de Reprodução e Pesquisa de Panda-Gigante de Dujiangyan,
de uma forma singular para que esta espécie saísse do estatuto de conservação
“EN – Em Perigo” para uma espécie com um risco menos elevado como
“VU-Vulnerável”, deixando de estar na lista das espécies mais ameaçadas. Nos
últimos anos, <i>Pan Pan</i> fora
transferido para a ala de geriatria (local onde se encontram os Pandas mais
idosos; hoje em dia com cerca 30 pandas com mais de 20 anos; idade estimada da
sua longevidade em liberdade). Há seis meses que lhe fora detectado um cancro,
por isso a sua saúde vinha-se deteriorando à medida que os meses foram
passando, para além das naturais consequências advindas da sua avançada idade
(em cativeiro a esperança de vida, em média, de um panda… ronda os 25 anos). O
“Pai Herói”, outro dos nomes com que ficou conhecido, têm hoje descendentes
espalhados por muitos dos parques e zoos do mundo inteiro (China, Taiwan,
Tailândia, Bélgica, Escócia, ou Washington D.C. e a Califórnia nos EUA, são
alguns desses casos). <i>Pan Pan</i> era um
macho robusto, e bastante rápido e ágil quando era novo, o que se crê que tenha
sido um factor diferenciador para ter consigo acasalar tantas vezes e com
diversas fêmeas. <i>Pan Pan </i>é também pai
de <i>Bay Yun</i> (“Núvem Branca”, nascida a
7 de Setembro de 1991 da mãe <i>Dong Dong</i>
que faleceu em 2011), que vive no Zoo de San Diego, já famosa juntamente com o
seu companheiro <i>Gao Gao</i> se terem
tornado o casal mais bem sucedido de todos os pandas-gigantes em cativeiro;
isto depois de se terem tornado notícia por ter sido deles o primeiro
nascimento bem sucedido de um Panda em cativeiro no Centro de Pesquisa do Panda
Gigante em Wolong na China; a isto ainda se junta o facto de ser a segunda (com
uma diferença de dois dias) mais velha fêmea em cativeiro a dar à luz… o que
prova o quanto a genética e a hereditariedade podem ser fundamentais na
conservação das espécies. <i>Pan Pan </i>fica
agora conhecido nos meios zoológicos com “Hope” (Esperança), num reconhecimento
pelo contributo dado a toda a espécie. Aos 31 anos, Pan Pan, tinha o
equivalente aproximadamente a uns 93 anos do Homem.</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo7UhTtuBUOeKb9PemyBoetEEo8PcY7xlA5xJ_7_lLX_3IGovDy1sqtA3geTfNERJqavH01tqfyifv32pTEWm0a-2kgy3Bn1b9aFuTo3jcPkwgEgQgi5JbrpI4QcvEtpCLQ7HsOkCZTsQK/s1600/Pan+Pan_01.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="597" data-original-width="900" height="131" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo7UhTtuBUOeKb9PemyBoetEEo8PcY7xlA5xJ_7_lLX_3IGovDy1sqtA3geTfNERJqavH01tqfyifv32pTEWm0a-2kgy3Bn1b9aFuTo3jcPkwgEgQgi5JbrpI4QcvEtpCLQ7HsOkCZTsQK/s200/Pan+Pan_01.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Pan Pan</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjS-ei1XrNxqV1MkYiZPkrABgIJ3-MKSMPzjdjC2Cw47SzQv3EU0i0IjbCEf5kotzYVR7RGlluX75ctyeLE73iAdE64rXt5z6cjVIj9Ww9EGlGKu0x2OaU8dPeHEHnSDq_P_0Ko02X2gPTN/s1600/Pan+Pan_02.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="597" data-original-width="900" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjS-ei1XrNxqV1MkYiZPkrABgIJ3-MKSMPzjdjC2Cw47SzQv3EU0i0IjbCEf5kotzYVR7RGlluX75ctyeLE73iAdE64rXt5z6cjVIj9Ww9EGlGKu0x2OaU8dPeHEHnSDq_P_0Ko02X2gPTN/s320/Pan+Pan_02.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Pan Pan</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtC60WRdPO2EAQd7KOTpBiDg7VGjAN0PSqVMyS9J2VEtwAfaLPGpyhA8enSFBD3A6OKrJ1rr0w-euupbNE6I29haQGY9doJXKfudkCjsZgHrgf6wp8crTcrhvc9YkgC8aZXdiIMyp_74r5/s1600/Giant+panda+Jia+Jia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="1499" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtC60WRdPO2EAQd7KOTpBiDg7VGjAN0PSqVMyS9J2VEtwAfaLPGpyhA8enSFBD3A6OKrJ1rr0w-euupbNE6I29haQGY9doJXKfudkCjsZgHrgf6wp8crTcrhvc9YkgC8aZXdiIMyp_74r5/s400/Giant+panda+Jia+Jia.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Jia Jia, no seu 37º Aniversário, em 2016</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8BFhNCR78UbUyiRAiOcmZaq3456uHIDflE8EiV4IFEm2mUc7LLwVvq-GXjGK3FFgXUwKGYMCHHTVTV2DBxdOYoJCtAC4kFeWUvYQXyIhA9kmVL0HznybT5qYwMOB4dff9TK6Nr9mUFjkX/s1600/Jia+Jia.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="956" height="208" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8BFhNCR78UbUyiRAiOcmZaq3456uHIDflE8EiV4IFEm2mUc7LLwVvq-GXjGK3FFgXUwKGYMCHHTVTV2DBxdOYoJCtAC4kFeWUvYQXyIhA9kmVL0HznybT5qYwMOB4dff9TK6Nr9mUFjkX/s400/Jia+Jia.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Jia Jia</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Quanto a <i>Jia Jia</i>, era a mais velha fêmea viva em
cativeiro e o mais velho Panda-Gigante conhecido. Nascida na natureza, <i>Jia Jia</i> foi resgatada em Sichuan no
distrito de Qingchuan, em 1980/1981. Tinha cerca de dois anos (nascida em
1978). Transportada para o Centro de Reprodução do Panda Gigante na Reserva
Nacional de Wolong (o mesmo de <i>Pan Pan</i>)
onde viveu perto de 19 anos. Oferecida pela autoridades chineses do governo
central à administração de Hong Kong após o período em que esta esteve sob
governação britânica, mudou-se assim, em 1999, para o Ocean Park de Hong Kong
(HKSAR) com o macho An An (uns anos mais tarde, chegariam também <i>Ying Ying</i> e <i>Le
Le</i>). A vida de Jia Jia no parque era muito estimulada pela tratadores, criando
jogos ou situações para ela resolver, passava muito tempo no seu recinto ao ar
livre a subir e a descer uma colina tal como o faria no seu habitat. O contacto
com os visitantes era bastante frequente, visto que em Hong Kong funcionava
como um embaixador da espécie. Jia Jia foi mãe de seis crias (<i>Guo Guo, Jia Lin,
Yue Yue, Di Di, Long Long e de Panda #440</i>) em cinco partos ao longo dos anos
que viveu no “Ocean Park”, porém, enquanto esteve em Wolong quase duas décadas
nunca chegou acasalar. “Boa” é o significado transcrito de chinês para <i>Jia Jia</i>,
isto porque sempre se mostrou calma, dócil e receptiva com o público e os seus
tratadores que tinham por ela um carinho e uma dedicação muito especial.
Calcula-se que perto de um milhão de estudantes a tenham visitado e participado
em cursos para aprenderem tudo o que era possível sobre o Panda-Gigante e sobre
a conservação desta espécie, bem como, sobre a preservação da vida selvagem.
Estima-se igualmente, que cerca de 29 milhões de pessoas tenham visitado o
“Ocean Park” para ver <i>Jia Jia</i> e <i>An An</i>. São números impressionantes que revelam
um significado extraordinário e uma percepção daquilo que se pode interpretar
da importância que os animais podem ter, isto para além do contributo óbvio na
promoção da defesa ambiental e na atenção dada à preservação das espécies mais
ameaçadas e em risco de extinção. Os últimos dias de <i>Jia Jia</i> foram dramáticos
para os seus cuidadores, apesar de que há já algum tempo que era previsível
este desenlace. Nas últimas duas semanas o seu estado vinha piorando. Nestes
últimos dias encontrava-se bastante prostrada, deixando de se interessar pela
alimentação e passava grande parte do tempo deitada ou a dormir, alheada das
coisas em seu redor. Nem mesmo líquidos bebia. Para um animal que comia cerca
de 10 kg de alimento por dia, consumia agora menos de 3 kg, perdendo em poucos
dias 4 kg (pesava qualquer coisa como 67 kg, da sua média de 71/72 kg). No dia
da sua morte, <i>Jia Jia</i> apresentou um significativo agravamento do seu estado de
saúde, andando com muito dificuldade e permanecendo deitada a maioria do tempo.
Para evitar o sofrimento e aumentar a angustia de todos devido à debilitação em
que se encontrava… a direcção do “Ocean Park”, com a concordância dos
veterinários responsáveis do departamento de conservação oficial e na sequência
das directrizes da WAZA e respectiva comunicação aos directores do Centro de
Pesquisa do Panda Gigante em Wolong, foi decidido proceder a uma rápida
eutanásia para que <i>Jia Jia</i> não sofresse e assim impedir que a sua qualidade de
vida se agravasse ainda mais… por muito que custasse (e eu acredito
profundamente no desgosto de toda equipa e pessoas envolvidas numa decisão
destas). <i>Jia Jia</i> partiu às 6 horas da tarde do dia 16 de Outubro do ano
passado. Tinha algo como… 114 anos no equivalente à idade humana. Todas as
pessoas que partilharam algum tempo com este Panda, tal como todas as
comunidades envolvidas ficarão reconhecidas pela importância e pela presença
que este animal teve na transmissão do valor da vida animal.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimzamYLZ5jq6ORjAXGZk-eGtTUNbuasqrELIOLgjG7OHxg46MdvDDRu1y1eEO3S2NKZxQt7uYbWRSr6KxiEX31K80vy3J0J-O8PnJLrQ8cqkgWmiqJTOTxTl6uJTLW2A6BZxJeyoOxuRSb/s1600/Jia+Jia+panda.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="465" data-original-width="620" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimzamYLZ5jq6ORjAXGZk-eGtTUNbuasqrELIOLgjG7OHxg46MdvDDRu1y1eEO3S2NKZxQt7uYbWRSr6KxiEX31K80vy3J0J-O8PnJLrQ8cqkgWmiqJTOTxTl6uJTLW2A6BZxJeyoOxuRSb/s200/Jia+Jia+panda.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Jia Jia</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbiskL0yudALDATJU7FCZYcK-aIxqu3HBvV60c4OCkfMfykZBtZFwBa2-xOdttz_n_4eimSslK7OlO-qS3UkB0UVnTU5jwSdaztgnSoyEPW9Nj_YDYLmO3F-hhP2vd3M_Q2EbEu-a_UcKi/s1600/jia-jia.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="440" data-original-width="620" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbiskL0yudALDATJU7FCZYcK-aIxqu3HBvV60c4OCkfMfykZBtZFwBa2-xOdttz_n_4eimSslK7OlO-qS3UkB0UVnTU5jwSdaztgnSoyEPW9Nj_YDYLmO3F-hhP2vd3M_Q2EbEu-a_UcKi/s320/jia-jia.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Jia Jia</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">É um testemunho e
um testamento vivo que <i>Pan Pan </i>e <i>Jia Jia</i> nos deixam para que possamos nos
lembrar o quanto é fundamental que olhemos para o ambiente e a vida selvagem
como parte integrante e indissociável do Mundo em que Vivemos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span lang="PT"><br /></span></i>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDPTnNe6NfgEJi3zOufcszVBjJ6XoIceApSj-siXqp4Pi9doiV_xfNZioeKkPr3rtvheYM4NrBXNp71_0cyhFqw_35k8Kx8xBplEeLKeHyDvHGdTFwKhWEuHT3Nlx81B1w2MJGUuqyPWlA/s1600/an+an+at+ocean+park+hong+kong.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1024" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDPTnNe6NfgEJi3zOufcszVBjJ6XoIceApSj-siXqp4Pi9doiV_xfNZioeKkPr3rtvheYM4NrBXNp71_0cyhFqw_35k8Kx8xBplEeLKeHyDvHGdTFwKhWEuHT3Nlx81B1w2MJGUuqyPWlA/s400/an+an+at+ocean+park+hong+kong.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">An An no "Ocean Park" de Hong Kong<br />Hoje, o mais velho panda macho em cativeiro</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDh70-ufZqr-xg3XEqg36MnC0XI8HfV20F0gJcCUCDFHhqumkHyXDipCdHwIyhl7cBNtQJXU-rxv3wn0ZMqCPepLaefXpNNz1Wy7x3o-gaIWSSO34NZ1hpihE7gmtP2spdJXMN6DOWUvbA/s1600/Bai_yun_giant_panda.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="330" data-original-width="220" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDh70-ufZqr-xg3XEqg36MnC0XI8HfV20F0gJcCUCDFHhqumkHyXDipCdHwIyhl7cBNtQJXU-rxv3wn0ZMqCPepLaefXpNNz1Wy7x3o-gaIWSSO34NZ1hpihE7gmtP2spdJXMN6DOWUvbA/s200/Bai_yun_giant_panda.jpg" width="133" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Bay Yun</span></td></tr>
</tbody></table>
<i><span lang="PT">An An</span></i><span lang="PT"> têm hoje 31 anos, e o outro casal de jovens pandas: <i>Ying Ying</i> e <i>Le Le</i>
praticamente 12 anos. E claro, que continuarão o legado de <i>Jia Jia</i>. Quanto a
<i>Pan Pan</i> tem uma larga descendência espalhada pelos centros de reprodução na
China, incluindo <i>Tian Tian</i> (nascido a 27 de Agosto de 1997, agora com 20 anos),
um macho que é meio-irmão de <i>Bay Yun</i>, a famosa fêmea que vive no Zoo de San
Diego ( com 26 anos, companheira de <i>Gao Gao</i> que tem entre 25 a 27 anos de
acordo com o livro de registos da espécie, considerados como disse: o casal com
maior sucesso reprodutivo em cativeiro). Como já referi também, um
Panda-Gigante é considerado idoso a partir dos 20 anos, que é a sua esperança
média de vida em liberdade.</span><br />
<span lang="PT"><br /></span>
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3S7LORxXJw_cKaMMK63dJyuoyEFNvgIGrC9ntMa0TcJnQ2QCkRlKru-UmhR18hO8eVVSugJF8PD8x9ntxANYxsMZwAQefSBzb38h_P3ZdkxfzDhcz5gkJU_-I5j8ndu27HygHpzeAdlAc/s1600/pan+pan+mating+a+female+1999.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="438" data-original-width="780" height="356" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3S7LORxXJw_cKaMMK63dJyuoyEFNvgIGrC9ntMa0TcJnQ2QCkRlKru-UmhR18hO8eVVSugJF8PD8x9ntxANYxsMZwAQefSBzb38h_P3ZdkxfzDhcz5gkJU_-I5j8ndu27HygHpzeAdlAc/s640/pan+pan+mating+a+female+1999.jpeg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Pan Pan acasalando com uma fêmea do Centro de Dujiangyan, em 1999</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Hoje em dia, e
depois do desaparecimento de <i>Pan Pan</i>
e <i>Jia Jia</i>… <i>Basi</i> (uma fêmea nascida provavelmente em 1990) que vive no Centro
de Reprodução e Pesquisa do Panda-Gigante de “Strait Panda World” em Fuzhou, é
considerada o Panda mais velho do mundo (em cativeiro). <i>Basi</i> tem uma história que diria no mínimo… curiosa; nasceu na
natureza, foi salva de morrer num rio congelado com cerca de 3 ou 4 anos na
Província de Sichuan na China, e é uma atracção no parque por ser considerado
uma estrela do desporto animal… pois levanta pesos, anda de bicicleta e lança
aros. Devido à idade já muito avançada, <i>Basi</i>
sofre como a maioria dos pandas idosos de problemas de tensão arterial,
cataratas as quais já foi operada, e a sua alimentação é muito baseada em
comida liquida e pequenas quantidades de folhas de bambu… mas de resto,
apresenta uma saúde e uma qualidade de vida razoável. Quanto a <i>An An</i>, é provavelmente nesta altura, o
macho mais velho em cativeiro.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8iqHyVRu7eZxeR0uCtJAnOv-fknQYDyRMIG1am-tsahVejYNta52MA_dxhGgHih6OCwzvwOegEdLM6yq0JBgX0LayUBotSYl7jc8ueSpePWfDbVAXiVTMWy3F-w7pXn9LtA2RVKCP2P1J/s1600/Birthday_girl_Basi_was_recognised_as_the_world_s_eldest_giant_panda.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="633" data-original-width="962" height="420" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8iqHyVRu7eZxeR0uCtJAnOv-fknQYDyRMIG1am-tsahVejYNta52MA_dxhGgHih6OCwzvwOegEdLM6yq0JBgX0LayUBotSYl7jc8ueSpePWfDbVAXiVTMWy3F-w7pXn9LtA2RVKCP2P1J/s640/Birthday_girl_Basi_was_recognised_as_the_world_s_eldest_giant_panda.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Basi, possivelmente, hoje, o mais velho panda em cativeiro...</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgP3jPb_6ZvJnI2DlbIOq1swhG9PWfVWFoKbniPqNPjabXwF-uJumfnxELlihn0UI8ykq9iExCcbVIYJmoqhi0i2-63lhzzK8E90QO3HLKlATzmxVn23camkwV92ILE7fxLj3K73_7_Rx2P/s1600/pandas+do+Zoo+de+Madrid.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="341" data-original-width="1223" height="178" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgP3jPb_6ZvJnI2DlbIOq1swhG9PWfVWFoKbniPqNPjabXwF-uJumfnxELlihn0UI8ykq9iExCcbVIYJmoqhi0i2-63lhzzK8E90QO3HLKlATzmxVn23camkwV92ILE7fxLj3K73_7_Rx2P/s640/pandas+do+Zoo+de+Madrid.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Os Pandas do Zoo de Madrid</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Para quem vive no
nosso país, a única forma de ter o privilégio de ver ao vivo esta magnífica criatura
do mundo animal, este símbolo vivo da conservação das espécies… o mais perto
que é possível, é no Zoo Aquarium em Madrid, em Espanha. <i>Bing Xing</i> (macho) e
<i>Hua Zui Ba</i> (fêmea) vivem ali desde 2007 e já tiveram 4 crias, incluindo gémeos,
a mais recente nascida em Setembro de 2016 chama-se <i>Chulina</i> (fêmea)… uma
homenagem à quinta cria (<i>Chulin</i>) nascida neste zoo em 1982 e a primeira cria
nascida em cativeiro no ocidente, como a primeira de inseminação artificial
fora da China. Com os pais ainda vive ainda a cria anterior <i>Xing Bao</i>, uma fêmea
nascida em 2013.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMTfPNkgbXDV88IHT5iakxH9CbIR76OFLzUz46eGTQQtWuRbctA7BvMbKb3knS7oom-YQjOLw7TEg6awL6AKeeIZt6Z8Tx4ak9FxRwt8K2NXBLGkrqS_Wlfg9GCVZwhyphenhyphenR-5R82G6A5ijNL/s1600/zoo_aquarium_madrid_panda_chulina.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="417" data-original-width="768" height="216" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMTfPNkgbXDV88IHT5iakxH9CbIR76OFLzUz46eGTQQtWuRbctA7BvMbKb3knS7oom-YQjOLw7TEg6awL6AKeeIZt6Z8Tx4ak9FxRwt8K2NXBLGkrqS_Wlfg9GCVZwhyphenhyphenR-5R82G6A5ijNL/s400/zoo_aquarium_madrid_panda_chulina.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Chulina, no Zoo Aquarium em Madrid</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Apenas a titulo
informativo, deixo aqui só para se ter uma ideia, os Zoos que possuem o
Panda-Gigante fora da China…</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Na Ásia:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Tailândia – Chiang Mai Zoo, em Chiang Mai<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Malásia – Zoo Negara Malaysia, em Kuala Lumpur<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Singapura – River Safari<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Coreia do Sul – Everland Resort, em Yongin<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Japão – Adventure World, em Shirahama<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Japão – Kobe oji Zoo, em Kobe<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Japão – Ueno Zoo, em Tokyo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Hong Kong – Ocean Park<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Macau – Macau Giant Panda Pavilion<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Taiwan – Taipei Zoo, em
Taipei<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Na Europa:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Reino Unido /Escócia – RZSS Edinburgh Zoo,
em Edinburgh<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="DE">Holanda – Ouwehands Dierenpark Rhenen, em
Rhenen<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Bélgica – Pairi Daiza, em Brugelette<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Alemanha – Zoo Berlin Zoological Garden,
em Berlin<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Austria – Tiergarten Schonbrunn, em Vienna<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">França – ZooParc de Beauval, em Saint’
Aignan<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Espanha – Zoo Aquarium de
Madrid, em Madrid<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Na América de Norte:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">EUA – San Diego Zoo, na Califórnia San
Diego<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">EUA – Memphis Zoo, no Tennessee Memphis<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">EUA – Zoo Atlanta, na Georgia Atlanta<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
EUA –
Smithsonian’s national Zoological Park, em Washington DC<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Canada – Toronto Zoo, em Ontário Toronto<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">México – Chapultepec Zoo, na México City<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2ADztU3UfC6lXPVED3q3dTLNS-N_Me91iDpNL30W5ttFWaJlFxKRKJoovt3ZtBrIXiIPOF_t-FjlQieCVl_GL0JxKRXCv0My_YkxBGmYf2bKPJlAFzLctPgUi_Vl1Cl56BXCMTKO_JTKp/s1600/Tao+Tao+in+wild+on+11+de+Outubro_modificada+.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="563" data-original-width="462" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2ADztU3UfC6lXPVED3q3dTLNS-N_Me91iDpNL30W5ttFWaJlFxKRKJoovt3ZtBrIXiIPOF_t-FjlQieCVl_GL0JxKRXCv0My_YkxBGmYf2bKPJlAFzLctPgUi_Vl1Cl56BXCMTKO_JTKp/s320/Tao+Tao+in+wild+on+11+de+Outubro_modificada+.jpg" width="262" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Tao Tao</span></td></tr>
</tbody></table>
<span lang="PT">Para além dos centros de reprodução e
pesquisa na China, todos estes parques zoológicos estão fortemente envolvidos
no programa de conservação desta espécie. Este trabalho não reflecte só a
reprodução do Panda-Gigante em cativeiro; desde Julho de 2003 que se iniciou o
Programa de Reintrodução do Panda-Gigante na Natureza, através de crias
nascidas em ex-situ. Não é um processo fácil, pois esta é uma das espécies de
mamíferos mais complexas em termos de conservação. Os Pandas seleccionados para
este programa, nasceram em cativeiro; isto envolve primeiro de tudo uma
preparação selvagem, estudos nos vários campos ecológicos, investigação no
campo da etologia, uma prevenção nas necessidades médico-veterinárias, um
planeamento da gestão das condições alimentares, como principalmente, o
conhecimento de quais os espécimes que melhor se adaptarão na natureza. Não
podemos esperar que se obtenham resultados em larga escala porque isso não é
possível. Infelizmente, não posso deixar a garantia que os exemplares libertos
sejam apenas os que vou referir, estes são aqueles dos quais consegui obter
informações… e a primeira referência que tenho de um Panda-Gigante
reintroduzido na natureza é de 28 de Abril de 2006; <i>Xiang Xiang</i>, nascido a 25
de Agosto de 2001 no Centro de Wolong (o triste da notícia é que este panda
acabou por morrer pouco depois e pelo que se sabe atacado por machos adultos.
Só seis anos depois, em 11 de Outubro de 2012, foi a vez de <i>Tao Tao</i>, nascido no
mesmo centro a 3 de Agosto de 2010. No ano seguinte, a 6 de Novembro, segue-se
<i>Zhang Xiang</i>, nascido em Ya’na Bi Feng Xia a 20 de Agosto de 2011. Xue Xue
nascido a 15 de Agosto de 2012 em Wolong foi solto a 14 de Outubro de 2014. Já
em 2015, a 19 de Novembro, foi a vez de <i>Hua Jiao</i>, vindo do mesmo centro e
nascido a 6 de Julho de 2013. Pela primeira vez, foram libertados 2 exemplares
no mesmo ano; em 2016, no mesmo dia, a 20 de Outubro, <i>Huan Yan</i> e <i>Zhang Meng</i> (o
primeiro nascido a 14 de Agosto de 2013, e o segundo a 7 de Julho de 2014,
provenientes de Wolong e Ya’na Bi Feng Xia respectivamente). Temos sete Pandas,
ao longo de 14 anos, reintroduzidos na natureza. É sem dúvida, uma longa marcha
e uma longa batalha, para salvar uma espécie. Salvar o Panda-Gigante, passa
sobretudo por proteger o seu habitat e as reservas criadas in-situ para que
esta espécie de comportamento solitário e reservado possa estabelecer ligações
entre as suas frágeis populações muito fragmentadas. <o:p></o:p></span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh39GgefdxrandFqPXiAQPbGzZTf-xu5MMPLgd2idAxtGmZVMNmXtpc7LzDQ0Pp7l7ag6wbOT5QvpVjAZfKKn4qSPMYn-FOwDbLHWxo5q9CQ8PrH6a8ZBXPBo80Zt7xfOollUDLMa8RLmG_/s1600/xue-xue1+the+Liziping+Natural+Reserve+in+Shimian%252C+southwest+China%25E2%2580%2599s+Sichuan+Province+14+10+2014.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="413" data-original-width="620" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh39GgefdxrandFqPXiAQPbGzZTf-xu5MMPLgd2idAxtGmZVMNmXtpc7LzDQ0Pp7l7ag6wbOT5QvpVjAZfKKn4qSPMYn-FOwDbLHWxo5q9CQ8PrH6a8ZBXPBo80Zt7xfOollUDLMa8RLmG_/s400/xue-xue1+the+Liziping+Natural+Reserve+in+Shimian%252C+southwest+China%25E2%2580%2599s+Sichuan+Province+14+10+2014.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Xue Xue na Liziping Natural Reserve em Shimian, <br />sudoeste da China, província de Sichuan, <br />quando libertada a 14 de Outubro de 2014</span></td></tr>
</tbody></table>
Sei que são já 67 as reservas criadas
pelas autoridades chinesas e que cobrem somente 70% dos exemplares em estado
selvagem. O que deixa cerca de 600 Pandas fora das zonas protegidas.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT">Eram 1864 Pandas-Gigantes adultos
(excluídos que foram neste levantamento todas as crias com idade inferior a um
ano e meio), de acordo com os resultados do 4º censo (2011 a 2014) sobre a
espécie; os números estimavam nessa altura, eventualmente, 2060 “ursinhos”
pretos e brancos no seu habitat (a percentagem estimada de crias não envolvidas
é de 9,6%), com cerca de 471 pandas em cativeiro e nos centro de reprodução (no
final de 2016)… o que nos leva a prever, olhando para estes valores e na melhor
das hipóteses baseadas nos números obtidos e o eventual aumento desde 2014, que
não passarão muito de 2500 Pandas-Gigantes em todo o mundo, talvez perto de
3000, se os sinais (fezes e marcas) deixados no terreno nos levarem a essa
estimativa. É verdade que a população vem crescendo em algumas áreas, graças às
medidas de protecção das florestas e da reflorestação das zonas integradas no
seu habitat, para além do alargamento das áreas protegidas em 12%, que fez
estabilizar e mesmo aumentar a população depois do declínio registado no censo
de 1985-1988 ou do pequeno crescimento no 3º censo entre 2000 e 2004. Estudos
tanto de especialistas chineses como de outras autoridades internacionais,
propunham como ideal para a sustentabilidade da espécie, uma meta de 3000
Pandas em liberdade e qualquer coisa como 300 exemplares em cativeiro. Este é
um objectivo (que em 2008 era um desafio) pode já ter sido alcançado; visto que
em cativeiro os números são já bem superiores e as monitorizações e os sinais
também indicam que este número deva rondar os 2500 e os 3000 indivíduos… é na
realidade, um facto que deve congratular todos aqueles que investiram nesta
tarefa hercúlea. Todavia…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjB_Yk8gYZ58YEobCyaIQVjWmowc2XNuB0Hvswl1hv0akwiVDp7T33Zx0ItgH75oqkfUqLSHMJt6_aOJOgns25VXv4NzSoBpPvC3-fLxULZwjwYvudtQEfYXNqDmlI4av9TFvWU4HEjKbL/s1600/Bashania-qingchengshanensis-05.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="598" data-original-width="800" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjB_Yk8gYZ58YEobCyaIQVjWmowc2XNuB0Hvswl1hv0akwiVDp7T33Zx0ItgH75oqkfUqLSHMJt6_aOJOgns25VXv4NzSoBpPvC3-fLxULZwjwYvudtQEfYXNqDmlI4av9TFvWU4HEjKbL/s320/Bashania-qingchengshanensis-05.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Bashanna Bambu</span></td></tr>
</tbody></table>
<span lang="PT">Atenção foca-se agora na conservação das
florestas de bambu, pois espera-se com o contínuo crescimento populacional e as
constantes alterações climáticas que a sua dieta poderá ser afectada em cerca
de 35 a 40%, ao longo deste século. Para além disso, existe um factor de ameaça
sempre presente e que precisa de ser controlado... a chamada flor do Bambu Bashanna (uma das espécies de bambus
preferidas dos pandas); esta floração faz com que o bambu seque em pouco tempo
e acabe por morrer, podendo destruir grande parte das florestas desta
planta, o que inevitavelmente… colocaria
de novo o Panda-Gigante em grave risco de extinção, como aconteceu em 1983.
Apesar das flores controladas (um facto cíclico que ocorre de 15 a 60 ou 100
anos), a medida só por si não oferece garantias e por isso, adoptou-se medidas
extremas: com plantação e o repovoamento das florestas com bambu jovem. Se
houver maior quotas destas plantações, as populações podem-se deslocar com
menor risco de subsistência. Só no centro de Wolongo, os pandas ali residentes,
podem chegar a comer 2 a 3 toneladas de bambu por dia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhmFc3nQyJTnudze7Pl6h79hqHoR0V-Cg9j5xpXX1JwOIy4rGiAehqn48FcfbyhhI8orjIE8Trroim4ZMtnDuUtHTRKu7foZfgfRjM8TzOsWiGwgqGQlgC-a-b1Kkb6aexc_MUP2S1RQWf/s1600/Cuddly+panda+cub+Hua+Mei+%2528right%2529+plays+with+her+mother+Bai+Yun%252C+left+in+san+diego+zoo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="401" data-original-width="634" height="404" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhmFc3nQyJTnudze7Pl6h79hqHoR0V-Cg9j5xpXX1JwOIy4rGiAehqn48FcfbyhhI8orjIE8Trroim4ZMtnDuUtHTRKu7foZfgfRjM8TzOsWiGwgqGQlgC-a-b1Kkb6aexc_MUP2S1RQWf/s640/Cuddly+panda+cub+Hua+Mei+%2528right%2529+plays+with+her+mother+Bai+Yun%252C+left+in+san+diego+zoo.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Hua Mei (à direita) com a mãe, Bay Yun (à esquerda), no San Diego Zoo</span></td></tr>
</tbody></table>
A verdade é que o extraordinário trabalho
das equipas de conservação chinesas e o forte empenho das autoridades oficiais
da China, têm conseguido obter resultados determinantes para a preservação da
espécie, e é devido a esta dedicação que a população do panda hoje corre um
risco menor e por isso a IUCN reviu o estatuto de conservação de <i>EN-Em Perigo</i> (classificado
em 1990) para <i>VU-Vulnerável </i>em 2016, saindo assim da lista dos animais mais
ameaçados. Não sei se é uma boa iniciativa… devido à fragilidade reprodutiva, à
fragilidade das populações fragmentadas, ao crescimento permanente da expansão
humana e da produção agrícola, à fragilidade do habitat e à fragilidade da
sustentabilidade do Bambu e que representa mais de 98 a 99% da sua alimentação.
Apesar destes resultados, concordo com o director do Wolong, quando diz que:
perante as circunstância que envolvem esta espécie, o Panda-Gigante ainda se
manterá por muitos anos como uma espécie ameaçada com riscos que a qualquer
momento podem colocá-lo à beira da extinção…</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLeW4f12DbRyOxVAghEjQurC7UNGyUJP61w6gvFQD9KfPpFBZtkwSN0aOlEEkUw9KD6zbxWuSrp8gzP03rMauPxAOL8JzkbIT89_j4bAsoDZj-0SLR1OPYvji506TxegVVpbueu-_VBhus/s1600/wwflogo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="216" data-original-width="432" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLeW4f12DbRyOxVAghEjQurC7UNGyUJP61w6gvFQD9KfPpFBZtkwSN0aOlEEkUw9KD6zbxWuSrp8gzP03rMauPxAOL8JzkbIT89_j4bAsoDZj-0SLR1OPYvji506TxegVVpbueu-_VBhus/s640/wwflogo.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Para lembrar o Panda-Gigante...<br />a "<b>WORLD WIDE FUND FOR NATURE - WWF</b>",<br />na evolução do seu logotipo</span></td></tr>
</tbody></table>
Fica aqui para finalizar, uma breve descrição
sobre quem é este animal…</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQXxpiixNNY9gQ2wHWXj8KPhj8o5VEn9S6u425HJEmPSINnhpxNRiFxGWNu4CM-2yRQSt1GClfiWtAH2MoN9unATdRgCok319bN115nKjDe8gjQR0ly4eMd3edhPoZhmZeoDdro_2Of3Wm/s1600/3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="552" data-original-width="736" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQXxpiixNNY9gQ2wHWXj8KPhj8o5VEn9S6u425HJEmPSINnhpxNRiFxGWNu4CM-2yRQSt1GClfiWtAH2MoN9unATdRgCok319bN115nKjDe8gjQR0ly4eMd3edhPoZhmZeoDdro_2Of3Wm/s640/3.jpg" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT">O Panda-Gigante é um mamífero endémico da
Republica Popular da China, descrito pela primeira vez em 1869, por um
missionário jesuíta francês (Armand David). Nessa altura foi associado de
imediato à família dos ursos (<i>Ursidae</i>). Todavia esta classificação tem
levantado uma polémica que dura há quase 150 anos. A sua taxonomia não é nem
nunca conseguiu ser consensual; ainda hoje esta classificação cientifica ou
biológica está envolta de uma discordância entre os cientistas sobre a
verdadeira família a que pertence: se aos ursos (<i>Ursidae</i>) se à dos
Pandas-vermelhos (<i>Ailuridae</i>), onde o género é partilhado com algumas
semelhanças. Os Guaxinins e os Coatis, agora numa família à parte
(<i>Procyonidae</i>), também já foram diversas vezes ligados ou associados com a do
Panda-vermelho, o que de certa forma já ligou entre si todas estas espécies.
Esta discussão tem-se mantido ao longos dos tempos, fazendo com que as espécies
acabem por saltar entre famílias, géneros, tribos ou subfamílias, pelo menos
até à última revisão em 2005.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT">A distribuição do Panda-Gigante é outro
factor que tem marcado a espécie. Hoje encontra-se confinado apenas às zonas
montanhosas mais isoladas das Províncias de Ganzu, Shaanxi e Sichuan, numa área
que cobria cerca de 3.000 km2, mas a espécie ocupa na totalidade um habitat
somente de 1/5 desta área. Sabe-se que habitou no passado nas regiões de
Myanmar, do Vietnam, nas imediações do Tibete (onde parece ter sido descoberto),
para além de uma vasta área no Leste e no Sul da China, limitando-se agora a
uma pequena proporção nestas regiões chinesas. Fixando-se em populações
fragmentadas entre as frias montanhas nevadas e húmidas, entre planaltos e
vales, que oscilam na altitude dos 2000 aos 4000 metros (ou pouco mais),
circunscritos a seis áreas montanhosas que servem hoje de abrigo a todas as
subpopulações do Panda; as maiores localizadas em Minshan, Qinling e Qionglai e
as mais pequenas e mais isoladas em Liangshan, Daxiangling e Xiaoxiangling. Entretanto,
o governo chinês já tomou a iniciativa de aumentar a área protegida para 10.000
km2, durante a última década. Nas regiões onde as populações são diminutas,
chegam a existir 23 subpopulações com mais de metade apenas com pouco mais de
10 exemplares (estimavam-se um valor total de 223 exemplares nestes locais em
2010/2011), onde o risco da consanguinidade e da diversidade genética é
extremamente preocupante. <o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwhdPHTkhwIuCbisJm2SwYgAo0XhJlz90Qj4jndr8qFk0s2eIQ7kCwAcB_n65b6qYfIn5tFPo_LSdlt5oqmCKlmmu81toEzBVFQmF6HTY5cXhC04Ak0oiVglZCl1unZkxr_cPXboGLsUQL/s1600/China+Jungle+in+Bifengxia+gorge+in+Ya%2527an%252C+Sichuan+province%252C+China.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwhdPHTkhwIuCbisJm2SwYgAo0XhJlz90Qj4jndr8qFk0s2eIQ7kCwAcB_n65b6qYfIn5tFPo_LSdlt5oqmCKlmmu81toEzBVFQmF6HTY5cXhC04Ak0oiVglZCl1unZkxr_cPXboGLsUQL/s640/China+Jungle+in+Bifengxia+gorge+in+Ya%2527an%252C+Sichuan+province%252C+China.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Bi'Feng Xia em Ya'an, na província de Sichuan, China... uma das regiões do panda.</span></td></tr>
</tbody></table>
Esta poderia ser uma espécie como tantas
outras ameaçadas, mas é a sua fisionomia que marca o Panda-Gigante, e que o
tornou no mais importante símbolo e ícone do Reino Animal.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT">Vamos tentar descrever um pouco que
espécie é esta que está em torno de <i>Pan Pan</i> e <i>Jia Jia</i>…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT">Primeiro de tudo é claramente um mamífero…
e omnívoro, que se alimenta substancialmente… de plantas. Já foi um carnívoro,
que ao longo da evolução da espécie, adaptou a sua dieta para sobreviver.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9qmdLyAxqBNopltmdbi-nXuKptHRy8BQD9VlFtfhyxZmLrqtOw9n29GVB9Ji0Z6VbTgxXl32BGNX3vD7Gv383WZRs18jEGKZbRNAhl1o-Edsys3pA4ji8BFMcO7czKr5VSrt18I980Bh3/s1600/1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="600" height="604" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9qmdLyAxqBNopltmdbi-nXuKptHRy8BQD9VlFtfhyxZmLrqtOw9n29GVB9Ji0Z6VbTgxXl32BGNX3vD7Gv383WZRs18jEGKZbRNAhl1o-Edsys3pA4ji8BFMcO7czKr5VSrt18I980Bh3/s640/1.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Um Panda-Gigante... e um Panda-Vermelho</span></td></tr>
</tbody></table>
Com uma pelagem preta e branca; espessa,
dura, comprida e crespada… com o preto a destacar-se do branco: nas orelhas, em
torno dos olhos, numa faixa grossa que lhe envolve a parte superior do tronco e
se perlonga pelos membros posteriores, o preto também cobre na totalidade os
membros inferiores, o nariz e os cantos da boca apresenta igualmente um tom
negro. Acrescentar a esta particularidade única; a pele é escura por debaixo da
pelagem preta e dum tom mais roseado por debaixo dos pêlos brancos. Outra
característica que define o Panda nas suas especificidades variadas é o facto
de possuir cinco dedos nas patas dianteiras como traseiras e mais um “sexto”
osso/dedo (sesamóide radial) que é muito semelhante ao uso que damos do nosso
polegar e que lhe permite agarrar melhor as canas de bambu, e nas extremidades
possui garras salientes e aguçadas. Assim como, as mandibulas poderosas e uma dentição
grande e forte onde essas presas são ligeiramente arqueadas para dentro. Os
membros posteriores são bastante mais desenvolvidos que os inferiores. Este
perfil não acontece por acaso (como nada na natureza), e tem a ver
fundamentalmente com o desenvolvimento da adaptabilidade ao meio e a
necessidade da sua subsistência alimentar. Com um comprimento que varia de
1,20m a 1,90m. Uma cauda que fica entre os 10 e os 15 cm; a segunda maior entre
os ursos. A altura (normalmente medida até aos ombros) oscila entre os 60 e os
90cm, mas pode chegar aos 100/115cm em alguns machos mais encorpados e talvez
genéticas mais diversificadas. O peso nos machos pode ser superior em 10 a 20%
em relação às fêmeas; eles podem chegar aos 150/160 kg no máximo, enquanto elas
podem-se atingir os 120/125 kg; porém, o peso médio de um panda varia entre os 95/100
e 115 quilogramas.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHDHpFC1Hcf2nX94ib6bcQitsUX6v6c5AFmZt8OWBwsNR-h7ba3L3Je7Bs29nPTo7JExNQYPpyFs7LKRYxFiBAIiNHK9OLU5xdAcjlxN-CUIo6zjxIn4X_NoVr00WGpoCzfrUShYOqnvwS/s1600/5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="597" data-original-width="900" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHDHpFC1Hcf2nX94ib6bcQitsUX6v6c5AFmZt8OWBwsNR-h7ba3L3Je7Bs29nPTo7JExNQYPpyFs7LKRYxFiBAIiNHK9OLU5xdAcjlxN-CUIo6zjxIn4X_NoVr00WGpoCzfrUShYOqnvwS/s640/5.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Panda-Gigante numa reserva, em semi-liberdade</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6KRfr5d977E_T2RvsbIttSaOpM8TcfxNLTYDn_CEpCC_WAg7VqnNp7823_xChWYwhdZJ5Y0PKdPl2Lj6r-R8kEyNfEx4WUAZwX7Kigebro5C40qrynEuMQ0kqptblEqsqqmK22OgoNUcz/s1600/4+-+Pandas+in+china.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="420" data-original-width="632" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6KRfr5d977E_T2RvsbIttSaOpM8TcfxNLTYDn_CEpCC_WAg7VqnNp7823_xChWYwhdZJ5Y0PKdPl2Lj6r-R8kEyNfEx4WUAZwX7Kigebro5C40qrynEuMQ0kqptblEqsqqmK22OgoNUcz/s400/4+-+Pandas+in+china.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Pandas num Centro de Reprodução</span></td></tr>
</tbody></table>
Como já referi antes, a sua vida depende
diria quase exclusivamente do Bambu (das suas folhas, do seu caule, dos brotos
da planta aonde vai buscar parte dos líquidos que ingere devido ao facto desta
parte da planta conter 90% da sua composição em água). Sendo uma planta pouco
rica em termos calóricos e energética, obriga a que o Panda precise de ingerir
entre 10 a 13,5 kg médios de bambu diariamente (em condições abundantes pode
chegar a ingerir perto de 20 kg), para satisfazer as condições fundamentais
para a sua sobrevivência. Como mastiga devagar (como a maioria dos herbívoros),
despende uma boa parte da actividade diurna (e mesmo algumas horas nocturnas)
na busca de saciar as sua necessidades vitais. Mesmo sendo biologicamente um
carnívoro, o seu organismo adaptou-se a uma ingestão à base de plantas. Na
natureza, apesar de selectivo, alimentação deste animal passa por mais de 20
tipos de bambus. De nutrientes pouco absorvíveis, o Panda-Gigante despende mais
de 15 horas diárias a consumir estes rebentos, que em valores ponderados,
compõem-se em média, de 55% do caule, mais 35% de folhas e provavelmente de 10%
de brotos; a proteína de que precisa vem acima de tudo das folhas e dos brotos.
A questão menos funcional está na quantidade de celulose que come (mesmo com bactérias
próprias que funcionam como enzimas no seu metabolismo), mas é esta
adaptabilidade alimentar que não deixa de ser uma das curiosidades mais
extraordinárias do mundo animal. Só para se ter uma ideia, esta dieta faz com
que os Pandas defequem em média 100 vezes por dia, o que é inacreditável. Contudo,
e apesar de pouco frequente, a sua alimentação pode ser por vezes adicionada de
tubérculos, frutos silvestres, flores, peixes e ovos ou caçar pequenos
mamíferos (os ratos do bambu são os alvos comuns)… no entanto, estas situações
são consideradas pelos biólogos como excepcionais e requerem mais energia do
que aquela que o panda está disposto a utilizar (isto, mesmo quando, a sua
genética digestiva está desenvolvida neste sentido; mas vai obrigar a um
trabalho mais elaborado da sua flora intestinal e pouco eficaz na absorção). O
consumo de energia do panda é instintivamente, reduzido aos limites mínimos das
suas necessidades, inclusive reprodutivas.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd5WVOVmbh7TJctH4Oa5h65Ecn1XfId8D6-xeoR9KKxv4qKQ8DN47IM4JAvQGScIcN15NOAZ9TFpSkuPoaNN_DFRF_Nr_B5l5Lif2Z_XCUU4x5Cz-Mql5m2bg975TxZ6RFz0aG-a92Hk0j/s1600/6.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1065" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd5WVOVmbh7TJctH4Oa5h65Ecn1XfId8D6-xeoR9KKxv4qKQ8DN47IM4JAvQGScIcN15NOAZ9TFpSkuPoaNN_DFRF_Nr_B5l5Lif2Z_XCUU4x5Cz-Mql5m2bg975TxZ6RFz0aG-a92Hk0j/s400/6.jpg" width="400" /></a><span lang="PT">Isto leva-nos à sua etologia natural e
ecológica. Sabendo nós, que o Panda-Gigante é um animal solitário no seu meio
ambiente, não precisa nem procura interacção com outros da sua espécie. Os
territórios são demarcados e no caso das fêmeas residentes não permitem a
intrusão de outras fêmeas por perto… como a maioria dos carnívoros marcam o seu
território com urina e as garras funcionam na marcação das árvores como reforço
visível na definição dos territórios. Costumam amontoar as fezes marcando
fronteiras. A vocalização numa floresta propaga-se com facilidade e essa é
outra das formas de comunicarem entre si; seja como aviso a outros machos ou
como chamamento a fêmeas que eventualmente se encontrem no período fértil. Um
macho cruza o seu território com uma ou mais fêmeas, as relações são
poligâmicas. Mas como animais errantes e solitários, dá-se o caso com
frequência de mais do que um macho disputar uma fêmea residente ou de passagem.
A sua natureza reactiva não é tão simpática e dócil na natureza como poderemos
pensar através da imagem tradicional que foi construída… quando incomodado, o
seu comportamento depressa se pode tornar irritadiço, mesmo agressivo, passar a
perigoso e despoletando-se numa reacção violenta; na época de acasalamento,
este padrão torna-se exponencialmente hostil entre machos. “Curiosamente”,
muito semelhante à tipificação do mesmo instinto nos ursos. É um excelente
trepador de árvores (gosta particularmente, como muitos ursos, de observar o
mundo do alto de uma árvores para além de servir de refugio para fêmeas e
jovens machos). Igualmente, é um óptimo nadador e gosta de tomar banho em
riachos e lagos das montanhas, onde os peixes por vezes servem da proteína que
precisam. Tratando-se de um animal errante nestas regiões condicionadas e
ansioso na sua procura de bambu recente, não constrói ou define refúgios
constantes; os locais mais adaptados a esta espécie, são as saliências nas
rochas, as árvores ou outras cavidades ocas em troncos velhos ou estruturas
rochosas, que servem somente de bases temporárias e sendo uma espécie que não
hiberna como alguns dos semelhantes, opta por vaguear entre altitudes consoante
as condições climáticas e a temporalidade sazonal. As quantidades que consome
leva a crer que se trata de um animal mais activo do que se poderia pensar;
porém, aceita-se que este comportamento seja mais regular com o nascer do dia
ou ao crepúsculo do entardecer. Os seus territórios, tendo em conta a
devastação do seu habitat original, podem-se hoje estender entre uns escassos 3
km e 15 km, dependendo também da quantidade e qualidade de bambu existente. Só
em Qinling calcula-se que haja mais ou menos 100 indivíduos em 300 km, o que
evidencia as dificuldades territoriais do habitat do Panda-Gigante. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxmsc600k70F9hhqpOFinRKQa67-tgNoPOyHH1Xhy_nea6DU-LjL_LnhEmWrNehnPCXPUbLsff092QZmXblAF6OgdpOfU50ExfW0MwSPXUBtjNuq5W7N4vuJP0JsOHJcWC6-gdztKa0RRn/s1600/7.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="421" data-original-width="701" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxmsc600k70F9hhqpOFinRKQa67-tgNoPOyHH1Xhy_nea6DU-LjL_LnhEmWrNehnPCXPUbLsff092QZmXblAF6OgdpOfU50ExfW0MwSPXUBtjNuq5W7N4vuJP0JsOHJcWC6-gdztKa0RRn/s400/7.jpg" width="400" /></a><span lang="PT">No período reprodutivo, um dos momentos
mais críticos da espécie; as fêmeas ficam somente receptivas por um tempo muito
curto, o cio desenvolve-se durante duas a três semanas. Parece que as fêmeas mais novas ficam férteis durante 2 a 3 dias, enquanto as
fêmeas mais velhas podem ter apenas um período de fertilidade de horas, passando pouco das 24 horas e </span>não
chegando a 36 horas. Por vezes, este cio, chega a ocorrer já fora da fase de
reprodução. Esta situação, pouco benéfica para a espécie, aumenta a preocupação
dos conservacionistas pelo facto de que habitualmente, as fêmeas só acasalam por
norma de dois em dois anos, ou mesmo três. É ainda entre a Primavera e o Verão
que decorre a fase de acasalamento. Nesta altura, o comportamento das fêmeas é
muito evidente, a carga de estrogénio faz com que a sua atitude evidencie
claramente a sua receptividade; a vocalização que durante o ano é rara aumenta
de volume quando sentem o sexo oposto nas proximidades, agitação e a
instabilidade, o odor e a marcação dos genitais, são sinais de transmissão para
qualquer macho que se encontre por perto. Podendo inclusive, copular com mais
do que um parceiro no mesmo período… nem todos os machos são dotados nesta
espécie da experiência que lhes permita acasalar com sucesso. Como disse
anteriormente, sendo este um período mais agressivo e violento entre os pandas
machos… é, por estranho que pareça, importante que este comportamento ocorra,
pois este instinto vai fazer com que se desgastem nestas disputas e que se
tornem (devido ao cansaço) mais pacientes e tolerantes nas tentativas de
acasalamento, evitando assim causar ferimentos maiores nas fêmeas com o excesso
de energia acumulada pelos machos. As copulas nesta espécie são quase sempre
complicadas; a falta de frequência e a inexperiência, a dificuldade na
coordenação motora e posicionais para o acto para que ocorra naturalmente,
ditam muitas vezes o fracasso e levam ao desespero pela impaciência e
insatisfação das fêmeas (o instinto alerta-as para o curto período de
fertilidade). Nos centros de reprodução, apenas 1 em cada 10 machos acasala
naturalmente, enquanto só ¼ das fêmeas entra em cio. Após uma gravidez
concretizada, a fêmea procura uma toca ou gruta, com uma entrada estreita que
protegerá melhor as futuras crias, de predadores e principalmente das
intempéries típicas das montanhas destas regiões. Ao contrário das outras
espécies de ursos que criam toda a sua prole quando nascem, as fêmeas pandas
dão à luz gémeos em 50% das vezes (seja na natureza seja em cativeiro, contudo
aqui a ocorrência chega a ser mais elevada) e é certo que a fêmea abandona
sempre uma das crias, geralmente a mais pequena ou fraca; não se conhece nenhum
caso de sucesso na criação duas crias. A gestação tem uma duração que varia
desde os 3 meses e alguns dias até aos cinco meses (às vezes um pouco mais); é
também difícil prever com exactidão parte do tempo da gestação como a fase de
parto… e na natureza as fêmeas prenhas conseguem ser ainda mais solitárias que
os machos. Os pandas selvagens dão a luz 5 a 6 vezes em média ao longo da vida;
em cativeiro esta situação poderá dar-se até 10 vezes (a explicação tem lógica;
pois as fêmeas são “apresentadas” a várias machos reprodutores no período de
fertilidade para aumentar as hipóteses de gravidez). Os nascimentos decorrem já
no Outono, mas também aqui a imponderabilidade acontece em matéria da estimação
de tempo, é uma percepção que não é fácil ao monitorizar uma fêmea gestante.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-8INLjZ11Eur-xr52EY_OdRrPFugfasAklrOu9xUEw6-fbxAHzK9scaXB_YeymNYhA3s0HPSnQq2zj11OLwGm6oVISWFn0Qn4QigtrZxZifWg8cdXtagzGRX5YpjCstSd252yCxUkFVmp/s1600/9.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="652" data-original-width="1024" height="406" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-8INLjZ11Eur-xr52EY_OdRrPFugfasAklrOu9xUEw6-fbxAHzK9scaXB_YeymNYhA3s0HPSnQq2zj11OLwGm6oVISWFn0Qn4QigtrZxZifWg8cdXtagzGRX5YpjCstSd252yCxUkFVmp/s640/9.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br /></td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span>
<span lang="PT"><br /></span>
<span lang="PT"><br /></span>
<span lang="PT"><br /></span>
<span lang="PT"><br /></span>
<span lang="PT"><br /></span>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfV8cQ5Q4VEryph6MQIEfhKbdZ3m4nLz5IpGN0HxMScvu3sF-k-DnbDRsO8poou-Ltb7HCr3EHTi2cQAxQcoIsIQIOCTN2xzsBK2ARLtvK91AT9jexejFCJOzWdxBOePlmTSi1IU3sCX2_/s1600/double-happiness-as-china-welcomes-first-giant-panda-twins-of-2016.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="533" data-original-width="800" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfV8cQ5Q4VEryph6MQIEfhKbdZ3m4nLz5IpGN0HxMScvu3sF-k-DnbDRsO8poou-Ltb7HCr3EHTi2cQAxQcoIsIQIOCTN2xzsBK2ARLtvK91AT9jexejFCJOzWdxBOePlmTSi1IU3sCX2_/s320/double-happiness-as-china-welcomes-first-giant-panda-twins-of-2016.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Os dois primeiros gêmeos de 2016</span></td></tr>
</tbody></table>
<span lang="PT">As crias (uma ou duas, muito mas muito raramente
três) quando nascem são muito pequeninas na proporcionalidade das suas
progenitoras. Com pouco mais de 90 gramas até às 150 gramas em média (há alguns
casos surpreendentes: no centro de Wolongo, em Sichuan, entre 2007 e 2008, uma
das crias dessa temporada, nasceu com 190 gramas, com mais do dobro do que é
comum). Com pouco mais de 10 cm, elas nascem com um tom todo ele rosado… sem
qualquer indicio do seu típico padrão preto (que começa a surgir perto dos 15
dias), e muito frágeis. Aos vinte dias pode pesar já perto de meio quilo. De
olhos fechados, as crias só os abrem ao fim de 40 dias a 6 semanas. Passa a
maior parte do tempo a dormir. Os dentes surgem após os 80 dias e só começam a
ouvir 1 mês depois de nascerem. Com 7 meses é já um filhote com um peso que
ronda os 15 ou mesmo os 20 kg, e já se alimenta só praticamente de bambu. O
desmame dá-se à volta dos 8 meses. As crias são bastante inteligentes e adoram
brincar, contrastando com as progenitoras: são muito activas. A independência acontece
já perto dos 18 meses. Todavia, a maturidade sexual só se manifesta perto dos 5
anos nas fêmeas e entre os 5,5 anos e os 6 anos nos machos. Os filhotes do
Panda-Gigante são talvez as crias do reino animal que maior paixão despertam; o
seu aspecto ternurento é quase comovente e eleva ainda mais o encanto e a
popularidade em torno deste animal.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYyaIJhch0xu0yuhBo1ANL-swokwhxkAZecFMGzm9wRaVAloD33B0FD5D0j8VCMdWEFMOQ6ylLF55nfqZ2yy9JcfEpM1vJ04pj26DWa9UgqtuL3UQkA_Zd5FR8DGDciEQdJ7mW1li9fxQY/s1600/usa-panda-twins.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="750" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYyaIJhch0xu0yuhBo1ANL-swokwhxkAZecFMGzm9wRaVAloD33B0FD5D0j8VCMdWEFMOQ6ylLF55nfqZ2yy9JcfEpM1vJ04pj26DWa9UgqtuL3UQkA_Zd5FR8DGDciEQdJ7mW1li9fxQY/s400/usa-panda-twins.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNLO2c3muFyyM7rqV4rIGw3jtRISFSL9TwWc4j5TdS9CysmcHxaL7WFbjsuXadzdamUtNC17g6aXAP8zhwwl8r2flRgrZtdYyk8H3sbArAQaZ-5zGGgZVvfXLdYQYbEdBRcLxEv5U-49Bl/s1600/Pandas-D-pandas-23654705-336-500.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="336" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNLO2c3muFyyM7rqV4rIGw3jtRISFSL9TwWc4j5TdS9CysmcHxaL7WFbjsuXadzdamUtNC17g6aXAP8zhwwl8r2flRgrZtdYyk8H3sbArAQaZ-5zGGgZVvfXLdYQYbEdBRcLxEv5U-49Bl/s400/Pandas-D-pandas-23654705-336-500.jpg" width="268" /></a>Dos vários centros de reprodução do
Panda-Gigante na China, o “Wolongo National Nature Reserve” no condado de
Wenchuan, na Província de Sichuan, é o maior e a mais importante reserva da
China, para além do Panda, habitam muitas outras espécies ameaçadas. Estabelecida
em 1963, o Centro de “Wolongo Panda Reserve” foi criado nos anos 80 do século
passado. Mas só muitos anos mais tarde se conseguiu que os resultados
começassem a surgir. Durante 20 anos a reprodução foi uma luta sem grande
êxito, nos 10 primeiros anos, apenas uma cria nasceu em cativeiro, e morreu com
2 anos e meio. No inicio deste século, os anos foram já de um assinalável
resultado em termos de reprodução, e foi a partir de 2005 com o primeiro grande
resultado de nascimentos que o paradigma desta espécie em cativeiro mostrou que
era possível salvar a espécie. Em 2015 foi batido o recorde de nascimentos no
centro (maioria por inseminação artificial, que é processo adoptado, pelas já
conhecidas dificuldades de acasalarem naturalmente), com 23 crias sobreviventes
após 26 partos. Em 2013, o número tinha sido 20 pandas bebés. Só para termos
uma ideia: Em 1990 na população global tinham nascido 10 crias, em 2008
nasceram ao todo 130 filhotes. Este trabalho deve-se não só aos centros e
reservas mas também aos esforços de colaboração de todos os Zoos possuidores de
Pandas-Gigantes. Não esquecer que os Pandas-Gigantes são todos eles propriedade
da República Popular da China, mesmo aqueles que nascem no estrangeiro, são
cedidos apenas por um período de tempo perfeitamente acordado. O êxito só não é
maior porque os Pandas em cativeiro dependem muito do ser-humano, e este é um
trabalho que ainda não foi possível resolver nem encontrar formas de os manter
com autonomia suficiente para integrarem o programa de reintrodução na
natureza.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT">Como dizem os especialistas chineses e
outros investigadores, é preciso um maior conhecimento etológico sobre este
animal e mais conhecimento científico, sabendo que os 3 grandes obstáculos
(1º-as fêmeas nem sempre entram no cio, 2º- o acasalamento e a fecundação são
complicados e 3º- a taxa de mortalidade das crias continua a ser um desafio) na
criação desta espécie continuam a limitar este sucesso. Acrescentaria, pelo que
me foi dado a ver, uma melhoria nos recintos (principalmente dos centros) na
qualidade, na dimensão e na transposição do habitat… pois fiquei sempre com a
impressão de que não são muito mais do que centros de incubação; se entendo por
um lado, por outro suponho que o local onde habitam e se cruzam para acasalamento
deve ter mais ambiência natural e maior isolamento.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbOkmvhGH4RGrsmdYsbOfvJwPFexs52xkNncMZpeRew626W84OsZnyJUT4FoubCWbUTVR89ys0Y-Ic26PUvLs9bxkufblyXf-Jr1jU6XeeCJFPV9fjy7VGnvIw1uqVWAuVvZtVPbCZWfa0/s1600/Tao+Tao+and+Cao+Cao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="318" data-original-width="400" height="317" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbOkmvhGH4RGrsmdYsbOfvJwPFexs52xkNncMZpeRew626W84OsZnyJUT4FoubCWbUTVR89ys0Y-Ic26PUvLs9bxkufblyXf-Jr1jU6XeeCJFPV9fjy7VGnvIw1uqVWAuVvZtVPbCZWfa0/s400/Tao+Tao+and+Cao+Cao.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Tao Tao (que já foi reintroduzido na natureza) <br />e a mãe Cao Cao</span></td></tr>
</tbody></table>
Contudo, tudo este trabalho pode ter uma
nova esperança… Em Agosto (no mês passado), surgiu uma notícia que há muito
vinha sendo uma possibilidade determinante para a espécie, e que pode agora
acelerar o processo de reintrodução de exemplares em cativeiro no seu habitat
natural. No dia 31, nasceu uma cria de um cruzamento que parecia improvável nos
tempos mais próximos. A união resultou de uma fêmea em cativeiro com um macho em
liberdade. <i>Cao-Cao</i> de 15 anos, foi colocada no seu habitat durante dois meses e
monitorizada por um colar geolocalização, tendo acasalado a 23 Março, com um
macho, numa copula que durou 1 minuto 30 segundos (o que é normal entre os
pandas… há registos até perto de 7 minutos). Mas o mais importante é o facto de
ela sempre se ter alimentado bem, e se ter relacionado com um espécime na
natureza; uma vantagem genética e um grande avanço para novas experiências. A
cria encontra-se bem e nasceu com um peso bastante acima do que é comum: com
216 gramas.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3lCtOXgzflnn8bm5ILNZqBKtim8J2zZI-8_N1ENRqO_ox4LEY91yEldBohTO84_OLJ_Q3tyCVNzxR-t9khgYxaXsFeEgjmitbKdi4-idQdWOpIhHIK3OBsNO6pRed28xNcqGLBYoW8QJX/s1600/Haizi.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="770" height="186" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3lCtOXgzflnn8bm5ILNZqBKtim8J2zZI-8_N1ENRqO_ox4LEY91yEldBohTO84_OLJ_Q3tyCVNzxR-t9khgYxaXsFeEgjmitbKdi4-idQdWOpIhHIK3OBsNO6pRed28xNcqGLBYoW8QJX/s320/Haizi.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Haizi, comendo bambu</span></td></tr>
</tbody></table>
O Panda-Gigante, é um animal surpreendente
em tudo aquilo que vamos descobrindo sobre ele. No final de Julho (30), sucedeu
um outro facto digno de registo de recorde. <i>Haizi</i>, uma fêmea que vive em
Wolongo, deu a luz gémeos… não parece nada de extraordinário! Mas é, pois esta
fêmea tem 23 anos (o equivalente a 80 na idade humana). As duas crias, são: um macho
e uma fêmea, com 123 e 175 gramas, respectivamente. <i>Haizi</i> já havia sido mãe de
gémeos quando tinha 19 anos. Tornando-se agora, a mais velha Panda-Gigante a dar a
luz.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNOvjx_BOlPisXQdpSEsXYGBQ2_0yv9gSJBb-ZdS9m1Wwl-ZPYN75UDQcredHoR4F-iPG1d2jnfAoJP8rTE-O47w1ySocLUW_F4f3cHzaUVwd0tzJkFMX1GP1Ug7WcV666L7qdNGRNGPn5/s1600/dan+dan_01.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="293" data-original-width="398" height="292" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNOvjx_BOlPisXQdpSEsXYGBQ2_0yv9gSJBb-ZdS9m1Wwl-ZPYN75UDQcredHoR4F-iPG1d2jnfAoJP8rTE-O47w1ySocLUW_F4f3cHzaUVwd0tzJkFMX1GP1Ug7WcV666L7qdNGRNGPn5/s400/dan+dan_01.jpeg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">A única foto que encontrei de...<br />Dan Dan</span></td></tr>
</tbody></table>
Hoje sabemos que estão definidas duas subespécies
de Panda-Gigante; mas só recentemente a espécie ganhou esta nova subdivisão
científica… em 2005, o Panda-Qinling passou a constar como uma variante da
espécie que todas conhecemos. Há quem diga que já teria sido sugerido nos anos 60 do
século XX, depois de algumas interrogações sobre as especificidades do panda
associado a esta subpopulação das montanhas de Qinling. Contudo a subespécie só
foi reconhecida 40 anos depois, em 2005. As características estão relacionadas
com especificidades que a diferenciam do panda tradicional; a estrutura do
crânio é mais pequena e os dentes molares maiores, a quem indique que o porte é
sensivelmente menor que o panda comum, mas é a pelagem de alguns exemplares que
parecem caracterizar diferentemente esta subespécie: só aqui foram encontrados
casos de pandas com uma pelagem castanha escura e castanha clara a substituir a
tradicional pelagem preta que nos leva a reconhecer de imediato a espécie (ou
seja onde existia preto nestes casos encontramos o castanho). De acordo com os
tratadores destes animais, alguns dos pandas de pelagem tradicional apresentam uma
cor mais clara, e um castanho escuro em torno do tronco. A descoberta e a
captura em 1985, de uma fêmea Panda castanho e branco (chamada <i>Dan-Dan</i>, que
veio a falecer em Setembro de 2001, um registo que li dizia que havia nascido
em 1972), que foi trazida para o Zoo de Xian; veio definitivamente levantar a
questão desta população. Esta fêmea acasalou com um Panda preto e branco e
desta ligação nasceram três crias, (acho que este é o dado que está correcto,
porque outros estudos e notas que li davam a indicação de apenas uma cria que
ao fim de algumas semanas mostrava a pelagem tradicional e que passado pouco
tempo a pelagem foi mudando de cor apresentando o padrão específico desta
subespécie; uma tonalidade castanha substituindo o tradicional preto; e que
veio a morrer algum tempo depois… porém, o primeiro relatório parece-me mais
autêntico; as 3 crias ficaram registadas como: <i>Panda #321, Panda #322 e Qin Qin</i>).</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT">Esta subpopulação habita uma área muito
especifica nestas montanhas, uma zona entre os 1000 e os 3000 metros altitude e
os estudos falam numa população com cerca de 300 indivíduos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT">Até hoje… só se conhecem 7 casos
registados de pandas com esta mutação na pelagem, todos eles foram descobertos
na natureza.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhACYu8HRemPcGKt9eJyM14Qvt7ZvoLpNjob9-23AHBPqqBwOt1dHL1QXtvQmrVb7tIe8ZRlx0kh7BLyJdoi_WfGGQdQJAP3BIKuHbST9qZBgCt3urkJT9iyR9IN0fsfVCAu9GLu4fGGRSK/s1600/qizai_02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="583" data-original-width="620" height="600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhACYu8HRemPcGKt9eJyM14Qvt7ZvoLpNjob9-23AHBPqqBwOt1dHL1QXtvQmrVb7tIe8ZRlx0kh7BLyJdoi_WfGGQdQJAP3BIKuHbST9qZBgCt3urkJT9iyR9IN0fsfVCAu9GLu4fGGRSK/s640/qizai_02.jpg" width="640" /></a></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: justify;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3Ncg9tneZh4J9fRHoS5EzMs6MQVy9ts3B4akNqjR_00gwk6lllKN1Uud-GK2L_XDwUE7aMXqUrHCKA6wK8PfgIWXwmuK1fyAX-mS5BMkkoLV-E7ZY9vnYO0FRr3KTGwOd03A3R_GILgTj/s1600/quinling+panda.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="598" data-original-width="896" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3Ncg9tneZh4J9fRHoS5EzMs6MQVy9ts3B4akNqjR_00gwk6lllKN1Uud-GK2L_XDwUE7aMXqUrHCKA6wK8PfgIWXwmuK1fyAX-mS5BMkkoLV-E7ZY9vnYO0FRr3KTGwOd03A3R_GILgTj/s640/quinling+panda.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">QIZAI</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguL5kRkfWOxV5OU4f-7cvII6KJ2bp5ima-1pP2pJMEThmfwz5oeEPXzZvA0t81CNN00ShOdsNzm3ohXXCgO-zzYN0ZlqIHqDtjT7k3LI0V_uSN5G-QTlZAiApg1iNYub9Eiax_BvVtaLU4/s1600/qizai_01.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="600" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguL5kRkfWOxV5OU4f-7cvII6KJ2bp5ima-1pP2pJMEThmfwz5oeEPXzZvA0t81CNN00ShOdsNzm3ohXXCgO-zzYN0ZlqIHqDtjT7k3LI0V_uSN5G-QTlZAiApg1iNYub9Eiax_BvVtaLU4/s320/qizai_01.jpg" width="320" /></a> Hoje só existe: <i>Qizai</i> (tradução: “O Sétimo
filho”). Um panda macho castanho-branco de sete anos que vive no Foping Panda Valley,
na província de Shaanxi. <i>Qizai</i> foi abandonado pela mãe na natureza, pesava 2
kg, o que sugeria que tivesse, provavelmente, dois meses. Quando foi encontrado
em Novembro de 2009, estava muito mal tratado, doente e mal nutrido que levava
a querer que tivera uns primeiros tempos de vida muito difíceis. A conclusão a
que se chegou: é que fora agredido por outros pandas mais velhos que lhe
roubavam o bambu que comia (se era apenas por ser diferente e mais frágil, é a
questão que prefiro colocar). <i>Qizai</i>, de acordo com o tratador (He Xin) que lhe
dedica mais de 18 horas por dia, é um panda gentil, brincalhão e adorável. Come
uma média de 20 kg de bambu por dia, cerca de quatro a cinco vezes durante o
dia. A dieta é também composta por leite e pãezinhos de farinha chinesa. Pesa
uns 100 kg. Tem a particularidade de ser um pouco mais lento do que todos os
outros pandas, seja a reagir seja a deslocar-se quando são chamados. Antes de se
mudar para o Foping há dois anos, <i>Qizai</i> residia
desde o seu resgate em “Shaanxi Rare Wildlife Rescue”. Os especialistas
do Centro procuram agora encontrar uma fêmea para acasalar visto que já atingiu
a maturidade sexual e seria igualmente uma oportunidade para pesquisarem novos
elementos que descodificassem esta subespécie
sobre a questão da mutação da pelagem. <i>Qizai</i> é certamente, nesta altura,
um dos exemplares mais extraordinários do reino animal, colocando-o ao lado de
<i>Snowflake</i> (o gorila-do-ocidente-das-terras-baixas albino que vivia no Zoo de
Barcelona) e <i>Migaloo</i> ( a baleia-jubarte ou corcunda albina que corre os
oceanos).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgGKngIvTMatwIfa9HqCmjXZcnLPlETm1rHELChCRbPMI903XfuLMI-p7Gwke91L9FfN1JDRy5WEWu_bRZWoOpQMzZix_V81w8VJt2AIE5NCOuR9Ive99o656eU0Cp7XnqsO7hIx7IFgud/s1600/qizai_07.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="355" data-original-width="560" height="202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgGKngIvTMatwIfa9HqCmjXZcnLPlETm1rHELChCRbPMI903XfuLMI-p7Gwke91L9FfN1JDRy5WEWu_bRZWoOpQMzZix_V81w8VJt2AIE5NCOuR9Ive99o656eU0Cp7XnqsO7hIx7IFgud/s320/qizai_07.jpg" width="320" /></a></div>
Os pandas têm 2 tipos de genes, um herdado
da mãe e outro do pai. Uma das sugestões dadas pelos especialistas é que o
Panda Qinling possui 2 genes característicos; um gene dominante que caracteriza
o branco e preto e um gene recessivo que define o castanho e branco, no caso
dos exemplares castanhos e brancos acredita-se que eles herdaram os genes
recessivos de ambos os progenitores… o
que mesmo sendo raro, acaba por se tornar numa forte probabilidade quando a
relação de consanguinidade é mais elevada ( uma possibilidade de facto num
habitat muito fragmentado onde a população é numerosa para a proporcionalidade
geográfica). A causa desta variação está hoje associada a uma provável mutação dos
genes ou factores genéticos, ao duplo gene recessivo, ou à diluição da
combinação dos genes.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhz6FaYTEpQlhORuQ9qn5ptrYAs8CozP-GbowbL-ocSN8bhljo_AHzhDCyXOrSmuDvlEXjY7YEPoE2VfeQmv5YK2Y857dmQzFA8ECV6DAdT9nbHzjo5W5an0F5w_dllGIUf6eS5rp1wn7kN/s1600/qizai_09.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="330" data-original-width="468" height="450" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhz6FaYTEpQlhORuQ9qn5ptrYAs8CozP-GbowbL-ocSN8bhljo_AHzhDCyXOrSmuDvlEXjY7YEPoE2VfeQmv5YK2Y857dmQzFA8ECV6DAdT9nbHzjo5W5an0F5w_dllGIUf6eS5rp1wn7kN/s640/qizai_09.jpg" width="640" /></a></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivC4_M_s-Oq0idubHO2gFjMUH7FqUKW4U5DtU5f6HnOSYRK-KTncOZRD_1KWuRlcedQd_1Tv4GjSPqsxmqhLcCFcDaxakVHjKipvZ9TZZbzOEwoP1yIezK5pnsUO9iyzaU0ZwCWKbtMEXq/s1600/qizai+and+other+young+panda.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivC4_M_s-Oq0idubHO2gFjMUH7FqUKW4U5DtU5f6HnOSYRK-KTncOZRD_1KWuRlcedQd_1Tv4GjSPqsxmqhLcCFcDaxakVHjKipvZ9TZZbzOEwoP1yIezK5pnsUO9iyzaU0ZwCWKbtMEXq/s640/qizai+and+other+young+panda.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Algumas imagens de momentos da vida de... QIZAI, em Shaanxi e Foping</span></td></tr>
</tbody></table>
A origem e evolução cientifica do
Panda-Gigante, não é clara. Pressupõe-se que a espécie como a conhecemos hoje,
tenha evoluído desde há 2 milhões de anos. Se é originária unicamente da China,
já não há tanta certeza, as investigações mais recentes levaram a querer que
antepassados do panda poderiam estar relacionados com ossadas (mandibulas
semelhantes) encontradas na Península Ibérica com mais de 11 milhões de anos.
Os estudos até agora sempre apontaram para uma evolução a partir de um pequeno
urso há mais de 3 milhões de anos, que só depois da última era glaciar (há mais
2 de milhões de anos) os dados é que indicavam que o panda seguiu o processo
evolutivo que todos conhecemos até há 600 mil anos, quando biologicamente se desenvolveu
e avançou até a este género de urso. Se, como estudos identificam, que o Panda-Gigante
pode ter origem na época geológica Miocénica (5 a 25 milhões de anos), não é
absolutamente relevante, por outro lado, já é pertinente conhecer os mais
recentes ancestrais cronológicos desta espécie… pois pode-nos ajudar a entender
melhor o Panda-Gigante.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Classificação científica<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Nome binominal: <i>Ailuropoda melanoleuca</i>
/1869 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Reino: <i>Animalia</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Filo: <i>Chordata</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Classe: <i>Mammalia</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Ordem: <i>Carnivora</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Subordem: <i>Caniformia </i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Família: <i>Ursidae</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Género: <i>Ailuropoda</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Espécie: <i>Ailuropoda melanoleuca</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Subespécies: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT"><i>Ailuropoda melanoleuca melanoleuca</i> /1869<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT"><i>Ailuropoda melanoleuca qinlingensis</i> / 2005<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT"><b>Nota: visitem este site, muito bom:</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT"><a href="http://pandanews.org/the-pandas.1.html">http://pandanews.org/the-pandas.1.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
Mecafilme Wildlife Researchhttp://www.blogger.com/profile/05977016605072354618noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969054679482866636.post-7604066279321227612017-08-19T22:21:00.002+01:002017-08-19T22:21:23.113+01:00WISDOM, A MAIS VELHA AVE REPRODUTORA DO HEMISFÉRIO NORTE<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span lang="PT">WISDOM, A ALBATROZ</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc5p5ji6oAWlRE0FmNELge-m6APIFn1A9irWfpkYXayco4byiBh9Esp1ccDykYCXMS-mkPwnqAsgLpSKR3vtMOx35IsNAuZh_PaWt4x4VPNP5MAkGq8VcbOb-UuA-S9E2JmIMtfaq6Mmug/s1600/wisdom+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="814" data-original-width="1193" height="436" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc5p5ji6oAWlRE0FmNELge-m6APIFn1A9irWfpkYXayco4byiBh9Esp1ccDykYCXMS-mkPwnqAsgLpSKR3vtMOx35IsNAuZh_PaWt4x4VPNP5MAkGq8VcbOb-UuA-S9E2JmIMtfaq6Mmug/s640/wisdom+1.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">WISDOM</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Quando li a
notícia, fiquei de imediato fascinado pela longevidade desta ave em liberdade,
depois mais encantado fiquei com a longa fertilidade que esta ave tem conseguido
produzir durante décadas, por fim; leva-me a uma memória que me impressionou
bastante há mais de quarenta anos, quando vi uma destas aves morta num caixote
de lixo de uma praia… nunca mais esqueci!</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh98V-WJkoZtstw2WIRj9Gj-LTcZ3a9qbj-epFci8JXETo5PLHvt4uxB6S1ODvl1bnykszpWvWmKsTmf9bP8fQx_12-_GLwFhBRp90cUcrFfiFMtr5oCg3F5CZjsveoEfDFbZwJhhfPYDNT/s1600/wisdom+%25C3%25A0+esquerda+a+21+de+novembro+de+2016.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="547" data-original-width="823" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh98V-WJkoZtstw2WIRj9Gj-LTcZ3a9qbj-epFci8JXETo5PLHvt4uxB6S1ODvl1bnykszpWvWmKsTmf9bP8fQx_12-_GLwFhBRp90cUcrFfiFMtr5oCg3F5CZjsveoEfDFbZwJhhfPYDNT/s400/wisdom+%25C3%25A0+esquerda+a+21+de+novembro+de+2016.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Wisdom, à esquerda em Novembro de 2016</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Wisdom é uma
fêmea de <i><b>Albatroz-de-laysan</b></i>, hoje com provavelmente, quase 67 anos. Nidificante
no Atol de Midway no Hawai (com pouco mais de 6 km2 e a cerca de 1.900 km de
nordeste de Honolulu), onde se juntam perto de 950.000 Albatrozes, na maior colónia
de albatrozes do mundo, com 70% da população desta espécie e partilhado por
cerca de 40% da população de <i>Albatrozes-de-patas-pretas</i>. Isto equivale a
qualquer coisa como 470.000 ninhos, quase meio milhão. As ilhas havaianas são o
principal habitat destas aves.</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Os Albatrozes são
aves de grande envergadura quando os vemos a voar. Esta espécie a que pertence
Wisdom, tem cerca de 80 cm de comprimento e pode alcançar mais de 2 metros de
envergadura de asas. Um macho pesa entre 2,5 kg e os 4 kg enquanto a fêmea fica
entre os 2 kg e pouco mais de 3,5 kg. A grande particularidade estas aves, é o
tempo que passam no alto mar; mais de 90% do ano… vindo a terra apenas para
nidificar, volta do final de Outubro. Esta espécie distingue-se bem das suas congéneres;
através das costas e parte superior das asas cinzentas escuras, com a parte
inferior do corpo, cabeça e pescoço, tal como as patas de um branco magnifico.
Ao contrário do <i><b>Albatroz-de-patas-negras</b></i>,
que possui grande parte do corpo num cinzento-escuro; com uma especial característica
a nível das patas e do bico onde a cor escura é ainda mais acentuada, só
exibindo algum branco na base do bico e pequena mancha de baixo dos olhos. Já o
<i><b>Albatroz-de-cauda-curta</b></i> e também conhecido por <i><b>Albatroz-de-steller</b></i>, mais raro e
que esteve quase extinto, identifica-se pelo bico cor-de-rosa e com extremidade
azulada, asas mais negras e uma cabeça de tom amarelado, com uma envergadura
maior que pode alcançar quase 2,40 de asas e 90 cm de comprimento, pesando até
4 a 4,5 kg, nidificando em Torishima e Minami-kojima no Japão, podendo usar
ainda a costa californiana nos E.U. como local de passagem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilYq88C_OBVrIbeDf80p_U9oFZREM5d3F5dI8pAbSjgXNyLsC_qLQlT1gw-oaRqviSo0wI5yKoF6wDSiTgomL26pD3m8FbdUBv8gV2JEEM7uFGrvRkawIcPqwZGnTvOlHKb3XJEyrSPn9R/s1600/wisdom+e+akeakamai.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1200" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilYq88C_OBVrIbeDf80p_U9oFZREM5d3F5dI8pAbSjgXNyLsC_qLQlT1gw-oaRqviSo0wI5yKoF6wDSiTgomL26pD3m8FbdUBv8gV2JEEM7uFGrvRkawIcPqwZGnTvOlHKb3XJEyrSPn9R/s640/wisdom+e+akeakamai.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Wisdom à esquerda com Akeakamai, o companheiro</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Algumas das
curiosidades destas aves, passam pelas longas cortes nupciais com cerca de 25
movimentos de cortejamento que partilham entre eles. São aves que acasalam para
sempre quando isso lhes é permitido. A postura é geralmente de um único ovo
branco, por vezes pintalgado. Com uma incubação que dura entre 62 a 65/66 dias.
Os pintos levam aproximadamente uns 160 dias a ganharem as penas finais,
mantendo durante este processo a cor acinzentada espalhada por todo o corpo. Com
uma dedicação dos progenitores que ronda os 7 meses até que a cria se torne
independente. Mas também nos surpreendem numa característica muito especial: um
em cada 3 casais é composto por um casal de fêmeas, que curiosamente chocam com
grande facilidade ovos fertilizados por algum macho, ou quando os ovos não
fertilizados são substituídos pelas equipas de conservação, por ovos
fertilizados em ninhos abandonados e em locais onde as posturas são mais difíceis
de manter, mantendo assim um bom índice na conservação da espécie.</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"></span><br />
<span lang="PT"></span></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZn8DHxdL9JKh2W-PSxqvLdVdlcmk5egN-CA6FcANcpYznLvLSf5S3i2M-DNcIQkQxOw15hbQiUjTZANY5mIr6sml2BbJ3WX1PTMne8OoBNR3ktxDhK2zTWWznBkTReZM028MomTwk5IDw/s1600/wisdom+a+incubar+o+ovo+em+2016.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="644" data-original-width="1200" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZn8DHxdL9JKh2W-PSxqvLdVdlcmk5egN-CA6FcANcpYznLvLSf5S3i2M-DNcIQkQxOw15hbQiUjTZANY5mIr6sml2BbJ3WX1PTMne8OoBNR3ktxDhK2zTWWznBkTReZM028MomTwk5IDw/s400/wisdom+a+incubar+o+ovo+em+2016.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Wisdom incubando o ovo em 2016</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Voltando a
Wisdom, esta fêmea voltou de novo no final do ano passado ao seu ninho
habitual, para uma nova postura bem sucedida… com 66 anos. O seu companheiro
Akeakamai (amante de sabedoria, em havaiano), depois de regressar do mar, vai
se revezando com ela na incubação, enquanto um e o outro alternadamente procuram
alimento (a alimentação passa muito por lulas, polvos e outros moluscos como alguns
crustáceos, mas também peixes sempre que é oportuno). A notícia de que Wisdom
havia voltado motivou uma profunda alegria entre a equipa de conservacionista
de vida selvagem destas ilhas, e que acompanham esta ave há muito tempo. Wisdom
(sabedoria, em havaiano) foi identificada pela primeira vez em 1955, foi
anilhada em 1956 (a célebre anilha vermelha na pata direita número Z333). Teria
nessa altura (ainda que incerto) uns 4 ou 5 anos, isto porque era evidente uma
postura recente, o que revelava a sua maturidade sexual (que se dá entre os 5 e
os 7 anos).<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0NXK4GIRDTUPblEahm7AljWZDiD5h-7JEGcgyerDYm3vOkCQIKyETv0T1KfFU3YWXD0AgrZIGOzHQys1fsiS9nDfMRwiqeNsOIWGYle88pAi7J8A1N3NHCn4Sl8jBSjtUxvcasl2Z2CEv/s1600/wisdom+com+kukini.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="416" data-original-width="634" height="261" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0NXK4GIRDTUPblEahm7AljWZDiD5h-7JEGcgyerDYm3vOkCQIKyETv0T1KfFU3YWXD0AgrZIGOzHQys1fsiS9nDfMRwiqeNsOIWGYle88pAi7J8A1N3NHCn4Sl8jBSjtUxvcasl2Z2CEv/s400/wisdom+com+kukini.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Wisdom com a cria de 2016</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<span style="text-align: justify;">Depois disso,
calcula-se com base nos registos catalogados que Wisdom, tenha tido uns 35 a 40
filhotes durante estes anos todos. Sabe-se que desde 2006, já com a pródiga
idade de 55 anos, que Wisdom foi mãe de 8 crias.</span><br />
<span style="text-align: justify;">Quem sabe, se estamos perante a ave reprodutora mais velho do mundo!... </span><span lang="PT"></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw-C5846OZ9dWgyuMk6sOJn2r5uLya3JwLqRKBkOT4awWBE0Kkkq_ji5ZBCrQhrzW7_tmPtYzuXN9y29ObBk8h7CUjATeqQe2ORNx8Ujjc6u7inbi1ekFnVQ-Oqa4kkZCYVpDDcoXRbNHu/s1600/wisdom+com+a+cria.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="434" data-original-width="579" height="478" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw-C5846OZ9dWgyuMk6sOJn2r5uLya3JwLqRKBkOT4awWBE0Kkkq_ji5ZBCrQhrzW7_tmPtYzuXN9y29ObBk8h7CUjATeqQe2ORNx8Ujjc6u7inbi1ekFnVQ-Oqa4kkZCYVpDDcoXRbNHu/s640/wisdom+com+a+cria.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Wisdom com a cria de 2016, Kukini (Mensageiro em havaiano)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Os albatrozes nem
sempre nidificam todos os anos; podem tirar períodos apenas para cuidarem de si,
das penas ou simplesmente descansarem. São aves com uma capacidade de voo
impressionante; onde os dados científicos nos dizem que esta ave terá já
percorrido mais de 3 milhões de quilómetros. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Habitantes do
pacifico norte, os albatrozes estão classificados cientificamente como:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT">Reino: <i>Animalia</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT">Filo: <i>Chordata</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT">Classe: <i>Aves</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT">Ordem: <i>Procellariiformes</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT">Família: <i>Diomedeidae</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT">Género: <i>Phoebastria</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT">Espécies:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT">(Albatroz-de-laysan)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT"><i>Phoebastria immutabilis</i> /1893, NT-Quase
Ameaçada<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT">(Albatroz-de-patas-negras)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT"><i>Phoebastria nigripes</i> /1839, EN-Em Perigo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT">(Albatroz-de-steller)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT"><i>Phoebastria albatrus</i> /1769, VU-Vulnerável<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT">(Albatroz-das-galápagos)<o:p></o:p></span></div>
<i>Phoebastria irrorata</i> /1883, CR-Em perigo
Crítico<br />
<br />
PREOCUPANTE É O FACTO, DESTAS 4 ESPÉCIES, TODAS ELAS, CORREM RISCOS DE CONSERVAÇÃO...Mecafilme Wildlife Researchhttp://www.blogger.com/profile/05977016605072354618noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969054679482866636.post-49582825338256579322017-05-29T12:49:00.001+01:002018-02-06T11:00:30.859+00:00LINCE-IBÉRICO... O MEU TRIBUTO A CADA UM E A TODOS ELES!<h2 style="text-align: center;">
<span lang="PT"><b>KENTARO & KAHN, E COMPANHIA!...</b> </span></h2>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnUxHFMD99eFq3TMxPIqeU8JWJYAC5Wz_oPwB1GxjON5SxS6ZTINNVxr5Crb8dHdNqcV0ZXGQi5NmTtcmUuet0rvQxr6LJNB5KWA376dnSvulz12DMCFnY4ui1M42YOsy_0iXIIW1DPvWE/s1600/kentaro+2.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="675" data-original-width="1200" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnUxHFMD99eFq3TMxPIqeU8JWJYAC5Wz_oPwB1GxjON5SxS6ZTINNVxr5Crb8dHdNqcV0ZXGQi5NmTtcmUuet0rvQxr6LJNB5KWA376dnSvulz12DMCFnY4ui1M42YOsy_0iXIIW1DPvWE/s320/kentaro+2.gif" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin67GCEUwADwHrVMgYPbSQLyyYDlJH8fCqEZZfKFO7ocGPS0xDeaRKLkdptaS3CBeCOfXekfaNIVxIbQ0_a83nSAjPpagakGsyMb4NnDA1WdZJatAIZjO5-Db0ErzBMmja-fTLk6NqrUb5/s1600/kentaro+3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="543" data-original-width="800" height="217" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin67GCEUwADwHrVMgYPbSQLyyYDlJH8fCqEZZfKFO7ocGPS0xDeaRKLkdptaS3CBeCOfXekfaNIVxIbQ0_a83nSAjPpagakGsyMb4NnDA1WdZJatAIZjO5-Db0ErzBMmja-fTLk6NqrUb5/s320/kentaro+3.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHt4TZd880zAOKLk60pmi5ExdWfhpD9VjycCHfpYHNqmrRY0r9LaoirgyzlG4z-AUUhQN20_OE05UOMWv16teXdQWQ6lP-eSRxYDmvapUkdXhwr9Oik46hrRvZSvsTdco1u4DxCOcg-uRh/s1600/kentaro+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="362" data-original-width="643" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHt4TZd880zAOKLk60pmi5ExdWfhpD9VjycCHfpYHNqmrRY0r9LaoirgyzlG4z-AUUhQN20_OE05UOMWv16teXdQWQ6lP-eSRxYDmvapUkdXhwr9Oik46hrRvZSvsTdco1u4DxCOcg-uRh/s320/kentaro+%25281%2529.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7VyuU1GCuXbnMvWc0Eu9aB13cvV9D8wwK6JpAxbt525YJJEnElNAzpWgv71nGAtxBzxwJxnRSILUUpOc8kyRuoEH8jkmNDoR-hm5McU2-_xu-9r4divrHFqIE0hTu1_6Hu5il69jrGZ1F/s1600/Lince-Kentaro1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="501" data-original-width="750" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7VyuU1GCuXbnMvWc0Eu9aB13cvV9D8wwK6JpAxbt525YJJEnElNAzpWgv71nGAtxBzxwJxnRSILUUpOc8kyRuoEH8jkmNDoR-hm5McU2-_xu-9r4divrHFqIE0hTu1_6Hu5il69jrGZ1F/s320/Lince-Kentaro1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">4 Imagens póstumas de KENTARO</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<i style="text-align: justify;"><span lang="PT">Este artigo é dedicado a todos os linces, e em
especial a todos os linces que infelizmente, tiveram um fim e um destino
trágico… mas, acima de tudo, dedicado a <b>Kentaro</b>
(que me marcou até hoje pela sua perseverança de viver). Como artigo, este não
pretende ser nenhum trabalho técnico-científico, mas sim um relato documental
sobre a recuperação e a reprodução do Lince-Ibérico, com a grande finalidade da
sua reintrodução no habitat natural da Península Ibérica.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span lang="PT"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Hoje, sabe-se que
um primeiro censo do Lince Ibérico em 2016, estimou uma população livre de 440
exemplares, com um crescimento de 36 indivíduos em relação a 2015, que era de
404 animais, quando em 2014 calcularam-se cerca de 327. Mais de ¾ desta
população habita a região da Andaluzia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivX8vajDw7AOCLuqVGXAg-r3ROHIoepw_88VAG19t_c9N1QGJLer2U7oBJbm3nmcMbEMluPps0h23P5KwGZi3bmP_J7Ksy0SOOFJet3EseF659Hf58bxZGWBFZIUrOgwhD7lII686KhUux/s1600/Kahn1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="649" data-original-width="980" height="263" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivX8vajDw7AOCLuqVGXAg-r3ROHIoepw_88VAG19t_c9N1QGJLer2U7oBJbm3nmcMbEMluPps0h23P5KwGZi3bmP_J7Ksy0SOOFJet3EseF659Hf58bxZGWBFZIUrOgwhD7lII686KhUux/s400/Kahn1.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Kahn</td></tr>
</tbody></table>
Até ao presente
momento são a existência de nove núcleos em Espanha e Portugal que definem hoje
em dia a população da espécie. A maior população situa-se em Andaluzia, na
Andújar-Cardeña (176 linces), seguindo-se a de Doñana-Aljarafe (76 linces). Os
outros estão estabelecidos nos Montes de Toledo, Sul de Badajoz, Serra Morena
Oriental, Vale do Guadiana-Mértola (Portugal). Guarrizas e Gaudalmellato e Cuencas del Rumblar são três dos núcleos recentes que evoluíram ganhando uma importância determinante para a
preservação do Lince na sua distribuição histórica. A região da Extremadura
espanhola, tal como a de Granada, são também hoje zonas novas que se encontram num
processo evolutivo na reintrodução da espécie (Granada, reúne hoje factores importantes, pois sabe-se que estas terras são pontos de passagem dos linces em liberdade na zona de Andújar, das serras de Córdoba, para além de excelentes populações de coelhos bravos e um ecosistema perfeitamente em sintonia com o tipo de habitat desta espécie, o único entrave é a possivel construção de uma autoestrada que condicionaria esta opção).<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdyMxEerVDftBNgQavM_xYeQAQYBOPFv-ZTUuXWMC5VMOqL0tHhD9M0Ic3nZ8R0wQ5gE2F110VptV9Jy2XBNpTKXGWed8-mdTf9-HWHvU8wwjYJ6J5ViZjg6B3XUKmmcqipAd7tjUFFg1T/s1600/artemisa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="720" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdyMxEerVDftBNgQavM_xYeQAQYBOPFv-ZTUuXWMC5VMOqL0tHhD9M0Ic3nZ8R0wQ5gE2F110VptV9Jy2XBNpTKXGWed8-mdTf9-HWHvU8wwjYJ6J5ViZjg6B3XUKmmcqipAd7tjUFFg1T/s320/artemisa.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Artemisa</td></tr>
</tbody></table>
<i><span lang="PT">QUANDO A NATALIDADE É TÃO PRECIOSA…</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span lang="PT"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Em termos de
memória documental… Em 2011, habitavam no CNRLI (Centro Nacional de Reprodução
do Lince-Ibérico em Silves), 19 linces: 16 adultos e 3 jovens (11 machos e 8
fêmeas).<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHYrVDAiLq_OqVJrm5iLgWAyxhDuudtbPMyx5hONlQdTjQs1dMpMU-7LXxhn1N16O8YQtJRBgSRZHOrXgaV7v2jfaPwRbrbhKmRRlt3w83cfiP7PazS9i8rKQCyAa28wfHZ9JJj1RhP0MR/s1600/Era.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="410" data-original-width="770" height="170" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHYrVDAiLq_OqVJrm5iLgWAyxhDuudtbPMyx5hONlQdTjQs1dMpMU-7LXxhn1N16O8YQtJRBgSRZHOrXgaV7v2jfaPwRbrbhKmRRlt3w83cfiP7PazS9i8rKQCyAa28wfHZ9JJj1RhP0MR/s320/Era.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Era</td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRhSu9-vTQPXaRdJHQL9hmVq62iqa85dtJIp-zYEGlZkOnpfkuj1rUjvymATeeaRwF5ZMLrvXjOIM3Y_8QF1huPAcTEohBqUNx_uJTF-syi6HfiTWmHXeiv9dafCxvopQ0WP51OYkvUgMR/s1600/fruta.png" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="220" data-original-width="400" height="176" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRhSu9-vTQPXaRdJHQL9hmVq62iqa85dtJIp-zYEGlZkOnpfkuj1rUjvymATeeaRwF5ZMLrvXjOIM3Y_8QF1huPAcTEohBqUNx_uJTF-syi6HfiTWmHXeiv9dafCxvopQ0WP51OYkvUgMR/s320/fruta.png" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fruta</td></tr>
</tbody></table>
<span lang="PT">Este ano de 2017, só foi
possível formar 23 casais, espalhados pelos cinco centros de reprodução
existentes na Península Ibérica. Este objectivo é traçado de acordo com
diversos factores. Em que, neste momento, são mais determinantes factores como;
a dimensão das respectivas instalações dos centros, o número projectado de
exemplares a serem libertos após a fase critica de sobrevivência das crias, e
as necessidades zoológicas das regiões de Andaluzia, da Extremadura espanhola,
de Castilla-La Mancha e de Portugal. No Centro Nacional de Reprodução de
Silves, os casais emparelhados foram <b>Biznaga</b>
e <b>Drago</b>, <b>Kaida</b> e <b>Enebro</b>, <b>Era</b> e <b>Fado</b>, <b>Jabaluna</b> e <b>Jerte</b>, <b>Fresa</b> e <b>Hermes</b>, <b>Flora</b> e <b>Madagascar</b>. Só <b>Kaida</b> não
ficou gestante. Destes casais, à um realce muito especial para um macho que
pode trazer uma enorme mais-valia no que respeita à genética… <b>Madagascar</b>. Este exemplar foi capturado
na natureza para enriquecer os genes dos futuros linces a serem libertados.
Esta situação pode ser vista como algo difícil de aceitar, e para mim também o
é, mas compreendo a importância de tudo ter que ser feito para melhorar a
estrutura biológica desta espécie e criar condições excepcionais para evitar
que haja qualquer factor que potencialize os riscos de extinção. A libertação
de tantos exemplares originários das mesmas estruturas genéticas implica por
vezes o reforço e sacrifício por parte de um ou outro exemplar, por muito que
isto me custe. Um dos outros factos que marcou este ano de reprodução, foi o
que aconteceu com o casal <b>Juromenha</b>
e <b>K5</b>… que através da parceria com o
Leibniz Institute for Zoo and Wildlife Research, com a primeira tentativa de
uma inseminação artificial… veio criar uma expectativa numa condição que se
pode revelar essencial no futuro, mas que necessita do investimento em ensaios
desta natureza para eventuais situações consideradas excepcionais.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvjy8ArSuNje2vMQpkuLIHypLYk74KofTfS1ndsHEbQ84ND-jqA8dd5kz9ZgCk7WdcKAI08-VHyVsRjfrbeHQ3ZJV6Y1FqCzOGH-uhtkcbT36Uj7y8b70iEf0bq2Rwo496zw79oeqGpoUN/s1600/katmand%25C3%25BA+jacarand%25C3%25A1+11.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="446" data-original-width="627" height="452" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvjy8ArSuNje2vMQpkuLIHypLYk74KofTfS1ndsHEbQ84ND-jqA8dd5kz9ZgCk7WdcKAI08-VHyVsRjfrbeHQ3ZJV6Y1FqCzOGH-uhtkcbT36Uj7y8b70iEf0bq2Rwo496zw79oeqGpoUN/s640/katmand%25C3%25BA+jacarand%25C3%25A1+11.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Katmandú e Jacarandá e as crias</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_xS1MU-A79Mg5i-sJclXaSW6LZy5YXcEsY0ObvTLhVawoa1puHo0sufiifp7j-M_4qF6RC422PntVdKGhyphenhyphen5IRG_O6roQBjj4gt1RyYHIkKCMDLSSn-9MCwe65Dnpd70ipMqLHXbl4UMDU/s1600/jacarand%25C3%25A1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="155" data-original-width="206" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_xS1MU-A79Mg5i-sJclXaSW6LZy5YXcEsY0ObvTLhVawoa1puHo0sufiifp7j-M_4qF6RC422PntVdKGhyphenhyphen5IRG_O6roQBjj4gt1RyYHIkKCMDLSSn-9MCwe65Dnpd70ipMqLHXbl4UMDU/s320/jacarand%25C3%25A1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Jacarandá filmada por uma câmara armadilha</td></tr>
</tbody></table>
<span lang="PT"></span><br />
<span lang="PT"><span lang="PT"><br /></span></span>
<span lang="PT">Em 2016, foram
igualmente formados 23 casais (5 em El Acebuche, 6 em Silves, 5 em Zarza de
Granadilla, 6 em La Olivilla e um no Zoo Jerez), resultando 58 crias e das
quais 48 (23 machos e 25 fêmeas) sobreviveram.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Em 2015,
decidiram-se por 27 casais; contudo 3 deles não emparelharam. A esperança
ficou-se nos 24 restantes (6 em Silves, 6 em Zarza de Granadilla, 5 em El
Acebuche, 5 + 1 não gestantes em La Olivilla e um no Zoo Jerez), originando 61
crias e destas sobreviveram 53 (17 machos e 25 fêmeas; nesta leitura com base na informação a que tive acesso, faltam 11 exemplares, que curiosamente, são o número de crias nascidas no Centro de Silves...) <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Em 2014, somente
18 casais colaboraram no programa de reprodução, e destes houve 2 não gestantes
e 2 que resultaram em abortos; sobrando apenas 14 reprodutivos (4 em Silves, 2
em El Acebuche, 4 em Zarza de Granadilla e 4 em La Olivilla), com 36
nascimentos e 24 (10 machos e 14 fêmeas) os linces sobreviventes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Em 2013, os
casais eram 25 em que 3 deles não foi possível levar o emparelhamento para a
frente. Dos 22 (7 em Silves, 4 em Zarza de Granadilla, 5 em la Olivilla e 6 em
El Acebuche). No CNRLI, resultaram destas uniões 17 crias, das quais 15
começaram de imediato o processo de edução selvagem para a sua futura
reintrodução na natureza.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Em 2012, foram 28
os casais tentados emparelhar, mas 4 não resultaram. Dos restantes 24 (8 em
Silves, 5 em El Acebuche, 8 em La Olivilla, 2 em Zarza de Granadilla e 1 no Zoo
Jerez), só 21 ficaram gestantes. Das 59 crias, sobreviveram 44 após os 2 meses.
No CNRLI, forma reintroduzidos no seu habitat 6 fêmeas e 5 machos dos 19 linces
nascidos no Centro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Em 2011, nos
quatro centros (Silves, El Acebuche, La Olivilla e Jerez), foram 5 os partos e
13 as crias nascidas mas somente 5 sobreviveram.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><br /></span></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTkiEmOqcVvxxmv8pirJX4tlHYzBDKghYvgjqTdy4RWEN_CiFooZr70AETJHienQGX_S1FnmY2GkVzrbY5En-IkvcY_4A-bzAJAjIdfKh2A9sZPRYpNiESI6XJilHSeMmFxh5Az79g94Xq/s1600/calabacin+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="418" data-original-width="630" height="131" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTkiEmOqcVvxxmv8pirJX4tlHYzBDKghYvgjqTdy4RWEN_CiFooZr70AETJHienQGX_S1FnmY2GkVzrbY5En-IkvcY_4A-bzAJAjIdfKh2A9sZPRYpNiESI6XJilHSeMmFxh5Az79g94Xq/s200/calabacin+1.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Calabacín</td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4c68104OBrXeQmIsbVGiYHKB5ZhyflalJSeF_zhkYpF8df77WHNHIXNekj9f6I9A0wieJPy0W2XFQLKaIr1V5YzuIX8hwIhgK12EMgGck_veqEwMXh-0kiSVBX5IcAZwoGMG3OzJmp9l_/s1600/drago+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="416" data-original-width="626" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4c68104OBrXeQmIsbVGiYHKB5ZhyflalJSeF_zhkYpF8df77WHNHIXNekj9f6I9A0wieJPy0W2XFQLKaIr1V5YzuIX8hwIhgK12EMgGck_veqEwMXh-0kiSVBX5IcAZwoGMG3OzJmp9l_/s320/drago+1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Drago</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglLazM43whNEZ2-UQ1fFGjE3ysNR4NRPAjQrosUg2qKfLwPP4By6j5lq5nBJf1hYzfUEEyqtlrIBFAscPrWSL6kEsTItYnFTqhg9QmO5NWGTWYxzaE78IePhQ6dbeg2pEoP3D09yH2go5M/s1600/enebro+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="413" data-original-width="627" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglLazM43whNEZ2-UQ1fFGjE3ysNR4NRPAjQrosUg2qKfLwPP4By6j5lq5nBJf1hYzfUEEyqtlrIBFAscPrWSL6kEsTItYnFTqhg9QmO5NWGTWYxzaE78IePhQ6dbeg2pEoP3D09yH2go5M/s320/enebro+1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Enebro</td></tr>
</tbody></table>
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">O ano passado
(2016), em Silves, foram juntos seis casais. Todavia, somente, 4 fêmeas ficaram
gestantes. <b>Artemisa</b> com <b>Foco</b> (3 crias, todas sobreviventes), <b>Fruta</b> e <b>Jabugo</b> (com 4 crias), <b>Juromenha</b>
e <b>Fresco</b> ( 3 crias)… Infelizmente, <b>Era</b> e <b>Fado</b>, não foram felizes, pois a única cria gerada acabou por
morrer. Destas 10 crias que irão contribuir para as populações ibéricas, seis
delas são fêmeas e as outras quatro são machos. Nos outros centros de
reprodução foram: 19 crias em Zarza de Granadilla, 9 em La Olivilla, 8 em El
Acebuche e 2 no Zoobotánico Jerez em Cádiz… totalizando as já referidas 48
crias sobreviventes na última temporada. 83% numa natalidade complicada é um
enorme sucesso e esforço de todos aqueles que se encontram envolvidos em salvar
esta icónica espécie selvagem. Este dado é ainda mais significativo, quando
temos que ter em conta que algumas destas fêmeas são estreantes na maternidade,
o que nem sempre trás os resultados que mais gostaríamos; é natural que o
processo reprodutivo fracasse.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Outro elemento
importante neste projecto e no programa, é o número de crias nascidas e animais
identificados com indícios ou episódios de epilepsia. São já 17 os casos
registados, 2 deles em 2016, pelo menos desde 2008. Esta anomalia genética que
afecta estes exemplares, são um grave revés no programa de reprodução, dado
que, como é espectável para criar uma população saudável este tipo de patologia
não é de todo recomendável para não transmissão de genes. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaMKDyy77VTdz5W_rI884u0GoUbNOvQapHO0714T4JOaFE2y8v73Q5vR8Yx4D1Cld1uUE63D9O467iRng0_k87Ad8xeMCEvC2WRLEK3E2Rir9aKw-sQIk86UONNvQdYFTdjt0OuRCrHAJ3/s1600/eon+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="421" data-original-width="525" height="256" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaMKDyy77VTdz5W_rI884u0GoUbNOvQapHO0714T4JOaFE2y8v73Q5vR8Yx4D1Cld1uUE63D9O467iRng0_k87Ad8xeMCEvC2WRLEK3E2Rir9aKw-sQIk86UONNvQdYFTdjt0OuRCrHAJ3/s320/eon+1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Éon</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1S58vrGYnB72LSWQJ9vo_5UIpsr__s_hw9J8DKMB1Vb0CDawjt8Tovq7Jx_OSx8GbsSe1i6GXFu2sWDLMK3kv6ULDZPa0xwXoJC_9gn8t6Qr1rJUUuU6NJC-q-xdc72h6_udzM5pQcMxv/s1600/era+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="337" data-original-width="462" height="233" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1S58vrGYnB72LSWQJ9vo_5UIpsr__s_hw9J8DKMB1Vb0CDawjt8Tovq7Jx_OSx8GbsSe1i6GXFu2sWDLMK3kv6ULDZPa0xwXoJC_9gn8t6Qr1rJUUuU6NJC-q-xdc72h6_udzM5pQcMxv/s320/era+1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Era</td></tr>
</tbody></table>
</span><br />
<span lang="PT">As primeiras crias a nascerem em 2017, no
CNRLI em Silves, aconteceu a 28 de Fevereiro. Uma ninhada de 3 crias. Mas esta
notícia ainda prima por uma extraordinária relevância; isto pelo facto, de os
progenitores se chamarem: <b>Biznaga</b>
(mãe pela primeira vez em 2011) e <b>Drago</b>.
Esta fêmea de 12 anos (fundamental para o programa), com este parto, já foi mãe
de 17 crias (para além destas recém-nascidas, 9 foram libertadas ao abrigo do
programa “LIFE+Iberlince”, 3 morreram ainda no chamado período neonatal e 2
agora adultas continuam no Centro de Reprodução em Silves). Quanto a este
macho, foi o progenitor de 23 crias (contando com as crias deste ano, mais 10
que foram libertadas, 3 que continuam no Centro e 7 não conseguiram
sobreviver).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT">2016, trouxe, como referi, 48 crias
sobreviventes e destes jovens linces são 40 os que fizeram parte das soltas previstas
para este ano, foram preparados com os meios e as adaptações necessárias para
serem libertados no seu habitat tradicional este ano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQixYCrg6ysLWk6Vu1Lk-CrlRdHj9pRlnuSahllFVXCBIBVKNyqg9QGQ9TYMD1JokXFfR2V1bYm_b_gyM0_1N1kRsbtaCOatplPMQ1lhx3ptOde6CjvnDi5b8eD5FDprDFtYzTD3UMyVST/s1600/Fresco.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="685" data-original-width="1500" height="292" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQixYCrg6ysLWk6Vu1Lk-CrlRdHj9pRlnuSahllFVXCBIBVKNyqg9QGQ9TYMD1JokXFfR2V1bYm_b_gyM0_1N1kRsbtaCOatplPMQ1lhx3ptOde6CjvnDi5b8eD5FDprDFtYzTD3UMyVST/s640/Fresco.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fresco</td></tr>
</tbody></table>
E para 2017, é igualmente espectável, que
entre cerca de 30 a 40 das crias nascidas durante ano, nos cinco centros em
Silves, Zarza de Granadilla, El Acebuche, La Olivilla e do Zoo de Jerez… venham
a ser em 2018 libertas em várias regiões da Península. Aqueles que acabem por
não ser envolvidos neste processo de reintrodução na natureza, irão certamente,
enriquecer os efectivos que se encontram nos centros de reprodução.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Para já (ainda
que prematuramente), a temporada deste ano no que diz respeito a nascimentos em
Silves, a 30 de Março… salda-se em 15 crias nascidas no centro. Mais quatro que
em 2016.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqsva8y6ojnLzCHcZytBEy2IZhorH2qpJ37a-Y4-p_Tx5AF8rhkxjQ6oskItAvSIAwMHIEJMfvCEkO5zw4IsMKKNZ4wVCsGiL1BvGwnJTRPa5umjSvZ_7PP284UJw3i05fB_4pdILIhOzl/s1600/azahar.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="416" data-original-width="635" height="209" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqsva8y6ojnLzCHcZytBEy2IZhorH2qpJ37a-Y4-p_Tx5AF8rhkxjQ6oskItAvSIAwMHIEJMfvCEkO5zw4IsMKKNZ4wVCsGiL1BvGwnJTRPa5umjSvZ_7PP284UJw3i05fB_4pdILIhOzl/s320/azahar.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Azhar</td></tr>
</tbody></table>
<span lang="PT">O Centro Nacional
de Reprodução do Lince Ibérico, em Silves começou o programa de recuperação da
espécie em 2010, com apenas quatro casais. <b>Azahar</b>
(o primeiro lince, fêmea nascida em 2004, que chegou ao centro a 26 de Outubro de 2009 e que se
encontra hoje no Jardim Zoológico de Lisboa, juntamente com <b>Gamma </b>nascido em 2010) e <b>Drago</b>, <b>Erica</b> e <b>Enebro</b>, <b>Era</b> e <b>Calabacin</b>, <b>Espiga</b> e <b>Daman</b>. Ao longo destes anos todos, nasceram perto de 100 linces em
Silves. Sete anos depois, os casais que estão a entrevir no programa não os
mesmos, apenas a fêmea <b>Era</b> de nove
anos, e os machos <b>Drago</b> e <b>Enebro</b>, se mantiveram. Este ano a
escolha do macho que emparelhou com esta fêmea, recaiu sobre <b>Fado</b>. Deste acasalamento, nasceram a 17
de Março, duas crias. O ano passado, infelizmente, a única cria gerada por <b>Era</b>, acabou por falecer aos fim de dois
dias. Até ao presente momento, este é o único parto desta fêmea conseguido
(assim esperamos e desejamos) depois destes anos todos. Nascida em liberdade na
Serra de Andújar em Espanha, nunca se adaptou ao estado de cativeiro, mesmo com
um tratamento nos últimos seis anos ao seu estado de ansiedade, à sua
agressividade e aos resultados inconsequentes de reprodução… tem demonstrado
agora um comportamento muito mais efectivo com a sua nova prole.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKyFtvmuWRYWcRydq6s3wRnkqP1pBCL3pqizjOiBJwcsN5KpkjcFMQ3krlC-GFNvjF189Pjuq2xutkdiS7u3qSrV6aocStAHm1iVvMtmjcQJR04YuGZdc0wWOXk9KQ8FW_zmVDHLJxT9se/s1600/espiga.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="442" data-original-width="660" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKyFtvmuWRYWcRydq6s3wRnkqP1pBCL3pqizjOiBJwcsN5KpkjcFMQ3krlC-GFNvjF189Pjuq2xutkdiS7u3qSrV6aocStAHm1iVvMtmjcQJR04YuGZdc0wWOXk9KQ8FW_zmVDHLJxT9se/s320/espiga.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Espiga</td></tr>
</tbody></table>
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Outro caso a
sublinhar sobre a recente história do Lince-Ibérico é, <b>Fresa</b>. Uma fêmea magnifica, e a mais corpulenta de todas com cerca
de 14 kg, é um caso de sucesso. Progenitora de 15 crias até hoje. Tinha parido
3 crias em 2015, este ano gerou 4 crias (esta é a segunda vez que gera este
número de crias) no dia 26 de Março, após emparelhada com <b>Hermes</b> (a sua primeira ninhada no CNRLI).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Já <b>Jabaluna</b> e <b>Jerte </b>(chegou ao CNRLI, em 2016 vindo de Zarza de Granadilla onde
nasceu), foram pais de 3 crias, nascidas a 25 de Março. Esta fêmea é também ela
um caso marcante neste processo de recuperação da espécie. Nascida no Centro El
Acebuche, em Março de 2012, foi abandonada ao nascer pela sua Mãe <b>Boj</b>. Sobreviveu numa incubadora durante
um semana, e foi devolvida à mãe após esse período. Uma situação singular, pois
nunca acontecera que uma cria fosse aceite depois de uma rejeição. Apesar de ser
mãe pela primeira vez, esta fêmea de cinco anos mostra do ponto de vista
maternal um bom comportamento. É filha de <b>Damán
II</b>, macho fundador do CNRLI e actualmente no Centro de El Acebuche,<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijZlCdwkeJ_cKmZE3edIFOEBuYsIAuAeO2JqZOpmQpe0uG3CVibauBxeacMJVC79aIpJyxYCYhyphenhyphenbBXuNQGov0l_h0EKGy9QLby_bCmFO2LXceZ8tiMCCcBG7nFw7nDpvdypc1juSvtPz5j/s1600/gamma1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="426" data-original-width="640" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijZlCdwkeJ_cKmZE3edIFOEBuYsIAuAeO2JqZOpmQpe0uG3CVibauBxeacMJVC79aIpJyxYCYhyphenhyphenbBXuNQGov0l_h0EKGy9QLby_bCmFO2LXceZ8tiMCCcBG7nFw7nDpvdypc1juSvtPz5j/s320/gamma1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Gamma no Zoo</td></tr>
</tbody></table>
Também o casal <b>Flora</b> e <b>Madagáscar</b> geraram 3 crias a 28 de Março. Contudo, neste caso, a
notícia mais surpreendente, é a experiência inovadora neste centro em manter o
macho junto da família. Uma situação até esta altura nunca vivida, mas que
parece estar a funcionar com normalidade, apesar de que calculo que sujeita a uma
monitorização mais atenta. Esta experiencia acontecera anteriormente, com
sucesso no ano passado, no Centro de El Acebuche. Esta fêmea é mãe de 11 linces
(7 deles já reintroduzidos na natureza) em Silves. Ao passo que, este macho com
dois anos, vindo do parque Nacional de Doñana e oriundo de El Acebuche, é
importante devido ao facto de trazer novos genes para uma maior diversidade
biológica dos exemplares existentes no centro nacional.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Por fim, falta
saber o resultado da gestação de <b>Juromenha</b>.
Aguarda-se… e espera-se com êxito, o parto desta fêmea fecundada com a primeira
inseminação artificial em Lince. Esta fêmea de cinco anos, nascido a 5 de Março
de 2012, e filha de Biznaga e Drago, é um dos casos de sucesso do esforço das
equipas técnicas quando têm que intervir em situações que as crias correm risco
de vida. Foi abandonada pela mãe juntamente com a irmã <b>Janes</b>, ainda na caixa do ninho. Retiradas num momento crucial em
que já se encontravam muito fracas, a terceira cria não teve a mesma sorte
acabando por falecer antes da operação. Levadas para o centro de incubação,
estiveram dois a três meses no processo de adaptação até serem de novo
reintroduzidas juntas dos progenitores, que acabaram por as aceitar de novo e
ensiná-las a caçar sozinhas. Torna-se ainda mais especial, porque foi a
primeira fêmea nascida no centro a ser mãe; com <b>Fresco</b> a 11 de Março de 2016, geraram 3 crias.</span><span style="text-align: center;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzt6ZbmgqFmAKqlEf9lnzWaioZqRQpY53Ry8wr8ur28ZQnXIMQFrRuEjHoJ65qrYUay4WHG7LrDgOzb0qXCRiZCAzQyk_xK_qVbatKy3qy7QtiCVTG-m1HxXJ2XcbCZvM0_BOjOpwQDKqq/s1600/Lagunilla.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="436" data-original-width="850" height="328" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzt6ZbmgqFmAKqlEf9lnzWaioZqRQpY53Ry8wr8ur28ZQnXIMQFrRuEjHoJ65qrYUay4WHG7LrDgOzb0qXCRiZCAzQyk_xK_qVbatKy3qy7QtiCVTG-m1HxXJ2XcbCZvM0_BOjOpwQDKqq/s640/Lagunilla.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lagunilla com a suas crias</td></tr>
</tbody></table>
O programa de
reprodução do Lince-Ibérico em “ex-situ” (fora do seu ambiente natural) a nível
ibérico iniciou-se a 28 de Março de 2005 (uma data que me é muito cara), em El
Acebuche (Parque Nacional de Doñana) Huelva, em Espanha. O casal emblemático que
deu esperança a este projecto foi <b>Garfio</b>
e <b>Saliega</b>, responsáveis pela primeira
ninhada num centro de reprodução: as crias chamaram-se <b>Brezo</b>, <b>Brisa</b> e <b>Brezina</b>.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">No Zoobotánico de
Jerez, os trabalhos começaram com um desafio imediato; criar quatro crias: <b>Esperanza</b> (nascida em 2001), <b>Aura</b> e <b>Saliega</b> (nascidas em 2002), e <b>Cromo</b>
(nascido em 2003)… transferidos mais tarde para El Acebuche.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">O CNRIL, como se
sabe, arrancou com <b>Azahar</b>, vinda do
Parque Zoobotánico de Jerez de la Frontera.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Em Zarza de Granadilla,
foram quatro os exemplares que iniciaram ali o programa de reprodução: <b>Gitano</b>, <b>Galeno</b>, <b>Granito</b> e <b>Fábula</b>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Por seu lado, em
La Olivilla, <b>Camarina</b> e <b>Cuco</b> foi o casal seleccionado para
abertura deste centro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span lang="PT">QUANDO A NOTÍCIA É O REPOVOAMENTO… <o:p></o:p></span></i><br />
<i><span lang="PT"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIuCbD9KTElULrbYXOlwrfp3MUPdKTCu6SRN00mN8cgNgctSTqQRtigOlfGqM91i1W4Uaee88LO_SKajD2UsQd1aob4gS8FXBkLz9twqFR_xdOaoGKvWf9WE7Xbh82ob1IqNzkAzNe4E_A/s1600/katmand%25C3%25BA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="297" data-original-width="561" height="169" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIuCbD9KTElULrbYXOlwrfp3MUPdKTCu6SRN00mN8cgNgctSTqQRtigOlfGqM91i1W4Uaee88LO_SKajD2UsQd1aob4gS8FXBkLz9twqFR_xdOaoGKvWf9WE7Xbh82ob1IqNzkAzNe4E_A/s320/katmand%25C3%25BA.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhh_6q0jTAXfaqsm1ZhaU-jOIvt5yoPKo6wTK24qxIoXWr0pZdVw8ZZtRwFDeiu0WzMYdK33ctqKAlyand1LW6RCnf72sjnhYrSgaA891QU1ix2uJ58cAVxDyoHaq8LiJ2bHt9JbutdVdQM/s1600/katmand%25C3%25BA2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="285" data-original-width="416" height="219" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhh_6q0jTAXfaqsm1ZhaU-jOIvt5yoPKo6wTK24qxIoXWr0pZdVw8ZZtRwFDeiu0WzMYdK33ctqKAlyand1LW6RCnf72sjnhYrSgaA891QU1ix2uJ58cAVxDyoHaq8LiJ2bHt9JbutdVdQM/s320/katmand%25C3%25BA2.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Katmandú</td></tr>
</tbody></table>
<span style="text-align: justify;"> A reintrodução dos Linces em território
português, começou a 16 de Dezembro de 2014; uma data que deve ser celebrada
por todos os conservacionistas nacionais, pois é um feito histórico para fauna
do nosso país e preservação da nossa biodiversidade. </span><b style="text-align: justify;">Katmandú</b><span style="text-align: justify;"> (macho) e </span><b style="text-align: justify;">Jacarandá</b><span style="text-align: justify;">
(fêmea) deram inicio à recuperação com um novo núcleo da espécie em Portugal.
Até ao final de 2016, foram reintroduzidos 19 indivíduos no Vale do Guadiana,
12 deles mantêm-se adaptados a esta região; definida no programa como: “Sítio
Rede Natura 2000 Guadiana”. Sendo regularmente monitorizados por uma equipa de
técnicos, que os seguem por rádio, GSM e foto-armadilha. É a este casal, que se
deve a existência permanente e o regresso do Lince-Ibérico a terras lusitanas.
Mas a sua história está marcada igualmente, por um outro feito extraordinário;
o ano passado a 5 de Maio surgiu a notícia que há muito se esperava… a do
primeiro lince nascido em liberdade desde do seu desaparecimento do território
nacional… Um facto que não acontecia certamente, há mais de 40 anos no nosso
território. Foi dado à luz num buraco de pedra ou rocha, comprovado na altura
pelas fotos das armadilhas-fotográficas. Um acontecimento que deverá ter
ocorrido na 3 semana de Março.</span><br />
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgR-RdifJsGqvRIDYgsCWVD3xh8t9Yc778k5maISELg0g72B29T_2t6bK3WOgmKHIUJFXZMVtHI9oCm4yb0bYJ3BZd-TTp-_lERPa78nCac0cYZip9IsqHcG5ri5p-UJWlu5qdrU9FVtlTA/s1600/liberdade+2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="406" data-original-width="629" height="206" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgR-RdifJsGqvRIDYgsCWVD3xh8t9Yc778k5maISELg0g72B29T_2t6bK3WOgmKHIUJFXZMVtHI9oCm4yb0bYJ3BZd-TTp-_lERPa78nCac0cYZip9IsqHcG5ri5p-UJWlu5qdrU9FVtlTA/s320/liberdade+2.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Liberdade</td></tr>
</tbody></table>
<span lang="PT">Na 1ª época de
libertação do Lince-Ibérico em Portugal, decorrida entre Dezembro de 2014 a
Maio de 2015, foram reintroduzidos 10 exemplares na região de Mértola. <b>Kayakweru</b>, uma das fêmeas libertada em
Abril (12 dias depois de ser solta) não sobreviveu devido a envenenamento,
tornando-se no primeiro lince a morrer em terras portuguesas desde o inicio do
projecto. Na 2ª época já em 2015 envolveu nove os exemplares soltos no nosso
território. Em 2016, <b>Myrtilis</b>, outra
das fêmeas, apareceu também morta a 8 de Fevereiro, ao que parece a necropsia
revelou uma infecção bacteriana. Esta fêmea fora reintroduzida juntamente com a
fêmea <b>Mirandilla</b> e o macho <b>Monfrague</b> (ambas crias de <b>Jarilla</b> e <b>Hache</b>, nascidas a 22 de Março de 2015) a 25 de Janeiro.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN4XeregvOzihdK3JtCNNfJkxmEBb4lq5_akvgkVW-hFDTXY4IOhWBoefdYtpvVIJw6fyLf12H5kaOU1W1QPz-W3QIbXgtDNlGRaTRnAIdMeTFguagIkBwWnq_do6UN0r1OdboNfXBV3rm/s1600/kayakweru1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="309" data-original-width="550" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN4XeregvOzihdK3JtCNNfJkxmEBb4lq5_akvgkVW-hFDTXY4IOhWBoefdYtpvVIJw6fyLf12H5kaOU1W1QPz-W3QIbXgtDNlGRaTRnAIdMeTFguagIkBwWnq_do6UN0r1OdboNfXBV3rm/s320/kayakweru1.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBEEroQPSHV_szXmeB95kTqkD9-Qq2iJnx0EIkks6CM0xGC_2tYRN93wZavWrqUk8l1OYLQJT9c0uB2MWRxxISnkIG5uPO_BezmFzGJzVc60bz89bkKD6Yi6OzvSMo4-a8QcC5pSKPw5WN/s1600/kempo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="314" data-original-width="497" height="202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBEEroQPSHV_szXmeB95kTqkD9-Qq2iJnx0EIkks6CM0xGC_2tYRN93wZavWrqUk8l1OYLQJT9c0uB2MWRxxISnkIG5uPO_BezmFzGJzVc60bz89bkKD6Yi6OzvSMo4-a8QcC5pSKPw5WN/s320/kempo.jpg" width="320" /></a></div>
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgE6MRvsVEPMllww4BgiC3PIUwkqK_RfKO9KS3Ky8a0Iv80fu_lrfUiI5PvP5LLVqW4f7wzsawFAh8FLSOUmVQIQd7TGlYE-42qrKzY67vu1_JYp1CFr11fV7GcScKSpVcno4oFOFeKdO0T/s1600/khan.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="685" data-original-width="1024" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgE6MRvsVEPMllww4BgiC3PIUwkqK_RfKO9KS3Ky8a0Iv80fu_lrfUiI5PvP5LLVqW4f7wzsawFAh8FLSOUmVQIQd7TGlYE-42qrKzY67vu1_JYp1CFr11fV7GcScKSpVcno4oFOFeKdO0T/s320/khan.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Kahn</td></tr>
</tbody></table>
<b><span lang="PT">Kahn</span></b><span lang="PT">, é outro nome marcante do projecto do Lince no nosso país. Irmão de <b>Kentaro</b>, com base nos dados de GPS e
outros indicadores, calcula-se que tenha percorrido cerca de 1500 km (entre
Espanha e Portugal). Nascido em Silves, em 2013, foram reintroduzidos no seu
habitat em 2014. Libertado com o irmão nos Montes de Toledo, no centro de
Espanha, dirigiu-se para Portugal atravessando a nado o rio Guadiana a 28 de
Junho, estabelecendo-se na região do Alentejo mais próximo do litoral.
Entretanto desapareceu do controle de radar, não sabendo-se de algum problema
com a coleira, visto que não foi encontrado nenhum cadáver que indicasse a sua
identificação. Sabemos apenas que os registos GPS e as foto-armadilhas deram
pela sua presença num extenso circulo da sua progressão errante sem fixação de
um território estável. Neste momento, o seu paradeiro é desconhecido há largos
meses. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3ndR9zBmAGeuExWCQ137GZr5Pn08YPcYZ3w3nYnW0__c66KJd4q8jU2UePgXG098SN51x9xxciY0zZyHp3ozRoWZshajkfLl5_su8f9zHkt1tGB0ktsTES-Zj1qTjhoQ0_X4u48P-YIig/s1600/castanuela+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="243" data-original-width="332" height="234" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3ndR9zBmAGeuExWCQ137GZr5Pn08YPcYZ3w3nYnW0__c66KJd4q8jU2UePgXG098SN51x9xxciY0zZyHp3ozRoWZshajkfLl5_su8f9zHkt1tGB0ktsTES-Zj1qTjhoQ0_X4u48P-YIig/s320/castanuela+1.jpg" width="320" /></a><span lang="PT">Ao todo, desde
2009, e graças a este programa já foram ou ainda serão reintroduzidos no
decorrer deste ano… provavelmente 210 linces na natureza (contando com os
previstos 40 exemplares de 2017). Dos 170 linces até ao final de 2016, pelo
menos, 141 são provenientes dos centros de reprodução, os outros 29 tratam-se
de indivíduos que haviam sido transferidos para cativeiro nos respectivos
centros de reprodução. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">A organização
“Life Iberlince” estabeleceu a libertação para 2107 de 40 linces na Península
Ibérica. As zonas estão demarcadas em Portugal (Vale do Guadiana) e Espanha
(Vale de Matachel, Montes de Toledo, Sierra Morena Oriental, Cuidad Real /
Guadalmellato / Guarrizas). Com a indicação de 8 exemplares por cada uma destas
povoações. É já na consequência deste reforço populacional, que o ano passado
(2016), nasceram em liberdade nos Montes de Toledo, 14 crias e 5 na zona de
Cuidad Real. Tão ou mais importante que o aumento da população efectiva, estes
dados são fundamentais para perceber adaptabilidade e o sucesso da reintegração
desta espécie no seu habitat original.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Tal como para
este ano, a temporada passada foram reintroduzidos no Parque Natural do Vale do
Guadiana, 8 linces como estava previsto no programa “Iberlince”. <o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrGlV5WpGGbI0mDYKlZYodgykf3qr6-CjkJ7xvpHy0OljtX_WKm0lBpCzJzW-M66Eg3fjD9mZYqbpWnEGGfOndfpzxCoILG4VpUxO-o-FALjiCdZ4FcfCS6m2capld4swHqnRn1OsaDX14/s1600/liberdade.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="309" data-original-width="548" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrGlV5WpGGbI0mDYKlZYodgykf3qr6-CjkJ7xvpHy0OljtX_WKm0lBpCzJzW-M66Eg3fjD9mZYqbpWnEGGfOndfpzxCoILG4VpUxO-o-FALjiCdZ4FcfCS6m2capld4swHqnRn1OsaDX14/s320/liberdade.jpg" width="320" /></a></div>
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">As libertações ainda
no primeiro terço do ano de 2017, envolveram já seis fêmeas e dois machos dentro
do território espanhol. A reintrodução em Guadalmellato (Córdova) indicaram que
essas fêmeas foram: <b>Noa</b> (filha de <b>Hubara</b>/<b>Hache</b>), <b>Niagara</b> (filha
de <b>Fábula</b>/<b>Juncabalejo</b>), e uma jovem fêmea nascida no centro de reprodução de
La Olivilla (Jaén) sem nome (filha de <b>Coscoja</b>/<b>Kilimanjaro</b>)… (mais tarde baptizada de <b>Niebla</b>); o macho é <b>Navío</b> (filho de <b>Jarilla</b>/<b>Gaspacho</b>). Quanto a reintrodução em
Guarrizas (La Carolina, Jaén, Andaluzia) os linces devolvidos à natureza são: <b>Nambroca</b> (filha de <b>Fábula</b>/<b>Juncabalejo</b>), <b>Nieve</b> (filha de <b>Cynaray</b>) e <b>Nebraska</b>
(Filha de <b>Fruta</b>, e nascida no
CNRLI); o macho é <b>Nacar</b> (filho de (<b>Fárfara</b>/<b>Helio</b>). Estes exemplares têm como missão sublimada aumentar a
diversidade genética destas regiões.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6ztuaSknCwkJJZrfGsq7BTdTfV_pjVrb4yuMyKdKRvReVZuLxkCrTtyhZf0Kp4UtE42jfOOA9CqMRjFyFt39s6EIK8T46NomiUh4ehAVC1ZcsZF0EigHt2UNfTsoqf2sMQoCJTsy961WI/s1600/loro1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="283" data-original-width="547" height="165" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6ztuaSknCwkJJZrfGsq7BTdTfV_pjVrb4yuMyKdKRvReVZuLxkCrTtyhZf0Kp4UtE42jfOOA9CqMRjFyFt39s6EIK8T46NomiUh4ehAVC1ZcsZF0EigHt2UNfTsoqf2sMQoCJTsy961WI/s320/loro1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Loro</td></tr>
</tbody></table>
<span lang="PT">Mas em Espanha, o
ano de 2017, começou logo com a reintrodução do Lince-Ibérico na natureza em
Fevereiro, com <b>Natureza</b>, uma fêmea
nascida em 2016 no CNRLI. Este exemplar foi libertado na província espanhola de
Ciudad Real (Castilla-La Mancha), concretamente, na reserva “Chicho Méndez” em
Castellar de Santiago. Sendo um dos objectivos do projecto centrar também exemplares
em territórios que no passado eram povoados pela espécie.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzwz34BHzwaHOO4c2tndQ5kbCWn1mVSACsTME_zi6Le0dxCA0hrJVeChOVS2ZjB096jy1kQzY0gNwdUtigkxaI2FoGUwPyDe_WuFSsr-axv9LEiRAwZOD9394otEeZez5LvR7ZRkXUWlMq/s1600/loro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="310" data-original-width="545" height="227" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzwz34BHzwaHOO4c2tndQ5kbCWn1mVSACsTME_zi6Le0dxCA0hrJVeChOVS2ZjB096jy1kQzY0gNwdUtigkxaI2FoGUwPyDe_WuFSsr-axv9LEiRAwZOD9394otEeZez5LvR7ZRkXUWlMq/s400/loro.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8CTsJfJFXbWAZ7drlYkucSv_pD7aJ_XB6puNeW50jDTax1YG2G3os7TMeVywmRfY5wRgoVCC-9jmJPxLOmhhBNGOlbU74ck9o-9oYh-_kHP5CGHv2fKDKwkR6Y1SphWkGmuIyXhJWo4mG/s1600/loro+11.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="274" data-original-width="321" height="273" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8CTsJfJFXbWAZ7drlYkucSv_pD7aJ_XB6puNeW50jDTax1YG2G3os7TMeVywmRfY5wRgoVCC-9jmJPxLOmhhBNGOlbU74ck9o-9oYh-_kHP5CGHv2fKDKwkR6Y1SphWkGmuIyXhJWo4mG/s320/loro+11.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Loro</td></tr>
</tbody></table>
Também no mesmo
período, um casal de lince foi liberto a meio (dia 17) do mês de Fevereiro em
Portugal, no Vale do Guadiana. O macho <b>Noudar</b>
e a fêmea <b>Niassa</b> (nascidos em 2016,
no CNRLI, em Silves) juntaram-se aos 12 outros exemplares que habitam
actualmente esta região alentejana. Fazem agora parte do grupo de linces
existentes em liberdade (<b>Jacarandá</b>, <b>Katmandú</b>, <b>Luso</b>, <b>Lagunilla</b>, <b>Liberdade</b>, <b>Mel</b>, <b>Macela</b>, <b>Mesquita</b>, <b>Mistral</b>, <b>Malva</b>, <b>Mirandilla</b> e <b>Moreira</b>). Estes novos exemplares foram desde a sua nascença
preparados para a reintrodução na natureza, e para tal, foi evitado totalmente
o contacto directo com humanos. Permitindo assim, que a sua preparação comportamental
estivesse o mais sintonizada possível com a sua natureza selvagem. Esta
monitorização foi sempre acompanhada pelo sistema de videovigilância, para que
fosse confirmada a evolução e a aptidão dos jovens linces às condições no seu
habitat natural. A única intervenção humana, dá-se apenas, na vacinação e
análises sanitárias dos animais, no período prévio às suas libertações. Um dos
dados significativos, é que, estes linces passaram por um processo de
libertação “espontânea”… quer dizer; chamado de “solta dura”, e não através da
fase de adaptação em cercado. A razão deve-se hoje em dia, ao facto, de já
existirem outros exemplares na região e que irão permitir que estes novos
elementos se integrem mais rapidamente, empurrando-os pelo seu instinto natural
a que encontrem eles próprios o seu território residente… algo muito característico
na etimologia felina.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdtCOmhiVyo_4a7gQBNG1lgzBdgQLFtloUqokgTMYEhPaMrIXsHtI_J-xpLGfTUkAbfIyaFKoBSRhnJjt7m0XRCH9gw7JyPQctI9PtLTN58SU4uVWoIx542TTNUAKymSa_YoFNNh5ORGL6/s1600/loro+111.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="588" height="388" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdtCOmhiVyo_4a7gQBNG1lgzBdgQLFtloUqokgTMYEhPaMrIXsHtI_J-xpLGfTUkAbfIyaFKoBSRhnJjt7m0XRCH9gw7JyPQctI9PtLTN58SU4uVWoIx542TTNUAKymSa_YoFNNh5ORGL6/s640/loro+111.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Loro</td></tr>
</tbody></table>
Sobre este
efectivo existente na população em Portugal, no final de 2016,… os dados
continuam-me confusos (ou incompletos) e incongruentes no número e na sua
distribuição, até ao momento. Na informação que fui recolhendo e analisando,
surgem-me incluído neste núcleo nacional outros exemplares como: <b>Lítio</b>, <b>Lluvia</b>, <b>Loro </b>(macho
solto depois de recuperar de uma fractura), <b>Kempo</b> e <b>Monfrague</b> (macho
solto em Janeiro de 2015, juntamente com duas fêmeas). </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Na senda do pré-estabelecido
para 2017, em 22 de Fevereiro, uma quarta-feira e numa propriedade do Vale do
Guadiana no Baixo-Alentejo , vindos do Centro de Reprodução de Zarza de
Granadilla na Extremadura espanhola, foram libertados <b>Naira</b> (fêmea) e <b>Noctulo</b>
(macho). Estes dois linces com cerca de um ano representam a segunda solta
deste ano em território português. Aguardando-se agora, o resultado da
progressão destes exemplares em liberdade; sabendo-se que são animais
territoriais e que poderão dispersar com facilidade pelos 20.000 (a 70.000) hectares
mais adaptáveis e com melhores condições naturais para esta espécie ou mesmo
aventurarem-se por outras regiões geográficas, a expectativa é continuar
acompanhar adaptação destes indivíduos em território português. Tal como,
monitorizar o estado populacional das suas presas preferidas em termos da sua
fixação e estabilidade.<o:p></o:p></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWvM2rydO5T1qTszIjUvCBhSdx3jE4ni4rxfFnJkZPLmrcH4tjqAQUK9lSv1RzU49YmSA14pwy_mdK4Tfc9HLLChts2xbLfWmaEglL1ijsAK4ydcv46_fN_4HLbPBWeqyRJEqgSLGIKt-u/s1600/jacarand%25C3%25A12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="287" data-original-width="415" height="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWvM2rydO5T1qTszIjUvCBhSdx3jE4ni4rxfFnJkZPLmrcH4tjqAQUK9lSv1RzU49YmSA14pwy_mdK4Tfc9HLLChts2xbLfWmaEglL1ijsAK4ydcv46_fN_4HLbPBWeqyRJEqgSLGIKt-u/s320/jacarand%25C3%25A12.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Jacarandá</td></tr>
</tbody></table>
Entretanto, as
cinco crias já nascidas em território nacional em 2016, já têm nome (com o
apoio das escolas e populações locais, para além das equipas de monitorização).
O único critério definido pelos responsáveis ibéricos, é aquele que tem sido
utilizado todos os anos para identificar cada exemplar, através da designação
de um nome começado sempre pela mesma letra e que muda de ano para ano; neste
caso foi a letra “N” atribuída a 2016. As crias <b>Nógado</b>, <b>Navarro</b>, <b>Neblina</b>, <b>Nuvem</b> e <b>Nossa</b> serão
também elas agora fundamentais para o repovoamento do Lince-Ibérico no nosso
país. Como nota genealógica, é preciso referir que as quatro primeiras crias são
todas da mesma ninhada da fêmea <b>Lagunilla</b>.
Por seu lado, <b>Nossa</b>, foi observada
acompanhar o primeiro casal de Linces em liberdade: <b>Jacarandá</b> e <b>Katmandú</b>.
Aumentando para um total nesta altura, de 21 linces-ibéricos nesta região
crucial para o programa.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">No fim do segundo
mês deste ano, calculava-se que fossem cerca de 475 os linces no seu habitat. A
grande concentração dá-se em Andaluzia, onde esta população provavelmente de
389 indivíduos, se estende por: Doñana-Aljarate e a Serra Morena; o que neste
caso refere-se a: Guadalmellato, Guarrizas, Aldújar-Cardeña. Sabemos também que
destes números oficiais, 19 encontram-se em território português, na região do
Vale do Guadiana. Em Matachel, na província de Badajoz, o número de linces
deverá apontar para 28. Em Toledo, nos Montes de Toledo, serão 23 os felinos
existentes. Os restantes 16, povoam a zona da Serra Morena Oriental. Contudo,
ainda é cedo para fazer um balanço do crescimento populacional para 2017.
Número sempre provisório à medida que a temporada vai avançando. Neste momento,
em Maio de 2017, calcula-se que exista este número quase mágico… 483
Linces-Ibéricos em liberdade (quando há 4/5 anos atrás a população rondava
entre as três centenas e as três centenas e meia).<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp5vdHksnRRVygpWFFdjyoi0X3X8mTpm_NUTH91vcZIuQ_ZiO-NA9u0zIQjoRt3AswX1Q8_dFvjRQTFbqWhOpl6JkEvbunnKdDnnYm-MqaF02_rPfimltmDTTgx0QqJrBerSENyp5w7KTv/s1600/Mel.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="425" data-original-width="758" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp5vdHksnRRVygpWFFdjyoi0X3X8mTpm_NUTH91vcZIuQ_ZiO-NA9u0zIQjoRt3AswX1Q8_dFvjRQTFbqWhOpl6JkEvbunnKdDnnYm-MqaF02_rPfimltmDTTgx0QqJrBerSENyp5w7KTv/s400/Mel.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mel</td></tr>
</tbody></table>
Uma das ajudas preciosas,
para que estes dados sejam o mais concretos possíveis; são as mais de 40
câmaras de foto-armadilhas, distribuídas por diversos pontos estratégicos do
habitat definido para manter a população do lince controlada, para além, das
equipas técnicas (10 pessoas envolvidas), que os monitorizam periodicamente, através
telemetria remota e telemetria tradicional. Mas existem sempre contrariedades
que os fazem perder dados, seja com as avarias técnicas seja com cartões
derretidos devido ao calor seja com fim das baterias.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Foi em parte,
devido a este trabalho persistente, que se detectou um lince no terreno com uma
fractura da tíbia no membro posterior esquerdo. <b>Loro</b> (nascido em 2014, em El Acebuche), pode assim ser capturado a
9 de Julho e intervencionado cirurgicamente (no Centro de Cirurgia Veterinária
de Loures, pelo Dr. Rafael Lourenço) para correcção da fractura. Fazendo a sua
recuperação no CNRLI em Silves. Após a remoção dos ferros correctivos, no seu
processo recuperativo mostrou-se em perfeitas condições para voltar à sua
condição de liberdade, sendo solto a 2 de Novembro de 2015. Este Lince havia
sido libertado da primeira vez na zona mais oeste da Herdade das Romeiras, em
Mértola, a 16 de Abril de 2015, juntamente com a fêmea <b>Liberdade</b>, após passarem pelo período de “solta branda”; dentro do
cercado de adaptação desde 3 de Março. Uma das informações que recolhi, que me
pareceu bastante importante neste trabalho das equipas no terreno; é o facto de
permitirem o seguimento dos exemplares que dispersam para lá da região do Vale
do Guadiana, e desta maneira, poder-se controlar com mais certeza os potenciais
riscos que envolvem estes exemplares, sejam urbanos sejam eles causados em
condições naturais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Outra das boas
notícias aconteceu, no primeiro dia de Março. A população português ficou bem
mais rica. De Espanha, vieram uma fêmea chamada <b>Neves</b> e um macho <b>Nerium</b>.
A primeira nasceu o ano passado, no dia 3 de Abril, no Centro de Cria de Lince
Ibérico de La Olivilla (em Santa Elena-Jaén, criado em 2007). O segundo nasceu
no Centro de El Acebuche (Matalascañas em Huelva, o mais antigo dos centros e a
funcionar desde 1992). A região de Mértola, é por enquanto, o grande foco da
estabilização da população de linces em Portugal, no projecto “Iberlince –
Recuperação da Distribuição Histórica do Lince Ibérico em Espanha e Portugal”.
Assim, o Lince-Ibérico em território português, conta agora com 23 espécimes.
Para já 2017, está marcado pelo dia 17 e 22 de Fevereiro e 1 de Março, depois
das 3 soltas deste felino tão ameaçado. Tendo em conta o que estava projectado
para as reintroduções em Portugal, faltam apenas 2 dos 8 linces que estavam
previsto serem soltos no nosso território.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
De acordo com
ICNF (Instituto de Conservação da Natureza e Florestas), esta população só será considerada viável e
estável, quando pelo menos 50 fêmeas radicarem em caracter permanente, nesta
região alentejana.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Até 2016, tinham
sido introduzidos na natureza cerca de 44 linces nascidos no CNRLI de Silves e
pelo menos 12 deles já haviam gerado crias em liberdade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwS3AJ2163-5PwqRKXtxBmz2ckLQDVDfAVh6p9h247ASWCtabmGbHr3EyCSyiG0P79BIJzOi0VkqX1Q-hi4BYjDvyLTV-qRfMZsiI9BTE_OROHXD3CCKUIZnkv4uYhR2vbNwzkeeplC6Wp/s1600/lince+varios_Fado+Fauno+Foco+Fresa+Fresco.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="163" data-original-width="431" height="241" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwS3AJ2163-5PwqRKXtxBmz2ckLQDVDfAVh6p9h247ASWCtabmGbHr3EyCSyiG0P79BIJzOi0VkqX1Q-hi4BYjDvyLTV-qRfMZsiI9BTE_OROHXD3CCKUIZnkv4uYhR2vbNwzkeeplC6Wp/s640/lince+varios_Fado+Fauno+Foco+Fresa+Fresco.jpg" width="640" /></a></div>
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Uma questão é
certa; houve uma enorme evolução no acompanhamento e no tipo de intervenção dos
processos de reprodução do lince em cativeiro. Para se ter uma ideia, no ano de
2009, altura em que arrancou o programa de reprodução; em Espanha, cerca de 40%
das crias não sobreviveram. Hoje a taxa no sucesso da natalidade é superior 85%.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Mas nem sempre o
resultado na sobrevivência das ninhadas é bem sucedido. A mortalidade é
recorrente todas as temporadas. Tal como, nem sempre todas as parelhas resultam
em fêmeas gestantes, mesmo que em épocas anteriores isso tenha acontecido.
Infelizmente, há pelo menos três factores constantes que podem influenciar o
falecimento das crias. Um ou dois deles nos primeiros dias ou semanas de vida
dos pequenos linces. A septicemia neonatal, uma infecção bacteriana
generalizada, atinge algumas das crias todas as temporadas. Também o abandono,
a inexperiência ou a morte em consequência dos ferimentos causados por
repentinos maus tratos provocados pela progenitora, ditam uma percentagem das
crias não sobreviventes. Segue-se igualmente, um momento sempre critico nos
primeiros meses de vida, que se dá com as lutas fratricidas entre os jovens
linces, nas agressividades territoriais e de domínio dentro das ninhadas. Estas
situações são difíceis de controlar e prever, e quando detectadas, são
normalmente tarde demais para que se possa intervir a tempo de evitar o pior.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span lang="PT"></span></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8nu9IB7t-Z25Fr4vOiaXY1iJFSTz7-bY_X1F_3CVoXptu6OR0NsHDfPsVmKPI_KThbfxg8nXch6gRyPg7IRGDGkVsrloOKl5wu8Z_3QDxfgJkrEbsUxQBdc4efIJFKitcWtdAMPRtWMt1/s1600/lince+varios_Drago.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="158" data-original-width="88" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8nu9IB7t-Z25Fr4vOiaXY1iJFSTz7-bY_X1F_3CVoXptu6OR0NsHDfPsVmKPI_KThbfxg8nXch6gRyPg7IRGDGkVsrloOKl5wu8Z_3QDxfgJkrEbsUxQBdc4efIJFKitcWtdAMPRtWMt1/s320/lince+varios_Drago.jpg" width="177" /></a></div>
Ou pelo
contrário, também já aconteceu, nas monitorizações ocorridas no terreno,
poder-se intervir a tempo, aquando de um hipotético abandono extemporâneo de
uma ninhada. Em meados do mês de Abril, os técnicos do projecto
(LIFE+Iberlince) tiveram que salvar uma ninhada de duas crias que se
encontravam abandonadas no Parque de Doñana, na Andaluzia. Após se aperceberem
pelos diversos registos, da constante distância a que se manteve a fêmea <b>Iris</b> (com cerca de 10 anos, conhecem-se
apenas 5 descendentes e somente um sobreviveu até à idade adulta), resolveram
intervir e retirar a crias. De seguida, e depois de verificarem a estado delas,
voltaram-nas a colocar no respectivo local. Todavia, a espera controlada e
mantida a fim de verificar a regresso da fêmea para junto das crias tornou-se
infrutífera. Os técnicos resolveram intervir mais uma vez depois de mais de uma
dúzia de horas de observação. Esta iniciativa foi tomada no momento exacto,
pois as crias já se encontravam em perigo de vida, com hipotermia e infestadas
de moscas. Felizmente com vida, foram transportadas para o Centro de Criação do
Lince-Ibérico de El Acebuche. Nunca é uma solução fácil de tomar; estas equipas
sabem por experiência que os animais não têm todos comportamentos idênticos,
formatos ou tipificados, o que isto os impede de tomar estas iniciativas que
possam alterar qualquer circunstancia temporal. Neste caso, a evidência era
demasiado clara, e foi esta a razão que permitiu a sobrevivência destes novos
exemplares que irão potencializar a diversidade genética e a capacidade
reprodutora, para além de novas reintroduções na natureza.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Doñana tem uma
população razoável de indivíduos (falamos entre 70 a 75 linces). O último censo
em 2016, identificou 74 exemplares, com pelo menos 24 fêmeas territoriais e 16
crias distribuídas pelos casais reprodutores. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">No dia 24 de
Abril deste ano, a população de Guadalmellato foi aumentada com dois novos
exemplares; <b>Noa</b> (uma fêmea) e <b>Navío</b> (um macho). Nascidos no Centro de
Zarza de Granadilla em 2016. Esta população era composta por 55 indivíduos, com
apenas 14 fêmeas territoriais. No dia seguinte, a 25 de Abril, foi a vez de <b>Namibia</b> (nascida no mesmo centro), ser
liberta no Vale de Matachel na região de Badajoz, através do processo de solta
“dura” (sem passar por um cercado de adaptação); são cerca de 28 os linces
residentes neste local, porém, somente um dos exemplares é uma fêmea… facto que
não compreendo ou então não tenho dados suficientes para entender, pois com
tantos exemplares libertos na natureza em áreas tão demarcadas… como pode
existir um núcleo tão desequilibrado e exposto a um risco não-reprodutivo tão
elevado. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"> </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span lang="PT"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge31fhAAYU8CkHzcPEeSRi6xstb1AMYzuGl3DhrkZ8ZrfQtCdGykOeYeD0iZoRdHO-xOH1S0AppZIm_ghFwg7zhAswYj2a9ffXQ41PhxKvRPYW49amHhBdekfCFWpcVsrpnRTkUfomQBpo/s1600/lince+varios_Biznaga%252C+Flora%252C+Fruta.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="143" data-original-width="259" height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge31fhAAYU8CkHzcPEeSRi6xstb1AMYzuGl3DhrkZ8ZrfQtCdGykOeYeD0iZoRdHO-xOH1S0AppZIm_ghFwg7zhAswYj2a9ffXQ41PhxKvRPYW49amHhBdekfCFWpcVsrpnRTkUfomQBpo/s400/lince+varios_Biznaga%252C+Flora%252C+Fruta.jpg" width="400" /></a></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<span lang="PT"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Este ano o
habitat natural do Lince-Ibérico já foi “abençoado” no sentido da preservação
da espécie e conservação deste população tão ameaçada (é preciso não esquecer
que em 2002, calculava-se que existissem apenas cerca de 100 indivíduos; isto numa
situação sem uma intervenção capaz, seria o principio da extinção)… com o
nascimento de pelo menos 3 ninhadas. Estes partos ocorreram em região espanhola
nos locais da reintrodução da espécie. As progenitoras são: <b>Mesta</b> (que teve 2 crias confirmadas) na
Serra Morena Oriental, libertada em Fevereiro de 2016, com o macho territorial <b>Milvus </b>(irmão de <b>Mistral</b>, solto em Portugal, e filhos de <b>Hubara</b> e <b>Juncabalejo</b>,
nascidos em 2015 em Granadilla); <b>Kiowa</b>
(com 2 crias) também na Serra Morena Oriental, nascida em 2013 no centro de
Zarza de Granadilla e libertada em Julho de 2014, sabendo-se que em 2016 já
fora mãe de 3 crias; <b>Malvasía</b> (4
crias) nos Montes Toledo, em Castilla-La Mancha, libertada também em Fevereiro
de 2016 e proveniente também de Granadilla, nascida de <b>Guara</b> e <b>Helio</b> na
temporada de 2015 . Qualquer destas fêmeas tem mostrado um cuidado materno, uma
dedicação e um afecto espantoso no tratamento das suas ninhadas. Esta
localidade de Serra Morena Oriental, tem uma das menores populações de linces
em liberdade. A região precisa, provavelmente, de melhores condições para a
sobrevivência e a sustentabilidade alimentar dos indivíduos. De acordo com os
censos do ano passado, foram registados 16 exemplares residentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBDokcWJZDcB3rWcVw-2P-LF74C6gDYihRkeG9IXm57sYafIX6BOIPLNnrDjI8vY70sQnNr9NR7yw8m-ZNTopZZp5tftcQdsYxEa4YAzXOVk2LbsubWwty1M6YaLQEqO5GRKG_bK8hbcRX/s1600/lince+varios_Azahar+Calabac%25C3%25ADn+Erica+Espiga.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="318" data-original-width="172" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBDokcWJZDcB3rWcVw-2P-LF74C6gDYihRkeG9IXm57sYafIX6BOIPLNnrDjI8vY70sQnNr9NR7yw8m-ZNTopZZp5tftcQdsYxEa4YAzXOVk2LbsubWwty1M6YaLQEqO5GRKG_bK8hbcRX/s400/lince+varios_Azahar+Calabac%25C3%25ADn+Erica+Espiga.jpg" width="216" /></a><span lang="PT">Até 2016, tinham
sido libertados na Andaluzia 86 linces. Na região de Guadalmellato em Córdoba,
dos 48 soltos mantinham-se vivos 28. Em Jaén, na área de Guarrizas, foram 44 os
linces libertos e destes encontram-se vivos 29. Cerca de 65 a 66% são os dados
estatísticos da sobrevivência da espécie na região. Pode até ser um índice
acima do previsto, porém, os dados mais realistas são a morte 57 linces deste
projecto só nestas áreas. Quer se queira quer não, falamos de mais de meia
centena perdas, mais de 50 % de toda população existente em 2002 na Península,
para além do desaparecimento de uma significativa representação genética. Basta
só lembrar, que ainda há pouco mais de um mês (28 de Abril), um jovem macho
nascido em 2016 nos Montes de Toledo,
foi encontrado morto por atropelamento na Estrada CM-410. Como também na A-301
em Jaén, na região de Guarrizas, havia sido encontrado atropelado, a 6 de
Abril, o cadáver de uma jovem fêmea com cerca de um ano, sem GPS. A 31 de
Março, fora a vez de um outro macho, igualmente atropelado, e este com
radiotransmissor, somente não consegui saber o seu nome até agora. Esta é uma
realidade evidente; e não tenho conhecimento de outro mamífero, de outro felino,
tão ameaçado de extinção, que esteja sujeito a este tipo de riscos consentidos
e a uma complacência enorme das autoridades nesta situação… como o
Lince-Ibérico! O resultado está à vista neste primeiros meses, como estão nos
números de 2016 (com 15 linces atropelados; 13 na Andaluzia, 1 em Castilla-La
Mancha e 1 em Portugal), assim como nos números de todos os anos anteriores. No
passado, na Andaluzia, até 2012, já tinham morrido atropelados 30 linces, durante
um dos períodos mais críticos da espécie.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Como nota de
registo para este artigo, lembro que em 2013, o CNRLI já colaborara com algumas
das suas crias no projecto de reintrodução de exemplares em Espanha. <b>Jazz</b> (filha de <b>Castañuela</b> e <b>Fado</b>), <b>Joaninha</b> (filha de <b>Fruta</b> e <b>Fresco</b>)
libertadas em Guarrizas em 21 de Junho; <b>Joio</b>
e <b>Janeira</b> soltos também em Guarrizas
a e <b>Jeropiga</b> e <b>Joeira</b> em Guadalmellato a 14 de Março (os quatro filhos de <b>Fresa</b> e <b>Eón</b>). A 5 de Junho haviam sido libertos em Guadalmellato, <b>Jembe</b> e <b>Jiga</b> (mais duas das 4 crias de <b>Castañuela</b>
e <b>Fado</b>) com <b>Jedi</b> (filho de <b>Flora</b> e <b>Foco</b>). Em 18 de Junho foram foram
libertados <b>Jam</b> (a outra cria de <b>Castañuela</b> e <b>Fado</b>) e <b>Janga</b> (filha de <b>Flora</b> e <b>Foco</b>) desta feita em Guarrizas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZWd9e0BPAA4gSd2xt7_dETYTCQXswjq2rcNJJCpmfEGMi_mY8xAMVZvLYWCYB1I1YV1VHaTdCZexcWV5eRz5SXsV8tkrjWlZaQIbNW0E6NU-JqqF6NJCWKL4lC5TpOxC23MCcAYp0wGgF/s1600/malva+com+3+das++4+crias.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="283" data-original-width="631" height="178" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZWd9e0BPAA4gSd2xt7_dETYTCQXswjq2rcNJJCpmfEGMi_mY8xAMVZvLYWCYB1I1YV1VHaTdCZexcWV5eRz5SXsV8tkrjWlZaQIbNW0E6NU-JqqF6NJCWKL4lC5TpOxC23MCcAYp0wGgF/s400/malva+com+3+das++4+crias.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Malva com 3 das suas 4 crias de Mundo, a outra só surge nos segundos seguintes do filme.</td></tr>
</tbody></table>
Uma outra notícia
relevante sobre a população do lince na Peninsula, parece ser o corredor
natural que liga os dois países. Esta conectividade, permitiu pela primeira vez
(pelo que se sabe), a união entre um macho solto em Espanha e uma fêmea
residente no Vale do Guadiana. <b>Mundo</b>
é um macho de dois anos, nascido na natureza no Parque Nacional de Doñana e não
marcado por coleira, viajou cerca de 170 km até entrar em território nacional
na região do norte alentejano. Quanto a <b>Malva</b>,
libertada em Fevereiro de 2016, deslocara-se para norte do Vale do Guadiana,
estabilizando-se perto do rio, no concelho de Serpa. O encontro do casal em
Dezembro do ano passado fez com que fixassem o território nesta zona. Desta
ligação é quase certa a primeira ninhada de 2017 ali localizada. O macho
mantem-se perto da família. Contudo, a excelente notícia é a interligação entre
duas populações que se encontram separadas de todas as outros existentes,
permitindo assim a esperança da transmissão da troca de genes entre elas; ambas
são populações bastante isoladas. Esta conexão é importantíssima, e demonstra
acima de tudo a facilidade da dispersão dos exemplares como um extraordinário
instinto em se orientarem e se localizarem entre si, para além da viabilidade
das populações. A população de 76 linces de Donãna-Aljarafe talvez seja aquela
com menor diversidade genética, por isso existe um esforço para reforçar este
núcleo com crias nascidas em Serra Morena, onde existe a actual maior população
de Linces-Ibéricos. Sabe-se que hoje em dia, 60% das crias nascidas em Doñana
já provêm de linces aqui libertados.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">O fim da
temporada de partos em 2017, sabemos que se deu no Centro de El Acebuche. A
fêmea <b>Homer</b> deu a luz 2 crias (dois machos), do
macho <b>Esparto</b>, no dia 19 ou 22 de Maio. Num período já considerado anormal para os partos previstos, Esta situação deveu-se após uma primeira tentativa de gravidez falhada. Falta agora esperar umas semanas mais e aguardar pelos resultados dos novos
linces a juntarem-se ao Programa de Recuperação do Lince-Ibérico (ver tabela de crias 2017). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT">Nara</span></b><span lang="PT">, é o nome do último lince libertado esta temporada no Vale do Guadiana, na
Herdade das Romeiras, no dia 24 de Maio. Uma fêmea de 9,8 kg, nascida em Março
de 2016 no Centro de Cría do Lince-Ibérico de El Acebuche. Mal foi libertada em
poucos segundos desapareceu entre a vegetação, apenas uma hesitação momentânea
para se orientar. Passando a ser o 27º lince a ser reintroduzido no nosso
território. Três deles morreram por atropelamento, doença e envenenamento.
Outros cincos estão dados como desaparecidos e desconhecendo-se o seu actual
paradeiro. Devemos juntar a este efectivo, as 5 crias nascidas o ano passado,
hoje com um ano de idade e se tudo correr bem como se espera, mais as dez já
nascidas em liberdade durante 2017, filhos de <b>Mirandilla</b> (e de <b>Luso</b>),
de <b>Lagunilla</b> (com <b>Luso</b>), <b>Jacarandá</b> (e de <b>Katmandú</b>),
<b>Lluvia</b> (com <b>Katmandú</b>) e <b>Malva</b> (e <b>Mundo</b>). Poderá entretanto, haver outras
ninhadas, pois há mais fêmeas territoriais e reprodutoras no Vale do Guadiana. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgidFvQzc2wlLYMM4xgz8_8rBjg_kkW8SpwQLLlOrDOmQ12J-Zb5Fn4phf7-sSyOT-5dUKS5yPErlaMgl8EY3oU4zZlxeWk9IhT9oJXn8au82R3jqb39AYoQpjsrVWFIRhg6fSxy3FUx5Z8/s1600/lince+varios_Enebro+%25C3%2589on+Era.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="158" data-original-width="256" height="246" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgidFvQzc2wlLYMM4xgz8_8rBjg_kkW8SpwQLLlOrDOmQ12J-Zb5Fn4phf7-sSyOT-5dUKS5yPErlaMgl8EY3oU4zZlxeWk9IhT9oJXn8au82R3jqb39AYoQpjsrVWFIRhg6fSxy3FUx5Z8/s400/lince+varios_Enebro+%25C3%2589on+Era.jpg" width="400" /></a></div>
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><i>QUANDO A MORTE É
O ATROPELAMENTO…</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">A fêmea <b>Melisandre</b>, nascida no CNRLI de Silves,
em 2015 foi encontrada morta em Janeiro deste ano, num laço de uma armadilha
ilegal de uma reserva de caça em Jimena (Jaén, Andaluzia. Esta fêmea, portadora
de colar GPS, fora reintroduzida na natureza em Guarrizas (Jaén) a 16 de
Fevereiro de 2016. Um dia antes de <b>Maravillas</b>
em Guadalmellato e três semanas antes de <b>Medea</b>
e <b>Menta</b> serem libertas na
Extremadura espanhola. Apesar do Serviço de protecção da Natureza da Guarda
Civil e de Agentes da Junta da Andaluzia posteriormente, procurarem eliminar as
armadilhas ilegais, a reserva de caça continua a permitir que estas práticas
criminosas ocorram. Esta fêmea fazia parte dos mais de uma centena e meia de
linces nascidos em cativeiro e já reintroduzidos no seu habitat, desde 2009.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Neste mesmo mês
de Janeiro, durante a segunda semana, outros três linces foram encontrados
mortos. Dois deles atropelados (um macho e uma fêmea), nas fatídicas
auto-estradas (EN-420 em Adamuz em Córdoba ao Km 65 e A-421 em Ciudad Real-Viso del Marqués, entre Montoro e Cardeñan)
espanholas para a vida selvagem. <b>Kaplán</b>
era um dos primeiros exemplares libertos em Castilla-La Mancha, no âmbito do
programa <i>IberLince</i> em 2014. Um macho
de grande porte, com cerca de 14kg. Nascido em 2013, no Centro de Reprodução de
La Olivilla (Jaén) fora reintroduzido em Julho de 2014 na região da Serra Morena
numa propriedade em Almuradiel (Ciudad Real). Este macho extremamente
importante, por ter sido pai o ano passado, já em liberdade, de duas ninhadas,
sempre permaneceu na zona de libertação. Calcula-se que as fêmeas com que tenha
emparelhado sejam <b>Kiki</b> e <b>Kiowa</b>. A necropsia revelou lesões
musculares, fracturas antigas, hematomas e bastante debilitado; levando a
suspeita também que na origem da sua morte estivesse um problema renal. Algumas
destas mazelas poderiam ser consequência de uma rivalidade territorial que teve
com <b>Kivu</b>, um macho de porte franzino
que acabou por ser encontrado morto (esta causa de morte nunca foi apurada se
deveu a alguma luta entre eles), e que procurava acasalar com <b>Kiowa</b>.<o:p></o:p></span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Pouco dias depois
desta notícia anterior, um outro exemplar, uma fêmea com cerca de seis meses,
foi encontrada morta por atropelamento na estrada Nacional 502, entre Espiel e
Alcaracejos em Córdoba.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCNsx5McgJPEjMiRnGirhX0X8_KPmOgy0zXd2zu430ntL6VA43JE_3mbP2dpVBCltuJaxB1bRykhvtQDpGd5CVQvVGraYAGSEdH0wUFG9-qs1gTvK9vWb5Ma-fLN-GUYdA4aVSQ_UX3k6e/s1600/Hongo+libertado+em+sevilha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="278" data-original-width="560" height="197" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCNsx5McgJPEjMiRnGirhX0X8_KPmOgy0zXd2zu430ntL6VA43JE_3mbP2dpVBCltuJaxB1bRykhvtQDpGd5CVQvVGraYAGSEdH0wUFG9-qs1gTvK9vWb5Ma-fLN-GUYdA4aVSQ_UX3k6e/s400/Hongo+libertado+em+sevilha.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Hongo nasceu na natureza, foi salvo devido ao estado de fraqueza.<br />
E depois de recuperar... <br />
Foi reintroduzido no seu habitat original.</td></tr>
</tbody></table>
Tal como <b>Hongo</b>, o terceiro Lince a morrer em
território português. Exemplar libertado em Aznalcazar, em Espanha (em 2011), que
percorreu algumas centenas de quilómetros até se instalar em Portugal. O seu
colar transmissor deixou de funcionar a 16 de Outubro de 2012. Este animal
circulou pelos nossos cerrados entre 2013 e 2015. Fora de novo localizado em Maio
de 2013 na zona de Vila Nova de Milfontes. Seguido a partir daí por
foto-armadilha e vestígios naturais pelos técnicos do ICNF. Contudo, não
evitaram o pior, acabando a vida, atropelado, na A23 junto a Vila Nova da
Barquinha, no dia 22 de Outubro de 2015, com quatro anos.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK3k_Nw4x_LrUnky-61mX78kuqQ_vDU6sXFM8YMBFHZqRxLXtuALLNJXwLUGU2dmMV3OGagJSoYW9yuGJZpu5OQQB7xMnK27LyslhSR3E7mvMQ7BZ8Lsd8s98Pl_pHHcxG9ZntHKXN2EJe/s1600/Durillo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="309" data-original-width="550" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK3k_Nw4x_LrUnky-61mX78kuqQ_vDU6sXFM8YMBFHZqRxLXtuALLNJXwLUGU2dmMV3OGagJSoYW9yuGJZpu5OQQB7xMnK27LyslhSR3E7mvMQ7BZ8Lsd8s98Pl_pHHcxG9ZntHKXN2EJe/s400/Durillo.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Durillo</td></tr>
</tbody></table>
Outro tributo que
aqui quero deixar é a <b>Durillo</b>. Este
lince com 10 anos, faleceu a 12 de Janeiro deste ano, com uma insuficiência
respiratória. Um magnifico, resistente, perseverante e emblemático exemplar do
programa de recuperação desta espécie. O destino foi sinuoso para este macho,
em 2012 sofreu uma amputação do membro posterior direito numa armadilha ilegal
de laço. Retirado do seu meio natural passou a integrar o plano de reprodução. Nos
cinco anos enquanto permaneceu na natureza, o seu historial de procriação não
foi prolifico; apenas teve uma companheira. De <b>Viana</b>, gerou duas ninhadas em diferentes temporadas, com cinco
crias ( três delas ainda vivas: duas fêmeas e um macho)… que mantêm o legado
genético deste belíssimo exemplar no Parque de Doñana. Em cativeiro, foi
emparelhado com três fêmeas diferentes, tendo de cada uma delas, 4 crias.
Destes, seis já foram libertados em novas zonas de reintrodução. Espera-se que
as suas últimas 4 crias de 2016, sejam igualmente reintroduzidos no seu
habitat, estando já a ser preparados para ingressar em zonas da distribuição
histórica desta espécie. Este animal mesmo vaticinado a um destino opaco,
surpreendeu tudo e todos, deixando pelo menos 15 linces descendentes com genes
que certamente foram uma diferença sublime nas novas gerações de lince-ibéricos
em liberdade.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Outra das
contrariedades que muito entristece todos os que trabalham nestes projectos, é
uma típica patologia que afecta os felinos em geral. A Insuficiência Renal
Crónica (IRC), é uma enfermidade com três fases patológicas, mas que
controladas possibilitam uma qualidade vida e longevidade razoável. Porém, é
sempre difícil de prever e intervir atempadamente, quando a doença progride e
entra numa fase critica e terminal. É a história de <b>Alandalus</b>, um macho de 10 anos nascido em liberdade, que entrou no programa
de reprodução em cativeiro em Setembro de 2007, no Centro de El Acebuche. Em
2009, após exames foi-lhe detectado um estado avançado da doença em fase
terminal. Contudo, os tratamentos paliativos administrados, permitiram que este
exemplar mantivesse no centro uma qualidade de vida assegurada; não participando
nas temporadas reprodutoras apenas devido a falta quase total de produção
espermática. Infelizmente, a situação deteriorou-se muito em 13 de Outubro de
2014. O Centro acabou por decidir pela eutanásia dois dias depois, evitando
assim o sofrimento deste infortunado exemplar. Nessa altura existiam 23 linces
em todos os centros padecendo desta patologia, distribuídos pelas 3 fases da
doença, porém todos eles nessa altura com uma qualidade de vida satisfatória.
Hoje e três anos depois, não sei dizer quais os casos ainda de longevidade
destes exemplares.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisWTuISADIlAYy4egVrb4MZS34g4Z_HGla2RjdKd0Gfm7yhyphenhyphencl4yj2OKArLXRDpmyDRNXZoJyC_EfGFkvgWS3az_dYJV7P5OBJseZGFTmlTwGVuzy6arL08y4wae77-ncpyRuH3Qm9m_Ij/s1600/Nodriza.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="960" height="425" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisWTuISADIlAYy4egVrb4MZS34g4Z_HGla2RjdKd0Gfm7yhyphenhyphencl4yj2OKArLXRDpmyDRNXZoJyC_EfGFkvgWS3az_dYJV7P5OBJseZGFTmlTwGVuzy6arL08y4wae77-ncpyRuH3Qm9m_Ij/s640/Nodriza.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nodriza</td></tr>
</tbody></table>
Todavia, são os
abandonados as situações mais recorrentes e problemáticas para as equipas dos
centros. As decisões são muitos difíceis e podem pôr em riscos toda a ninhada,
e impedir mesmo o processo de reintrodução em liberdade. Salvar uma cria e
tentar que seja de novo aceite pode implicar o abandono das restante, como pode
ser de novo rejeitada. No entanto, encontrou-se uma solução preconizada por
esta extraordinária espécie; aceitação por uma mãe substituta, quando a própria
mãe não a recebe. Esta opção todas as vezes que foi tentada em qualquer um dos
centros foi um êxito maioritariamente, excepto em duas ocasiões. Graças a este
sucesso: <b>Huelva</b>, <b>Jabaluna</b>, <b>Jazmín</b>, <b>J1Caña</b>, <b>J2Caña</b>, <b>Jacamarina</b>, <b>Jaral</b>, <b>Juromenha</b> e <b>Janes</b>, <b>Janas</b> e <b>Jandra</b> foram alguns dos adaptados de
novo e puderam continuar assim dentro do programa de reintrodução na natureza. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">A notícia mais
recente destes fatídicos atropelamentos, ocorreu já no mês de Maio (dia 18) e em
território nacional, que não tem sido vulgar, felizmente (apesar de não nos
podermos esquecer que estamos perante uma população muito mais pequena com uma
distribuição muito mais restrita). <b>Neco</b>,
um exemplar de quase 13 kg, nascido na primavera de 2016, no Centro de Zarza de Granadilla, em
Espanha e libertado na região de Mértola no dia 17, encontrou a morte ou no
próprio dia 17 ou no dia seguinte, numa estrada Municipal entre Mértola e Corte
gafo de Cima. São 10 km de estrada perigosa para a vida selvagem; um alerta
dramático que aqui fica para todos os que circulam nesta IC27. A libertação
deste lince de um ano, tinha como intuito perfazer 26 exemplares em liberdade no nosso
país e era a penúltima solta deste ano, fazia parte dos oito lince previstos na
reintrodução no Vale do Guadiana. Infelizmente, este é o primeiro lince
reintroduzido no nosso país a ser atropelado e o 4º a morrer nas nossas
estradas. Seria o 26º lince a integrar a população nacional. <o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiN9bzWVI6DpFqYIiuKOmF3DvI0B5OBEHPfWwI67QRwRY0Lpu4JeAtQw_i9cNuKVwZRTmnWqjw_60oLPt4P5xYXmLpEDi9JJIXyrAcpBBAFQ61EXFlkrfeaL8S2t4_Wjluo84jojYV4Ibra/s1600/Caribu+%25283%2529.jpg_.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="1280" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiN9bzWVI6DpFqYIiuKOmF3DvI0B5OBEHPfWwI67QRwRY0Lpu4JeAtQw_i9cNuKVwZRTmnWqjw_60oLPt4P5xYXmLpEDi9JJIXyrAcpBBAFQ61EXFlkrfeaL8S2t4_Wjluo84jojYV4Ibra/s640/Caribu+%25283%2529.jpg_.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Caribu, tal com Kentaro ou Kahn... tem uma história extraordinária.</td></tr>
</tbody></table>
A WWF espanhola
já advertiu diversas vezes o Governo de Madrid (Ministério do Fumento), que
este mantem o incumprimento das medidas que se comprometeu a implementar para
reduzir ou acabar com os considerados pontos negros dos atropelamentos (as
passagens aéreas e subterrâneas fazem parte dessas promessas). Soube
entretanto, que só em 2014, morreram 22 linces atropelados… é por isso, que
continuo afirmar, que a condição do Lince-Ibérico e o regresso desta espécie ao
seu meio com estabilidade (segurança na conflitualidade urbana e selvagem) e
sustentabilidade natural está ainda longe de ser conseguida.<br />
<br />
Como actualização dos dados desta mortalidade inaceitável, o ano de 2017 salda-se no final de Julho deste ano, com 12 Linces atropelados; 6 deles na região de Andaluzia.<br />
As últimas vitimas da irresponsabilidade dos condutores com comportamento quase criminoso, aconteceram em Abril, com a morte de dois exemplares: o primeiro no principio do mês na auto-estrada A4, na A-301, e o segundo na A-302, ambos entre Andújar e Bailén, em Guarrizas. A 8 de Julho nova fatalidade em Santa Elena, Jaén. Como o mês mais negro do ano, Julho volta a registar uma nova morte por atropelamento, de uma fêmea não radio-marcada, no dia 16,entre Andújar e Bailén. Já no dia 19, em Valle de Matachel (Extremadura). é encontrada morta por um evidente atropelamento, uma jovem fêmea de 4 meses, filha de uma ninhada de<b> Lechuza</b>. Recentemente, no dia 22, em Valdepeñas, Ciudad Real, na A4 ao km 211, um outro macho rádio-marcado, é morto nesta miserável estrada.<br />
<br />
Esperemos que as medidas que estão a ser levadas a cabo e outras em estudo, possam parar este verdadeiro massacre, que mata mais animais de uma única espécie que qualquer outra morta por acção irresponsável do homem.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkLtW9u_AsBnScW7JTCU1VQHZrDsKNtj201-xScZM1ofhSgjZ7I4JnWtKoHzTabHyz7KJ4EAOGsE_Zd9xpQY0TpTi3VWEnp9Q6utLClNrmdsDv4p-vZUsUJorUAos12AplW5a6ZWvycGdG/s1600/nublada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="688" data-original-width="1200" height="366" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkLtW9u_AsBnScW7JTCU1VQHZrDsKNtj201-xScZM1ofhSgjZ7I4JnWtKoHzTabHyz7KJ4EAOGsE_Zd9xpQY0TpTi3VWEnp9Q6utLClNrmdsDv4p-vZUsUJorUAos12AplW5a6ZWvycGdG/s640/nublada.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nublada</td></tr>
</tbody></table>
Outro caso, marcante deste ano... foi a história que pude acompanhar sobre <b>Nublada</b>! Uma fêmea com 17 meses, nascida na Serra Morena em 2016, que ficou cega. Este lince começou a ser acompanhado a 5 de Julho por uma equipa, após terem-lhe sido observados comportamentos pouco comuns e até estranhos que punham em causa a sua autonomia e capacidade de sobrevivência. O relato tornou-se para mim extraordinário, quando soube que era a sua mãe <b>Ámparo </b>(crê-se que seja a mais velhas das fêmeas de que há conhecimento, provavelmente de 2002/2003), que cuidava dela, que a guiava e lhe trazia alimentação. Decorreu um período de monitorização aproximada através de armadilhas fotográficas, para certificar e decidir quais as medidas a tomar. A dilatação das pupilas e opacidade da córnea verificadas levou a uma intervenção da equipa. Decidiu-se pela sua captura a 13 de Julho, transportada de imediato para o (CREA) Centro de Reprodução de Espécies Ameaçadas de Granada. Infelizmente, o diagnóstico foi aquele que menos se desejava. Especialistas em oftalmologia, comprovaram que mais do que as suspeitas de cataratas, esta fêmea apresentava lesões graves com deslocamento de ambas as retinas e uma cegueira total, e... irreversível. Espero e desejo, que depois de tudo o que passou para sobreviver e o destino (e a natureza) assim o permitiu, que possa integrar o programa de criação em cativeiro, dando-lhe as condições básicas de qualidade de vida para que possa tranquila viver agora mais segura. Pois a alternativa seria imprevísivel e muito condicionada e de uma temporalidade muito dimínuta, para além de uma forte improbabilidade de constituir um território marcado e condições viáveis de reprodução bem-sucedida.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
São extraordinários, do ponto de vista da sobrevivência desta espécie, os relatos sobre a dispersão entre os dois países, de exemplares errantes que nunca fixaram um território estável. Se por um lado, pode ser fulcral para a diversidade genética e a possibilidade de criação de novos núcleos da população de lince... por outro lado, a não fixação de um território também não garante a desejada procriação e o arrastar com eles de fêmeas territoriais. Todos os mais significativos relatos indicam este comportamento sempre associado a machos. Em 2010, <b>Caribu</b>, <b>Hongo</b> em 2013, <b>Kahn</b> e <b>Kentaro</b> em 2015, <b>Lítio</b> e <b>Mundo</b> em 2016. Todos estes percursos foram feitos na direcção do território português, excepto Lítio que se dirigiu do Vale do Guadiana para o Parque de Doñana. Três deles morreram (<b>Caribu</b>, <b>Hongo</b> e <b>Kentaro</b>, <b>Kahn</b> está dado como desaparecido, <b>Mundo</b> reside agora perto de Serpa, e <b>Lítio</b> encontra-se provavelmente em Doñana. A História de <b>Caribu</b>, é igualmente fantástica, capturado por três vezes, insistiu sempre pela errância como quase de um trágico faticinio, parece que a fome e a desnutrição ditaram a morte deste magnífico animal a 25 de Setembro de 2010.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6tU2OntP5TQg-62drcNcWFudznoIjVuPnlTeGzizqxmb8bdKrnqo_8pedfrqv6km6YakR2Hm5gJJJ9UuKihcf9HxKfhyphenhyphen2eA5f2lb-1c0dtEZhBSRWREL0eTClf9UXFfeH6lU4L65Zq7Ut/s1600/kentaro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="558" data-original-width="990" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6tU2OntP5TQg-62drcNcWFudznoIjVuPnlTeGzizqxmb8bdKrnqo_8pedfrqv6km6YakR2Hm5gJJJ9UuKihcf9HxKfhyphenhyphen2eA5f2lb-1c0dtEZhBSRWREL0eTClf9UXFfeH6lU4L65Zq7Ut/s640/kentaro.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Kentaro</td></tr>
</tbody></table>
<b><span lang="PT">Kentaro</span></b><span lang="PT">, é o meu símbolo da luta pela sobrevivência do Lince-Ibérico e um dos meus
tributos pela conservação das espécies. Este exemplar nascido em 2013 no CNRLI
em Silves, é até à data a maior referência do espirito errante e dispersante
que podem ter os machos desta espécie. Tal como o irmão <b>Kahn</b>, este espécime viajou provavelmente como nenhum outro lince,
ao longo de mais de 3000 km. Atravessou uma boa parte do território espanhol (entre
os Montes de Toledo, a Barragem de Castrejon no rio Tejo, as províncias de
Madrid, Cuenca ou Guadalajara, cruzando a norte do rio Tejo até ás províncias
do sul de Soria e Zaragoza, retorna a Soria até à região de La Rioja seguindo
até à região de Zamora) e tentou regressar em Agosto de 2015 a Portugal a norte
de Vimioso no nordeste transmontano, no fundo ao seu país de origem, apesar de
ter sido libertado, como já referi, nos Montes de Toledo, (na propriedade El Castañar
no Municipio de Mazarambroz) a 26 de
Novembro de 2014. Este extraordinário lince, depois de ter percorrido o norte
da península, atravessado grande parte da cordilheira cantábrica, tentado
entrar em território português, dirigiu-se de novo para terras espanholas onde foi
alvo de uma tentativa de captura falhada em Dezembro de 2015. O seu rasto
perdeu-se nessa altura, só tendo-se conhecimento da sua posição quando foi
encontrado morto por atropelamento numa estrada no concelho da Maia no dia 15
de Outubro de 2016, após mais uma progressão de centenas de quilómetros. Depois da
perda do contacto com a sua localização, calculava-se pela última indicação da
sua coleira GPS que vagueasse perto de Ourense. Através da monitorização é de
crer que KENTARO tenha percorrido durante esta digressão errante mais de 3000
km entre os dois países. Tinha três anos!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span>
<span lang="PT">Por último, e como actualização destes estudo, junto a notícia que surpreendeu todos squeles que se dedicam a esta espécie...</span><br />
<span lang="PT" style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">A 24 de Junho de 2017, num sábado, um incêndio
deflagrou no município de Moguer, na Andaluzia, em Huelva. Na tarde de Domingo,
com o aproximar das chamas, o centro de El Acebuche recebeu ordem para
desalojar o local e evacuar os exemplares ali existentes, cerca de 27 linces,
entre machos, fêmeas e crias. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Este incêndio com três frentes activas
atingiu Doñana, a área protegida do Parque Nacional e as proximidades da Reserva
da Biosfera. Cerca de 2.000 pessoas foram evacuadas na região. O incêndio atingiu
os territórios da população selvagem de linces que habitam o parque. Mais concretamente,
o território de três fêmeas. Infelizmente, existe a suspeita ainda não
confirmada, que as crias (cerca de 8) existentes nestes territórios não tenham
sobrevivido. Tendo em conta que os censos de 2016, revelavam a existência de 74
exemplares em liberdade na região, entre eles 24 fêmeas residentes com 16 crias
registadas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">A evacuação do centro foi feita em cima da
hora e tardiamente, com base num plano definido dentro da acção de um protocolo
criado para o efeito. Durante esta operação foram deixados para trás 13 dos
exemplares do programa de conservação ex-situ do Lince Ibérico. Tendo somente
sido possível retirar 9 adultos (5 machos e 4 fêmeas) e 5 crias. Conforme o
protocolo, as portas foram deixadas abertas dos restantes recintos, para que os
exemplares deixados pudessem fugir.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjl1ab4LGceLNF2FgDngkECnWi6Jt9MSlllYh7Xl-ouW1c_Qx-mcwww8B7nZh3qRfYk0FhRRLz2WIMJQm7HnINAhphPJzcjCt8acHu3X5bfP3jGNpalLGaV8xRubQqSOWObrcD7sNmTLE4R/s1600/lince-homer-dest-780x407.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="407" data-original-width="780" height="166" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjl1ab4LGceLNF2FgDngkECnWi6Jt9MSlllYh7Xl-ouW1c_Qx-mcwww8B7nZh3qRfYk0FhRRLz2WIMJQm7HnINAhphPJzcjCt8acHu3X5bfP3jGNpalLGaV8xRubQqSOWObrcD7sNmTLE4R/s320/lince-homer-dest-780x407.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Homer</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span></span></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqS_vw1Syr1e_sEE0RDQnEbSBlZzFTzjxW9xou0gYR9b6_WG_2Vp5xAXOoX0S3aW20r12_7wCLfVoL66bsZxgbvyhQJsF9p9DODihsuStY4rBeu4X0Xt_ND1EWVyuZ7a5pTqLl6IjjX04D/s1600/HOMER.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="388" data-original-width="660" height="117" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqS_vw1Syr1e_sEE0RDQnEbSBlZzFTzjxW9xou0gYR9b6_WG_2Vp5xAXOoX0S3aW20r12_7wCLfVoL66bsZxgbvyhQJsF9p9DODihsuStY4rBeu4X0Xt_ND1EWVyuZ7a5pTqLl6IjjX04D/s200/HOMER.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Homer</td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj407u8jnjFPHMlsgC0Aat8EwnGxHkW3GpJKRmuF5mchv-K2nNKcNQ0uWlws7-t6WRIPdhl5N48lUWCfXwYivvFG4DnP-D0XA9tlULzpICbdBrnopfo-_CN7XQgmwqVBWAtTdxryvkZ7ENS/s1600/homer+-+o+lince+femea.gif" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="309" height="193" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj407u8jnjFPHMlsgC0Aat8EwnGxHkW3GpJKRmuF5mchv-K2nNKcNQ0uWlws7-t6WRIPdhl5N48lUWCfXwYivvFG4DnP-D0XA9tlULzpICbdBrnopfo-_CN7XQgmwqVBWAtTdxryvkZ7ENS/s200/homer+-+o+lince+femea.gif" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Homer</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Durante este processo, infelizmente,
deu-se a morte trágica da fêmea <b>Homer</b>. A causa foi atribuída ao stress da
captura e da tentativa de transporte. O destino tem destas coisas; esta fêmea
foi a última a parir em todos os centros de reprodução, tendo dado a luz duas
crias a 19 de Maio.</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">A 26 de Junho de manhã, foi possível às
equipas regressarem ao Centro com os animais. Recuperando ainda 11 dos 13 exemplares
deixados para trás, com recurso a jaulas-armadilhas e a câmaras de foto-armadilhagem.
Três dias depois, conseguiu-se recuperar <b>Aura</b>, a fêmea de 13 anos, perto do
Centro. O incêndio foi dado como controlado no dia 27. Faltava apenas encontrar
o macho do qual as equipas já seguiam vestígios deixados no terreno. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGTsdz1QJX-mxa8rwpZKycxuZGFBSPFgNJxQXiVqSeDoDLmJcVKOFUfOYBROENiaL06XbNzJsatiSrySiDTIQO4_23HnNskaPkpNZQzvLpnSmd64FQGGmP62hSSNxxV0hgxNFFkVIO1G4j/s1600/Fran+em+El+Acebuche.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGTsdz1QJX-mxa8rwpZKycxuZGFBSPFgNJxQXiVqSeDoDLmJcVKOFUfOYBROENiaL06XbNzJsatiSrySiDTIQO4_23HnNskaPkpNZQzvLpnSmd64FQGGmP62hSSNxxV0hgxNFFkVIO1G4j/s320/Fran+em+El+Acebuche.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fran (Antes)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPQdEuyN_QvQn98m8GcnHbFvP8QRgGHAzqdG7FlFZI9Z5YbEnvbpID5PIVMrlP1KzWIs0u_k9zKK4HhZ7dObSFkJqGNGrSKoTWblDPD4jiyiEiIchfBT4WYGJd83hBU36kVBunP5z4I09_/s1600/Fran+07+2017.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="926" data-original-width="1600" height="185" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPQdEuyN_QvQn98m8GcnHbFvP8QRgGHAzqdG7FlFZI9Z5YbEnvbpID5PIVMrlP1KzWIs0u_k9zKK4HhZ7dObSFkJqGNGrSKoTWblDPD4jiyiEiIchfBT4WYGJd83hBU36kVBunP5z4I09_/s320/Fran+07+2017.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fran (Depois de capturado, após o incêndio)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Fran</b>, este macho acabou por ser recapturado
no dia 19 de Julho, quase um mês depois, a 8 km do centro, bastante debilitado,
coxeando de uma pata e por não se ter alimentado. O seu estado é agora seguido
no Centro, apesar de nos exames preliminares não se terem verificado situações preocupantes,
encontrando-se em quarentena para melhor
acompanhamento da sua evolução. A sua história é bastante interessante: é um
macho muito admirado dentro do programa de reprodução, com cerca de 15 anos dos
quais 14 em cativeiro, foi capturado em Setembro de 2003 em Cardeña na Serra
Morena ferido também numa pata, transferido para o “Centro de Recuperación de
Especies Amenazadas de Los Villares” em Córdoba, ingressa no programa de
reprodução em Janeiro de 2005, após recuperação é inserido em El Acebuche, em
2006 muda-se para o Zoo de Jerez, regressando de novo ao centro em Novembro de
2006.</span></div>
<span lang="PT" style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">
<span lang="PT" style="line-height: 115%;">No Centro da Cria de El Acebuche, nasceram cerca de
128 Linces até à data, destes pelo menos 33 já foram reintroduzidos na natureza.
Numa região entre a Serra Morena e Doñana, que conta hoje, provavelmente, com
uns 400 exemplares em liberdade.</span></span><br />
<span lang="PT" style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span lang="PT" style="line-height: 115%;"><br /></span></span>
<span lang="PT" style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span lang="PT" style="line-height: 115%;">Estas linhas são dedicadas às últimas notícias de 2017, como culminar deste artigo que só procura apenas um tributo à conservação de uma espécie que me fascina há 40 anos e que começou nos finais dos anos 70, do século XX, com a angariação de assinaturas na campanha da LPN, "Salvem o Lince e a Serra da Malcata"...</span></span><br />
<span lang="PT" style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span lang="PT" style="line-height: 115%;"><br /></span></span>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjr37RMo_mpdzvdN6sPvKCGkSl2K5UDHvaXgPWUBrNkNO_Qx1RdYd6Sk6-tRt1ZRX_tP-uatwyHTHGwTcXOU4tUerZrNJN7MXyDs933plOGkMnwWU65ZuA2QT3SUuITax0LAyMYMfUJA-Cc/s1600/nara.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1200" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjr37RMo_mpdzvdN6sPvKCGkSl2K5UDHvaXgPWUBrNkNO_Qx1RdYd6Sk6-tRt1ZRX_tP-uatwyHTHGwTcXOU4tUerZrNJN7MXyDs933plOGkMnwWU65ZuA2QT3SUuITax0LAyMYMfUJA-Cc/s400/nara.jpeg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nara, a correr para a liberdade no de 24 de Maio</td></tr>
</tbody></table>
<span lang="PT" style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span lang="PT" style="line-height: 115%;"><br /></span></span>
<span lang="PT" style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span lang="PT" style="line-height: 115%;">Começamos por uma notícia que para além da indignação deixou-me profundamente revoltado. A 28 de Setembro os técnicos do ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, foram informados pela GNR, que tinha sido encontrado em Alcoutim, um colar radio-localizador azul... da fêmea <b>Nara</b>, o último lince (antes de <b>Neco</b>), a ser libertado no nosso país. Este equipamento revelava ter sido cortado por uma faca ou navalha ou outro objecto cortante. E como indicam os técnicos, esta acção só poderia ser feita com o felino anestesiado, imobilizado ou morto. Porém, a notícia, torna-se mais cruel ainda, quando surge na internet a noticia de um lince à venda no site OLX, no dia 11 de Dezembro; tendo sido removida logo de seguida. Até hoje, nenhuma investigação deu qualquer resultado... se as houve com objectivos eficazes e o grau de investigação criminal grave que traduz.</span></span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA2uUrP4_E0tG3Tib4KRboTLr_4QYA03790lEnT8RYeek6WrLx_pefDewHXdvVsPya7WTMqoKodfA6gwnth1gG_NF4qt40exLji9Wjf7R-DnxR8a6DpoDJMlIZWz8iFU432aC6uBF3ALik/s1600/Nairobi.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="496" data-original-width="744" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA2uUrP4_E0tG3Tib4KRboTLr_4QYA03790lEnT8RYeek6WrLx_pefDewHXdvVsPya7WTMqoKodfA6gwnth1gG_NF4qt40exLji9Wjf7R-DnxR8a6DpoDJMlIZWz8iFU432aC6uBF3ALik/s400/Nairobi.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nairobi</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Já no ínicio de Agosto as notícias sobre as populações do Vale do Guadiana e de Doñana tinham trazido uma novidade, com tanto de curioso como de importante para a conservação da espécie. Um novo caso, confirmado a 15 de Agosto por uma foto-armadilha, de um lince errante verificara-se entre estas duas populações. O quarto lince a viajar mais de uma centena de quilometros até território nacional. Desta vez, uma jovem fêmea percorreu mais de 150 Km até Mértola, vinda provavelmente da região de Sevilha, de Puebla del Rio, local onde nasceu e se mantinha até finais de Maio. <b>Nairobi</b>, esta jovem fêmea tem igualmente, uma particulariedade... é também irmã de... <b>Mundo </b>(o outro lince que veio de longe para se juntar a <b>Malva</b>, em Serpa). Este novo caso, que até pode ter algo genético em comum, é acima de tudo essencial para estas duas populações, das mais frageis de todas elas, principalmente, pelo isolamento em relação a outras áreas onde poderiam ocorrer outros linces e elevar a viabilidade da espécie, como pela distância que ditam das outras populações (novas ou mais numerosas) da Pení</span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">nsula; a possibilidade de partilha genética é fundamental para a preservação do Lince-Ibérico. Em Doñana não chegam a 80 exemplares, enquanto no Vale do Guadiana deverão ser nesta altura cerca de três dezenas. </span><br />
<span lang="PT" style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span lang="PT" style="line-height: 115%;"><br /></span></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMGESOgj5wCGWVICle3KqQAuxBxklblBBhRbblcVngQrOLyrLaRE_NXyoZ8i_lgghSf4xYyXPbv92JHxno300g4-aAtIpVWUyjMpknI2REpnvvCwnc__-qPsF1QS1fKPxBxKgGveHg1A84/s1600/momento-Niebla-iberico-Ventilla-Guadalmellato.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="375" data-original-width="667" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMGESOgj5wCGWVICle3KqQAuxBxklblBBhRbblcVngQrOLyrLaRE_NXyoZ8i_lgghSf4xYyXPbv92JHxno300g4-aAtIpVWUyjMpknI2REpnvvCwnc__-qPsF1QS1fKPxBxKgGveHg1A84/s640/momento-Niebla-iberico-Ventilla-Guadalmellato.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Niebla, instantes após a sua libertação em Janeiro.</td></tr>
</tbody></table>
<span lang="PT" style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span lang="PT" style="line-height: 115%;">Se os atropelamentos me indignam e mais do que tudo... entristecem-me; então, não tenho palavras para expressar a revolta que sinto pelos criminosos que são capazes de matar estes animais a tiro de caçadeiras. Só em 2017, foram três os casos conhecidos. Em Setembro, dois linces (uma fêmea e uma jovem cria macho), no espaço de duas semanas foram encontados mortos, a fêmea (em Villanueva de la Reina em Jaén) com pouco mais de um ano de idade e com mais de cem chumbos, e a cria macho (na estrada A-315, em Vilches, Jaén) com cerca de 15 chumbos. No dia 26 de Dezembro, foi encontrada morta em La Ventilla, Villafranca de Córdoba na Andaluzia, uma jovem fêmea, com 35 chumbos... <b>Niebla</b>, era filha de <b>Kilimanjaro</b> e <b>Coscoja</b>. havia sido libertada a 30 de Janeiro e nascido no Centro de La Olivilla, em Jaén. Custa-me aceitar, que não haja ainda culpados identificados, são três crimes num espaço de 4 meses. São, penso que (não tenho a certeza dos números), 34 os linces mortos por culpa humana este ano, 21 deles foram atropelados, os restantes por caça furtíva, envenenamento ou outras acções desencadeadas pelo homem. Isto não é aceitável sob nenhum pretexto ou argumento. São mais de 50 animais mortos nos últimos três anos... desde 2015. Só no dia 18 de Dezembro, foram encontrados, o cadáver de dois linces, um macho (em Villafranca de los Barros e Palomas, libertado este ano e nascido em El Acebuche) e uma fêmea (na A-44, em Pegalajar, em Jaén).</span></span><br />
<span lang="PT" style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span lang="PT" style="line-height: 115%;"><br /></span></span>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkq7Ypq61rXMrW1BdxGmj8cy28dzbrQPddGU49Y9iWv3ncCGbhYAxnyIEAmSD8c-dfVu-m0O_kwiH-dxHWm7sHMBz4JQzdqrE-n9wqrl4yTWJexTDxUnv6mw4aIN5jGaEQzANY9H1eKmJU/s1600/lince-boj-hembra-koqD--220x220%2540abc.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="220" data-original-width="219" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkq7Ypq61rXMrW1BdxGmj8cy28dzbrQPddGU49Y9iWv3ncCGbhYAxnyIEAmSD8c-dfVu-m0O_kwiH-dxHWm7sHMBz4JQzdqrE-n9wqrl4yTWJexTDxUnv6mw4aIN5jGaEQzANY9H1eKmJU/s400/lince-boj-hembra-koqD--220x220%2540abc.jpg" width="398" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Boj</td></tr>
</tbody></table>
<span lang="PT" style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span lang="PT" style="line-height: 115%;"><br /></span></span>
<span lang="PT" style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span lang="PT" style="line-height: 115%;">Infelizmente, o ano de 2017, não é um registo que possamos admirar, nem pelos dados nem pelas notícias. Já mesmo com o ano a terminar, faltava ainda a notícia que todos os que seguem este animal maravilhoso... não gostariam de receber. <b>Boj</b>, uma famosa fêmea de 12 anos, faleceu após ter sido eutanasiada no Centro de El Acebuche, no dia 21 de Dezembro. Este exemplar foi determinante e importantissima para a parte que considero dita com sucesso no programa de salvaguarda do Lince-Ibérico: a reprodução da espécie. Foi uma das primeiras fêmeas reprodutoras do programa, integrando o programa de reprodução no Centro de El Acebuche em 2005. Lutava há 7 anos, contra a enfernidade que mais afecta estes felinos; uma insuficiência renal, desde 2010. Porém, o esforço extraordinário de todo equipa do centro, principalmente na dedicação dos médicos-veterinários em encontrarem formulas para a melhoria da sua saúde, conseguiram que ela se mantivesse dentro do programa de reprodução com a qualidade de vida que lhe era merecida. Teve 16 crias em seis temporadas de reprodução, que vivem hoje alguns nos centros do programa e outras que foram libertadas na natureza. No Centro de Silves, <b>Jabaluna</b> (de que já falei) é uma delas. Assim permaneceu enquanto a doença permaneceu na fase 2. Só em 2016, foi retirada do programa, quando a doença evoluiu e entrou na fase 3, num processo considerado terminal da doença. <b>Boj</b>, que nasceu na natureza na região de Doñana, deixa hoje os seus genes espalhados na maioria das populações existentes na natureza, como na descendência ainda existente nos centros de reprodução. Ao que parece, contribuiu igualmente, para aperfeiçoar os métodos e as técnicas que ajudam a manusear os linces que se encontram em cativeiro.</span></span><br />
<span lang="PT" style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span lang="PT" style="line-height: 115%;"><br /></span></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggBi-PEtnQOYGCmAfN5VeoNjFtaLY2qPJLuh19gt7bRnS1paNYcqdBeqOn_6avQftXOFEZWHaeWuDidSJLRGnprkkSYSOC79uht1Po5Vkp3uTahIlDx39pgFTi5SajcU3PyvsiH4FSPkue/s1600/Dos-linces-ibericos-llegan-al-zoo-de-Madrid_Jazmin+e+Kalama.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="380" data-original-width="639" height="237" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggBi-PEtnQOYGCmAfN5VeoNjFtaLY2qPJLuh19gt7bRnS1paNYcqdBeqOn_6avQftXOFEZWHaeWuDidSJLRGnprkkSYSOC79uht1Po5Vkp3uTahIlDx39pgFTi5SajcU3PyvsiH4FSPkue/s400/Dos-linces-ibericos-llegan-al-zoo-de-Madrid_Jazmin+e+Kalama.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Jazmín e Kalama, no seu recinto em Madrid</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgK1Ws7nWdj5VYZUqeJn7JVl32-zhlbfAcLKU-S0GX0b0DruwyqWKXb649MKZeIoWPN1SHfKTNa0oHSd_Hpyr_f9aUKoi1GhM8T1iF3Qazc0I7Th40UBkpnpuqEwMWMtimUXTZIzlonDC9h/s1600/Lince-ib%25C3%25A9rico+em+Selwo%252C+Javo+e+Judia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="373" data-original-width="699" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgK1Ws7nWdj5VYZUqeJn7JVl32-zhlbfAcLKU-S0GX0b0DruwyqWKXb649MKZeIoWPN1SHfKTNa0oHSd_Hpyr_f9aUKoi1GhM8T1iF3Qazc0I7Th40UBkpnpuqEwMWMtimUXTZIzlonDC9h/s400/Lince-ib%25C3%25A9rico+em+Selwo%252C+Javo+e+Judia.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Javo e Judia, no espaço reservado no parque de Málaga</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Uma das boas notícias ainda no final do ano, concretamento em Dezembro, foi saber que alguns linces estavam a contribuir para a importância da sua conservação. Um novo espaço irá abrir em 2018, no Centro de El Acebuche, em Doñana, que permitirá ao público observar um casal de linces, num meio muito idêntico ao seu habitat. O macho </span><b style="font-family: times, "times new roman", serif;">Eucalipto</b><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"> e a fêmea </span><b style="font-family: times, "times new roman", serif;">Aura</b><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">, hoje já retirados do programa de reprodução, vão partilhar este espaço, colaborando assim, no divulgaçao da protecção da espécie. Tal como aconteceu com </span><b style="font-family: times, "times new roman", serif;">Azahar</b><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"> (agora com 14 anos) e </span><b style="font-family: times, "times new roman", serif;">Gamma</b><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"> (com 7 anos) no Zoo de Lisboa, em Dezembro de 2014. E como também haveria de acontecer em Junho de 2015, no parque Selwo Aventura de Estepona, em Málaga, com a cedência do macho <b>Javo</b> e a fêmea <b>Judia</b>, oriundos do Centro de La Olivilla, em Jaén. O ano passado, em Julho de 2016, fora o Zoo Aquarium de Madrid, que passara a contar a fêmea </span><b style="font-family: times, "times new roman", serif;">Jazmín</b><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"> (de 5 anos) e o macho </span><b style="font-family: times, "times new roman", serif;">Kalama</b><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"> (de 4 anos), vindos do Centro de Zarza de Granadilla, em Cáceres. Todos eles dando continuidade ao que tinha sido inciado, muitos anos antes, no Zoobotânico de Jerez, em Cádiz, onde os linces poderiam ser observados, para além de colaborarem no programa de reprodução.</span><br />
<span lang="PT" style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span lang="PT" style="line-height: 115%;"><br /></span></span>
A recuperação da
espécie terá de continuar a contar com esta rede essencial de Centros de Crias,
para o futuro do Lince-Ibérico:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="ES">- Centro de Cría “El
Acebuche”, no Parque Nacional de Doñana, Matalascañas (Huelva). </span><span lang="PT">Inaugurado em 1992, e com 18 instalações
para linces.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">- Zoobotánico de
Jerez, em Jerez de la Frontera. Inaugurado em 2005, e com 5 instalações para
linces.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">- Centro de Cría
La Olivilla, nos Montes de La Aliseda, Santa Elena em Jaén. Inaugurado a 19 de
Janeiro de 2007, e com 23 instalações para linces. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">- Centro Nacional
de Reprodução de Lince Ibérico/CNRLI, no Centro de Silves, no Vale Fuzeiros.
Inaugurado a 21 de Maio de 2009, e com 16 instalações para linces.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="ES">- Centro de Cría
de “Granadilla”, em Zarza de Granadilla, Cáceres. </span><span lang="PT">Inaugurado em Março de 2011, e com 16 instalações
para linces.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">SÃO MUITOS OS
NOMES QUE ME FALTARAM MENCIONAR, SÃO MUITOS AQUELES QUE POR INSUFICIÊNCIA DE
INFORMAÇÃO NÃO CONSEGUI PRESTAR O TRIBUTO QUE QUERIA… MAS, FICAM AQUI MUITOS
DAQUELES QUE CADA UM NÓS PODE REFERIR A ALGUÉM NOSSO CONHECIDO PARA QUE TODOS
LEMBREMOS CADA UM DOS LINCES QUE LUTOU PARA A PRESERVAR UMA ESPÉCIE AMEAÇADA DE
EXTINÇÃO.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><b>A MINHA SUGESTÃO
FICA AQUI NUM DESAFIO… PORQUE NÃO, CADA ESCOLA ESCOLHER UM DESTES LINCES COMO
EMBLEMA DE UMA QUALQUER SALA DE AULAS, SERIA UMA BONITA MANEIRA DE MOSTRAR ÀS NOSSAS CRIANÇAS E AOS NOSSOS JOVENS A IMPORTANCIA DO LINCE-IBÉRICO… SÃO QUASE 150 NOMES QUE AQUI DEIXO. </b></span><br />
<span lang="PT"><br /></span>
<span lang="PT">Como dados, em jeito de nota final, e para que se melhor entenda quem são estes linces... e de onde vêm; ficam aqui algumas das tabelas relativas às temporadas de reprodução:</span><br />
<span lang="PT"><br /></span>
<span lang="PT">Ano 2017 com 37 crias sobreviventes, das 45 nascidas. mais uma cria que sobreviveu das duas abandonadas pela mãe na natureza. E com apenas um caso de uma cria diagnosticada com epilépsia (19 desde o primeiro caso em 2008). Infelizmente, o primeiro caso de inseminação artificial, no CNRLI, não teve sucesso. </span><br />
<span lang="PT"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUuKZ_DHdfe1h1g9mKB5aveKUXXHzPcdcV6EzKCzsrRblOXyImlanV1vxah9nbnHgmHatF9kDLroOQd9VZgH9pF1uiO1KlJXxCtXHYQ7d4Xm04J-4qI6Ygd9I9QV6y5ByeA8tp4Qjkq89c/s1600/tabla+de+cachorros+2017+-+Lince+Ib%25C3%25A9rico.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="476" data-original-width="1554" height="196" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUuKZ_DHdfe1h1g9mKB5aveKUXXHzPcdcV6EzKCzsrRblOXyImlanV1vxah9nbnHgmHatF9kDLroOQd9VZgH9pF1uiO1KlJXxCtXHYQ7d4Xm04J-4qI6Ygd9I9QV6y5ByeA8tp4Qjkq89c/s640/tabla+de+cachorros+2017+-+Lince+Ib%25C3%25A9rico.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglES9h7MAing0vzzYrYiGa7ciLXcJDK2lwSjM2sLB9CuCdKImP21cc8PpPk5qofoJtaSPNiTzBWQNjTaNB-_E3-POIFZKzINjxMKJjBs3ecRq2nwDFUMN2ZG5PFHNRlHeL5xACVrLgd0sa/s1600/Tabla_copulas_LINCE+2017.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="551" data-original-width="720" height="305" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglES9h7MAing0vzzYrYiGa7ciLXcJDK2lwSjM2sLB9CuCdKImP21cc8PpPk5qofoJtaSPNiTzBWQNjTaNB-_E3-POIFZKzINjxMKJjBs3ecRq2nwDFUMN2ZG5PFHNRlHeL5xACVrLgd0sa/s400/Tabla_copulas_LINCE+2017.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">temporada 2017</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhX7eXi8TBSG9AoGzymGc2fJfOlaeSCmnzbznNJqep1HfLxEjxmHyENR7qMwK-2cQkbLI2ZmbQ5hNAUYsicNjb0EFsyDWbjhkAKN054w9nh9HAp0btx9aWrmT2cmJWkZg0OA_nkCs46Tqm5/s1600/tabela+de+nascimentos+de+2016.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="428" data-original-width="1408" height="194" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhX7eXi8TBSG9AoGzymGc2fJfOlaeSCmnzbznNJqep1HfLxEjxmHyENR7qMwK-2cQkbLI2ZmbQ5hNAUYsicNjb0EFsyDWbjhkAKN054w9nh9HAp0btx9aWrmT2cmJWkZg0OA_nkCs46Tqm5/s640/tabela+de+nascimentos+de+2016.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">temporada 2016</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrzESQCATK0ZpJe9z6eZ_m24bKc5cycXqaKfPZBKbFX9igEajHF7TzaIFvY7xSZZq4AkXYGgzczefvTW47vvBX2jyKeEuzMa7yuVyzoTp-rsnkSZPbfv2NVLMsc-eDPVKhxPmpis6k4cQ4/s1600/tabela+de+nascimentos+de+2015.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="608" data-original-width="1508" height="257" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrzESQCATK0ZpJe9z6eZ_m24bKc5cycXqaKfPZBKbFX9igEajHF7TzaIFvY7xSZZq4AkXYGgzczefvTW47vvBX2jyKeEuzMa7yuVyzoTp-rsnkSZPbfv2NVLMsc-eDPVKhxPmpis6k4cQ4/s640/tabela+de+nascimentos+de+2015.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">temporada 2015</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht9L8Wtflzo1nsCopv0LzSXN7rPgr47jLHtKSJWtSD8zGWod89rlxn2TzHYnDwApWJM3Sz4_x6ef-9sD-UC_iISs7SI4AH4Du6e1VXR0ObPGCnd9hF3_8VLIZgDoX48JeRWDz4U8HNCsfg/s1600/Tabla_Resultados_LINCE+2014.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="407" data-original-width="1350" height="192" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht9L8Wtflzo1nsCopv0LzSXN7rPgr47jLHtKSJWtSD8zGWod89rlxn2TzHYnDwApWJM3Sz4_x6ef-9sD-UC_iISs7SI4AH4Du6e1VXR0ObPGCnd9hF3_8VLIZgDoX48JeRWDz4U8HNCsfg/s640/Tabla_Resultados_LINCE+2014.png" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">temporada 2014</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTecSl9DjvnrT3QlBX53v-amoiPgSs_N22GeKGJ1xkfHcCN8OXEPNzmyCZ-E-KkjoU4xKXQjwntrAKG0u8KE_BCJHegfq053fKJS1hqzNPVOvUh0k-uttSpgqmdfqTJIOGheBLggS0wgya/s1600/tabla+LINCE+2013.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="752" data-original-width="502" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTecSl9DjvnrT3QlBX53v-amoiPgSs_N22GeKGJ1xkfHcCN8OXEPNzmyCZ-E-KkjoU4xKXQjwntrAKG0u8KE_BCJHegfq053fKJS1hqzNPVOvUh0k-uttSpgqmdfqTJIOGheBLggS0wgya/s640/tabla+LINCE+2013.jpg" width="425" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">temporada 2013</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPEQvUXAV64EqocnBFROYdZYuDyf2p5kNDCzNWeF-qXdjj5LMZHi0OKYMPcj5py52O9limqpg0DdOdw6BxUg5mopo9CDC23rkFDo1ybuYsU9MREEzBkEY5S-SiSfJz_bslzkNIJzTAliFN/s1600/lince+parejas+2012.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1093" data-original-width="769" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPEQvUXAV64EqocnBFROYdZYuDyf2p5kNDCzNWeF-qXdjj5LMZHi0OKYMPcj5py52O9limqpg0DdOdw6BxUg5mopo9CDC23rkFDo1ybuYsU9MREEzBkEY5S-SiSfJz_bslzkNIJzTAliFN/s640/lince+parejas+2012.jpg" width="450" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">temporada 2012</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Não vou incluir, ou adicionar à posteriori, nenhuma notícia ocorrida em 2018. Porque esse será o último ano e quando terminará igualmente a envolvência das ajudas ao programa de reprodução e conservação do Lince-Ibérico. Será um ano de balanço, para o bem ou para o mal. Por muito que tenha sido eleito o melhor programa de reprodução de uma espécie em risco de extinção, não deixa de ter problemas muito questionáveis. As acções que advogo há mais de meia década, parece que estão a ser finalmente consideradas; os corredores protegidos com passagens subterrâneas estão por fim a ser criados (como na A-483 em Amonte, Doñana, na Andaluzia, que parece ter custado 560 mil euros... meio milhão de euros é um valor significativo, nem questiono, mas as parcerias e os mecenatos podem mitigar e ajudar a preservar esta espécie). Contudo, continuo acreditar que poderiam ser implementadas outras medidas como complemento dos corredores; que tanto podiam ser subterrâneo ou aéreos. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Estão previstos a libertação de 31 linces para 2018... 16 machos e 15 fêmeas. No território nacional, no Vale do Guadiana, espera-se contar com mais 6 exemplares (3 machos e 3 fêmeas). Com esta previsão, certamente (e com tudo a correr bem, como desejamos), serão mais de 500 os linces-ibéricos a percorrer em liberdade a Península Ibérica. Estes novos linces podem juntar-se a um programa de conservação que já libertou pelo menos 216 no seu habitat. Falta só educar e criminalizar quem deliberadamente põe em risco um dos mais belos e extraordinários animais que este planeta pode observar.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span lang="PT"> <o:p></o:p></span></div>
Mecafilme Wildlife Researchhttp://www.blogger.com/profile/05977016605072354618noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5969054679482866636.post-38999104158900468502017-04-08T21:30:00.000+01:002017-04-10T12:06:43.108+01:00O Lobo-da-Tasmânia caminha como um mito!<h2>
<span lang="PT"><b>O
Lobo-da-Tasmânia caminha como um mito!</b></span></h2>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhakR9OPN2CdP0oiV4x3TnFjG6HBAwLSSsXFBDI0PvaTxKSo01t_KQ3J_NdL0LyTikUBV_9VjZ7H2wtRViPeHbNANjAstC4XUEjb6QHNC_gY51vBdxwoiQ_qjV5Wl3-tnWtwKYuYwQzasCu/s1600/Exemplar+jovem+de+um+tigre-da-Tasm%25C3%25A2nia+em+1910.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="364" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhakR9OPN2CdP0oiV4x3TnFjG6HBAwLSSsXFBDI0PvaTxKSo01t_KQ3J_NdL0LyTikUBV_9VjZ7H2wtRViPeHbNANjAstC4XUEjb6QHNC_gY51vBdxwoiQ_qjV5Wl3-tnWtwKYuYwQzasCu/s640/Exemplar+jovem+de+um+tigre-da-Tasm%25C3%25A2nia+em+1910.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Um jovem Tilacino<br />
(quem sabe se... Benjamin?)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"> </span><span style="text-align: justify;">O Tilacino (como prefiro) ou o Tigre-da-Tasmânia (definição que discordo)
desapareceu e foi dado como extinto em 1936, como já referi em anteriores
artigos. Foi visto pela última vez na natureza em 1933. Depois disso, levou apenas
três anos até que o último exemplar em cativeiro (o ou a célebre “Benjamin”,
pois nunca houve a certeza do seu sexo) desaparece-se e deixasse o mundo
natural mais pobre. Felizmente, pelo menos, preservaram-se os pequenos filmes
documentais e as fotos para ter a certeza que este</span><span style="text-align: justify;"> </span><span style="text-align: justify;">magnifico e singular animal existiu de facto
e não faz parte da mitologia zoológica.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZjCDBJfVJ2Yup9195ECfH3ttK2OLM3sRV6meM9Osq_gWz3qsWOtNz23NfvoeWf0owPmNljj438OtkSJq_IjJKZLp7VNce2t6akPoXRimu69wuUsqN-SdYXKHjcamnwKWteptl69zm2osH/s1600/A+thylacine+in+captivity%252C+circa+1930.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="236" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZjCDBJfVJ2Yup9195ECfH3ttK2OLM3sRV6meM9Osq_gWz3qsWOtNz23NfvoeWf0owPmNljj438OtkSJq_IjJKZLp7VNce2t6akPoXRimu69wuUsqN-SdYXKHjcamnwKWteptl69zm2osH/s320/A+thylacine+in+captivity%252C+circa+1930.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOkX7GihMxkwipJeBJa5u9tJsjEsBevgNsf5kbGjGHnVB7ccuwlNaRUfEBjSdjWZpZkZlD7mCPwYf61MxBiVaptJu1JO_cAaGax-jULuwvdSnu-2qc2xqjfkmQotwqjMOWM2fO_B2zL3rW/s1600/could-de-extinction-occur-tasmanian-tiger.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOkX7GihMxkwipJeBJa5u9tJsjEsBevgNsf5kbGjGHnVB7ccuwlNaRUfEBjSdjWZpZkZlD7mCPwYf61MxBiVaptJu1JO_cAaGax-jULuwvdSnu-2qc2xqjfkmQotwqjMOWM2fO_B2zL3rW/s320/could-de-extinction-occur-tasmanian-tiger.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Desde essa altura e esporadicamente ao longo dos últimos 80 anos, foram
registados testemunhos que descreviam diversos “avistamentos” desta espécie no
seu habitat natural ou perto de áreas urbanas ou tribais. Na verdade, nunca
nada foi comprovado, nem os dados foram até hoje suficientemente fidedignos
para se dar o crédito necessário de que a espécie ainda existia e não tivesse
sido de facto extinta pelos colonos europeus (com concordância governamental) na década de 30
do século passado.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">As notícias voltam de novo à ribalta. Novos relatos, levaram um grupo de
investigadores da “JCU” (James Cook University), na Austrália, anunciar a
intenção de encetar uma expedição científica em busca deste extinto predador marsupial.
Dando agora alguma credibilidade aos últimos elementos recolhidos,
designadamente, de um antigo guarda florestal em Queensland, que descreve um
desses “avistamentos” de forma detalhada e descrições consideradas bastante plausíveis,
para além de afirmar que estes encontros são reconhecidos também pela população
aborígene nessas regiões mais remotas. Todavia as dúvidas subsistem… Mesmo
tendo em conta um vídeo (que já tive oportunidade de visualizar) de 2016, em
que é observado um animal esquivando-se num jardim de uma casa; só que é tudo
tão rápido, que o registo em si, também não garante qualquer evidência que nos
permita confirmar tratar-se de um Tilacino.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKtX3Sn-FLtLCFkz5o20AGIS4i8S4O3YtBDx1qgePUikIzdZUbWKMeFA48AqNfh_jN_jdsba4aoKAmkgTsbb7qVXK6qkWAfN2D8uydT1kuXdHckfWfUuGwbjWRA50m-XrmTuLkrewpdGIB/s1600/Rare+photographs+of+the+extinct+Tasmanian+Tiger1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="377" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKtX3Sn-FLtLCFkz5o20AGIS4i8S4O3YtBDx1qgePUikIzdZUbWKMeFA48AqNfh_jN_jdsba4aoKAmkgTsbb7qVXK6qkWAfN2D8uydT1kuXdHckfWfUuGwbjWRA50m-XrmTuLkrewpdGIB/s640/Rare+photographs+of+the+extinct+Tasmanian+Tiger1.png" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1ADOe03Xd-Q-LwMVYHCXgCtoRZV9qas-F1_xOcioK45qRVWZ-8SVY9sZZ3CP9r51SW4ZoSEZIJDSryW0rquJNsrZ4yFXA14dGhyphenhyphenQN1sCHD8LANVzZC66j8OHn9H413YUG86n5xgyILNR6/s1600/Rare+photographs+of+the+extinct+Tasmanian+Tiger.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1ADOe03Xd-Q-LwMVYHCXgCtoRZV9qas-F1_xOcioK45qRVWZ-8SVY9sZZ3CP9r51SW4ZoSEZIJDSryW0rquJNsrZ4yFXA14dGhyphenhyphenQN1sCHD8LANVzZC66j8OHn9H413YUG86n5xgyILNR6/s320/Rare+photographs+of+the+extinct+Tasmanian+Tiger.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
É com base nestes novos dados, que os investigadores pretendem levar acabo um
trabalho efectivo com esta expedição no estado de Queensland e regiões
florestais mais isoladas. Esta pesquisa está marcada para iniciar-se este mês
e, consta da colocação estratégica de meia centena de câmaras digitais de alta
tecnologia em locais designados estritamente confidenciais, na Península de
Cape York, de maneira a proteger o habitat e as zonas onde se pressupõem que
possam registar esses ténues indícios. Contudo, diria já, como é possível
proteger uma espécie “considerada extinta” com elementos geográficos
relativamente referenciados e quase precisos. Este tipo de trabalhos no terreno
não são divulgados assim; há sempre algum secretismo à volta destas missões. E
já sabemos inclusive, que os resultados deste trabalho foram garantidos que
seriam tornados públicos logo após a conclusão da investigação. Para uma
expedição tão importante do ponto de vista cientifico, parece-me que já houve
informação demais.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM5X3d4D3uHkkczRo2GR2fBDID7NWEeDlhNWYfV_5nX59cstAU7DgsRLrXTP8xX0voFazY2ePB5JVrrQDOH7TPtPykPM2G_YSfjvzGTRY5ppOkk-ZxJienDOM0XZxvIP03ZcczQ69bONn7/s1600/Thylacines1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="302" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM5X3d4D3uHkkczRo2GR2fBDID7NWEeDlhNWYfV_5nX59cstAU7DgsRLrXTP8xX0voFazY2ePB5JVrrQDOH7TPtPykPM2G_YSfjvzGTRY5ppOkk-ZxJienDOM0XZxvIP03ZcczQ69bONn7/s400/Thylacines1.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Todas as fotos deste artigo fazem parte do pequeno lote de imagens existentes de Tilacinos vivos, tiradas provavelmente entre 1930 e 1936.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9xOnPg3JQcq2SATfk1IXr9lLHVgdr7chEA6Qfrqbgeqi7FTQ3MMVdQG30-mGoTJYeY-KX1snQ6J5O8R3lnCmi86iO7GvWvakh34V41ooTVT_NARta6AOwVZtwyCGVoekjO8a8p-lIeGJm/s1600/Thylacines2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9xOnPg3JQcq2SATfk1IXr9lLHVgdr7chEA6Qfrqbgeqi7FTQ3MMVdQG30-mGoTJYeY-KX1snQ6J5O8R3lnCmi86iO7GvWvakh34V41ooTVT_NARta6AOwVZtwyCGVoekjO8a8p-lIeGJm/s400/Thylacines2.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Contudo, na minha modesta opinião, esta probabilidade da não-extinção é
praticamente inverosímil, por muito que desejasse estar errado. Pois, estamos a
falar de mais de 80 anos. Seriam necessárias várias gerações de indivíduos. A
existência de uma população razoável mesmo que mínima para preservação de um animal
fugidio, mas territorial. Com riscos
potenciais de consanguinidade e com uma reduzida diversidade genética. Para
além de décadas de presas necessárias que sustentassem as ninhadas de 2, 3 ou
mesmo 4 crias. Num habitat que há muitas centenas de anos que não era o seu;
visto que as busca ocorrem na Austrália e não na Tasmânia… Estamos a falar igualmente
de um predador, de um animal semelhante em tamanho e mesmo no aspecto, a um
coiote, ou a um lobo de menor porte, com cerca de 30 kg. Mesmo tendo em conta
que a sua actividade era provavelmente mais nocturna ou crepuscular; o certo é
que, sobre a etologia deste animal pouco ou nada se sabe que permita interpretar
a sua acção na natureza. Até a sua dieta alimentar é subjectiva, mas
tratando-se ele de um predador, podemos pressupor de acordo com a
biodiversidade existente em determinadas regiões quais seriam as suas
potenciais presas, e isso pode ajudar a traçar melhor regiões especificas… mas certezas não as temos e o que existem são apenas
relatos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjklEtd6IECN8-82_1mXMOjjBz5QLcw1KxeC0hR1M_YY0zffh5zqi5wsDiU8WlwVLMg3sRFNlrNkKW6gJtXjmh5tY7HjBpVUVtZZClveEmR-xMCj9P74N8HuHA2xvKshMPsdNBqGBinTb2H/s1600/tylacino.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjklEtd6IECN8-82_1mXMOjjBz5QLcw1KxeC0hR1M_YY0zffh5zqi5wsDiU8WlwVLMg3sRFNlrNkKW6gJtXjmh5tY7HjBpVUVtZZClveEmR-xMCj9P74N8HuHA2xvKshMPsdNBqGBinTb2H/s400/tylacino.jpg" width="252" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Pessoalmente, bem gostava que fosse possível, sendo ele há muito a imagem
simbólica de um dos meus websites, mas infelizmente, é uma realidade por demais
improvável. Por outro lado, esta investigação, também poderá por fim a um dos
grandes mitos da vida selvagem… Esperemos então, por aquilo que o <i>Professor Bill (William F.) Laurance</i> e a
sua equipa, chefiada também pela <i>Dra.
Sandra Abell</i>, nos possam trazer do resultado global desta expedição;
certamente que estes cientistas têm elementos de pesquisa que nós não temos… O
que se sabe é que; para além do objectivo já assumido, a expedição também
pretende fazer um levantamento das espécies raras e ameaçadas das regiões
envolvidas, como do tipo e do impacto da predação nestes locais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzzZirvvt2u6mNpZNcnEEySt21xISxvPTxPM4DTRi91cSuJ_CFe_n0ZmVNXD-FD53MjR2F9gg5OBqV8HzqlQO7JM4YlJ2_eR-PKeyuDo7UxhBeovPn7AgeK2qY2y1_rYFQCaa-3hMUCFyY/s1600/Thylacines.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzzZirvvt2u6mNpZNcnEEySt21xISxvPTxPM4DTRi91cSuJ_CFe_n0ZmVNXD-FD53MjR2F9gg5OBqV8HzqlQO7JM4YlJ2_eR-PKeyuDo7UxhBeovPn7AgeK2qY2y1_rYFQCaa-3hMUCFyY/s400/Thylacines.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Temos sido surpreendidos, com alguma frequência nos últimos anos, com a
redescoberta de espécies que se consideravam extintas. Ainda recentemente, em
2013, neste continente, foi reencontrado um papagaio (<i>Night Parrot</i> – Papagaio nocturno) que se supunha extinto ou muito
perto disso. Isto leva-nos a considerar que não é de todo impossível acalentar
a esperança que espécies desaparecidas possam ressurgir de novo em regiões
pouco espectáveis. Talvez por isto, seria verdadeiramente incrível do ponto de
vista cientifico, e do repensar toda a
biologia… </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Se o Tilacino, o Lobo-da-Tasmânia, não estivesse extinto!<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: center;">
EM BAIXO PODEMOS OBSERVAR ALGUMAS DAS POUCAS IMAGENS </div>
<div style="text-align: center;">
DO THYLACINE</div>
<div style="text-align: center;">
QUE FICARAM REGISTADAS EM VIDEO.</div>
<span lang="PT"><br /></span>
<span lang="PT"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dwRabSamobJiaZ-iJv9vtUt05iI-ypcbScOivyqOiRGlC7GkKnqDx8PtHNl-6vldMEILOGgLrRuJgULeNaWDA' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dyKCjygj4uKaQFP4syXG1HeUksYGWFmWK1bg5T37fdC9-ygQawN0deEpNU7QILFNyLh-LFKBUEo938Y05dBSA' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dw6McR11K2ALvyxe7jADaNSHTq9MnIAImbn7Ix1y2IufnlHyZlRjqCgiAZ94WToCZRWrYjI69s-Yx-S4KcMEA' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dyyKVBQtScW-kqpFpYH7Pgwz4blfi5KT9-9V2E1zoHn-5vmPMn_Kgdw9P52XQd3l3GnnevZUqdgv7PruE29Hg' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<span lang="PT"><br /></span></div>
Mecafilme Wildlife Researchhttp://www.blogger.com/profile/05977016605072354618noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969054679482866636.post-11795972640243075422017-04-04T22:42:00.002+01:002017-04-08T22:17:49.436+01:00Caminhando devagar para lá do tempo…<div class="MsoNormal">
<h2>
<b><span lang="PT">Caminhando devagar para lá do tempo…</span></b></h2>
<br />
<b><span lang="PT"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtSkX_h5lwaypfRHd41285aCgFwprTBQ4nnTFW_Uxlso3aBZiV3c4wCZ8U3ZxDqe-kwYYYtJeQiKJOCctcPK8zytWBsyYNcaDYje3Bg6mSH9Lm84QFtpSLN_b1q2PoH7Xhi4f8OmC3ZK3W/s1600/182-year-old-tortoise-jonathan-51.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="348" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtSkX_h5lwaypfRHd41285aCgFwprTBQ4nnTFW_Uxlso3aBZiV3c4wCZ8U3ZxDqe-kwYYYtJeQiKJOCctcPK8zytWBsyYNcaDYje3Bg6mSH9Lm84QFtpSLN_b1q2PoH7Xhi4f8OmC3ZK3W/s640/182-year-old-tortoise-jonathan-51.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">JONATHAN</td></tr>
</tbody></table>
<span style="text-align: justify;">Jonathan é provavelmente o animal conhecido mais velho do planeta. Jonathan
vive na ilha de Saint Helena, no chamado Território Britânico Ultramarino, a
sul do Oceano Atlântico. O mais surpreendente é que Jonathan deve ter (numa
idade calculada de acordo com os registos)… 185 anos. Mais do que estranho ou
surpreendente, é fascinante!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Só que, Jonathan é uma tartaruga. Uma Tartaruga Gigante das Seychelles (<i>Aldabrachelys gigantea/1812</i>) ou
Tartaruga-Gigante-de-Aldabra, que vive pacatamente nos jardins do “Plantation House”;
a residência oficial do governador de Santa Helena. Capturada em 1882, era já
uma tartaruga com uma maturidade adulta (talvez com cerca de 50 anos), o que
leva a crer que a idade com que se encontra registada sejam então os 185 anos
referidos.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqQNapZ5PbbAPKf5-B1Lmy4Gz27S0hkR14uYmO_35CW0Uzn0t1r5QerwJ4vbWOCA1VF5q17GhEf1t_0AWOjJi5V67D57BOeOr83jY0aW99sF96SB-6Xj9mm9htEsVJ7k_h3XyrT5clw1Y9/s1600/182-year-old-tortoise-jonathan-12.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqQNapZ5PbbAPKf5-B1Lmy4Gz27S0hkR14uYmO_35CW0Uzn0t1r5QerwJ4vbWOCA1VF5q17GhEf1t_0AWOjJi5V67D57BOeOr83jY0aW99sF96SB-6Xj9mm9htEsVJ7k_h3XyrT5clw1Y9/s400/182-year-old-tortoise-jonathan-12.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">com 182 anos</td></tr>
</tbody></table>
Jonathan, será hoje certamente, a tartaruga mais idosa do mundo. A sua
idade só foi ultrapassada (em principio), por outras duas tartarugas: “Tu’i
Malila (Tartaruga irradiada - <i>Astrochelys
radiata/1802</i>) originária de Madagáscar e que terá vivido 189 anos; e
“Adwaita” também ela uma Tartaruga-Gigante-de-Aldabra (<i>Aldabrachelys gigantea</i>/1812) que se diz que teria cerca de 255
(este caso nunca foi confirmado). A segunda é Esmeralda, um macho, habitante da
ilha Bird no arquipélago das Seychelles e que se calcula ter 177 anos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">A espécie de que Jonathan faz parte, como a maioria das espécies de
tartarugas gigantes, encontra-se (para a maioria dos conservacionistas) numa
situação preocupante de sobrevivência. O seu estatuto é considerado
“VU-Vulnerável”. Mas a minha grande inquietação à cerca deste espécime
extraordinário é a sua transmissão genética, ou seja, até que ponto a sua
permanência nuns jardins urbanos possibilitam que deixe descendência
transmitindo estes genes tão especiais.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgq05ysmzxKRpbTgUscxMfQIxppdv5QkTwmdOuta5Hg__Sf8q6jG6W-c_W6TiZBcEk0XpLdBa-yqDKlQJA3B2c70MLFx1LvwxIzh5Kd2u3ehle-Rdr8nG6DQ9GCWXdibiVBRvionHYxtjIe/s1600/Jonathan+em+2014%252C+World%2527s_Oldest_Reptile.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgq05ysmzxKRpbTgUscxMfQIxppdv5QkTwmdOuta5Hg__Sf8q6jG6W-c_W6TiZBcEk0XpLdBa-yqDKlQJA3B2c70MLFx1LvwxIzh5Kd2u3ehle-Rdr8nG6DQ9GCWXdibiVBRvionHYxtjIe/s400/Jonathan+em+2014%252C+World%2527s_Oldest_Reptile.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Jonathan em "Plantation House", em 2014</td></tr>
</tbody></table>
Porém, Jonathan… Esta idosa tartaruga não vive sozinha. Penso que vive com
outras três (ou quatro?) tartarugas fêmeas e um macho (David, Emma, Frederika e
Myrtle), documentadas como uma espécie “ligeiramente diferente”… (<i>Dipsochelys dussumieri</i>/1831), mas que
não é senão a mesma espécie de Jonathan. Esta espécie passou já por várias
reclassificações controversas, acabando por voltar a classificação inicial de <i>Aldabrachelys gigantea.</i> Se este convívio
permitiu até hoje que Jonathan reproduzisse, não consegui essa informação até
ao momento; sabendo nós que estas espécies têm alguma dificuldade em se
reproduzir na própria natureza, e em cativeiro esse acto ainda é mais raro.
Contudo, com base nas palavras do veterinário da ilha, o Dr. Joe Hollins,
Jonathan ainda mantem uma libido bastante activa, pois mostra muito interesse
na fêmea mais jovem… o que é uma prova de saúde e de um espirito jovem. Mas
existe outro dado interessante: após uma profunda pesquisa, ele acredita que
Jonathan seja mais novo do que é indicado; talvez entre os 160 e os 180 anos. De
acordo, com um dos guias turísticos, Jonathan está quase cego devido às
cataratas, tendo perdido igualmente o olfacto, porém parece manter uma audição
boa.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHBXzfXwno_Y5qgI7Bo7TXoQlT9ejo-bqCa8-e-B7ezVe6dx-HK6YA28xJ-w_jZ1e6CTKRZf9keeE7Qg0g7VGKy4Rq3m598i0JB7ninPZ8hPQhmfCI-Kqjvg7nt-MxXG104_F9CCK9tqHB/s1600/182-year-old-tortoise-jonathan-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHBXzfXwno_Y5qgI7Bo7TXoQlT9ejo-bqCa8-e-B7ezVe6dx-HK6YA28xJ-w_jZ1e6CTKRZf9keeE7Qg0g7VGKy4Rq3m598i0JB7ninPZ8hPQhmfCI-Kqjvg7nt-MxXG104_F9CCK9tqHB/s400/182-year-old-tortoise-jonathan-2.jpg" width="400" /></a></div>
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Nome científico: <i>Aldabrachelys gigantea</i>
=<i>Dipsochelys gigantea</i> = <i>Geochelone gigantea</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">As tartarugas gigantes foram caçadas no século XVII e XVIII, de forma
dramática pelos marinheiros e colonizadores, que as levavam como viveres nas
suas viagens. Muitas foram também as espécies extintas neste período. Conta-se
que Jonathan talvez tenha sobrevivido graças a eventual adopção por parte de
Hudson Janish, o governador da ilha de Santa Helena à data. Depois dele, a ilha
teve vários governantes, esta tartaruga já viu passar ao longo da sua vida: 28
governadores, 8 monarcas britânicos e 51 primeiros-ministros ingleses… o que é
notável para a vida de um animal. Infelizmente, acredita-se que seja o último
espécime da sua linhagem original.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPVNZDhpASOm433Qhlty3tJBySK-GjAcsglgIZq0wDuTwUO27rG6aZeP52pOH8BqGITHjlEisqzKtdSbFPyBtFEuHfC4C1HD3BayYLWDdeb0ju3xA-gXGVXUiFMpCHTtxnx27tgdzneJ6t/s1600/182-year-old-tortoise-jonathan-17.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="288" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPVNZDhpASOm433Qhlty3tJBySK-GjAcsglgIZq0wDuTwUO27rG6aZeP52pOH8BqGITHjlEisqzKtdSbFPyBtFEuHfC4C1HD3BayYLWDdeb0ju3xA-gXGVXUiFMpCHTtxnx27tgdzneJ6t/s640/182-year-old-tortoise-jonathan-17.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Jonathan em 1882, e o seu rosto nos dias de hoje</td></tr>
</tbody></table>
Jonathan é hoje uma tartaruga tratada com todos os cuidados. A sua dieta é
muito bem seleccionada, e apesar de ter perdido o olfacto come ainda com uma
grande voracidade; bananas, cenouras e repolhos são alguns dos alimentos de que
gosta particularmente. Este apetite levou a que certa vez quase comesse parte
de um dos dedos, por isso hoje come com umas luvas adaptadas. Para que não se
demasiado incomodado, os visitantes só podem fotografá-lo a uma distância
mínima exacta de 2 metros.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho3qbWLtVb1igUMBeUQ77OAhSeviU05we3I6TGdWChQ5nGu4I71QwLKHm9Uyl-81QOARK-W0zzz27tLrmZJRvaWvFWLodK153Cy49U2PZ07e2z5PqzqavFKk-0vcaBW24myoZ_pn5xh0Fg/s1600/Dr+Joe+Hollins%252C+the+vet+for+the+British+outpost+of+St+Helena+em+2016_1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho3qbWLtVb1igUMBeUQ77OAhSeviU05we3I6TGdWChQ5nGu4I71QwLKHm9Uyl-81QOARK-W0zzz27tLrmZJRvaWvFWLodK153Cy49U2PZ07e2z5PqzqavFKk-0vcaBW24myoZ_pn5xh0Fg/s400/Dr+Joe+Hollins%252C+the+vet+for+the+British+outpost+of+St+Helena+em+2016_1.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Dr. Joe Hollins, veterinário do British outpost de Santa Helena<br />
com Jonathan, 2016</td></tr>
</tbody></table>
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">A história desta espécie é ainda hoje, foco de uma grande indefinição ou
mesmo imprecisão. Não digo que não tenha sido possível que há 150 mil anos
(mais milhar menos milhar), estas tartarugas atravessassem o continente
africano na direcção da ilha de Madagáscar, e posteriormente, na direcção do
arquipélago das Seychelles e depois até ao Atol de Aldabra. São excelentes
nadadoras e com uma resistência impressionante, flutuando com a carapaça meia
fora de água e o seu comprido pescoço bem esticado. A questão é a sua origem;
será que seriam endémicas de África ou já seriam oriundas de outro continente?
As ilhas Galápagos possuem igualmente tartarugas gigantes. Apesar de fazerem
ambas parte da mesma família, são de géneros diferentes… As das Seychelles estão
classificadas como <i>Aldabrachelys</i>,
enquanto as das Galápagos são <i>Chelonoidis</i>.
Hoje estimam-se nas três ilhas que compõem o Atol de Aldabra cerca de 100 exemplares,
num espaço com 34 km e uma largura de 14,5 km com uma lagoa interior de 155
km2. As restantes estão dispersas por outras ilhas do arquipélago em pequenas
populações e que devem rondar os 40/50 indivíduos. <o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO1NFxbL8R2INcRBSKLL58_Vp0TJ0rLHMYGWZ42164YbtybhVXqpk2P-5VOHyEaZHRnyF8dZOG4-U8IUDb3qM1DN04sWPrchzfdMsXlNvg-nSwt3Q1VYi08TfjweLT1kjZp6zcDuPOCEBO/s1600/Dr+Joe+Hollins%252C+the+vet+for+the+British+outpost+of+St+Helena+em+2016.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="482" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO1NFxbL8R2INcRBSKLL58_Vp0TJ0rLHMYGWZ42164YbtybhVXqpk2P-5VOHyEaZHRnyF8dZOG4-U8IUDb3qM1DN04sWPrchzfdMsXlNvg-nSwt3Q1VYi08TfjweLT1kjZp6zcDuPOCEBO/s640/Dr+Joe+Hollins%252C+the+vet+for+the+British+outpost+of+St+Helena+em+2016.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Dr. Joe Hollins dando o primeiro banho a Jonathan, em 2016</td></tr>
</tbody></table>
Pertencentes a este género, esta é a única espécie na natureza, as
restantes estão extintas. Das quatro subespécies (<i>a.g.gigantea</i>/1812, <i>a.g.arnoldi</i>/1982,
<i>a.g.hololissa</i>/1877, <i>a.g.saudinii</i>/1835); a primeira subsiste
bem na natureza protegida pelas leis e programas de conservação e longe da
influência humana, duas delas extintas na natureza são preservadas em cativeiro,
e uma última já se encontra extinta. É a segunda maior tartaruga terrestre,
depois da tartaruga das galápagos. Os machos atingem em média cerca de 120/140
cm para 150/160 kg, enquanto as fêmeas bem mais pequenas rondam os 90 cm para
70/80 kg. A cauda dos machos é mais comprida do que as das fêmeas. As suas
patas são robustas cobertas por escamas. Alimentação é fundamentalmente
vegetariana; podendo compor-se de mais de uma vintena de tipos de ervas e relva
diferentes, de arbustos rasteiros, folhas pequenas rasas ao solo, plantas dos
mangais ou hastes rugosas e frutífera,
obtendo alguma proteína enquanto mais jovem da carne do cadáver de animais.
Ovíparo, põe entre 4 a 12/14 ovos (em cativeiro, as posturas podem ser de 9 a
25 ovos) em locais secos e rasos, que incubam durante 110 dias nos tempos de
maior calor, arrastando-se até 250 dias nos períodos mais frios, eclodindo os
ovos por volta de Outubro a Dezembro. Não é raro acontecer uma segunda postura
ainda na mesma estação de nidificação. Para além, de uma percentagem de
insucessos nas cópulas, só metade dos ovos são fertilizados. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCMiRyFkzD9slWVpNcds4p4T1nCLiSgOdaaSM6a_5GHJb54eSqiWHoXBoOf5K8u4f_ljcvoKRHQ2Md0nRHAK8F5QYYHVi6RQI7Ka6clsKFZY_0Ku0A75-jT8QGzF2pU7PETSWDwWFz0JBZ/s1600/A+tartaruga+Jonathan+numa+fotografia+tirada+cerca+do+ano+de+1900%252C+em+Santa+Helena.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCMiRyFkzD9slWVpNcds4p4T1nCLiSgOdaaSM6a_5GHJb54eSqiWHoXBoOf5K8u4f_ljcvoKRHQ2Md0nRHAK8F5QYYHVi6RQI7Ka6clsKFZY_0Ku0A75-jT8QGzF2pU7PETSWDwWFz0JBZ/s400/A+tartaruga+Jonathan+numa+fotografia+tirada+cerca+do+ano+de+1900%252C+em+Santa+Helena.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Jonathan em Santa Helena, 1900</td></tr>
</tbody></table>
É curioso quando um animal é a grande atracção turística (e não só)… de uma
sociedade “humana”. A cidade vai-se preparando para o dia em que Jonathan parta
para a sua “morada eterna”, planeando erguer-lhe uma estátua de bronze e
conservar em exposição a sua carapaça em Santa Helena. Contudo, ele ainda pode
surpreender… quem sabe, com mais uns vinte ou trinta anos. Normalmente, e sem
grandes percalços de saúde, com as condições favoráveis, podem levar a que esta
espécie ultrapasse os duzentos anos…</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Que seja muito mais longa a vida de JONATHAN.</span>Mecafilme Wildlife Researchhttp://www.blogger.com/profile/05977016605072354618noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969054679482866636.post-31948917909162280772017-02-21T22:47:00.001+00:002017-02-22T09:09:51.587+00:00BOBCAT, O LINCE-VERMELHO; OS OUTROS LINCES (parte 2)<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span lang="PT"><b>LINCE VERMELHO OU BOBCAT</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEk7P37XgmJ1a4paeWrqXbZZ-V9Cs666BHCiQ9ivuPwtJQ46oA-myrMOtNSbgBlPz-7K-nxpadMEcZzunJnmtqlfs2y5B5ne-OKv2i4VhDZl7aBMZj84NQE7itt0bDBxkyf8JOSy2uT62H/s1600/Ernest_Ingersoll_-1906-_lynx_rufus.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="365" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEk7P37XgmJ1a4paeWrqXbZZ-V9Cs666BHCiQ9ivuPwtJQ46oA-myrMOtNSbgBlPz-7K-nxpadMEcZzunJnmtqlfs2y5B5ne-OKv2i4VhDZl7aBMZj84NQE7itt0bDBxkyf8JOSy2uT62H/s400/Ernest_Ingersoll_-1906-_lynx_rufus.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ernest Ingersoll, ilustração de 1906, Lynx rufus</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Depois, de vários artigos sobre o Lince-Ibérico (pelo qual tenho um afecto
e quem sempre dediquei particular atenção), decidi dar a conhecer um pouco
melhor as outras espécies de Linces. Escrevi sobre o Lince Euroasiático. Porém,
parece que nunca é suficiente para falar sobre uma espécie, seja ela qual for.
No entanto, sinto que o mais importante é falar sobre elas, a dimensão do
artigo no momento deixa de ser a questão pertinente mas sim, lembrar o animal
nas suas particularidades mais relevantes…</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhy49LkSrD5jp_CNpmo7UqjHNG8CkcV-6uG86IHJWAyiRDoUPjEX0D7NCCNHREAJFRc6TnyIXcOFKak2-zJYbYuXfOBlUrdjeXc7pMlq6LEuqgLZCzd2bd89g9PeqlV5ebg47z_qvaLZzH/s1600/lince+vermelho4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhy49LkSrD5jp_CNpmo7UqjHNG8CkcV-6uG86IHJWAyiRDoUPjEX0D7NCCNHREAJFRc6TnyIXcOFKak2-zJYbYuXfOBlUrdjeXc7pMlq6LEuqgLZCzd2bd89g9PeqlV5ebg47z_qvaLZzH/s640/lince+vermelho4.jpg" width="617" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Agora, chega a vez do…
Lince-Vermelho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">O Bobcat, um felino de uma
beleza extraordinária…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span lang="PT">Lynx rufus</span></i><span lang="PT"> é o nome cientifico desta espécie, ou a
sua nomenclatura binomial (ou seja binominal, isto porque o nome cientifico de
cada espécie é constituído por duas palavras; a primeira que identifica o
género e a segunda mais especifica, que em geral qualifica, o género). A
designação cientifica deste lince foi-lhe atribuída em 1777, pelo biólogo e
zoólogo alemão chamado <i>Johann Christian
von Schreber</i>.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQecyV75rvFEyaTk1Ux7yRXPmECuL65kVb-0gJamdoIkmp8j6K5qzdDvAganwCe-ZT5bJSk354RVIASHwpMPVYAjBkNS1IukV3eI_6xcXZShdIisNUcXQjmGUYH4kvbAyXK68mozVmsfaA/s1600/lince+vermelho3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQecyV75rvFEyaTk1Ux7yRXPmECuL65kVb-0gJamdoIkmp8j6K5qzdDvAganwCe-ZT5bJSk354RVIASHwpMPVYAjBkNS1IukV3eI_6xcXZShdIisNUcXQjmGUYH4kvbAyXK68mozVmsfaA/s320/lince+vermelho3.jpg" width="320" /></a><span lang="PT">O Lince-vermelho habita em grande parte dos estados da América do Norte.
Também pode ser encontrado no sul do Canadá, chegando ao norte da Colômbia
Britânica. A sul pode estender os seus habitats até ao norte do México. No
fundo a sua região geográfica perlonga-se da costa do Pacifico à costa do
Atlântico. Salvo o centro oeste americano, (desde do vale do Mississippi ao
vale do Ohio, até a sul dos Great Lakes, a norte dos E.U.) onde foi caçado até
à extinção. É um felino com uma grande adaptabilidade a qualquer tipo de
condições geográficas e ambientais. Tipicamente de climas temperados, a sua
demografia populacional vai das matas e florestas subtropicais às zonas
pantanais, passando por matas e pradarias rochosas, incluindo semidesertos ou
mesmo locais mais perigosos como as terras agrícolas. Contudo, prefere terrenos
isolados; escolhe, geralmente, territórios de baixa elevação no inverno,
evitando as zonas de neve profunda, mas também as terras altas na época de
maior calor não são os seus locais de preferência, optando por matas pouco
densas junto a terrenos rochosos. Calcula-se que povoa cerca de 48 dos Estados
americanos. Estas populações são mais elevadas no sudeste do que nos estados
ocidentais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAbJMPywCf9ucU24SgtNiofmHwv0IFBMHZH42xzT7NAoQfAAkMY3r9CmwcAjUmP7_QFO5Ecv7XQd7H6G-g9pir65K8cdD9kmmwasXWVEWp5qTLi-BwRVdsbOae1YnUG9Tw2dyYMMHq1Hpa/s1600/lince+vermelho2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="309" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAbJMPywCf9ucU24SgtNiofmHwv0IFBMHZH42xzT7NAoQfAAkMY3r9CmwcAjUmP7_QFO5Ecv7XQd7H6G-g9pir65K8cdD9kmmwasXWVEWp5qTLi-BwRVdsbOae1YnUG9Tw2dyYMMHq1Hpa/s320/lince+vermelho2.jpg" width="320" /></a><span lang="PT">É um animal tímido, esquivo, discreto, evasivo e de actividade normalmente
nocturna... Acima de tudo, um solitário. Evita o contacto humano, por isso é
raro ser avistado com facilidade e de difícil observação. Como já referi, procura
de preferência locais isolados e onde as suas vantagens predatórias lhe
permitam uma melhor sobrevivência. Apesar de ser um bom trepador não usa muito
as árvores, senão esporadicamente para descansar ou relaxar. É igualmente, um
bom nadador, apesar se puder evita a água. Contudo, prefere descansar em locais
salientes nas rochas e penedos dentro de uma mata ou bosque. Marca o seu
território, do qual são muito ciosos, com urina (impregnando locais de
referência), fezes, marcação através de odores corporais, arranhões nas árvores.
O Lince-vermelho costuma ter em locais dispersos diversos abrigos, dado que os
territórios dos machos por vezes se sobrepõem mas eles toleram-se entre si, ao
contrário das fêmeas que defendem os seus territórios de outras fêmeas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitDoInhP-Q-YU4vTO8FZE2_GYy7tPEE0-oQ-rKIJUqruXhOsxXNjrgnLG74Vw-APULPD2JVkir9DXOj-NheLMUbxwpOk6XE6W_xge32ht0mZ5Q_8F2PAxQT9sJhDMxIkbqj63L662AhJzU/s1600/lince+vermelho1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="345" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitDoInhP-Q-YU4vTO8FZE2_GYy7tPEE0-oQ-rKIJUqruXhOsxXNjrgnLG74Vw-APULPD2JVkir9DXOj-NheLMUbxwpOk6XE6W_xge32ht0mZ5Q_8F2PAxQT9sJhDMxIkbqj63L662AhJzU/s400/lince+vermelho1.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">A sua coloração é de um castanho vivo, quase cobreado, com manchas pretas,
aquilo que entendemos como pintas, porém podem ser bastante irregulares na sua
forma; por vezes, até acentuadas na cor negra ou mais difusas quase
dissimuladas, ou sob comprido ou com um formato arredondado lembrando um
leopardo. Mas é nos membros, principalmente posteriores, que o negro se mostra
mais intenso e revelador. A pelagem no inverno transforma-se em tons cinzentos
que podem mesmo ser de um cinzento claro, fazendo desaparecer quase por
completo as manchas características e o pêlo fica farto e denso, para uma
melhor adaptação aos seus habitats nas estações rigorosas. Há uma outra
característica que parece marcar a espécie no que respeita a coloração; as
populações do sul têm um pêlo mais claro que as do norte que apresentam uma cor
mais escura. As orelhas são grandes, peludas, terminando nos típicos tufos
finos de pelo preto e pontiagudo comum a estes felinos. O crânio é normalmente
redondo e os olhos amarelos com pupilas pretas. A cor do nariz é meio
avermelhado meio rosado. A cauda comum destas espécies é curta e grossa, mas no
Lince-vermelho mais curta do que nas restantes espécies, com um formato
arredondado parecendo ter sido cortada na extremidade e as manchas negras mais
concentradas. Na zona ventral a cor é habitualmente branca, tal como na zona
interior da cauda, o queixo também exibe uma tonalidade branca. O dorso pode
apresentar uma coloração de um castanho mais amarelado com uma lista continua
ou recortada escura na zona mais traseira. Os membros são altos para a
proporcionalidade do seu tamanho. As patas são grandes e adaptadas a uma
corrida rápida e irregular. Para além dos conhecidos tufos nas orelhas, como
todos os linces, o Bobcat tem uns rufos de pêlos que descem das orelhas e se
destacam do rosto bastante evidentes e compridos. Há estudos que indicam ou
presumem que a evolução e a origem de diferentes espécies pode ter-se
desenvolvido a partir do Lince-euroasiático, e que tenha atravessado os
continentes através do “<i>Estreito de
Bering</i>”, entre a Rússia e a região do Alasca na América do norte; até
porque aos anos 50 do século XX, o Lince-vermelho e o Lince-do-Canadá
partilhavam territórios comuns a norte, incluindo no Canadá.´</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4B8KhrDSljBqW79me7nLpQEoY1Slj4JaZ70waHczUjpXT7vqIfJ4Ex3ra4DZIR2cSRsjrtkMnVoCylP-owqAoMPK44ZsGjr5PArHHayON5ByG28RQcgc7xJwN30kVqeEMwiz2fxC6fFWW/s1600/lince+vermelho5.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4B8KhrDSljBqW79me7nLpQEoY1Slj4JaZ70waHczUjpXT7vqIfJ4Ex3ra4DZIR2cSRsjrtkMnVoCylP-owqAoMPK44ZsGjr5PArHHayON5ByG28RQcgc7xJwN30kVqeEMwiz2fxC6fFWW/s400/lince+vermelho5.jpg" width="400" /></a><span lang="PT">As características físicas da sua morfologia determinam-no como o Lince de
menor porte entre as 4 espécies conhecidas. Um macho adulto, que é em geral 30
a 40% maior que a fêmea, varia dos 66/80 aos 105 cm de comprimento, com uma
média comum de 90 cm e pesar entre os 6/7 e os 14/18 kg. A altura até aos
ombros (como é medida) é bastante variável, e estabelece-se dos 30 aos 60 cm. As
fêmeas são mais pequenas e, o seu comprimento pode ficar entre os 70 e os 80 cm
ou pouco mais, o peso varia também muito e vai dos 4 aos 14/15 kg. A sua cauda
típica não vai muito além duns 10 cm até uns eventuais 18 cm. No fundo, tem um
tamanho que é duas ou três vezes a do gato doméstico comum. Estas variâncias
tão expressivas justificam-se pelas condições climáticas dos extensos territórios
que habita e da variedade de presas de cada região.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjORRHmLzyPBD0hHxlU9n0VOzVUbc-8rE5kK6nYtCDFW8R_3orq9wiyxJjmKPrrMOLbm9Ih_S1T7rgZhietn_Qsb8urSsqJ89aoMErqUPxs5dj5qpk32Fa2_UOEzsDYUg5LE2UCzo1G0TJx/s1600/lince+vermelho6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjORRHmLzyPBD0hHxlU9n0VOzVUbc-8rE5kK6nYtCDFW8R_3orq9wiyxJjmKPrrMOLbm9Ih_S1T7rgZhietn_Qsb8urSsqJ89aoMErqUPxs5dj5qpk32Fa2_UOEzsDYUg5LE2UCzo1G0TJx/s640/lince+vermelho6.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">O Lince-vermelho é um predador carnívoro normalmente bem sucedido, apesar
de conseguir estar sem comer por períodos longos. A sua capacidade de caça
deve-se sobretudo, à astucia de surpreender as suas presas em emboscadas e ao poder
do seu salto, que pode alcançar os 3 metros. É capaz de se mover num absoluto
silêncio e com uma rapidez impressionante no momento do impulso. A sua biologia
ajuda muito; com um peso leve, ágil, e com uma excelente resistência nos biomas
mais diversos, permite-lhe ter uma dieta muito variada. Esta actividade ocorre
desde as primeiras horas do crepúsculo até o sol atingir o seu zénite, mas
também se pode dar já perto do pôr-do-sol. No outono e inverno a procura de
presas tende a dar-se mais durante o dia, nos locais onde as condições
climáticas são mais difíceis. As presas vão dos pequenos mamíferos aos cervídeos.
Ratos, castores, esquilos arborícolas ou terrestres, jovens javalis e pecaris até
pequenas aves ao famoso peru selvagem americano, dos ninhos de aves que
nidificam no solo ou opossuns aos veados, fazem parte da sua grande diversidade
de caça. Nas esporádicas vezes que caça presas de maior porte, como os veados,
não consegue consumir tudo e por isso esconde o que resta para voltar de novo quando
a fome apertar. Este lince é também acusado de caçar gado (cabras e ovelhas) e
atacar aviários, como matar pequenos cães ou gatos domésticos; porém, estes
dados mesmo contendo uma forte possibilidade factual nem sempre podem ser todos
atribuídos ao lince, os números desta predação não são precisos quanto ao tipo
de predador e podem ter outras origens em outros caçadores de topo e que são
bastantes nestas regiões… Estudos de 87, indicavam que o Bobcat não é um
predador de gado ou de outros animais ligados à agro-pecuária e que acima de
tudo, é um felino que claramente se furta do contacto humano. É sabido que a grande
preferência do Lince recaí sobre os coelhos e lebres e que lhe dão as melhores
condições para ser o mais bem sucedido dos felinos americanos. O que leva a que
esta espécie não se encontre em risco ou mesmo com um estatuto vulnerável nem
sequer perto da ameaça. A IUCN classifica-a com um estatuto “Pouco
Preocupante”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7oYCr2izERhS8B_eqRK2b5t8lRWx3K7ocLjs1XaItL-UvXGhrwNMahQLuDSIL7unayNVccyCPOyIx6TBp8OtQEmp4JwVM2z8C1CnEPBqWVdGERvkcCmuETpZFLnh7QrGydMORbWp2Fve0/s1600/lince+vermelho7.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7oYCr2izERhS8B_eqRK2b5t8lRWx3K7ocLjs1XaItL-UvXGhrwNMahQLuDSIL7unayNVccyCPOyIx6TBp8OtQEmp4JwVM2z8C1CnEPBqWVdGERvkcCmuETpZFLnh7QrGydMORbWp2Fve0/s400/lince+vermelho7.jpg" width="400" /></a><span lang="PT">Todavia, estamos perante uma das espécies menos protegidas dos Estados Unidos
da América. São vários os estados americanos que permitem a caça oficial ao
Lince, mesmo que em números estipulados, o estado de Washington é um deles e
que considera simplesmente o Lince como um típico animal de caça. Isto acontece
tanto com fins desportivos como cinegéticos, para além do efeito da caça ilegal
no tráfico de peles. Acabando por ser hoje nos EUA, uma espécie cinegética, o
que é inadmissível. Mas este tem sido o conjunto de argumentos usados para
satisfazer os lobbies da gente do poder, dos interesses da venda de armamento,
e dos caçadores… Para além, de ser uma das grandes causas que está por detrás
de todas as espécies que acabam ameaçadas e em risco de extinção. É algo que
não entendo nem consigo aceitar de maneira de nenhuma, e muito menos numa nação
que se diz: a grande ordem e liberdade ou moral do mundo. Desde os Alces, ao
Puma, os Lobos, passando por dezenas de outras espécies e terminando nos Linces
ou Ursos, todos são alvos autorizados para a prática de um crime lícito e de
diversão humana na Grande América. Entre os anos 70 e anos 80 do século
passado, o preço oferecido por peles de Lince-vermelho variavam dos 20 aos 600
dólares e, que causaram uma média de 10.000 a 90.000 linces mortos, nos anos
80. Apesar destes números terem baixado pela pressão internacional sobre a
crueldade destes métodos, a caça não foi proibida. De acordo com as
estatísticas nos números da caça autorizada, continuam a ser elevados, para
cima de 40.000 Bobcats são mortos todos os anos. Isto sem contar com aqueles
que são mortos por caçadores não autorizados. <i><u>Num país onde menos de 3% da população são caçadores, mas que
representam a morte de mais de 100 milhões de animais por ano e apenas por
desporto</u></i>. Um comportamento absurdo desta “suprema” nação que tem como
consequência directa o desequilíbrio da biodiversidade em toda a sua
transversalidade e de resultados nefastos imprevisíveis a médio e longo prazo
em todo o continente. Nada justifica a matança indiscriminada de animais
selvagens, e não pode ser por alguns estados terem uma população mais numerosa
que se justifique a caça como razão de equilíbrio dessa densidade, até porque
ainda existem regiões onde esta espécie de lince foi totalmente exterminada,
para além de tecnicamente o controle reprodutivo ser sempre possível e isto
pode ainda tornar mais eficaz a gestão genética da própria espécie. O controle
populacional através do abate, para além de ser desumano é um grave erro
ecológico, pois podemos estar a reduzir substancialmente a diversidade genética
(entre muitos outros casos, a situação do Bisonte-Europeu é a prova daquilo que
afirmo). Actualmente, o Lince é caçado
em 38 estados americanos e em 7 canadianos; este é um dos dados mais hediondos
sobre a América e a vida selvagem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhir-BBzT__Bg66_YUgH1lOQ6uBXA0rPzqIm2vD6vXTe5HHovS23ml8VtLL609IOdfRahnfSQRqW6a_Q_3VY1aAYNV_FcbrLgkUvKxFNmQUGvffRDCpCWtldv9LVK17lWlKXTKuKfVHv5Sy/s1600/lince+vermelho9.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="338" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhir-BBzT__Bg66_YUgH1lOQ6uBXA0rPzqIm2vD6vXTe5HHovS23ml8VtLL609IOdfRahnfSQRqW6a_Q_3VY1aAYNV_FcbrLgkUvKxFNmQUGvffRDCpCWtldv9LVK17lWlKXTKuKfVHv5Sy/s400/lince+vermelho9.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Por estas razões (protegido desde 2000), existe uma recomendação por parte
da AZA (<i>Association of Zoos and Aquariuns</i>),
pelo seu organismo Felid TAG (<i>Taxon
Advisory Groups</i>), que os Parques zoológicos deveriam substituir todos os
Lince-vermelhos em exibição por Linces-do-Canadá. E o mesmo se aplicando a
outras espécies de felinos ameaçados por estas causas desumanas. Em 2009, num
censo internacional, calculava-se que existiriam cerca de 750.000 a 1 milhão de
Bobcats em todo o mundo, em que perto de 250 exemplares estariam em cativeiro,
dos quais desses, 190 pertenceriam a Zoos nos Estados Unidos da América.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtoi5KQ7FQWs14VqolMrsWeHkRFNDGPW6UgzvXRuoHgcjU5j1f_C7BDVKcXPC-4VlfJmlWwqVqVbHHppuE4zZ8a_nzFZWTFSSAyfF0uFfJRdE08wsiSkm-S4o2BQSxh9PZmhfdiuLN8yX2/s1600/lince+vermelho8.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtoi5KQ7FQWs14VqolMrsWeHkRFNDGPW6UgzvXRuoHgcjU5j1f_C7BDVKcXPC-4VlfJmlWwqVqVbHHppuE4zZ8a_nzFZWTFSSAyfF0uFfJRdE08wsiSkm-S4o2BQSxh9PZmhfdiuLN8yX2/s640/lince+vermelho8.jpg" width="494" /></a><span lang="PT">No ciclo de vida desta espécie, a sua biologia reprodutiva pode mudar de
acordo com as condições climáticas e as zonas geográficas. A influência da
latitude, altitude e longitude podem afectar os ciclos de vida deste felino.
Mas por norma, as fêmeas chegam a maturidade sexual ao fim dos primeiros 12
meses de vida, enquanto os machos em média só após os dois anos. O território
de um Lince macho estende-se por 15 a 20 km, e pode incluir a presença de 2 ou
mais fêmeas, com quem acasalará durante o seu domínio. Contudo, os estudos que
analisei demonstram que estes territórios podem-se alterar consoante a
severidade das zonas geográficas, mas também variam muito entre machos, fêmeas
e jovens linces. Estas variações são mais evidentes nos períodos sazonais, o
que é compreensível se tivermos em conta a maior abundância de presas no tempo
mais quente e as épocas de acasalamento. Como animais solitários, a interacção
entre os casais só ocorre na época de acasalamento, que dá-se ao longo do
inverno até ao inicio da primavera. Fevereiro e Março, é em geral, o período de
copula dos casais; porém, este período pode variar de Janeiro a Junho
dependendo das condições para criarem as suas proles. Durante a corte, é
possível ouvir miados sonoros, sibilos ou chiados semelhantes a gritos de dor que
se prolongam por alguns dias ou mesmo semanas. Os dois acasalam ou emparelham
(que é o termo comum usado para este tipo de acasalamento) várias vezes durante
este período. Um dado curioso é que… A fêmea pode acasalar com vários machos
nesta altura, tal como o macho pode procurar várias fêmeas receptivas. Todavia,
é por norma, entre o fim de Abril e o principio de Maio, que as fêmeas dão à
luz, após uma gestação de 50 a 70 dias; em média são cerca de 62 dias.
Procurando as suas tocas em buracos na base das árvores ou no espaço oco de
árvores mortas já tombadas, por vezes as grutas ou locais resguardados nas
zonas rochosas também podem ser uma opção segura para criar os filhotes. Estas
ninhadas podem variar de 1 e 2 a 7 gatinhos, mas as ninhadas mais comuns
ficam-se entre 2 e as quatro crias. Os gatinhos
nascem com os olhos fechados e só os abrem uns 10 dias depois. Começam a
explorar as redondezas em torno da toca às 4 semanas. São desmamados à volta
das 8/10 semanas. Entre os 3 e os 5 meses começam a fazer com a mãe as
primeiras incursões no seu território. O macho partirá e a responsabilidade sobre
as crias fica entregue à mãe, que permanecerá com elas até aos 10-12 meses,
aquando da aproximação da nova época de reprodução. É normal e comum entre a
maioria das espécies de felinos, as fêmeas evitarem os machos, pois estes podem
matar as crias para que estas fiquem mais rapidamente disponíveis para
acasalarem ou para que assentem nos seus territórios. Entre os espécies de
linces, o Lince-Vermelho é aquele que leva menos tempo atingir a maturidade
sexual. Os machos ocasionalmente, podem participar nas primeiras lições de caça
às jovens crias junto com a fêmea. Apesar de ser um animal solitário, não é
assim tão estranho observar por algum tempo, os jovens linces depois de
abandonados pela mãe permanecerem juntos até que cada um parta para novos e territórios
diferentes.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4e0yAgvUxGir5hikuOrgxPzfUr0uChyphenhyphen1dK34Nx3Wj4JmmfPcYW_jQpp7ln2r66SueN82bBVHhC0c1teHKNv4fOEeoAc99QSMk6ZMGR6f2vOlXQlVMGp6aYMd0aN7ARaW72mffrKIpaCsE/s1600/lince+vermelho.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="321" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4e0yAgvUxGir5hikuOrgxPzfUr0uChyphenhyphen1dK34Nx3Wj4JmmfPcYW_jQpp7ln2r66SueN82bBVHhC0c1teHKNv4fOEeoAc99QSMk6ZMGR6f2vOlXQlVMGp6aYMd0aN7ARaW72mffrKIpaCsE/s400/lince+vermelho.jpg" width="400" /></a><span lang="PT">Outro dado importante e ao mesmo tempo curioso, para não dizer
surpreendente ou estranho, é sobre a esperança média de vida do Lince-vermelho.
Os dados indicam uma média entre os seis e os oito anos de vida, raramente
alcançando os dez anos. Por outro lado, há estudos que registam 16 anos na
natureza e 32 anos em cativeiro (que é uma esperança de vida para um felino,
elevadíssima). Outros estudos estimam 10 a 14 anos em liberdade e 25 anos em
cativeiro. Não sei qual a precisão dos estudos nem o rigor da credibilidade
deste dados, mas estamos a falar, por vezes, do dobro da média de vida em cativeiro
e quase o triplo ou quadruplo desse tempo na natureza. O que me deixa
intrigado, por muito que leve em conta condições excepcionais de vida para que
exista esta fundamentação. O certo é que se sabe pouco sobre esta longevidade
na natureza, pelo menos ao ponto de se puder fazer uma rigorosa leitura e
interpretação dos valores médios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Sem ser o homem (que é a maior ameaça ao Lince e a causa de mortalidade
mais elevada), o único predador natural de um Lince adulto é o Puma ou
Leão-da-montanha, muito conhecido por “<i>cougar</i>”.
A expectativa de vida deste felino em liberdade é muito baixa, baseada em todos
os factos já aqui relatados, provavelmente situar-se-á em média abaixo de 5 anos
na natureza. Os jovens também acabam por ser presas das águias, grandes mochos,
raposas e coiotes ou do ataque de pecaris ou de ursos; isto para além da
mortalidade infantil de causas naturais ou o infanticídio que poderá ocorrer.
Mesmo assim, a globalidade da espécie nem das suas subespécies se encontram em
perigo, excepto a subespécie mexicana, “Lynx rufus escuinapae”. Claro que, o
desenvolvimento urbano como as auto-estradas ou os cabos eléctricos de
alto-voltagem derrubados, a expansão dos terrenos agrícolas e a continua
degradação do seu habitat fazem parte de uma lista que parece não acabar para afectar
esta espécie felina. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikzldYoaNCNX6uUatwlu1sbmrvSH_reh1Cm4SZyuPkjcssaYMzK_HupWQ0ltVX3tc3P3Pb3JtigD7GKafiuA87hq1e_nttDemzvdPZfSesWhNkOY7y3H_9UCLhIra_d5DcHj7lr9nY9xnz/s1600/lince+vermelho10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikzldYoaNCNX6uUatwlu1sbmrvSH_reh1Cm4SZyuPkjcssaYMzK_HupWQ0ltVX3tc3P3Pb3JtigD7GKafiuA87hq1e_nttDemzvdPZfSesWhNkOY7y3H_9UCLhIra_d5DcHj7lr9nY9xnz/s640/lince+vermelho10.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em termos evolutivos ou paleontológicos, existem registos de fosseis que
sugerem ou comprovam mesmo que a sua origem remonta a África. Teoricamente, uma
evolução que advém de uma linhagem do género “<i>Panthera</i>” e do qual se deve ter separado há aproximadamente 2
milhões de anos (na época do Plioceno, última época do período Terciário da era
Cenozóica), isto pelo menos com base na análise morfológica dos cromossomas
detectados nos tecidos de uma pele, e que serviram como objectivo para
distinguir o género “<i>Panthera</i>” de
outros géneros felinos. Todavia, esta questão não é consensual no que diz
respeito à linhagem deste género nas suas diversas espécies e das suas
diversidades morfológicas. Registos antigos sobre o Lince-vermelho situam-no
entre 3,2 e 1,8 milhões de anos atrás, como um descendente ancestral da espécie
mais antiga e reconhecida como associada ao género do lince; o “<i>Lynx issiodorensis</i>”, que viveu na Europa
(antes da última grande era glacial) no Pleistoceno, época do período
Quaternário da era Cenozóica, mas com prováveis origens em África, como já
mencionei. Parece que a redução gradual de tamanho caracteriza o Lince-vermelho,
pois o “<i>Lynx rufus calcaratus</i>”, uma
subespécie antepassada do Bobcat da era Irvingtonian (Irvingtonian North
American Land Mammal Age: escala de tempo geológico da fauna norte americana),
era ligeiramente maior.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Por falar em subespécies, O Lince-vermelho tem reconhecidas 12 subespécies.
Contudo, uma vez mais, também estas são alvo de discussão e discórdia dentro da
comunidade cientifica, devido a pouca diferenciação que existe entre elas, não
só em termos biológicos como morfológicos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Fica aqui, por fim, a classificação cientifica do Bobcat ou Lince-vermelho…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Reino: <i>Animalia</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="IT">Filo: <i>Chordata</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="IT">Subfilo: <i>Vertebrata</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="IT">Classe: <i>Mammalia</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Subclasse: <i>Eutheria</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Ordem: <i>Carnivora<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Subordem: <i>Feliformia</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Família: <i>Felidae</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Subfamilia: <i>Felinae<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Género: <i>Lynx<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Espécie: <i>Lynx rufus</i> /1777<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="PT">Subespécies:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<i><span lang="PT">Lynx rufus rufus /1777 -(1)<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<i><span lang="PT">Lynx rufus gigas /1897 -(2)<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<i><span lang="PT">Lynx rufus floridamus /1817 -(3)<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<i><span lang="PT">Lynx rufus superiorensis /1952 –(4)<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<i><span lang="PT">Lynx rufus baileyi /1890 –(5)<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<i><span lang="PT">Lynx rufus californicus /1897 –(6)<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<i><span lang="PT">Lynx rufus escuinapae /1903 –(7)<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<i><span lang="PT">Lynx rufus fasciatus /1817 –(8)<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<i><span lang="PT">Lynx rufus oaxacensis /1963 –(9)<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<i><span lang="PT">Lynx rufus pallescens /1899 –(10)<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<i><span lang="FR">Lynx rufus peninsularis /1898 –(11)<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<i><span lang="FR">Lynx rufus texensis /1895 –(12)<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<i><span lang="PT">Lynx rufus mohavensis (esta subespécie não surge classificada oficialmente)
–(13)<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<i><span lang="PT"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<i><span lang="PT"><br /></span></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgku30ryHzCN9o2EcLZP4Q3yptnU_wgKKA10IbqGGoVlkHG2BenV-8IdQeIre2iGy2gC0zILn6AiE2lUZLYksXd-AM3Jr9TuXVuGt0DsdKCTgK-MdDNvvZ9-qlGBO-VkcmzLLSqdwu34k7G/s1600/bobcatsubspecies.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="523" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgku30ryHzCN9o2EcLZP4Q3yptnU_wgKKA10IbqGGoVlkHG2BenV-8IdQeIre2iGy2gC0zILn6AiE2lUZLYksXd-AM3Jr9TuXVuGt0DsdKCTgK-MdDNvvZ9-qlGBO-VkcmzLLSqdwu34k7G/s640/bobcatsubspecies.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span lang="PT">(1)<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span lang="PT">Este
até ao centro oeste E.U. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]-->(2)<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span><!--[endif]-->Norte
de New York até New Scotia e New Brunswick<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span lang="PT">(3)<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span lang="PT">Sudeste E.U. e interior até Mississippi
Valley, até sudoeste de Missouri e sul de Illinois<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span lang="PT">(4)<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span lang="PT">Região ocidental de Great lakes, acima de
Michigan, Wisconsin, sul de Ontario e grande parte do Minnesota <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span lang="PT">(5)<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span lang="PT">Sudoeste E.U. e noroeste do México<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span lang="ES">(6)<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span lang="ES">Califórnia, oeste de Sierra Nevada<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span lang="PT">(7)<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span lang="PT">México central, com uma extensão a norte
ao longo da costa oeste até ao sul de Sonora<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span lang="PT">(8)<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span><span lang="PT">Oregon, Washington no oeste de Cascade
Range, noroeste da Califórnia, Sudoeste de British Columbia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span lang="PT">(9)<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span lang="PT">Oaxaca<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span lang="PT">(10)<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span><span lang="PT">Noroeste
E.U. e sul British Columbia, Alberta, Saskatchewan<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span lang="PT">(11)<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span lang="PT">Baja
Califórnia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span lang="PT">(12)<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span><span lang="PT">Oeste
de Louisiana, texas, centro sul de Oklahoma, Sul interior de Tamaupilas, Nuevo
León, </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
Coahuila<o:p></o:p><br />
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span lang="PT">(13)<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span><span lang="PT">Deserto
de Mojave na Califórnia<o:p></o:p></span></div>
Mecafilme Wildlife Researchhttp://www.blogger.com/profile/05977016605072354618noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969054679482866636.post-33464681674372497352016-12-01T18:46:00.001+00:002017-04-08T22:10:50.997+01:00Há noticias tristes que podíamos mudar...<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<h2>
<span lang="PT">Há noticias tristes que podíamos mudar</span></h2>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Não que seja uma notícia
que me tenha apanhado de surpresa; infelizmente, só vem a confirmar uma
evidência que já se tornara óbvia. Perante a contínua actividade desenfreada do
homem em destruir tudo o que suporta os ecossistemas que nos rodeiam e por
consequência a vida que compõem as estruturas de biodiversidade existentes no
nosso planeta…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Não é de estranhar que o
relatório “Living Planet”, produzido pela WWF (World Life Foundation) e pela
ZSL (Zoological Society of London) seja tão alarmante como é de facto.
Revelando dados que vêm ao encontro das grandes preocupações de todos aqueles
que olham o constante desequilíbrio ecológico como um grave risco para a própria
humanidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Os responsáveis mundiais e
governamentais de cada país (que têm acesso a dados e indicadores de forma privilegiada)
não perceberam a irresponsabilidade que é não olharem estes factos como um
alerta determinante para a sobrevivência de todos os seres que habitam o
planeta. Esta displicência ou a priorização dos lobbies há muito que já está a
ter consequências e efeitos transversais em todos os pontos da Terra; falta
começar a sentir a força desse impacto ao nível dos factores quotidianos da
sobrevivência da humanidade, só que quando isso for palpável, provavelmente,
será tarde demais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOBwGsGG7gdK-B7vBb4g4S86h-7bNPaNa3Ww0c8ZOlv55Ud0aUHhid0yrm-tnd_Op9vbVp17NBdoBISmhdCYVS5NLTkm2kV7c8Qp0nL4wDo11VdBSp7rUoB6U6Ob4lIy-VrMo-wpwPRcvR/s1600/LONESOME-GEORGE_b+20120626.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="411" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOBwGsGG7gdK-B7vBb4g4S86h-7bNPaNa3Ww0c8ZOlv55Ud0aUHhid0yrm-tnd_Op9vbVp17NBdoBISmhdCYVS5NLTkm2kV7c8Qp0nL4wDo11VdBSp7rUoB6U6Ob4lIy-VrMo-wpwPRcvR/s640/LONESOME-GEORGE_b+20120626.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
A extinção em massa é uma realidade
temporal recorrente ao longo da história da vida deste planeta. E ela nunca
teve processo de evidenciação invisíveis; as razões sempre tiveram fundamentos explícitos.
Só que esses períodos, não tiveram a inteligência da raça humana para os
controlar; infelizmente, é esta mesma humanidade que está maioritariamente por
detrás das causas deste drástico efeito. E isto para mim, só tem um retorno possível,
que é a mobilização à escala global de todos aqueles que querem um mundo seguro
e com qualidade para os seus filhos e posteriores gerações.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">A guerra é uma loucura com
consequências dramáticas nas suas vitimas. As doenças e epidemias provocam
efeitos devastadores nas populações e famílias. As politicas levam ao desespero
o povo que no fundo é quem sustem as condições de sobrevivência dos homens
enquanto espécie… Estas e muitas outras causas têm sido fonte dos maiores
dramas que o ser-humano tem sofrido nos últimos quase 250 anos… Mas uma coisa é
certa, nada disto será comparável com o efeito de uma natureza destruída e sem
condição de se auto-regular ou de se renovar. Tudo o que precisamos para
sobreviver vem do equilíbrio ecológico do mundo e, sem isso, o desastre de uma hecatombe
humanitári fica cada vez mais evidente.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHgPEZYyEbi7T7EuQNHUp-yedZ_RkaOPZnla70s6vYSyJU8kl_CXIWlH1D3uH8P5KWrj9Mb3ZYZ4MTcK7xXxpPhyphenhyphenNq-GLRU7lO2EL0NyeNhQdJAzFLYcVgKN4E95O9XHLD47KF6sY2lZ1A/s1600/LONESOME-GEORGE_a+20120626.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHgPEZYyEbi7T7EuQNHUp-yedZ_RkaOPZnla70s6vYSyJU8kl_CXIWlH1D3uH8P5KWrj9Mb3ZYZ4MTcK7xXxpPhyphenhyphenNq-GLRU7lO2EL0NyeNhQdJAzFLYcVgKN4E95O9XHLD47KF6sY2lZ1A/s640/LONESOME-GEORGE_a+20120626.jpg" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Então o que diz, o relatório
divulgado há um mês atrás?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Este estudo sobre a
globalidade da vida selvagem e da biodiversidade ecológica feito de dois em
dois anos, mostra-nos uma situação sem precedentes na história da Terra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Das 3.700 espécies vertebradas
utilizadas como índice das condições de vida das 64.000 existentes indicam
hoje, que a vida animal nos seus habitats está ameaçada perigosamente. Tanto na
terra como no mar. Afectando de forma geral todas as regiões do mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">A razão principal é a
destruição das zonas selvagens e endémicas das espécies, devido ao
descontrolado avanço das áreas agrícolas e da expansão urbanística. Para termos
uma ideia actualmente, só 15% das zonas selvagens de todo o mundo ainda
permanecem a salvo. A caça furtiva e a exploração com fins alimentares estão a arrasar
a vida selvagem. Para termos uma ideia, uma boa parte das espécies ameaçadas
estão a serem dizimadas até à extinção, seja pela mortalidade seja pela destruição
dos seus refúgios naturais. Até á data, 58% das populações animais decresceram
e a este ritmo até 2020, este número pode chegar aos 67%. A poluição da
atmosfera como a poluição dos mares e rios produzem um dos maiores índices de
decréscimos das populações existentes, para termos uma ideia; os mares perderam
nos últimos 46 anos, 81% dos seus efectivos populacionais. A própria poluição
industrial está a ser responsável por factores determinantes na ameaça ou mesmo
na extinção de espécies, através de poluentes químicos e componentes
farmacológicos e isto é gravíssimos pois de forma indirecta pode chegar aos
nossos organismos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
O colapso da vida natural,
dos seus ecossistemas e da biodiversidade neles existentes terá,
inevitavelmente, um impacto bem para lá daquilo que já está calculado e
comprovado do ponto de vista cientifico. Alimentação, os bens naturais de
utilidade humana, alterações climáticas e alterações geográficas podem trazer
como consequência nefasta numa primeira linha a estabilidade humanitária e depois a
própria sustentabilidade. Isto sem medir o imprevisível que nunca é possível de
equacionar na sua magnitude.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwCqpuJAMKfZSx02pNAhuzfE3J2TPd3s7I8SnDdAGoeGu32ODH_Gf3rHGeqb8SlzhQuREUDGpzqVbpvgxc3nVBU7Zsif5872l1AIFqoujXem58jrGvbXY5F0k5F-_YIZIguzwbeXBokhJz/s1600/LONESOME-GEORGE_20120626.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="276" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwCqpuJAMKfZSx02pNAhuzfE3J2TPd3s7I8SnDdAGoeGu32ODH_Gf3rHGeqb8SlzhQuREUDGpzqVbpvgxc3nVBU7Zsif5872l1AIFqoujXem58jrGvbXY5F0k5F-_YIZIguzwbeXBokhJz/s640/LONESOME-GEORGE_20120626.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
O que fazer, então?</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Poderia apregoar o que a
todas as organizações e movimentos ambientalistas defendem e com razão; as
questões da mudança nos hábitos de consumos, actividades e práticas das
sociedades em geral, ou uma criminalização severa e exemplar da caça furtiva, o
controle eficaz da industria madeireira, e alterações mais eficazes da lei com exigência
do cumprimento por parte dos governos nesta defesa... São programas que devem
estar permanentemente em cima da mesa na discussão desta matéria… Porém, não
invalidando tudo isto, a minha opinião vai num sentido da prevenção cultural;
informativa e educativa para que se torne um pensamento pedagógico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">Defendo que este pensamento
sobre a preservação natural do planeta seja uma componente exigente de uma
disciplina obrigatória que vá desde o pré-escolar ao fim da escolaridade
obrigatória. Acredito, que os jovens com a sua imaginação e criatividade podem
ensinar, orientar e até intervir proactivamente em novas atitudes e práticas
surpreendentes; basta que se proponha o estimulo e o desafio. A isto juntava, um plano de
organização cívica escolar e interescolar premiando as médias menos favorecidas
das disciplinas no ano lectivo… e isto, substituindo cadeiras que há muito que
deviam ser facultativas. A comunicação social e os media em geral, para terem
premissas e facilidades comerciais tinham que demonstrar a sua quota parte de intervenção
pedagógica na comunicação de ideias e debates. As empresas publicas e privadas,
colectivas e unipessoais, beneficiariam de deduções fiscais e acções promotoras
por parte dos órgãos estatais que tutelam estas competências O povo e os eleitores
deviam exigir ao estado e qualquer estância politica uma intervenção constante
sobre a defesa do património natural, animal, e na intervenção social; não me
lembro nas quase últimas duas décadas de algum politico discutir num âmbito nacional
sobre qualquer problema sério de conservação e preservação de habitats como
sobre qualquer programa nacional de protecção social dos mais desfavorecidos.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT">A questão para mudar o
destino do fim da sustentabilidade do planeta, depende única e exclusivamente,
de uma mudança de mentalidades e do paradigma dos homens que se baseia quase
num sentido único da cultura do poder, do
dinheiro, na personalidade egocêntrica, do sucesso individualista, no maniqueísmo
religioso e instrumentalizador. Nada se faz em prol de outros sem qualquer seja
a espécie de retorno compensatório e é esta a cultura de pensamento que tem de
mudar para um Planeta de qualidade de que os nossos filhos, netos, bisnetos e
por aí fora se orgulhem do mundo em que vivem.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwibil094jR7mMi7DN4NRLOBZd_zZo7Ulj_f9uveGIkhgwqhsjsOwDF7ENdYvMrWQJi512Ke2Cn4Pczl0V80ydrj-3zld0bJ8_LLJ1lzIKQGu-ywq79UPpqFB2elM05NeaKk9xiop1tsk5/s1600/lonesome+george.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwibil094jR7mMi7DN4NRLOBZd_zZo7Ulj_f9uveGIkhgwqhsjsOwDF7ENdYvMrWQJi512Ke2Cn4Pczl0V80ydrj-3zld0bJ8_LLJ1lzIKQGu-ywq79UPpqFB2elM05NeaKk9xiop1tsk5/s1600/lonesome+george.jpg" /></a></div>
<span lang="PT"><br /></span>
<b>ESCOLHI COMO ÚNICA REPRESENTAÇÃO FOTOGRÁFICA DESTE ARTIGO...</b><br />
<span lang="PT"><b>UM DOS SIMBOLOS MAIS RECENTES DA EXTINÇÃO; que por detrás deste trágico desfecho tem a influência directa e indirectamente... Do homem!</b></span><br />
<span lang="PT"><b><br /></b></span>
<b><span lang="PT">George, o solitário. Uma tartaruga-gigante. Tartaruga-das-Galápagos-de-Pinta (<i>Chelonoidis nigra abingdoni</i>), classificada em 1877. Uma subespécie da tartaruga terrestre das ilhas Galápagos. Endémica da ilha de Pinta e que vagueou durante vários anos como o último exemplar da sua espécie. </span>George morreu a 24 de Junho de 2012, de causas provavelmente naturais. Calcula-se que tivesse entre 100 a 130 anos, sempre foi dificil de precisar a sua idade, visto que quando foi descoberto em 1972 já teria entre 60 a 90 anos. Apesar de ter acasalado algumas vezes, nunca conseguiu descendência, os ovos resultantes eram inferteis. </b></div>
Mecafilme Wildlife Researchhttp://www.blogger.com/profile/05977016605072354618noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969054679482866636.post-71496482096375549412016-11-25T09:43:00.000+00:002016-11-25T09:55:15.214+00:00ILI PIKA, UM CASO COM 33 ANOS!<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="IT" style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: IT;">Ili Pika... <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="IT" style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: IT;">Um estranho coelho!</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="IT" style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: IT;"><br /></span></b>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDX2XAsrx5vKSvb1N1PEXaqHsve67P5Wt-MLtx9WcWheGqu329j19xu_Pd-X6pvl-qJhJtbAyhQwhePHOLtsKCykqovuyk7VbEd2fPpQ8eBz86Y6yho7nbTcLUgw_21yLvREhKfKVA_bs_/s1600/rare-endangered-animal-teddy-bear-magic-rabbit-ili-pika-china-fb.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDX2XAsrx5vKSvb1N1PEXaqHsve67P5Wt-MLtx9WcWheGqu329j19xu_Pd-X6pvl-qJhJtbAyhQwhePHOLtsKCykqovuyk7VbEd2fPpQ8eBz86Y6yho7nbTcLUgw_21yLvREhKfKVA_bs_/s640/rare-endangered-animal-teddy-bear-magic-rabbit-ili-pika-china-fb.jpg" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Fiquei alguns dias na dúvida, se devia ou não, escrever um artigo sobre
este surpreendente e estranhamente belo animal. Pensei nos prós e contras, se
seria benéfico ou não, e se seria atitude mais correcta enquanto acérrimo
defensor do conservacionismo… Porém, quero acreditar (e porque o que escrevo
também não tem o alcance necessário) que o impacto deste trabalho não ponha em
causa o já frágil estatuto de preservação deste magnifico pequeno mamífero.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Acima de tudo, vou tentar direccionar a minha intenção e preocupação, mais
no sentido da importância que reveste hoje em dia, perturbar o menos possível os
locais onde a biodiversidade e as espécies existentes coexistem com muitas
dificuldades de sobrevivência. O Ili Pika é um raro e desconhecido herbívoro
pertencente à ordem dos “lagomorfos”, que incluem a família (<i>Leporidae</i>) dos nossos conhecidos coelhos
e lebres, como também as diversas espécies de “Pikas”, que fazem parte de uma
outra família: os “<i>Ochotonidae</i>”. Os
Pikas conhecidos e ainda existentes habitam sobretudo as regiões montanhosas da
Ásia e do Norte da América. E muitas já foram as espécies que se extinguiram ao
longo dos últimos milhares de anos. O Ili Pika é um animal descoberto há muito
pouco tempo, muito recente e quase anónimo. Pouco se sabe sobre ele… E eu diria
que, por um lado ainda bem mas que adiante explicarei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span>
Antes de entrar na ecologia típica deste animal, na sua taxonomia, pois
sobre a etologia pouco se pode detalhar senão algumas alusões a determinados pressupostos
destes animais… Quero principalmente, focar-me na sua breve história conhecida:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia3EnyElMGeAoOMhClnZF3tGfqspk8wkH2c9jeFCpv-DFam1CoeRk20LasEKQYs4E2SwqPSC0GFM5gZeLNhoxJ2MdW-YhsVXadrzp1HesmLv0RjF1dh1n8vS1RqYLV5R1YmxpM8pOMT12-/s1600/Ili+Pika.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia3EnyElMGeAoOMhClnZF3tGfqspk8wkH2c9jeFCpv-DFam1CoeRk20LasEKQYs4E2SwqPSC0GFM5gZeLNhoxJ2MdW-YhsVXadrzp1HesmLv0RjF1dh1n8vS1RqYLV5R1YmxpM8pOMT12-/s400/Ili+Pika.jpg" width="400" /></a><span lang="PT">Ili Pika foi descoberto como a maioria dos casos de animais, mais evasivos,
em habitats que poderemos considerar geograficamente inóspitos. Encontrado; por
casualidade, por acidente. A sua existência foi dada a conhecer apenas em 1983,
registada posteriormente em 1986. E esta descoberta devemo-la a um cientista e conservacionista
do “Xinjiang Institute for Ecology and Geography”, o Dr. Weidong Li (hoje
aposentado, mas mantendo a sua equipa a trabalhar na conservação deste animal).
Li estava há altura a fazer um trabalho de terreno sobre recursos naturais e no
levantamento da recolha de elementos para a prevenção de doenças (algo que não
consegui saber em pormenor, apenas pressuposições), nas montanhas Tian Shan no
noroeste da China, dentro da província de Xinjiang. Nesta altura, e a uma
altitude considerável, nas montanhas de Ili Prefecture; (como ele próprio
disse: a tentar recuperar o folego), reparou a uma certa distância entre as saliências
rochosas, na cabeça de um pequeno animal felpudo emergindo com umas pequenas orelhas
peludas e redondas. Observou e fotografou este animal e ainda outro ao seu lado
durante bastante tempo; surpreso pela aparição de uma espécie que desconhecia.
A partir deste momento, passaram-se três anos de dedicação à pesquisa desta
espécie desconhecida (até 1986). A partir desta data o misterioso animal nunca
mais foi visto, ou talvez numa ocasião em 1990. Depois disso, desapareceu de
vista da equipa que se manteve em campo a trabalhar na sua conservação.
Diversos censos e registos foram levantados, mas os mais significativos pela
importância dos resultados ocorreram em 2002, 2003 e 2005. Onde foram sempre e
apenas encontrados vestígios claros, como: marcas de pegadas e excrementos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjvdDKsgyhUjPr5xi1qJxAXuv-BdiYUitZQ2sqSEMpzsXEhL8khsHHq3mk54z5ckMripJXdSrKA1YJyo-SOpaY9PA2wNu1kYdqBpvlNkNMQl8nYhcOwP3G2zWjsLPzWH44ycReobi20dH2/s1600/china-ili-pika-super-169.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="387" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjvdDKsgyhUjPr5xi1qJxAXuv-BdiYUitZQ2sqSEMpzsXEhL8khsHHq3mk54z5ckMripJXdSrKA1YJyo-SOpaY9PA2wNu1kYdqBpvlNkNMQl8nYhcOwP3G2zWjsLPzWH44ycReobi20dH2/s640/china-ili-pika-super-169.jpg" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Li e a sua equipa de conservacionistas, procuraram ao longo destes quase 24
anos, manterem as informações e os dados sobre a espécie o mais longe do conhecimento
público. Sabiam pelos vestígios, que os sinais foram desaparecendo dos locais
identificados com presença e residência da espécie nas várias montanhas
circundantes da região. A conclusão levou-os a considerar ao fim de uns anos o seu
desaparecimento em cerca de 57% do território original. Sendo que parecia certo
a extinção em alguns dos locais assinalados (sul das montanhas Jilimalale e
Hutubi, nas regiões de Jipuk, Tianger Apex e Telimani Daban). Evidencias foram
localizadas em 6 dos 14 locais estudados. Todavia, extinto em duas das seis
regiões identificadas e populações em declínio em 3 das 6 regiões. Somente
restavam os vestígios de sustentabilidade em Bayingou. Isto de uma população
calculada no inicio dos anos 90, em perto de 2.000 indivíduos. As razões são
ainda desconhecidas. Uma provável alteração climática e a crescente exploração agrícola
à procura de novas fontes de pastoreio do gado podem ter afectado drasticamente
o seu habitat. Uma população pouco dispersa mas bastante fragmentada,
concentrada numa região com uma área geográfica restritiva, com características
muito especificas comportamentais, leva também a que condicione a expressão
demográfica das espécies… a mortalidade e a baixa taxa reprodutora são causas
que associadas ao resto podem igualmente ter conduzido a uma estimada
diminuição do Ili Pika na ordem dos 50 a 60% dos efectivos desta população. Na
verdade, só foram observados, efectivamente, 29 exemplares durante todo o trabalho
de estudo da espécie; o resto das estimativas são baseados em vestígios e
sinais deixados no terreno e extrapolados para cálculos. <o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghsFh_ea8Pb9yUippTqHKsaoULve3T5RIbRWkHs6YVZzqlDkFmdOL1lGhXBcqODEZOkcbvtR4-NERe5_ImKnCl7QVkQWiMPH7UmzRFSkSn_hRwxrANGdKWSxJRCahII4kRph7SaGNy0ouL/s1600/Ochotona+%2528Conothoa%2529+iliensis+Li+and+Ma%252C+1986.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghsFh_ea8Pb9yUippTqHKsaoULve3T5RIbRWkHs6YVZzqlDkFmdOL1lGhXBcqODEZOkcbvtR4-NERe5_ImKnCl7QVkQWiMPH7UmzRFSkSn_hRwxrANGdKWSxJRCahII4kRph7SaGNy0ouL/s320/Ochotona+%2528Conothoa%2529+iliensis+Li+and+Ma%252C+1986.jpg" width="320" /></a></div>
Percebesse o porquê, de manter sob um secretismo, os dados e a informação
sobre este animal, por parte de Weidong Li e da sua equipa. Eu faria
exactamente o mesmo! Tendo em conta aquilo que se pode ler e a informação
disponível, teremos de acreditar que hoje, provavelmente, restarão menos de
1.000 exemplares. Menos do que o próprio Panda-Gigante, símbolo máximo da
preservação da vida selvagem.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh52M1klVhVVVuIMtvpFfZEke3py-mVBBo2j4Wn3t_jZO12w2jgp-8qyWsmesCq04vK9uZGwSOUiADJy3QVAvOMly3_PaWNG_MOYGwCuJUiNnLlhbgkm3PfmRDU8dwRR9JPkvFDQg9LB5E7/s1600/Ili+Pika_li+weidong4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="285" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh52M1klVhVVVuIMtvpFfZEke3py-mVBBo2j4Wn3t_jZO12w2jgp-8qyWsmesCq04vK9uZGwSOUiADJy3QVAvOMly3_PaWNG_MOYGwCuJUiNnLlhbgkm3PfmRDU8dwRR9JPkvFDQg9LB5E7/s400/Ili+Pika_li+weidong4.jpg" width="400" /></a></div>
<span lang="PT">Por força do destino. Em 2014, Li, o mesmo cientista, quando se encontrava
na mesma região com um grupo de voluntários em pesquisa, voltou a deparar-se
com um Ili Pika. Conseguindo algumas fotos sob uma alegria enorme. 24 anos
depois, o que é extraordinário… Tanto para a ciência como para o incansável
trabalho desta equipa. A notícia foi viral. O objectivo agora tornou-se claro
com esta redescoberta; criar uma área protegida de conservação para esta
espécie.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Uma grande questão põe-se perante estes factos. O que fazer? Se por um lado
é fundamental para uma melhor implementação de medidas de protecção e
preservação da espécie… Conhecer: o real número do tamanho da população deste
animal, a sua distribuição exacta, factores tendenciais de riscos e
revitalização da espécie, como a sua etologia mais precisa e comportamento
biológico e ecológico. Só assim se pode traçar com rigor um plano (que
aparentemente não existia) de recuperação do Ili Pika. Por outro lado, sabemos
que, quando as espécies apresentam uma forte ameaça de extinção, a intervenção humana
pode inadvertidamente (por factores imponderáveis e associados) potencializar o
aceleramento do seu desaparecimento. É uma decisão urgente e necessária, que de
uma forma ou de outra preconiza riscos elevados.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEF12KMFTIMrZCbo4HdsJQFNSXNPMXLKtzs_d66aA_2nWeVv_0CM8F7TpDkgtQjErG_gFAJQSqg6JmLGXsLUI5UROf0uXvjI72L05gWfzTWrN2WrG2IkyTXChZqHHO9VSLwPOXFeWExGO5/s1600/Li+Weidong+points+at+where+he+first+saw+the+Ili+Pika.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEF12KMFTIMrZCbo4HdsJQFNSXNPMXLKtzs_d66aA_2nWeVv_0CM8F7TpDkgtQjErG_gFAJQSqg6JmLGXsLUI5UROf0uXvjI72L05gWfzTWrN2WrG2IkyTXChZqHHO9VSLwPOXFeWExGO5/s400/Li+Weidong+points+at+where+he+first+saw+the+Ili+Pika.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: small;"><b>Weidong Li</b> aponta para o local onde viu<br />a primeira vez o <b>Ili Pika</b></span></td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Com a resiliência
e a devoção de mulheres e homens que acreditam no seu trabalho em prole da
conservação, muitas espécies têm sido poupadas a uma prévia e condenada
extinção. Em Portugal temos exemplos disso. Não se pode desistir e deixar que o
destino decida o caminho. É o papel de todo e qualquer conservacionista; lutar
conjuntamente pela sobrevivência das espécies. Mesmo tendo que usar o cliché habitualmente
útil para estas questões: <i>Os nossos
filhos e netos ou gerações vindouras merecem e têm direito de puder partilhar o
seu mundo na companhia de todos os animais; porque não do Ili Pika</i>! <o:p></o:p></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgM1UI8pqTwenzX8HsvWHhh39O4ZQhyo9DOlUHk8WO_Tgqls-6ROBiGYgOE1ZQ8GhdY410B8LOblD8AS_V9fZoqs7qAcOBpAUgdFiOkUPkySUoAZsWXotRC1_jck2OvQtqiTUeH2S6tL8C3/s1600/Ili+Pika_01.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgM1UI8pqTwenzX8HsvWHhh39O4ZQhyo9DOlUHk8WO_Tgqls-6ROBiGYgOE1ZQ8GhdY410B8LOblD8AS_V9fZoqs7qAcOBpAUgdFiOkUPkySUoAZsWXotRC1_jck2OvQtqiTUeH2S6tL8C3/s320/Ili+Pika_01.jpg" width="318" /></a></div>
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Só a titulo de
nota, e fica apenas como comentário: Foi dado a conhecer na comunicação social,
o Ili Pika, com nomes que podem ser sugestivos demais e de potencial risco… O “Coelho
Mágico” (The Magic Rabbit) ou “Teddy Bear”. Não o promovam assim, porque esta
não é a melhor maneira de divulgar uma espécie ameaçada. Há sempre outras
formas de difundir uma notícia e defender ao mesmo tempo o interesse daquele
que é visado. Este cuidado, é aquele que está em melhor consonância com a
inteligência e com o saber humano.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT">Falemos então
agora, quem é: o “Ili Pika” ou o “Ochotona iliensis”…<o:p></o:p></span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT">Classificação
cientifica:<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span lang="PT">Reino: <i>Animalia</i><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span lang="PT">Filo: <i>Chordata</i><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span lang="PT">Classe: <i>Mammalia</i><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span lang="PT">Ordem: <i>Lagomorpha</i><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span lang="IT">Familia: <i>Ochotonidae</i><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span lang="IT">Género: <i>Ochotona</i><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span lang="IT">Espécie: <i>Ochotona iliensis (Li & Ma, 1986)<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="PT">Estatuto de conservação: (<i>EN – Em Perigo</i>)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Como disse antes,
é um pequeno mamífero endémico do noroeste da China (conhecida somente no Borohoro
Shan em Xinjiang), que habita em montanhas entre os 2.800 e os 4.100 metros de
altitude. Num ambiente já por si, agreste. De hábitos diurnos, pode ter alguma
actividade nocturna. Revestem, por norma, o seu espaço territorial com pequenos
montes de erva. Construindo as suas tocas ou usando as pequenas fendas rochosas
das montanhas e falésias para tocas mais protegidas (no fundo como outros “Pikas”).
São seres, ao que parece, bastante vulneráveis ás alterações climatéricas e a
perturbações ambientais. <o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjya0XGN5-6J_zlEJWg-fhXY0Uma5qdE1_mt6PdE9siqAeIaLWTtQDBfLH2u4BRWw29gzBqdp-lg2KQeXTb122pFxuuk8acgrY9vRm7cUltF0KyVcjZitm4WJzop2Xb6s4Mv9IhXtqWM5MM/s1600/Ili+Pika%252C+the+Magical+Rabbit-2016-11-04-at-5.32.18-PM.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="440" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjya0XGN5-6J_zlEJWg-fhXY0Uma5qdE1_mt6PdE9siqAeIaLWTtQDBfLH2u4BRWw29gzBqdp-lg2KQeXTb122pFxuuk8acgrY9vRm7cUltF0KyVcjZitm4WJzop2Xb6s4Mv9IhXtqWM5MM/s640/Ili+Pika%252C+the+Magical+Rabbit-2016-11-04-at-5.32.18-PM.png" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
Com uma
morfologia idêntica há de um coelho, mas de orelhas pequenas e redondas. Com um
porte mais desenvolvido do que as outras espécies de “Pikas”. A coloração é de
um pêlo brilhante e de tonalidade colorida. A cor do corpo é cinzenta, mas varia
com pequenas manchas entre o vermelho e os tons cor-de-ferrugem ou tons mais acastanhados.
Com maior evidencia na parte superior da face, e na parte superior do crânio (numa
cabeça também ela de cor acinzentada), como também de ambos os lados do
pescoço. Mede em média uns 20 cm. Deve pesar umas 250 gr ou um pouco acima.
Alimenta-se fundamentalmente de ervas, plantas típicas das montanhas e
vegetação rasteira. Contudo, existe uma curiosidade que o diferencia das outras
espécies de “lagomorfos”; devido às condições excepcionais do seu habitat, pode
alimentar-se de qualquer coisa que apanhe que seja comestível. Não sendo certo
e sem dados sustentados, supõe-se que tenham entre uma a duas crias. Os dados
existentes dizem que parece que expressam um tipo de comunicação através de
gestos como o espiar ou espreitar e postura corporais. Não há a certeza, se
emitem algum género de vocalização; os tais 29 elementos registados não
permitiram chegar a alguma conclusão.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKqGnnoAuTN5YOruaFaoxd0hCxw15YIJ1paVE9VKVEecX1hfQb9rxfZDK3dfeu1kQbcO9cJhMfLwPnYxNjTEsKiguPPeEbP1H7RzRYlft5CPU4XzYi1RUe0THMs-OW3NL-TFhVa66URqv0/s1600/Weidong+Li+first+discovered+the+Ili+Pika+in+1983+Tianshian+mountains+of+northwestern+China2016-11-04-at-5.32.39-PM.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="436" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKqGnnoAuTN5YOruaFaoxd0hCxw15YIJ1paVE9VKVEecX1hfQb9rxfZDK3dfeu1kQbcO9cJhMfLwPnYxNjTEsKiguPPeEbP1H7RzRYlft5CPU4XzYi1RUe0THMs-OW3NL-TFhVa66URqv0/s640/Weidong+Li+first+discovered+the+Ili+Pika+in+1983+Tianshian+mountains+of+northwestern+China2016-11-04-at-5.32.39-PM.png" width="640" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span lang="PT"><o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT"><br /></span></div>
Mecafilme Wildlife Researchhttp://www.blogger.com/profile/05977016605072354618noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5969054679482866636.post-26217790613359128752016-10-19T17:32:00.001+01:002017-02-11T21:02:46.050+00:00LINCE-EUROASIÁTICO; OS OUTROS LINCES (parte 1)<div style="text-align: center;">
<div align="center" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;">LINCE-EUROASIÁTICO;
OS OUTROS LINCES – parte 1<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div align="center" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;">The Other
Lynxs - Eurasian Lynx<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5vzyWJr0iXnP7s7n9p4mQLfJV40jS7XSHzAuCmzWwdYZX-IZd2XTwvRsc4XvWwA11gkYI6u3rg3HYOUKyoHdYH1u8M-JES2bHvNAcZCWCXpHpvKo9LGqNEgYjXISxuGBVLdaZ0XRYbRDE/s1600/Eurasian-Lynx-prey.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="425" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5vzyWJr0iXnP7s7n9p4mQLfJV40jS7XSHzAuCmzWwdYZX-IZd2XTwvRsc4XvWwA11gkYI6u3rg3HYOUKyoHdYH1u8M-JES2bHvNAcZCWCXpHpvKo9LGqNEgYjXISxuGBVLdaZ0XRYbRDE/s640/Eurasian-Lynx-prey.jpg" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;">Para além, do
persistente sobrevivente e extraordinário Lince-Ibérico, ex-libris da fauna da
Península Ibérica; quero dar a conhecer um pouco melhor, quais são as outras
espécies Linces, que poderemos encontrar em diversos pontos da Terra. Todos
eles no Hemisfério Norte; acima da linha do Equador.</span><br />
<span style="font-size: 18px;"><br /></span><span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;"></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4-96hKUbyNK6BoUqaJMtPySyGkA_VaNqmws9Vr67N7QEffOiWK0aiQYFtp3_bPhqb75MzGjDk3HhGV3E6Bfbsd8A4MZMpoSx3cbqhXPFvQOvH8KkTByyT_mdyyIPgeFiu3a8rAmSco4Wt/s1600/eurasian+lynx+3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="193" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4-96hKUbyNK6BoUqaJMtPySyGkA_VaNqmws9Vr67N7QEffOiWK0aiQYFtp3_bPhqb75MzGjDk3HhGV3E6Bfbsd8A4MZMpoSx3cbqhXPFvQOvH8KkTByyT_mdyyIPgeFiu3a8rAmSco4Wt/s400/eurasian+lynx+3.jpg" width="400" /></a></span></div>
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;">Como disse, o Lince
(do qual sou muito suspeito para falar, dado que sempre fui completamente
fascinado por este animal), é para mim, o felino mais resiliente entre todas as
espécies da sua família. Aquele que na sua etologia, nas suas caracterizações
biológicas, maiores adversidades encontra nos diversos biomas e habitats onde
vive. Como se trata de um felino de médio porte, o número e tipo de presas de
que se alimenta também está limitado à variedade de espécies e às condições
naturais dos seus habitats; apesar das suas capacidades excepcionais como
caçador, depende fortemente de uma presa tipificada como: o coelho bravo ou a
lebre comum. Para além destes já fortes condicionalismos, o facto de não ser em
nenhum dos casos, um predador de topo da cadeia alimentar, secundariza-o como
caçador dominante seja sobre outros carnívoros de maior porte ou inclusive de
aves rapinas. Do ponto de vista patológico, também creio que está entre as mais
vulneráveis desta família de animais, no que diz respeito à sujeição de doenças
típicas de felinos. Não é igualmente, uma espécie muito privilegiada nos
programas de conservação, promocionais ou educacionais dos parques zoológicos
em geral, salvo uma excepção de que falarei um pouco mais para a frente; contudo,
isto também trás pouco visibilidade ás magnificas espécies existentes de
Linces.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8qDlBUW2Tk8ZM-q771OCxBDlrI9FwXTJyhZpJPuswjZZtmBD9F3Jg-_s3tdOCUYFpv-CfeNoc4dgxeOGQhXWxx7hkoX4QYy9Lpqeb0ZJVjgAdR5cWw8Huwj7uwsZNU5y9S3VI6yC66cI3/s1600/eurasian+lynx+2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="199" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8qDlBUW2Tk8ZM-q771OCxBDlrI9FwXTJyhZpJPuswjZZtmBD9F3Jg-_s3tdOCUYFpv-CfeNoc4dgxeOGQhXWxx7hkoX4QYy9Lpqeb0ZJVjgAdR5cWw8Huwj7uwsZNU5y9S3VI6yC66cI3/s320/eurasian+lynx+2.jpg" width="320" /></a></span></div>
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;">No caso do Zoo de
Lisboa, é bom salientar que temos actualmente duas espécies; que deveriam estar
mais relacionadas em termos informativos e de localização… pois certamente,
também iria contribuir para uma maior divulgação e atenção do nosso
Lince-Ibérico.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;">Bom, com tudo isto,
convêm agora, referir quais são as espécies de linces existentes hoje em dia e
aquela que lhes deu origem há talvez dois a quatro milhões anos atrás, (mas
esclarecerei melhor quando o detalhar um pouco mais).<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;">Eis, então:<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;">O Lince-ibérico, o
Lince-euroasiático, o Lince-vermelho, o Lince-do-Canadá. Por último, o Lince de
Ossoire; a espécie extinta.<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifDEQw64P-Lo9WCbLM9opgm0b5Dh6pYvj18og60y5suuLTOujHeHNyMMPmuGlPBgellIsaNQ-SgbqwXurVRwac1fl9-8o10YCX1tLOEhx_28QBhT_Y7A219hz9SHdWJSOsQHp9P1SO9jRK/s1600/Eurasian-Lynx-in-forest.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifDEQw64P-Lo9WCbLM9opgm0b5Dh6pYvj18og60y5suuLTOujHeHNyMMPmuGlPBgellIsaNQ-SgbqwXurVRwac1fl9-8o10YCX1tLOEhx_28QBhT_Y7A219hz9SHdWJSOsQHp9P1SO9jRK/s640/Eurasian-Lynx-in-forest.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Lince-euroasiático</span></td></tr>
</tbody></table>
<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;">Sobre o <b>Lince Ibérico (<i>Lynx pardinus / 1827)</i></b>…<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;">Já escrevi alguns
artigos sobre o género destas espécies. Quero voltar a ela em outras circunstâncias sobre
assuntos mais amplos. Porém, as notícias recentes, do ano passado, permitem-me
mudar uma das informações mais preocupantes relativas a este animal. A
classificação da UICN (União Internacional para a Conservação da Natureza), que
até 2015 era considerada como “Em perigo crítico” foi alterada para “Em
perigo”. O que ainda não lhe retira o estatuto do felino mais ameaçado do mundo
e de todos os carnívoros europeus é o que maiores riscos corre de extinção.
Hoje, calcula-se que existam aproximadamente em números redondos: 400 exemplares.
Acima de tudo, este importante mas ainda pequeno sucesso, deve-se
fundamentalmente ao inexorável trabalho do centros de reprodução ibéricos que
têm permitido a reintrodução de exemplares em cativeiro no seu habitat natural,
tanto em Espanha como em Portugal. Sabe-se que este sucesso é ainda mais
relevante, porque as últimas notícias provam que duas ou três das fêmeas
libertadas em ambos os países já tiverem crias, o que é extraordinário para os
objectivos de todos aqueles que se dedicam dia e noite para salvar esta
espécie.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;">No entanto, ameaça
que paira sobre o Lince-ibérico está longe de se resolver, e são, mais do que
tudo o resto, os governos e as entidades estatais as que têm agora a maior
responsabilidade… (sobre este e outros temas interligados, dedicarei em breve um
artigo exclusivo).<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTpTt5dmKIWPdjCZngNw0pqWk2-xM1WdtcQvywbzuQdIlHCJvOwTD0cm5WT1kNwZ-OVxNGQflAzDjOB5anI9vdMl_okWdESTfEasbh2AfsDmcmDgmBJmrwpmfNjVPEL9xukamwrg7aGsXz/s1600/eurasian+lynx+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTpTt5dmKIWPdjCZngNw0pqWk2-xM1WdtcQvywbzuQdIlHCJvOwTD0cm5WT1kNwZ-OVxNGQflAzDjOB5anI9vdMl_okWdESTfEasbh2AfsDmcmDgmBJmrwpmfNjVPEL9xukamwrg7aGsXz/s400/eurasian+lynx+1.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Lince-euroasiático, a fêmea com uma cria</span></td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;">Sobre o <b>Lince Euroasiático (<i>Lynx lynx / 1758</i>)</b>…<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;">Este Lince é aquele
com maior abrangência geográfica de todos eles. Habita numa longa mancha ao
longo da Europa Oriental até Nordeste Asiático, disperso também por alguns
pontos da Europa Centrla, mas com uma forte incidência na Ásia Central. No
Norte da Europa mais setentrional, os países do Cáucaso, nas regiões dos
Balcãs, como também nas tundras da Sibéria; seja a Ocidente como a Oriente ou
mesmo no eixo do centro desta zona, é onde esta espécie se melhor adaptou. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;"> <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;">Esta espécie é a
maior de todas as espécies de linces, podendo atingir um peso de 17/18 a 30kg
(a fêmea têm um porte menor, de uma dezena de kilos até aos 20kg ou pouco
mais). Com um comprimento que pode ultrapassar 120cm; varia em média os 80 a
130cm. Quanto à típica cauda deste felinos, no caso do Lince-euroasiático é um
pouco maior, e ronda os 11 e os 24cm. Em
altura, fica-se pelos 55/60cm até cerca dos 75cm. Há registos que mostram um
dado particular; os indivíduos da região da Sibéria, apresentam um aspecto mais
robusto, bem adaptado ao meio, chegando exemplares a pesar entre os 38 e os
45kg.</span><br />
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;"></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGu4Nw_KrSA1u7d1aVW1Ig96dFYqEuVPitjTW-JtIX6w-7UYmtaqSxwFQkpkW67S-xG-LVQJrajcukjxqU96Rq_dXokEKZfRzZtNsk6CArBCfJ9gdZ4CaeAMqGtl-puRZY2cxQP9eRqhuR/s1600/Lince_boreal_6.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGu4Nw_KrSA1u7d1aVW1Ig96dFYqEuVPitjTW-JtIX6w-7UYmtaqSxwFQkpkW67S-xG-LVQJrajcukjxqU96Rq_dXokEKZfRzZtNsk6CArBCfJ9gdZ4CaeAMqGtl-puRZY2cxQP9eRqhuR/s640/Lince_boreal_6.png" width="640" /></a></div>
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;"><br /></span>
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;">A pelagem também tem
especificidades. Partilhando eles, entre as diversas espécies, particularidades
comuns; o Lince-euroasiático assemelha-se mais ao Lince-do-Canadá. Chegou-se em
tempos a considerar classifica-los como sendo ambos da mesma espécie… porém, a
conclusão levou a identifica-los como espécies distintas, com morfologias e
etologias diferentes, tal como o cômputo biológico em consequência da
diferenciação de habitats associados a cada um deles, levando uma evolução de
características e adaptabilidades especificas em cada uma das espécies. No caso
deste lince, a sua tonalidade varia de forma significativa do verão para o
inverno: Na época do calor, a cores vivas vão dos tons avermelhados e
amarelados ao castanho num pelo curto, com a chegada do frio esta pelagem
transforma-se em tons que vão do cinzento-prateado ao castanho-acinzentado num
casaco de pelo espesso, grosso e sedoso. Os aspectos característicos são
típicos neste felino: cauda muito curta preta, os tufos rijos de pelos pretos
como de um pincel nas extremidades das orelhas, nesta espécie a barbicha de
pelos brancos destaca-se mais do que nas outras espécies (principalmente em
algumas subespécies das zonas nórdicas), os famosos manchas ponteadas são
bastante variáveis, que vão desde uma cobertura bastante densa à quase ausência
da sua visibilidade, isto nota-se na diversidade de pelagem das subespécies a
sul em relação às do norte. As patas, mais robustas, são tradicionalmente bem
protegidas nesta espécie, usando uma camuflagem suplementar que os ajuda a
percorrer largos quilómetros do seu território nos períodos de maior rigor
invernal.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCQ6fwrD12Btx0oyPlplNat0wJMASaJmgucNv1xUK1W5uCHPDWRM6_iIaJ49IPG0BOJKQ0SL4npjHkxzWU0w7de5dKhcvU6DFK1jZbsMuL3cNMmCjhvtLxD0-mRlnvtEmUjyjlESKWWt_X/s1600/lynx_euroasiatico+boreal.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCQ6fwrD12Btx0oyPlplNat0wJMASaJmgucNv1xUK1W5uCHPDWRM6_iIaJ49IPG0BOJKQ0SL4npjHkxzWU0w7de5dKhcvU6DFK1jZbsMuL3cNMmCjhvtLxD0-mRlnvtEmUjyjlESKWWt_X/s320/lynx_euroasiatico+boreal.jpg" width="212" /></a></div>
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;">Sendo o de maior
porte e mais bem preparado dos linces face as adversidades dos seus diversos habitats,
o Lince Euroasiático têm ao longo de sua extensa zona geográfica, uma variedade
de presas que lhe permitem assegurar com maior garantia a subsistência da
espécie. A lebre, o coelho, a marmota, o esquilo, o arganaz, outros pequenos
roedores, martas e furões, camurça, javali selvagem euroasiático, jovens alces,
corço, veado-vermelho, renas, tal como qualquer ave que se distraia… são uma
parte substancial da alimentação desta espécie ao longo das suas diversas zonas
geográficas. Enquanto no verão, dispõem de um maior número de presas, e o
esforço da caça é menor, satisfaz as suas necessidades e das suas crias, com
presas mais fáceis; porém, no inverno, arrisca em presas de maior porte, onde
os grandes ungulados (veados e outros) lhe permitem um abastecimento alimentar
mais durador.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;">A dependência da caça
também varia com as limitações de outros predadores dominantes no seu habitat que
podem ameaçar a sua vida. As alcateias de Lobos podem matar este felino num
confronto desproporcional. O poderoso Glutão (também conhecido por Carcaju), é
capaz de atacar qualquer animal que surja no caminho. O tigre-da-Sibéria, o
Leopardo-das-Neves, e mesmo o Leopardo-comum, são adversários muito perigosos e
que se não os conseguir evitar este encontros tornam-se fatais. Por isso, quando
a competição com estes, e outros como as aves de rapina, o seu instinto leva-o
a optar por presas pequenas e de caça rápida, de modo a se refugiar o mais
rapidamente possível e afastar-se dos locais onde essas presenças sejam
sentidas. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;">Esta espécie pode
percorrer 10 a 20 km numa noite, num território que varia uma área
impressionante; entre uns prováveis 20 a 250 km, dependendo da disponibilidade
de presas e da diferenciação dos habitats que povoa. A fêmea, devido aos
cuidados com as crias, não chega a passar os 130 km. Por norma, a sua
actividade é predominantemente nocturna ou sob o entardecer ou sob a madrugada.
É um predador que usa acima de tudo a técnica da emboscada, o espantoso salto
na vertical no caso de presas como as aves, e a rapidez e agilidade… o que o
torna um caçador eficaz com fortes capacidades de sobrevivência se as
adversidades não se acumularem umas sobre as outras.<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdFCMNtZyW2RBh1aZmGNpcy6twFfwAYuc_i3gXlsPEz9CTVgKhGVlkdhBcMmk2IYOsy7xAQTU68iktHsD77eig0SoM7kjxEZaHGj6Hp4l8CedbXpnJQoko_IKurVKvmpokMZN5mdYODNlj/s1600/Felix+lynx+wrangeli%252C+Siberian+Lynx.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdFCMNtZyW2RBh1aZmGNpcy6twFfwAYuc_i3gXlsPEz9CTVgKhGVlkdhBcMmk2IYOsy7xAQTU68iktHsD77eig0SoM7kjxEZaHGj6Hp4l8CedbXpnJQoko_IKurVKvmpokMZN5mdYODNlj/s400/Felix+lynx+wrangeli%252C+Siberian+Lynx.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Felix lynx wrangeli, Lince-da-Sibéria-oriental</span></td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;">Sendo um animal
solitário e evasivo, só procura outros da sua espécie no período de
acasalamento, que ocorre entre Janeiro e Abril, num tempo mais extenso do que
as outras espécies de linces. O ciclo de fertilidade da fêmea é muito curto e
ocorre neste período do ano, mas só é receptiva durante meia dúzia de dias,
aproximadamente uma semana. A gestação varia dos 50/55 dias aos 70/74 dias.
Como as outras espécies deste género, a sua prole varia entre uma e quatro
crias, não chegando a pesar 300 ou 400gr, muito vulneráveis durante os
primeiros tempos de vida, com índices críticos de mortalidade. Tornam-se
independentes entre os 10-12 meses. A maturidade sexual vêm depois: a fêmea
perto dos dois anos, dos 21 aos 24 meses; nos machos só aos 30 meses.</span><br />
<span style="font-size: 18px;"><br /></span><span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;"></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim8sFkWsQTHhy6L7AAbJ_1sM-MRkqhIzpYXAgNjvf521ZpAtpnkAGjhKsrukAAfkxaoelSPUE_VGHeI9I-fJqn95ZAq6duPcXLV8OxefoK6cz33kzFM7eZCJ2LZH4FxFueQyswDKXLy9eC/s1600/Eurasian-Lynx.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim8sFkWsQTHhy6L7AAbJ_1sM-MRkqhIzpYXAgNjvf521ZpAtpnkAGjhKsrukAAfkxaoelSPUE_VGHeI9I-fJqn95ZAq6duPcXLV8OxefoK6cz33kzFM7eZCJ2LZH4FxFueQyswDKXLy9eC/s320/Eurasian-Lynx.jpg" width="320" /></a></span></div>
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;">O Lince-euroasiático
foi extinto em vários países da Europa e esteve bastante ameaçado em alguns países
asiáticos. A Europa ocidental perdeu toda a sua população, tal como na Escandinávia.
Hoje algumas reintroduções parecem começar apresentar pequenos mas
circunscritos sucessos. Contudo, muitos países nórdicos possuem leis estatais
que permitem a caça ao lince, mesmo que a digam controlada. A verdade, é que são
populações muito diminutas nos poucos países da Europa ocidental e que variam
nuns entre os 20 e os 80 exemplares, muito poucos locais alcançam populações perto
das 3 centenas. Países como a Finlândia ou a Suécia, fazem parte dos exemplos
mais tristes e criticáveis, por isso o conceito de países evoluídos é tão
subjectivo como enganador em termos sociológicos. Por exemplo: na Rússia
(Reserva de Baikal), na Turquia, na Estónia e eventualmente em outros países do
leste asiático não me surpreende este comportamento, a responsabilidade na
extinção de espécies é transversal na história das espécies, mesmo com algumas
medidas proteccionistas tímidas não chegam para disfarçar as barbaridades
destes prazeres humanos. Sendo que, o território russo detém cerca de 75 a
77/78% de toda a população desta espécie. <o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbTgWrvfVj34Xkgmnxr_FhsbnZMQkHHBmZ8Eghe5hetVko8nPqI2-3ywNDMNXPeC0y3Np-m_G8ieBF4m_u4QOv5TkxXip8ral_sQSPHG8wHnBImdKQ435rPfjSpnmw1jO0alLmCojQnWf3/s1600/Amur+Lynx+-+Lynx+lynx+stroganovi.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="337" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbTgWrvfVj34Xkgmnxr_FhsbnZMQkHHBmZ8Eghe5hetVko8nPqI2-3ywNDMNXPeC0y3Np-m_G8ieBF4m_u4QOv5TkxXip8ral_sQSPHG8wHnBImdKQ435rPfjSpnmw1jO0alLmCojQnWf3/s400/Amur+Lynx+-+Lynx+lynx+stroganovi.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Lince-do-rio-Amur - Lynx lynx stroganovi</span></td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: left;">
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;">Mesmo com todas estas
varáveis tão determinantes nesta espécie, o seu estatuto de conservação de
acordo com IUCN, é considerado “LC – Pouco Preocupante”. Apesar de algumas
populações se encontrarem ameaçadas ou provavelmente vulneráveis.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: left;">
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;">Ainda relativamente a
esta espécie, deve-se sublinhar um facto importante. São conhecidas pelo menos
9 subespécies em diferentes regiões. Este estudo não está ainda aprovado e
definitivamente classificado, longe de ser consensual, todavia os dados apontam
para estes indicadores:<o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-outline-level: 1;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-outline-level: 1;">
<span lang="PT">Lince-do-Norte (<i>Lynx
lynx lynx</i> /1758) na Escandinávia, na Europa do leste, na Sibéria ocidental<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-outline-level: 1;">
<span lang="PT">Lince-do-Cárpato (<i>Lynx
lynx carpathicus</i> /1963) nas Montanhas dos Cárpatos e Europa central<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-outline-level: 1;">
<span lang="PT">Lince-das-Montanhas-Balcãs (<i>Lynx
lynx balcanicus ou balcanica</i> /1941) na região dos Balcãs<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-outline-level: 1;">
<span lang="PT">Lince-caucasiano (<i>Lynx
lynx dinniki</i> /1915) na região do Cáucaso<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-outline-level: 1;">
<span lang="PT">Lince-do-Altai (<i>Lynx
lynx wardi</i> /1904): Montanhas do Altai, Leste Asiático<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-outline-level: 1;">
<span lang="PT">Lince-da-Sibéria-oriental (<i>Lynx
lynx wrangeli</i> /1928): Leste da Sibéria<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-outline-level: 1;">
<span lang="PT">Lince-do-Turquistão ou da Ásia Central
(<i>Lynx
lynx isabellinus</i> /1847) na Ásia Central<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-outline-level: 1;">
<span lang="PT">Lince-de-Baikal (<i>Lynx
lynx kozlovi</i> /1950) na região Baikal da Russia e no sul da Sibéria<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-outline-level: 1;">
<span lang="PT">Lince-do-rio-Amur (<i>Lynx lynx
stroganovi</i> /1969) na região de Amur </span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiynGBAEqE-yDJ-vn9UYG1EylVifKQhawTdkkZbQrHFwqf0XCnxbgzTVUchlIg6zDCORG_5_wOmfiBznvxOZrFnPowju3SU95SjlvcFx97oB8MmlsHTDQgW6TeeL3ED-NZuYOQoDK-gGmv5/s1600/balkanski+lynx.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiynGBAEqE-yDJ-vn9UYG1EylVifKQhawTdkkZbQrHFwqf0XCnxbgzTVUchlIg6zDCORG_5_wOmfiBznvxOZrFnPowju3SU95SjlvcFx97oB8MmlsHTDQgW6TeeL3ED-NZuYOQoDK-gGmv5/s320/balkanski+lynx.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><span style="font-size: small;">Lynx lynx balcanicus ou balcanica</span></i></td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;">O Lince-da-Sardanha (<i>Lynx lynx sardinae</i> / 1908), na ilha da
Sardanha, em Itália, encontra-se provavelmente extinto. A questão recente com a
indicação que poderá ser o extinto Lince-dos Alpes (<i>Lynx lynx Alpina</i>) que vêm nos últimos tempo repovoando esta
cordilheira, levanta mais uma vez as dúvidas quanto à subespécie identificada
na península italiana.<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIJTE6SeOZ8lNMd6vQb9Va1GvRsmggeY1VtLYZ3NPGymN3Z4T6mc7rlIFfDEkCj03jTW5wFUQaOcHjqvcZJ3kqbgvf71PmtaB55xNkrh7HNcUsVyumBJxgfza6oDhNXzJ3G3DXN2usNATU/s1600/balkan+lynx+macedonian-wild-cat.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIJTE6SeOZ8lNMd6vQb9Va1GvRsmggeY1VtLYZ3NPGymN3Z4T6mc7rlIFfDEkCj03jTW5wFUQaOcHjqvcZJ3kqbgvf71PmtaB55xNkrh7HNcUsVyumBJxgfza6oDhNXzJ3G3DXN2usNATU/s400/balkan+lynx+macedonian-wild-cat.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Lince-das-Montanhas-Balcãs</span></td></tr>
</tbody></table>
<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;"> <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;">Com tentativas falhadas
e outras ainda sem resultados animadores da reintrodução, ou de um ou outro povoamento
natural pela espécie; o trabalho na defesa deste extraordinário animal por
parte do homem deveria ser muito mais assertivo e objectivo.<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglwF-jFa5Cbv87c5dTsYsFXx9rnPIFhaJDtUfrbwNMbcbcTyAoUKLWoiYYb2K0D5bSXGFbmTQqz8pKrS29f-dlyw9zQewzSlHP3sP1QNXu9PBUOjq3dMLh0imu0C-eubSo0dgtLqN98AHx/s1600/caucasian+lynx.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglwF-jFa5Cbv87c5dTsYsFXx9rnPIFhaJDtUfrbwNMbcbcTyAoUKLWoiYYb2K0D5bSXGFbmTQqz8pKrS29f-dlyw9zQewzSlHP3sP1QNXu9PBUOjq3dMLh0imu0C-eubSo0dgtLqN98AHx/s320/caucasian+lynx.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Lince Cáucasiano</span></td></tr>
</tbody></table>
Por incrível que
pareça, é o felino com a maior zona dispersa da Europa e da Ásia. A caça
furtiva na procura insana pelo comércio de peles, a destruição das condições
naturais e a desflorestação comercial das matas, a escassez de presas em
diversas regiões do seu habitat e o conflito homem-animal devido a predação do
gado na sua luta pela sobrevivência; são de facto os principais factores que
põem em causa a estabilidade do Lince-euroasiático.</span><br />
<span style="font-size: 18px;"><br /></span><span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;"></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;">Notas curiosas: <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;">a Macedónia tem como
ex-libris, como símbolo nacional, a subespécie: o Lince-das-Montanhas-Balcãs ou
Lince-dos-Balcãs.</span><br />
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;">O Lince tem uma visão amplificada 6 vezes mais que o homem.</span><br />
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;">A sua visão tanto vê a preto e branco, como imagens coloridas.</span><br />
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;">Nunca mas nunca ataca o homem. Evita-o completamente. Aliás mal se vê.</span><br />
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;">Apesar de puder atacar o gado doméstico, são considerados raros estes episódios na Europa.</span><br />
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;">A Roménia, Outubro de 2016, proíbe a caça aos troféus de Linces.</span><br />
<span lang="PT" style="font-size: 13.5pt;"> <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7Vw5l36vXcg5VgkNlvc0Q9amEZDaUqZK2mpso6nfCPhA3dvwKCxC3wlGrIPVkqwsBrPNUq00851G9XP6E-dck_2g2bpG5vhaHYNwP5Mg8t_cK-42oJnkMiU95k5052pkmAyX6fAh3w71T/s1600/linceeuropeu+zoo+da+Maia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7Vw5l36vXcg5VgkNlvc0Q9amEZDaUqZK2mpso6nfCPhA3dvwKCxC3wlGrIPVkqwsBrPNUq00851G9XP6E-dck_2g2bpG5vhaHYNwP5Mg8t_cK-42oJnkMiU95k5052pkmAyX6fAh3w71T/s400/linceeuropeu+zoo+da+Maia.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Lince-euroasiático no Zoo da Maia</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzhGZk-cMKXw66_uFb7t3jwFte06P9rtuMbUd7fahRQcBkpFV-B2C4al_BBYM5Z4nOpNi4T-PmFKWygDo59mb7QT6Bs2_ptRPDSjpuvoO6jdAQ8Fxm_DM15mStDlZSfmnNG_JvJTkU4dQa/s1600/LINCE-EUROASIATICO-jardim+zoologico.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="166" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzhGZk-cMKXw66_uFb7t3jwFte06P9rtuMbUd7fahRQcBkpFV-B2C4al_BBYM5Z4nOpNi4T-PmFKWygDo59mb7QT6Bs2_ptRPDSjpuvoO6jdAQ8Fxm_DM15mStDlZSfmnNG_JvJTkU4dQa/s400/LINCE-EUROASIATICO-jardim+zoologico.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Lince-euroasiático no Zoo de Lisboa</span></td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: left;">
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br /></div>
Mecafilme Wildlife Researchhttp://www.blogger.com/profile/05977016605072354618noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969054679482866636.post-30563515441477079602016-09-14T14:22:00.001+01:002017-04-10T12:03:11.077+01:00IN MEMORIAM... 80 ANOS E UMA SEMANA!<br />
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-large;"><b>IN MEMORIAM</b></span></i></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;"><u>80 ANOS E UMA SEMANA !</u></span></b></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
TYLACINO, O LOBO-DA-TASMÂNIA OU O TIGRE DA TASMÂNIA</div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7gIhJK-x1EwFU-L4fBDoBBwEdaryxkTW65j4AdarmET3HLHrrj3Z8Kzab0AT31QfwsOrM0UYjEc9ubAkQShNGJKxTmONKkjxS01iEC30uXW3R0BRxYEW2Gmpe67G4PAJ-hy62ZB6FZe2X/s1600/Thylacines_Zool%25C3%25B3gico+Beaumaris%252C+em+Hobart+1910.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="416" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7gIhJK-x1EwFU-L4fBDoBBwEdaryxkTW65j4AdarmET3HLHrrj3Z8Kzab0AT31QfwsOrM0UYjEc9ubAkQShNGJKxTmONKkjxS01iEC30uXW3R0BRxYEW2Gmpe67G4PAJ-hy62ZB6FZe2X/s640/Thylacines_Zool%25C3%25B3gico+Beaumaris%252C+em+Hobart+1910.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
Esta é uma imagem que "quase" garantidamente, nunca mais veremos!<br />
<br />
Uma das raras imagens de uma família de Tylacinos... uma mãe com as suas três crias. No zoológico de Beaumaris (actual Zoo de Hobart), em Hobart (a capital do estado australino da Tasmânia) no ano de 1910.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCt9OzqRSQf3otjZ46UU-jug81y52m5TAa0FL14WLJalxPZHcIyYOszr-ULRvkVgoDMGVuKpBkU0heGareouYp_RzLtmc_0yREDdWEQGKY4DqyJ6Gj2S2o6Ni0CzPR4hyRETvKBPY2uLo9/s1600/Benjamim+ThylacineHobart1933.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="550" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCt9OzqRSQf3otjZ46UU-jug81y52m5TAa0FL14WLJalxPZHcIyYOszr-ULRvkVgoDMGVuKpBkU0heGareouYp_RzLtmc_0yREDdWEQGKY4DqyJ6Gj2S2o6Ni0CzPR4hyRETvKBPY2uLo9/s640/Benjamim+ThylacineHobart1933.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;"><b>BENJAMIN</b>, no mesmo zoológico de Hobart (Beaumaris) em 1933</span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4cTW2z2mvQIIWSDnjxCtxA-PxPC0i7XZoCSBZ6rkMnmjpBgXBeEE8M79KcEPWmfm9m5QaoLuUnHiMq-dKyH8gG4ZdU0zcJdL3EqNQcpO6ZxbLDw2BZQbStuGvqMjiRwnyU8ZwMnfggXOO/s1600/Benjamin-.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4cTW2z2mvQIIWSDnjxCtxA-PxPC0i7XZoCSBZ6rkMnmjpBgXBeEE8M79KcEPWmfm9m5QaoLuUnHiMq-dKyH8gG4ZdU0zcJdL3EqNQcpO6ZxbLDw2BZQbStuGvqMjiRwnyU8ZwMnfggXOO/s640/Benjamin-.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
Este é Benjamin, o último tylacino. Morreu faz HOJE, 80 anos e uma semana... no dia 7 de Setembro de 1936. O dia triste em que se extinguiu uma espécie (como algumas hoje ameaçadas) sem paralelos na vida selvagem. Este é um dos muitos casos, em que podemos "agradecer" ao homem... a sua inteligência e superioridade ou grandeza (sendo irónico!!!).<br />
<br />
Defini há muito, este animal como o símbolo da minha batalha pela conservação das espécies, preservação da vida (seja ela qual for!), e dos direitos à existência com dignidade e respeito.<br />
<br />
Sobre ele, sobre esta espécie, já falei num dos meus primeiros artigos publicados neste Blog...<br />
<br />
Talvez todos nós pudessemos aproveitar este mês para reflectir seriamente, sobre que tipo de espécie somos... sobre aquilo que devemos e podemos fazer do mundo que nos rodeia.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSWHqdztLdQ9c91H5qwaCeT18KVpSxJPW6mgLYVZW080SAhN7UEAcFnFWPX6lTdmn4jZmWcL4IuIT4WG6-3CRTUmFuWOr2XWQ8ak7-MQU5hGgF052Qag5LS_AaC1HMnKjQAfAK5r4ZZDKl/s1600/1024px-Thylacinus_cynocephalus_at_Museu+nacional+da+australia+em+Canberra.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSWHqdztLdQ9c91H5qwaCeT18KVpSxJPW6mgLYVZW080SAhN7UEAcFnFWPX6lTdmn4jZmWcL4IuIT4WG6-3CRTUmFuWOr2XWQ8ak7-MQU5hGgF052Qag5LS_AaC1HMnKjQAfAK5r4ZZDKl/s640/1024px-Thylacinus_cynocephalus_at_Museu+nacional+da+australia+em+Canberra.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Um exemplar empalhado... no Museu Nacional de Austrália, em Canberra</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Que esta imagem nos faça lembrar o quanto a raça humana está muito longe do estatuto que julga ter enquanto espécie.<br />
Sinceramente, julgo que serve de muito pouco a evolução do homem e de tudo aquilo que concebe ou mesmo inaltercer a presunção da inteligência, do saber e do conhecimento... quando este foi o desfecho e o destino dado pelos mesmos homens, a um animal que só queria viver.<br />
<br />
Não pretendo dar lições a ninguém, não sou mais do que qualquer um e igual a todos os outros, mas este é um sentimento que me doi e sempre me atromentou.<br />
<br />
Se puderem, vejam um filme que vi há dois dias...<br />
"The Hunter" (2011) de Daniel Nettheim, com Willem Dafoe... sobre o Tylacino!<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/6vqCCI1ZF7o/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/6vqCCI1ZF7o?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br />
Esta é uma das raras filmagens deste magnífico animal que perdemos há 80 anos...Mecafilme Wildlife Researchhttp://www.blogger.com/profile/05977016605072354618noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969054679482866636.post-1228039940307911602016-09-06T17:05:00.001+01:002016-09-06T17:13:09.829+01:00A RARA E RESERVADA CEGONHA-PRETA<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
A TIMIDA CEGONHA-PRETA<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
The shy Black Stork <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgG16LNrLMtTNOOLuqpt9LjQsyPinG6GRr760Mtw4O3jWY6T49lmodWfM0XlPPEpsjm9vrfSIIaGjzrGwkHpomOhLTszKQ2P9YIH2QsdQMpTs1Phc9h896UK59NnyQ9LHXU-LNmv4mPWz_B/s1600/blackstork-ciconianigra2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgG16LNrLMtTNOOLuqpt9LjQsyPinG6GRr760Mtw4O3jWY6T49lmodWfM0XlPPEpsjm9vrfSIIaGjzrGwkHpomOhLTszKQ2P9YIH2QsdQMpTs1Phc9h896UK59NnyQ9LHXU-LNmv4mPWz_B/s400/blackstork-ciconianigra2.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span lang="PT">CEGONHA-PRETA<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span lang="PT">(Ciconia nigra /
1758)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Como já referi em anteriores artigos, as aves sempre tiverem em mim um
inexplicável encanto. Um fascínio difícil de entender, e que me marca, pelo que
soube (relatado por familiares), desde os meus dois anos. Hoje decidi escolher,
a Cegonha-preta. Não que tenha tido alguma relação directa com esta ave, em
concreto e infelizmente, mas porque as cegonhas em geral ao longo da última
década têm sido das aves que mais avistei no seu ambiente natural. Todavia,
estas observações cingiram-se exclusivamente a cegonha-branca (Ciconia ciconia)…
nossa conhecida e comummente espécie abundante em Portugal. Talvez por isso,
tenha optado por divulgar a sua congénere mais rara entre nós… a Cegonha-preta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">É uma ave pertencente à ordem das <i>Ciconiiformes</i>,
onde se incluem famílias como as Cegonhas e as Íbis; visto que as Garças estão
agora excluídas, apesar de já terem pertencido a esta ordem. Tipicamente são
aves altas, médio porte, pernas longas e pescoço comprido. Os bicos variam de
forma, mas são em regra geral compridos, adaptados ao seu processo alimentar e
morfologicamente em consonância com as características do seu habitat natural.
As asas são alongadas e de uma envergadura superior ao seu corpo. Comunicam
fundamentalmente, através de rituais e manifestações exibicionais exuberantes; os sons que emitem em termos de vocalização são muito poucos; o que não é comum
entre as aves... cingem-se a baixos grunhidos, sibilam ou apenas leves assobios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEig910-r2CalNmTTLqUqHQFQUFpppwmVkDCgfSa4PI605AnkAF5nugmSfUwGqm-Ppkbo9F2jydEC3VFEZmDR1KHlE6-_tn_Bjso6vQI7bW3cvQLF_-aflGmztN4Cuj2VIqmki7h1ZMv_pSh/s1600/black_stork_ad_9379-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEig910-r2CalNmTTLqUqHQFQUFpppwmVkDCgfSa4PI605AnkAF5nugmSfUwGqm-Ppkbo9F2jydEC3VFEZmDR1KHlE6-_tn_Bjso6vQI7bW3cvQLF_-aflGmztN4Cuj2VIqmki7h1ZMv_pSh/s400/black_stork_ad_9379-1.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Considerada rara ou pouco abundante no nosso território, não é uma espécie
classificada como ameaçada a nível mundial. O seu estatuto pelo IUCN é “<b><i>Pouco
Preocupante</i></b>”. Estende-se ao longo de faixa mais central da Eurásia. É
uma ave sobretudo migratória. Usando a Europa e a Ásia como locais de
reprodução, entre Março/Abril, até aos primeiros sinais do período invernal que
decorre entre Setembro e finais de Outubro. Deslocando-se no período da
migração para África em duas rotas distintas e precisas, uma percorrendo o
sentido mais ocidental da Europa até aos países do centro africano ocidentais e
outra seguindo uma rota no sentido oriental de África sobre Nilo e a Índia
(locais estes como: India, Myanmar, Laos, Vietnam, norte da Tailandia (?) e sul da China; onde alguns indivíduos escolhem para permanecer até ao regresso
às zonas de nidificação). Alguns bandos utilizam igualmente a zona subsariana (o sul do deserto do Sáara) para
se dirigirem tanto a ocidente como a oriente desses locais migratórios precisos
em África (Egipto, Quénia, Etiópia, Sudão, Chade, Niger, Nigéria, Benin, Togo, Burkina Faso, Gana ou Costa de Marfim). Apenas existem duas populações que se mantêm residentes e que não
optam anualmente pela migração: estão fixadas, uma na Península Ibérica e outra
na África do Sul. Apesar da espécie não se encontrar com um estatuto preocupante,
calculam-se existirem entre 30/34 mil a 45.000 indivíduos (a Europa, com uma
variação significativa com pelo menos, cerca de 7.000 a pouco mais de 20.000
casais reprodutores). As populações tanto em Portugal e Espanha como na África
do Sul estão protegidas por lei. O efectivo desta ave na nossa Península é
considerado um núcleo isolado do ponto de vista geográfico dos restantes da
Europa. No nosso país, estão estimados cerca de 90 a 110/115 casais; este
número em termos de indivíduos poderá ser maior durante o período de migração. Tendo
em conta este indicador reduzido, é por esta razão que a espécie está
classificada entre nós como “<b><i>Vulnerável</i></b>”, pelo “<b><i>Livro
vermelho dos Vertebrados de Portugal</i></b>”. Porém, a flutuação da população
mundial é inconstante, em parte devido a núcleos dispersos… depois as ameaças
constantes da destruição do habitat e da progressão humana seja por processos
de urbanização como na expansão agrícola têm vindo afectar os lugares ideais de
nidificação da espécie. A caça não deixa de existir, por incrível que pareça a
esta ave. As edificações eléctricas nas rotas de migração ou nas zonas de
nidificação também acabam por causar centenas de mortes por colisão com os
cabos de alta tensão, tanto a nível de aves adultas como juvenis ou jovens
adultos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkmhfpWSTl7ItNMMlxTQCd8-SZzHZb4OTlvzOL7YCsxprWil_5rRLXywlHCpaHzJd0Cft4bZHjtQSzo3uTaEkSIvODi_cWusWgTTGMwdhgtvtbZlDWE1NG-x3kt4vgPYm-f7Li2afPNG8W/s1600/black_stork.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="253" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkmhfpWSTl7ItNMMlxTQCd8-SZzHZb4OTlvzOL7YCsxprWil_5rRLXywlHCpaHzJd0Cft4bZHjtQSzo3uTaEkSIvODi_cWusWgTTGMwdhgtvtbZlDWE1NG-x3kt4vgPYm-f7Li2afPNG8W/s320/black_stork.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
As cegonhas-pretas são excelentes voadoras, pássaros resistentes… durante
as suas rotas de migração é normal percorrerem distancias diárias que podem ir
dos 100 a 250 km. Aproveitando as correntes de ar quente para atingirem
altitudes consideráveis. Pode-se observar em voo, que tendem a deixar a pescoço
esticado e inclinado para baixo com a cabeça abaixo da linha dos seus corpos.
Mais uma vez, diferentemente, das suas congéneres, não voam em organizações
formadas, nem sequer em grandes bandos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">No solo, ao contrário, agem como as outras cegonhas… são elegantes na sua
caminhada, com passos pausados e constantes. Permanecem direitas, paradas,
muitas vezes apenas sobre uma perna… tal comos os flamingos, que também já
fizeram parte desta ordem zoológica.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
<span lang="PT"></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9kruNerMXh8dfE5CPnKE3UShxuS-0YnsMi1bea10GE1ChAWJYGKilf7Cfs9RLApigJu0aNCrFhQk8tAHbiCKyIZgsST1_ii6_TtYgiQHrZ4QBcjDElg3lVAgWKwJjz5xh5k2tZJ8ErWYu/s1600/cegonha-preta-51663966.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9kruNerMXh8dfE5CPnKE3UShxuS-0YnsMi1bea10GE1ChAWJYGKilf7Cfs9RLApigJu0aNCrFhQk8tAHbiCKyIZgsST1_ii6_TtYgiQHrZ4QBcjDElg3lVAgWKwJjz5xh5k2tZJ8ErWYu/s1600/cegonha-preta-51663966.jpg" /></a></div>
<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Outra curiosidade, é que esta espécie não migra na mesma altura que a
Cegonha-branca, mas sim, um pouco mais tarde; mais ou menos duas semanas
depois. Contudo, podem ser acompanhadas por aves necrófagas como algumas
espécies de abutres, que usam as mesmas rotas de migração. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6xZ3CKqukInbqS29M9cOdrh0fjU7KgBk9PdZpmTp4VCADcjWT1fCJ7X3iEAkVOaKqk3-yUChj8dBtrm1YaqEn-f9KwV8aoD4NzvyfHivwbsjUkCpBAFuWxXemBqF7sxGjJAhLQLQrxZSr/s1600/download.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6xZ3CKqukInbqS29M9cOdrh0fjU7KgBk9PdZpmTp4VCADcjWT1fCJ7X3iEAkVOaKqk3-yUChj8dBtrm1YaqEn-f9KwV8aoD4NzvyfHivwbsjUkCpBAFuWxXemBqF7sxGjJAhLQLQrxZSr/s1600/download.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">A Cegonha-preta é de um porte um pouco menor que a nossa conhecida
cegonha-branca. É uma ave com um comprimento de 95 ou 100 cm, que em voo toma
uma envergaduras de asas entre os 145 a 155 cm. Pesa em média uns 3 kg. Em
altura não passa pouco mais de um metro, cerca de 97/100, 102 cm. A sua
coloração é bastante característica; o corpo é de plumagem negra na cabeça,
pescoço, dorso, as asas são também negras. Em certas condições atmosféricas e
de luminosidade intensa surgem tons verdes, roxos e vermelhos que se tornam brilhantes,
metálicos ou lustrosos sobre penas. A zona baixa do peito, a barriga, como as
axilas e por baixo da cauda são brancas. Nas patas e no bico pontifica o
vermelho, mas na estação invernal estas cores mudam e o vermelho transforma-se
em castanho. A pele nua que contorna os olhos é de um vermelho intenso. Estas
aves têm normalmente as penas do peito longas e irregulares, são usadas nos
rituais da corte do casal. Não existe dimorfismo entre os géneros sexuais,
excepto no tamanho do macho que é um pouco maior que a fêmea, sem este pequeno detalhe
poderemos dizer que são iguais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrpVzivOuN_fFGR_i7aUd8kY_0uHHi-PegWDvt5gew6aqYoykQc9X1lWz9E1hTAyiIc96iRBi0INsK4OEFhSgMLwyZ5Ap2BXosla-xw3BOIg3Hkl3JN5Zlkb5jr3_xOfyjRYuCaPo-N9-U/s1600/2009_CEGONHA_PRETA_2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrpVzivOuN_fFGR_i7aUd8kY_0uHHi-PegWDvt5gew6aqYoykQc9X1lWz9E1hTAyiIc96iRBi0INsK4OEFhSgMLwyZ5Ap2BXosla-xw3BOIg3Hkl3JN5Zlkb5jr3_xOfyjRYuCaPo-N9-U/s640/2009_CEGONHA_PRETA_2.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Os juvenis ou os jovens adultos têm uma plumagem negra-acinzentada sem o
brilho das penas dos adultos, as patas e o bico são esverdeados. Por volta dos
12 meses as penas começam adquirir então uma coloração brilhante.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAvw3XgEcNazBrOTH1v-tfLFn9jUw2R1BzJDs-S9flOLtoCcoz4KLDBkwTS5nCPPN22fuw__wycM0-9QAEkBzD6L17KaAZZ1TndPphY1mSD_8rRoXZ4rBLo7LLzEY6wj8S8mZEjtzJxv_S/s1600/cegonha-preta-+%25283%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="290" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAvw3XgEcNazBrOTH1v-tfLFn9jUw2R1BzJDs-S9flOLtoCcoz4KLDBkwTS5nCPPN22fuw__wycM0-9QAEkBzD6L17KaAZZ1TndPphY1mSD_8rRoXZ4rBLo7LLzEY6wj8S8mZEjtzJxv_S/s400/cegonha-preta-+%25283%2529.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">A Cegonha-preta, tal como as cegonhas em geral, costumam formar pares
durante a época da reprodução, podendo manterem-se juntas nas temporadas
seguintes… são por natureza monogâmicas (mas isto, não quer dizer que se
mantenham juntas para o resto da vida). Curiosamente, estes pares separam-se na
altura da migração, voando separados. Os ninhos fixos e permanentes são o ponto
de regresso e reunião. Ninhos estes, que podem ser mais do que um, incluindo na
mesma árvore, e usados em diferentes anos. Sabe-se que são uma espécie muito
territorial, e que demarcam as zonas de reprodução de 1 a 2,7 km entre eles. Com
um habitat característico, vivem essencialmente, perto dos cursos de água, montados, matas ribeirinhas, correntes ou escarpas em locais montanhosos desde que rios ou
riachos se mantenham por perto, também áreas pantanosas. Em Portugal, estas aves encontram-se com maior
incidências ao longo do Douro Internacional, do Tejo Internacional e do Vale do
Guadiana, as bacias ou os estuários destes rios são também importantes locais
de residência da espécie. Os nossos lagos, rios, albufeiras ou lagoas são
igualmente zonas privilegiadas, desde que a presença humana seja diminuta e a
perturbação urbana não se faça sentir de forma hostil perto dos ninhos… talvez
por isso, estudos indicam que a proximidade da actividade humana não acontece a
menos de 2,5 km dos locais residentes. Não excluem as zonas montanhosas e
serrados perto de cursos significativos de água. As florestas ou matas estão
entre as preferências nos biomas escolhidos pela espécie; em especial as
árvores de grande porte, antigas e altas… permitindo assim a construção dos
seus ninhos, que podem tomar grandes dimensões; todos os anos são de novo
fortalecidos aumentando desta forma a seu diâmetro e profundidade. Em Portugal,
na bacia do rio Tejo, os estudos são contraditórios, mas crê-se que seja pouco
frequente ou mesmo rara, aproveitam as
saliências rochosas das serras, nos locais mais inóspitos e protegidos por
vegetação costeira ou zonas densas de pinheiros e eucaliptos; árvores de
dimensões razoáveis. A sul, até ao vale do Guadiana, os montados de azinheiras,
sobreiros ou oliveiras revelaram-se os locais eleitos por esta ave. Enquanto no
Douro internacional, são as áreas com maior concentração de mato ou matagais
que permitem a fixação da espécie. É por esta escolha tão diversificada de
topologias de terrenos e de biomas tão diferentes que se torna difícil observar
estas aves… são na realidade, uma espécie de comportamentos esquivos e hábitos
reservados. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwuhG7amwkWMEz5cqv8i6AT2YWxJEEFabESN0WYUHBjeYhyYR-rbd6FPrcVbkqZAl1UR-7sRnloI_xckWgRTlLnhkUnteotLlyvd0FgQIvbE0RBRsuVhANeB5RmsC8m9nC5P0yiTK0LcNi/s1600/IMG_4513.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwuhG7amwkWMEz5cqv8i6AT2YWxJEEFabESN0WYUHBjeYhyYR-rbd6FPrcVbkqZAl1UR-7sRnloI_xckWgRTlLnhkUnteotLlyvd0FgQIvbE0RBRsuVhANeB5RmsC8m9nC5P0yiTK0LcNi/s400/IMG_4513.JPG" width="266" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Por alturas do final de Fevereiro, meados de Março, depois de regressarem
das jornadas migratórias, iniciam de imediato as manifestações de acasalamento
e o processo de reprodução. É neste período que podemos observar com maior
visibilidade os tais rituais de cortejamento. Nesta fase, é quando se podem
ouvir os raros momentos sonoros que estas aves produzem; com estalidos do bater
dos bicos erguidos, individualmente ou em conjunto, como entre casal… incluindo
durante a noite. A construção do ninho é da responsabilidade tanto do macho como da
fêmea. Em geral é o macho que escolhe a localização do mesmo, todavia, os
cuidados com a sua construção são controlados pela fêmea. O período de
incubação dura em média 32/38 dias, por ambos os progenitores. A única postura anual
varia entre 2 e os 5 ovos, com um formato oval bem definido e esbranquiçados, durante período à volta de
48 horas. Há pormenores curiosos associados a estes cuidados; como em tempo de
calor excessivo, os pais chegam a regurgitam água sobre os ovos para os
arrefecer… o que é um comportamento verdadeiramente extraordinário, e que mais
uma vez vem a corroborar que o instinto animal é muito mais do que uma básica
reacção intuitiva ( e sim, uma complexa percepção da vida). Os ninhos podem
ganhar um diâmetro de 1,5 m e com cerca de 1 metro de espessura; feito de
ramos, terra, musgo e até papel… podendo ser reutilizados ao longo de várias
temporadas. Os juvenis são alimentados por ambos os pais que regurgitam grandes
quantidades de comida de cada vez para o fundo do ninho, de onde estes filhotes
se alimentam. As crias da Cegonha-preta não se atacam umas às outras nem
competem entre si pela comida. Há registos de que os pais podem matar ou
eliminar uma das crias (a mais nova ou mais frágil) em situações de menor
abundância de alimentação, porém, este comportamento muito poucas vezes foi
observado. Os juvenis adquirem a sua autonomia e antecipando a sua
independência entre os 63 e os 71 dias, que ocorre em média por volta dos 3
meses, durante este período mantêm-se dependentes dos progenitores. A
maturidade sexual e reprodutiva ocorre entre os 3 e os 5 anos de idade. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Outra curiosidade registada, indicava que por vezes, e provavelmente de uma
forma inadvertida, havia casais de cegonhas-pretas que ocupavam os ninhos de
outras aves muito perto das redondezas onde faziam nidificação: como da
Águia-negra-asiática, ou a Ave-martelo (Cabeça de martelo, em tempos foi associado
à mesma ordem que as cegonhas).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">De actividade diurna, estas aves alimentam-se preferencialmente, junto do
leito dos ribeiros de água límpida, dos rios, riachos de pouca corrente, cursos
de água pouco profunda, albufeiras mais isoladas. O mato, os mantados ou os
sopés das áreas mais rochosas também se oferecem como alternativas na busca de
alimento. Utilizam como ferramenta de caça, o sentido mais adaptado: a visão. Fazem-no com maior assiduidade de manhã, entre as 9h.00 e as 12h.00.
Esta procura pode levá-las afastarem-se quase duas dezenas de quilómetros da
zona de nidificação, mas raramente ultrapassam a meia dúzia de quilómetros, até
porque é uma ave muito territorial e protectora do ninho. As presas típicas da
Cegonha-preta baseiam-se em pequenos peixes, crustáceos, anfíbios e insectos e
mesmo pequenos roedores e aves de pequeno porte; em situações de maior escassez
ou oportunidades… também por estas razões, se lhe atribui a definição de uma
ave carnívora. Mas convém sublinhar que, a sua dieta principal são os peixes;
fundamentalmente, na altura em que cuidam das suas proles.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieMXlCH68I8li6Hbf968Ytb1rHcgw7Q5-w6VBkJNo8T6IUlP9hBXmrNU9iCd4PRfRAlbJRipJNKiaMqir4YD6uDNh7u75vaSGeHSE7nKRZ-H66cTJ1jKDhYcmxaGwo7_dqygdMjbZ5iZsw/s1600/6060_Kopia+Bocian-Czarny-HJ-%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieMXlCH68I8li6Hbf968Ytb1rHcgw7Q5-w6VBkJNo8T6IUlP9hBXmrNU9iCd4PRfRAlbJRipJNKiaMqir4YD6uDNh7u75vaSGeHSE7nKRZ-H66cTJ1jKDhYcmxaGwo7_dqygdMjbZ5iZsw/s640/6060_Kopia+Bocian-Czarny-HJ-%25281%2529.jpg" width="425" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">A esperança de vida da Cegonha-preta em liberdade ronda os 18 anos, todavia
existem registos em cativeiro de uma longevidade de 31 anos… o que é
surpreendente, dado que é um número muito perto do dobro da idade em estado
selvagem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">É uma ave do topo da cadeia alimentar, pois não tem predadores naturais. A única ameaça real é somente... o Homem.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Os perigos são vários que têm vindo a pôr em causa a estabilidade do
núcleos e das populações sejam elas migratórias ou residentes. A maior ameaça é
sem duvida a destruição e consequentemente a degradação do seu habitat; seja
pela desflorestação, seja pela constante intervenção ou presença humana, como
pela acção reincidente de fogos criminosos ou de causas imprudentes. A
actividade industrial, agrícola e recreativa também são factores de risco; não
só pela perturbação como do insucesso reprodutivo perto dos locais de
nidificação. Sabe-se igualmente, que o efeito dos pesticidas agem como um dos
motivos de mortalidade de maior negligência sobre a generalidade das espécies,
e a Cegonha-preta não foge a essa fatalidade. Também, os já mencionados postes
eléctricos, causadores da morte de tantas aves, fazem parte dos índices
negativos da sobrevivência das espécies selvagens. Por fim, a caça ilegal, que
continua a ser o mais hediondo dos flagelos que atinge a conservação das
espécies. No fundo, todas estas ameaças descritas fazem parte do destino das
populações desta ave.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Curiosidade: uma das ameaças mais perturbadoras e surpreendentes, são as infestações por um parasita trematode, chamado: <i>Cathaemasia hians</i>, que surge normalmente em espécies de peixes e que na regurgitação dos alimentos pode afectar as crias pequenas ou mesmo juvenis<i>.</i>Ao que parece, foi um parasita </span>detectado pela primeira na parte superior do esófago de um sub-adulto... em Espanha (hoje já em outras áreas da Europa). Os estudos existentes não apontam para infecções na Cegonha-branca, o que leva a querer que a Cegonha-preta parece ser o principal hospedeiro. A causa estima-se que seja o tipo de alimento e a temperatura que o processo digestivo atinge. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvFVhK5m98iD9yMIfJ-DLJv1LflGA__RMIQ5tWHOOuRGUrlJAo-HJUluPlxSgxY90dbrgGnhnGotJ7h6JvHq1e4T0t37ax9PoW3JgSTpacu4ENgGM2N5oW8AW5MMEakgqMM-5QmkJ58RjA/s1600/cegonha-preta-em-seu-habitat-natural-54882875.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvFVhK5m98iD9yMIfJ-DLJv1LflGA__RMIQ5tWHOOuRGUrlJAo-HJUluPlxSgxY90dbrgGnhnGotJ7h6JvHq1e4T0t37ax9PoW3JgSTpacu4ENgGM2N5oW8AW5MMEakgqMM-5QmkJ58RjA/s1600/cegonha-preta-em-seu-habitat-natural-54882875.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
É preciso continuar com as medidas proteccionistas e conservacionistas.
Acentuar a legislação penal sobre todo aquele que causar danos sobre este
património vivo de importância a nível global e que habita o nosso território. Articular
leis que promovam maior envolvimento na protecção da vida selvagem. Explorar
condições que fomentem de forma cuidada o ecoturismo e a observação das aves.
Incentivar os meios de comunicação a dar com maior frequência algum destaque às
medidas de conservação e de espécies ameaçadas em Portugal… e não só! Os censos
deviam ter periocidades mais frequentes e não intervalos tão distantes como têm
hoje em dia; pois ao ritmo com que as espécies de animais sofrem danos
irreversíveis nas suas populações mais difícil se torna adoptar medidas para
controlar a sua extinção ou evitar o perigo com que já se encontram ameaçadas. O
trabalho no terreno promovido pelo ICNF (Instituto de Conservação da Natureza e
Florestas), por outras entidades estatais ou organizações não-governamentais é
fundamental, não só em matéria de estudos, registos e identificação genética,
como na importante monitorização dos indivíduos… trabalho este, do seguimento
das aves via satélite e do anilhar de exemplares, de uma importância capital
para percebermos melhoras razões da sua dispersão e as condições da sua
migração ou as áreas de nidificação, como também; podermos interpretar melhor a
situação do ecossistema onde estão envolvidas e o estado da fauna e da flora
envolventes. Só se entendermos bem esta biodiversidade e o estado dela podemos
agir com maiores resultados positivos. Quanto maior for o conhecimento sobre a
espécie maior será a percepção sobre a realidade ecológica no seu cômputo
geral. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
<span lang="PT"></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia7B_cAvqc1EJnmJyTxnVEHvIE9adiDCGNd5ekmLyatA-t6TjOh6ZtcI45V33vkipxf6HkNvKxpf8zzLQpkLL3DMOhl3ip3J-nETBvFsF_4ezEX7FoQZ8O2zpo3q1Xie5rhN1nKOQF77v2/s1600/19154210.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="568" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia7B_cAvqc1EJnmJyTxnVEHvIE9adiDCGNd5ekmLyatA-t6TjOh6ZtcI45V33vkipxf6HkNvKxpf8zzLQpkLL3DMOhl3ip3J-nETBvFsF_4ezEX7FoQZ8O2zpo3q1Xie5rhN1nKOQF77v2/s640/19154210.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Acredito com a intervenção de todos estes actores em cena, a sensibilização
de todos nós para este problema de sobrevivência das espécies que habitam o
território português, pode vir a originar um dos impactos mais altruístas que a
conservação e a preservação da vida selvagem necessita urgentemente.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNSUbsuAwzFDoFCwLJy2fM4eYJRtEHxwFdVAfVVIo8L72Bey0ncVJu4fY_Apj6qxBaFxrw2_nwDE8-V6pz5CoBQUmFdIen4kE4RzEnHu2rufoKRJCCsQxkLFevQVKT3RCBOoehNgAUOPE1/s1600/240px-Ciconia_nigra_1_%2528Marek_Szczepanek%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNSUbsuAwzFDoFCwLJy2fM4eYJRtEHxwFdVAfVVIo8L72Bey0ncVJu4fY_Apj6qxBaFxrw2_nwDE8-V6pz5CoBQUmFdIen4kE4RzEnHu2rufoKRJCCsQxkLFevQVKT3RCBOoehNgAUOPE1/s1600/240px-Ciconia_nigra_1_%2528Marek_Szczepanek%2529.jpg" /></a></div>
<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT">Observar esta ave como disse, não é fácil. Mas a zonas mais remotas, mais
inóspitas do no interior do território português podem permitir a maravilhosa
experiência do seu avistamento. Por exemplo, no interior nordeste, em Trás-os-Montes:
o curso do Douro internacional, regiões como Miranda do Douro, a barragem de
Picote ou a barragem do Baixo Sabor e os seus concelhos limítrofes estão
identificadas como locais residentes desta espécie. Entre a Beira Baixa e a Beira
Transmontana, ao longo do Tejo internacional, a zona protegida das portas de
Rodão em Vila Velha de Rodão ou mesmo Monfortinho e o próprio vale do rio
Águeda, podem proporcionar estes avistamentos. No concelho de Lisboa ou Vale do
Tejo, apesar da frequência não ser tão expressiva, a zona de Abrantes e o
estuário do Tejo podem resultar numa surpresa. No Alentejo interior,
provavelmente teremos mais sorte porque as zonas de nidificação estão mais
diversificadas; e o vale do Guadiana, entre o Mourão e Mértola ocorrem com
alguma presença; tal como na zona circundante da barragem da Póvoa até Marvão,
Barrancos é outro dos locais, eventualmente na albufeira do Alqueva e a
barragem do Caia ou a lagoa dos Patos na freguesia de São Cristóvão ou Cabrela
podem ser zonas de uma ou outra incidência de áreas de nidificação. No Algarve,
a possibilidade depende mais do período de migração, e essas áreas são
sobretudo remotas; o conhecido cabo de São Vicente é uma forte esperança da localização
da magnifica Cegonha-preta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8DH-3S0WIpBEW60TMNHR4raELtqXpODylc8S2cC9LyVbpHvtpmcP8LyZ6I3E-zkhBftCzY4Ov-3a_cUZMMeHG94FCTmj8Zm06O9J89OUcZWOguj4dbmKx_SwWP5GPlm4UFtwHpcEWwyMl/s1600/cegonha-preta-e-vista-em-floresta-proximo-ao-vilarejo-kozliki-em-belarus-1337668859515_956x500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8DH-3S0WIpBEW60TMNHR4raELtqXpODylc8S2cC9LyVbpHvtpmcP8LyZ6I3E-zkhBftCzY4Ov-3a_cUZMMeHG94FCTmj8Zm06O9J89OUcZWOguj4dbmKx_SwWP5GPlm4UFtwHpcEWwyMl/s640/cegonha-preta-e-vista-em-floresta-proximo-ao-vilarejo-kozliki-em-belarus-1337668859515_956x500.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dxvtn7u05dVioQkR5OqkSTXlfkVhtUuEq-h59bFMECRX1vZTfj4hnj37nWC483LSBvW-_9PtTst0TAikyukmw' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"> Os meus agradecimentos à RTP pela disponibilidade deste excelente video.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
Mecafilme Wildlife Researchhttp://www.blogger.com/profile/05977016605072354618noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5969054679482866636.post-88603653835742984732016-08-03T22:09:00.000+01:002016-08-03T22:09:10.903+01:00O IGNORADO LOBO-DO-ARQUIPELAGO-ALEXANDER!...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span lang="PT"><b>LOBO-DO-ARQUIPÉLAGO-ALEXANDER</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEMCXiK8EzMoHRGjjve2OYnfO03BS4F_mR90qQVvjP7AtoM-_nIIFRU4qPyxbREKY6IG7yqF8IuDVVazse4tUUBNoFMq2KNl0saO-NxdIrXp35PDVZ8igJLc4LPH9ZqBrCCethyphenhyphenngUGVE_/s1600/Alexander-Archipelago-wolf.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="425" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEMCXiK8EzMoHRGjjve2OYnfO03BS4F_mR90qQVvjP7AtoM-_nIIFRU4qPyxbREKY6IG7yqF8IuDVVazse4tUUBNoFMq2KNl0saO-NxdIrXp35PDVZ8igJLc4LPH9ZqBrCCethyphenhyphenngUGVE_/s640/Alexander-Archipelago-wolf.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span lang="PT"><b>Alexander
Archipelago Wolf</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT">(<i>Canis lupus ligoni</i>) / 1937<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Registo de Edward Alphonso Goldman (1873/1946), ornitólogo e biólogo do
Museu Nacional de História Natural do Smithsonian Institution… extraordinário
investigador da vida selvagem do continente americano. Estudo confirmado em
1941, depois em 1944.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span><span lang="PT"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfdIXioTJTEE2sxaC21IiW7ywBwIoF-rbhk8OxVbFpdqecEw1qHdQJNcStGc_wG1v3fzlUWxYStJSQ1j4MKPtARRl0F7XhI7gjrcOLOHe9cy-lv6-NhtL1WGa7cXJlN7rpIRRIxcmJv2rJ/s1600/Canis+lupus+ligoni1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="233" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfdIXioTJTEE2sxaC21IiW7ywBwIoF-rbhk8OxVbFpdqecEw1qHdQJNcStGc_wG1v3fzlUWxYStJSQ1j4MKPtARRl0F7XhI7gjrcOLOHe9cy-lv6-NhtL1WGa7cXJlN7rpIRRIxcmJv2rJ/s320/Canis+lupus+ligoni1.jpg" width="320" /></a></span></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><o:p></o:p></span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Uma das subespécies mais curiosas de todas as do continente americano,
concretamente do Alasca. Uma das poucas subespécies de lobo deste local
especifico da Terra. Classificado como característico desta região do sudeste
do Alasca, o Arquipélago de Alexander. Constituído por cerca de 1100 ilhas,
muitas delas selvagens de densa vegetação e de florestas húmidas e temperadas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Esta subespécie, é a mais pequena, de menor porte, de todas as do Alasca.
Também, a mais escura delas. Os indivíduos podem apresentar na maioria uma
pelagem completamente negra, ou quase negra, com pequenas colorações cinzentas
e brancas. Outra característica particular desta subespécie em relação às
restantes desta região evidencia-se pelo crânio mais longo do que é costume
nesta espécie.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span><span lang="PT"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4PJgM5Tehcwm-yACdvs2HCEneWnkcK-dgWH985cobCKd_0tjWc10dBJm6Z-Kf6vTy64kX87v_NpZlx9nq7lyvinX3YJisxAtIKuy8jPCADaDbvdI6oAWWVn-RyzYYRL4j_v83NWKSrSnd/s1600/Canis+lupus+ligoni4.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="242" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4PJgM5Tehcwm-yACdvs2HCEneWnkcK-dgWH985cobCKd_0tjWc10dBJm6Z-Kf6vTy64kX87v_NpZlx9nq7lyvinX3YJisxAtIKuy8jPCADaDbvdI6oAWWVn-RyzYYRL4j_v83NWKSrSnd/s320/Canis+lupus+ligoni4.png" width="320" /></a></span></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><o:p></o:p></span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">As populações, ou alcateias estão dispersas nas maiores ilhas como a Ilha
do Príncipe de Gales, Kuiu, Kupreanof, Mitkof, Etolin, Revillagigedo,
Kosciusko, Zarembo, and Dall… onde permanecem e habitam regularmente. Porém,
pequenas alcateias podem deambular entre algumas das pequenas ilhas de forma
temporária. A distribuição do seu território é no entanto considerada limitada
e reduzida para o controle populacional e a dispersão genética.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">São excelentes nadadores, gostam de água. Sabe-se que, se evitarem as
barreiras naturais de água, são capazes de fazer travessias entre as ilhas mais
próximas, podem nadar até 4 km.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span><span lang="PT"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhylnZCKMDBOofTco1FvsqM-N9QyeSMNJPEvqOyNAcox08e5AtlC4cqFYb5MAQKZghfGHhGre4jkO4eFl8fP3HE5Pn0PaUivVoel-0wNA-fSVLQq-S3csDe7x2po_P6d4anwI-S3C6Haqfm/s1600/Canis+lupus+ligoni.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhylnZCKMDBOofTco1FvsqM-N9QyeSMNJPEvqOyNAcox08e5AtlC4cqFYb5MAQKZghfGHhGre4jkO4eFl8fP3HE5Pn0PaUivVoel-0wNA-fSVLQq-S3csDe7x2po_P6d4anwI-S3C6Haqfm/s400/Canis+lupus+ligoni.png" width="400" /></a></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><o:p></o:p></span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Partilham os seus territórios apenas com um outro grande predador, o Urso-preto.
Evitando alongarem-se até habitats onde o Urso-pardo é dominante. As presas
mais comuns desta subespécie variam entre a presa habitual desta região: Veado
Sitka de cauda-negra e as robustas Cabras das montanhas, espécie ovina alpina
de grande porte. O Alce é raro nestas ilhas, tal como os Caribus /Renas, que em
outras circunstancias geográficas sustentam melhor as alcateias. Em situações
mais difíceis pode recorrer a Castores e ou pequenos mamíferos.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span><span lang="PT"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimgTIK3fisKYsn1LNkjHXtCzX-1826E8n8BrJj-fgFGxbT1Wxn3Prm0cRXSpYtd4Fzh-0dww1X-tOt3KswnYOTLXGp40TxoFVf5BhlVUscu6-FrlRkt1kEE1rb1190gE7yMdAvHn4TebYD/s1600/Canis+lupus+ligoni6.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimgTIK3fisKYsn1LNkjHXtCzX-1826E8n8BrJj-fgFGxbT1Wxn3Prm0cRXSpYtd4Fzh-0dww1X-tOt3KswnYOTLXGp40TxoFVf5BhlVUscu6-FrlRkt1kEE1rb1190gE7yMdAvHn4TebYD/s320/Canis+lupus+ligoni6.jpg" width="160" /></a></span></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><o:p></o:p></span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">É um canídeo que pesa aproximadamente entre 14/15 kg e os 20/23 kg. Com um
comprimento que pouco passa os 100 cm. E uma altura até aos ombros/omoplatas de
60 a 61 cm. Um volume corporal significativamente inferior ao nosso conhecido
cão Pastor Alemão.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">As crias no sudeste do Alasca nascem na última quinzena de Abril, em
cavernas rochosas, em tocas abandonadas ou por entre as cerradas raízes das
árvores.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Diversos estudos foram feitos no século passado para se apurar censos mais
precisos sobre as populações desta subespécie, contudo, são muitos imprecisos
os dados dos últimos vinte, vinte cinco anos… o que não permite saber com
exactidão o estatuto de conservação deste animal. Como o estatuto de
conservação desta subespécie, tem sido alvo de várias discussões e opiniões
contraditórias. Hoje em dia, e desde 2014, que se poderia classificar estes lobos como uma espécie
ameaçada ou em risco, porém os serviços dos U.S. de vida selvagem continuam a
negar esta protecção. O ano passado foi autorizado o abate de nove dos lobos
desta subespécie. Aliás, só um estatuto de risco de extinção pode proteger esta
subespécie tão confinada e dependente de um habitat tão reduzido. Se nos anos
90 do século passado estimaram-se entre 300 a 350 exemplares e no último estudo
não se conseguiram identificar mais do 150, devido à dificuldade da comprovação
do seu respectivo DNA, parece-me óbvio a emergência de preservação deste
animal. Calcula-se que neste momento, devido à caça e à actuação dos
madeireiros e da exploração da madeira, não cheguem a uma centena de indivíduos.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span><span lang="PT"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPH5YrI-rsePXgcgeIOZTvNG01fRD4ab_Vv9DTHHGLx-Y4rTMeEzL-UZB8cPG0XjTfjBPYOy8qZWPFWJED-DA-KpaYnxEA1UFnjrk1jh6gG1FH0kpq_noxbOs28hCX1ew1RPmtTunZ2sRd/s1600/Canis+lupus+ligoni5.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPH5YrI-rsePXgcgeIOZTvNG01fRD4ab_Vv9DTHHGLx-Y4rTMeEzL-UZB8cPG0XjTfjBPYOy8qZWPFWJED-DA-KpaYnxEA1UFnjrk1jh6gG1FH0kpq_noxbOs28hCX1ew1RPmtTunZ2sRd/s320/Canis+lupus+ligoni5.jpg" width="320" /></a></span></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">
<o:p></o:p></span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span lang="PT">Uma das referências que mais me surpreendeu sobre o Lobo do Arquipélago de
Alexander, foi o facto da sua morfologia, e da sua taxonomia ser bem distinta
das subespécies existentes nesta região, sejas elas originárias do Canadá ou de
outras localidades no sudeste do Alasca. Na realidade, parece que esta subespécie
é, inclusive, completamente distinta dos outros lobos desta região do sudeste.
Talvez por estar confinada a estas ilhas e a esta costa do continente. Estudos
recentes, de 2005, indicam que novas análises genéticas levam a querer que a sua
evolução histórica teve uma origem diferente das outras subespécies do Alasca, devido
ao isolacionismo do resto das populações do continente. Há mesmo a teorização,
de que a sua maior similaridade é associada a uma espécie já extinta, que
habitava a costa ocidental dos Estados Unidos da América; desde a Colômbia
Britânica, ao Oregon até Washington: o Lobo da Montanha Cascade (<i>Canis lupus fuscus</i>), desaparecido nos
anos 40 do século passado. Por isso, qualquer relação filogénica e </span><span lang="PT" style="background: white; line-height: 115%;">fenotípica </span><span lang="PT">com as subespécies da Colômbia Britânica e da Ilha
de Vancouver parece não existir, contrariando uma parte dos estudos que
sugeriam como sendo estas três subespécies cientificamente uma só. Mais duvidas
se levantam quando as indicações lembram que: a população do aglomerado da Ilha
do Príncipe de Gales poderá ser um grupo distinto geneticamente até das outras populações
da mesma subespécie.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /><span lang="PT"></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQUHOqTSS7DyVKn4Hmvo6Jig0x0ASXrDNIKtrY0UQbV3Ihak-vrwCgVmlnBqZ-k46boQK6UK9pz6Cv2GWRvStya35qcv_JaoiLTZpm1LEz3eY8ezxRuwBA8IGAO34jO6rGjm9-ci61pbyR/s1600/Canis+lupus+ligoni7a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="316" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQUHOqTSS7DyVKn4Hmvo6Jig0x0ASXrDNIKtrY0UQbV3Ihak-vrwCgVmlnBqZ-k46boQK6UK9pz6Cv2GWRvStya35qcv_JaoiLTZpm1LEz3eY8ezxRuwBA8IGAO34jO6rGjm9-ci61pbyR/s640/Canis+lupus+ligoni7a.jpg" width="640" /></a></span></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></span>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdEYRr7eI_czyzwYqHK0sX0IaZhIJfB89CVG_uFqXub73Tiel1T7ea3jkUHrUAtrpIs5bsCAREW84H7YSRk5VG53WObSMHbCBbQIuqL4aEqyQQJcuwJ2gew5o2V1bDpc3NW7PqQUV08s85/s1600/The_Wolves_of_North_America_%25281944%2529_C._l._ligoni_%25E2%2599%2580.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdEYRr7eI_czyzwYqHK0sX0IaZhIJfB89CVG_uFqXub73Tiel1T7ea3jkUHrUAtrpIs5bsCAREW84H7YSRk5VG53WObSMHbCBbQIuqL4aEqyQQJcuwJ2gew5o2V1bDpc3NW7PqQUV08s85/s320/The_Wolves_of_North_America_%25281944%2529_C._l._ligoni_%25E2%2599%2580.jpg" width="179" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Crânio de um exemplar fêmea</td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3EL2CmfplsXt8NkkMIbXF6qjkfQq1jeaYSBdI0xcCrnxnKvcTS9g1iiY16vQ8WXfJDggQXRqzR4euZgCNAOxff8osAJ-aue5N_wYFoq2k6YSGwVWhKBfPpZ8L1hB3t-7z65jDB4Ycxy7D/s1600/The_Wolves_of_North_America_%25281944%2529_C._l._ligoni_%25E2%2599%2582.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3EL2CmfplsXt8NkkMIbXF6qjkfQq1jeaYSBdI0xcCrnxnKvcTS9g1iiY16vQ8WXfJDggQXRqzR4euZgCNAOxff8osAJ-aue5N_wYFoq2k6YSGwVWhKBfPpZ8L1hB3t-7z65jDB4Ycxy7D/s320/The_Wolves_of_North_America_%25281944%2529_C._l._ligoni_%25E2%2599%2582.jpg" width="188" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Crânio de um exemplar macho<br /><br /><br /></td></tr>
</tbody></table>
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Uma coisa é certa… na verdade é que, depois, de
estudar dezenas e dezenas de subespécies de diferentes espécies, nunca me tinha
confrontado com tanta ambiguidade e incertezas sobre as subespécies de uma
determinada espécie de animal como acontece com a do LOBO. Por esta razão,
espero deixar aqui ao longo dos próximos tempos… a maior elementarização possível
sobre este animal; para que se possa reflectir melhor sobre o seu estatuto de
conservação e sobre as metodologias de protecção legal para melhor preservação
desta espécie. </span></span><br />
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></span>
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></span>
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></span>
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpA0wdr7nO3O_sw39RiMzt22LYoqLRMOk72g0Z_D-xen9pA5HbRViAwantlLRLqiVUQZZeDj5L009RUsHJE9_6mdemIVTmOfC6-KowtAkUJrR6PMPqvD9Nlt0P6nAZcF8iX1tZfrLaMx8W/s1600/Canis+lupus+ligoni2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="476" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpA0wdr7nO3O_sw39RiMzt22LYoqLRMOk72g0Z_D-xen9pA5HbRViAwantlLRLqiVUQZZeDj5L009RUsHJE9_6mdemIVTmOfC6-KowtAkUJrR6PMPqvD9Nlt0P6nAZcF8iX1tZfrLaMx8W/s640/Canis+lupus+ligoni2.jpg" width="640" /></a></div>
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<span lang="PT" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></span>Mecafilme Wildlife Researchhttp://www.blogger.com/profile/05977016605072354618noreply@blogger.com1