LOBO, O HOMEM NA PELE DO ANIMAL
( WOLF - THE MAN IN THE ANIMAL SKIN)
O Lobo é o mais místico dos animais. O lobo é, para mim, tão fascinante que sinto quando o olho que há nele algo de hibrido de ser humano e animal. O seu olhar é de tal maneira penetrante, de uma intensidade tão única num animal que… nos leva a sentir a nossas próprias emoções e sentimentos.
Recentemente, estive muito perto de um exemplar, facto que não acontecia já há muito tempo e confesso; tendo eu a paixão que tenho por todos os animais nunca senti nada igual.
Lobo-Cinzento |
O Lobo é a maior das espécies da família Canidae (canídeas) da vida selvagem. Dizem os estudos que faz parte de um restrito número de espécies sobreviventes e originárias da chamada Era do Gelo, ou seja, do período do Pleistoceno Superior, que se deu há cerca de 300 mil anos atrás.
Lobo-Etíope |
Lobo-Vermelho |
Existem hoje perfeitamente classificadas, três espécies de Lobos: o Lobo-cinzento, o Lobo-vermelho e o Lobo-etíope. Porém, só no Lobo ou Lobo-cinzento é que se reconhecem outras subespécies. Calculam-se, apesar das diversas discussões ainda não consensuais quanto ao número exacto, que existam cerca de 30 subespécies espalhadas pelo globo como ramificações genéticas do Lobo-cinzento.
Esta questão leva-nos ainda a outras mais emblemática para os seres humanos, pois crê-se que fundamentos em estudos do sequenciamento do seu ADN, uma vez mais e recentemente também eles questionados; o Lobo-cinzento possa ser a mais ancestral espécie do cão doméstico. O que não nos estranha quando observamos uma raça como o Pastor Alemão, identificado já antes como Lobo de Alsácia e fazendo parte das raças de cães lobos. Tal como o próprio nome cientifico ou binomial do cão doméstico revela: Canis lupus familiaris que deriva evidentemente da definição de Canis lupus (Lobo-cinzento).
Os lobos, pela forma como actuam e pela sua morfologia, são naturais predadores de topo na sua cadeia alimentar e nos ecossistemas que habitam. Animais com uma demografia extensa na longitude do planeta, apesar da sua incidência se dar predominantemente a norte. Habita por norma, pelas apetências e condições geográficas as zonas das florestas mais temperadas, as montanhas, terrenos mais abertos, mesmo desertos, chegando sem dificuldades a viver no limite das condições mais agrestes e isoladas como as tundras e as taigas.
Os lobos nas suas características morfológicas variam muito consoante as regiões que habitam e a genética da origem da espécie, que se torna mais desenvolvida e mais robusta com latitudes mais elevadas.
O Lobo ou como vulgarmente conhecido: o Lobo-cinzento é a mais comum das três espécies, junto com as suas subespécies.
O lobo-cinzento é o maior de todos eles, sendo nesta espécie ou nas subespécies que se registaram os maiores exemplares encontrados até hoje. Há registos de há mais de 60 anos que falam de lobos-cinzentos no Alasca, no Canadá, com pesos entre os 77 e 79 kg. Como um outro abatido após a 2ª. Guerra mundial com cerca de 86 kg… isto quando o peso médio não ultrapassa os 36-40 kg, tendo em conta que os exemplares europeus são ligeiramente mais pesados dos que habitam a América do Norte.
O lobo-cinzento é o maior de todos eles, sendo nesta espécie ou nas subespécies que se registaram os maiores exemplares encontrados até hoje. Há registos de há mais de 60 anos que falam de lobos-cinzentos no Alasca, no Canadá, com pesos entre os 77 e 79 kg. Como um outro abatido após a 2ª. Guerra mundial com cerca de 86 kg… isto quando o peso médio não ultrapassa os 36-40 kg, tendo em conta que os exemplares europeus são ligeiramente mais pesados dos que habitam a América do Norte.
A altura em média de um lobo é de 60 a 95 cm até aos ombros. O comprimento também varia de acordo com as espécies e mesmo subespécies, mas pode ter consoante a genética das espécies entre os 80 cm e 180 cm (no caso do Lobo-cinzento pode chegar mesmo perto dos 200 cm), os de menor tamanho são o Lobo-Etíope.
Com um corpo definido para ser um poderoso predador, a parte traseira é bem desenvolvida tal como a zona lombar um pouco encurvada robusta e musculada, os membros posteriores são ligeiramente maiores que os anteriores. As garras das patas dianteiras são mais poderosas que as traseiras e possuem um chamado quinto dedo. O crânio é volumoso e longo. Uma das características determinantes são os olhos, oblíquos em relação ao focinho e claros, por norma, de um castanho-amarelado. As orelhas são triangulares sem terminação bicuda, rígidas e não muito longas. A cauda é muito espessa, e num comportamento natural, descaída quase entre os membros traseiros. Possui glândulas odoríferas entre os dedos, que funcionam como marcadores químicos tanto em termos de orientação dado as longas extensões que percorre como de sinal aos restantes membros da alcateia. A mandibula é constituída por 6 incisivos, 2 caninos, 8 pré-molares e 6 molares, estes dois últimos conjuntos são usados em geral para dilacerar a carne. A força exercida pelos maxilares pode atingir os 10.000 quilos pascais ( unidade de medida de pressão e tensão no Sistema Internacional de Unidades), que para termos uma ideia representa cerca de o dobro de pressão que pode ser utilizada por um cão de tamanho semelhante. No que diz respeito aos sentidos, o olfato é fraco comparado com outros canídeos, porém, ao contrário, tem uma audição extremamente apurada e a sua visão noturna é a mais elevada em toda a família de canídeos.
A imagem que está indelével associada a este animal, é a singular comunicação do Lobo através do uivo. Não há dados conclusivos, nem nenhum estudo garante em absoluto a razão certa para que esta especie tenha este comportamento tão tipico. Há cientistas que associam à necessidade do reagrupamento depois de uma caçada ou depois de uma progressão pelo seu território, se é intencional ou não um mero reflexo instintivo de vocalização, ou como um estudo da etiologa especializada em cognição (Friederike Range); afirma através dos vários estudos produzidos com experimentações no terreno ou ensaios feitos directamente com lobos em cativeiro que, isto deve-se à forte relação social existentes nas alcateias e na forma de manter o contacto com lider alfa do grupo bem como com os outros elementos mais dominantes. São diversos os argumentos etológicos para tentar explicar este comportamento de interacção dos elementos num grupo de lobos. Claro, que só com o cruzamento de diversos registos diferentes estudados em outras ocasiões podem nos levar a conclusões mais concretas.
Com um corpo definido para ser um poderoso predador, a parte traseira é bem desenvolvida tal como a zona lombar um pouco encurvada robusta e musculada, os membros posteriores são ligeiramente maiores que os anteriores. As garras das patas dianteiras são mais poderosas que as traseiras e possuem um chamado quinto dedo. O crânio é volumoso e longo. Uma das características determinantes são os olhos, oblíquos em relação ao focinho e claros, por norma, de um castanho-amarelado. As orelhas são triangulares sem terminação bicuda, rígidas e não muito longas. A cauda é muito espessa, e num comportamento natural, descaída quase entre os membros traseiros. Possui glândulas odoríferas entre os dedos, que funcionam como marcadores químicos tanto em termos de orientação dado as longas extensões que percorre como de sinal aos restantes membros da alcateia. A mandibula é constituída por 6 incisivos, 2 caninos, 8 pré-molares e 6 molares, estes dois últimos conjuntos são usados em geral para dilacerar a carne. A força exercida pelos maxilares pode atingir os 10.000 quilos pascais ( unidade de medida de pressão e tensão no Sistema Internacional de Unidades), que para termos uma ideia representa cerca de o dobro de pressão que pode ser utilizada por um cão de tamanho semelhante. No que diz respeito aos sentidos, o olfato é fraco comparado com outros canídeos, porém, ao contrário, tem uma audição extremamente apurada e a sua visão noturna é a mais elevada em toda a família de canídeos.
A imagem que está indelével associada a este animal, é a singular comunicação do Lobo através do uivo. Não há dados conclusivos, nem nenhum estudo garante em absoluto a razão certa para que esta especie tenha este comportamento tão tipico. Há cientistas que associam à necessidade do reagrupamento depois de uma caçada ou depois de uma progressão pelo seu território, se é intencional ou não um mero reflexo instintivo de vocalização, ou como um estudo da etiologa especializada em cognição (Friederike Range); afirma através dos vários estudos produzidos com experimentações no terreno ou ensaios feitos directamente com lobos em cativeiro que, isto deve-se à forte relação social existentes nas alcateias e na forma de manter o contacto com lider alfa do grupo bem como com os outros elementos mais dominantes. São diversos os argumentos etológicos para tentar explicar este comportamento de interacção dos elementos num grupo de lobos. Claro, que só com o cruzamento de diversos registos diferentes estudados em outras ocasiões podem nos levar a conclusões mais concretas.
O dimorfismo sexual (características morfológicas que diferem entre o sexo masculino e sexo feminino não sexuais) no lobo não é demasiado evidente. Nota-se acima de tudo no tamanho; a fêmea tem sensivelmente um porte mais pequeno cerca de 20% em relação ao macho, e um crânio e focinho mais estreito, menos corpulenta na musculatura de membros posteriores ao nível dos ombros.
A reprodução desta espécie é essencial para a sustentação da sua subsistência, como para manter uma importante diversidade genética que é determinante na sobrevivência da alcateia. O acasalamento dá-se em geral entre os meses de Janeiro e Abril, sendo que nas regiões mais frias ocorre mais perto do fim deste período. Têm, em média, apenas uma ninhada por ano. As excepções acontecem somente quando os machos reprodutores acasalam ocasionalmente com outras fêmeas não dominantes. Neste época de cio, o macho e a fêmea alfa vêem-se muitas vezes obrigados a impor o seu domínio junto da alcateia porque é um período em que pode surgir alguma instabilidade no grupo, tanto com outros machos à procura do seu espaço como com fêmeas que também reagem naturalmente ao seu instinto natural da reprodução. O cio só acontece uma vez por ano e tem uma duração de 5 a 14 dias. Tal como nos seres humanos, também o casal procura a privacidade recolhendo-se procurando uma reclusão necessária. Os indícios são claros; as feromonas na urina e a dilatação da vulva evidenciam ao macho que se encontra receptiva.
A gestação tem um período de cerca de 2 meses (60 a 63, 64 dias). O número da ninhada é de 5, 6 crias em média, (porém, existem registos soviéticos extraordinários, com duas ninhadas de 17 crias). Nascem com um peso que ronda as 500 gr, não veêm nem ouvem e são completamente dependentes da progenitora. A toca é escolhida num local seguro, apesar de possuir em geral uma abertura razoável são subterrâneas e com alguma extensão. As crias manteêm-se num perimetro de segurança perto da entrada até por volta dos dois meses. Vão aumentando o raio de curiosidade e exploração há medida que as semanas vão passando que podem estender-se até cerca de um quilometro. O leite é a sua única fonte alimentar até às 2 semanas, depois disso é complementada com alimentos regurgitados trazidos pelo macho como por outros membros da alcateia. Os filhotes são desmamados após as 10 semanas já com os dentes de leites. Entre os dois e os três meses ainda com a apenas a mãe a tomar conta da prol, são transferidos para um outro local de segurança que permita estarem mais perto das zonas de caça. Só um pouco mais tarde, entre os 4, 5 ou seis meses, dependendo das qualidades e adaptabilidade poderão acompanhar os adultos já num processo de aprendizagem de sobrevivência e de integração na alcateia... os métodos de submissão e dominio são fundamentais na sociedade dos lobos.
Um lobo atinge a maturidade sexual depois dos dois ou três anos. Muitos deles mantêm-se na alcateia, principalmente as fêmeas mas também os machos da mesma criação que podem manter laços afectivos grande parte da vida. Contudo, não é surpreendente que alguns machos mais dominantes e fêmeas à procura de condições mais previligiadas procurem outras paragens, outros territórios, não só para criarem os seus próprios grupos como para integrarem uma outra alcateia em ascênção.
A longevidade média de um lobo não é elevada; podendo ir dos seis aos dez anos em liberdade. Em cativeiro ou centros de reprodução a média de vida aumenta até aos 13, 14 anos. A mortalidade é outros dos factores determinantes nos riscos que esta espécie corre. Porém, a morte por caçadores é apenas uma das muitas razões, as feridas causadas durante as caçadas podem degenerar em infecções graves e factídicas, tal como o encontro com outras alcateias que procurem novos territórios que normalmente têm como consequências a morte dos alfas e dos mais demoniantes o que por consequência provoca o desmembramento do grupo colocando em risco de vida os restantes sobreviventes destas batalhas violentas. As doenças são outro dos motivos que têm causado uma elevada mortalidade dos lobos. Como todos os canideos são vulneráveis a um largo espectro de doenças tramissiveis: como a leshmaniose, a leptospirose, raiva, febres, brucelose e outras originadas por parasitas nocivos, entre eles podem ser portadores de Trichinella spiralis, Neospora caninum, Echinococcus e outros... alguns deles transmitidos por animais domésticos, um risco de que muitas das espécies selvagens podem ser vitimas.Curiosamente, ou não... os animais doentes tendem a separar-se por sua iniciativa do grupo evitando desta forma o contágio colectivo, mas quando isso não acontece pode-se dar a dizimação de uma alcateia inteira, dada a relação destes animais entre si este risco é elevadissimo.
Um lobo atinge a maturidade sexual depois dos dois ou três anos. Muitos deles mantêm-se na alcateia, principalmente as fêmeas mas também os machos da mesma criação que podem manter laços afectivos grande parte da vida. Contudo, não é surpreendente que alguns machos mais dominantes e fêmeas à procura de condições mais previligiadas procurem outras paragens, outros territórios, não só para criarem os seus próprios grupos como para integrarem uma outra alcateia em ascênção.
A longevidade média de um lobo não é elevada; podendo ir dos seis aos dez anos em liberdade. Em cativeiro ou centros de reprodução a média de vida aumenta até aos 13, 14 anos. A mortalidade é outros dos factores determinantes nos riscos que esta espécie corre. Porém, a morte por caçadores é apenas uma das muitas razões, as feridas causadas durante as caçadas podem degenerar em infecções graves e factídicas, tal como o encontro com outras alcateias que procurem novos territórios que normalmente têm como consequências a morte dos alfas e dos mais demoniantes o que por consequência provoca o desmembramento do grupo colocando em risco de vida os restantes sobreviventes destas batalhas violentas. As doenças são outro dos motivos que têm causado uma elevada mortalidade dos lobos. Como todos os canideos são vulneráveis a um largo espectro de doenças tramissiveis: como a leshmaniose, a leptospirose, raiva, febres, brucelose e outras originadas por parasitas nocivos, entre eles podem ser portadores de Trichinella spiralis, Neospora caninum, Echinococcus e outros... alguns deles transmitidos por animais domésticos, um risco de que muitas das espécies selvagens podem ser vitimas.Curiosamente, ou não... os animais doentes tendem a separar-se por sua iniciativa do grupo evitando desta forma o contágio colectivo, mas quando isso não acontece pode-se dar a dizimação de uma alcateia inteira, dada a relação destes animais entre si este risco é elevadissimo.
Os lobos são animais com uma capacidade atlética e de resistência enorme, conseguem percorrer longas distâncias fazendo mesmo mais ou menos 10 quilómetros por hora quando percorrem o seu território. Chegam atingir uma velocidade de cerca 65 km por hora na perseguição de uma presa. Li um artigo que referia ter sido registado que uma fêmea de lobo-cinzento teria dado um salto de sete metros durante uma caçada.
Em termos comparativos com o cão doméstico, anatomicamente, sabe-se que o lobo por exemplo; tem um ângulo do globo ocular mais estreito do que o cão em 8 a 10 graus inferiores que provavelmente resultam da adaptabilidade ao longo dos tempos às condições climáticas em que vivem na natureza, porém possuem uma capacidade cerebral superior o que os torna animais dotados de inteligência impar na vida selvagem, as patas almofadadas são mais densas e os membros maiores e mais adaptados, tal como a dentição no caso dos caninos que servem de armas na sua luta pela sobrevivência.
A história não tem sido famosa entre a convivência deste animal com o Homem. Desde os tempos mais antigos que se conhecem os invariáveis conflitos quando os interesses destas duas espécies entram em rota de colisão. O resultado como é natural, pela desproporcionalidade de forças e meios, tem sido desfavorável ao lobo, culminando na morte, na redução drásticas das suas condições de sobrevivência, levando à ameaça das espécie e das subespécies existentes. Apesar de hoje protegido na maioria dos habitats e regiões onde vive, já foi caçado desenfreadamente por todas as suspeitas, crenças ou divertimentos possíveis. A ideia que fica é sempre que o pobre do homem é a grande vitima deste “maléfico” animal que busca instintivamente o prejuízo do ser humano… quando na realidade apenas procura sobreviver como todos os seres vivos nas condições que lhe são impostas pela vida e pela natureza. Ainda hoje, de forma dramática, assistimos com a complacência e mesmo com cumplicidade conivente dos governos e poderes políticos a caça para não dizer extermínio de lobos em muitos dos países ditos civilizados, daqueles que se dizem e se assumem como referência planetária dos homens e das suas sociedades.
Para lembrar, registo neste artigo para que fique a memória:
Entre todos aqueles que são abatidos anualmente, houve um que me tocou recentemente pelo impacto que teve na comunidade de defensores da vida selvagem.
©Jimmi Jones (Fotografo)
832F - UMA LOBA ALPHA EXCEPCIONAL |
Fez agora um ano, que um Lobo conhecido pelos investigadores e cientista como “832F” foi morto no estado norte-americano do Wyoming pela anormalidade humana de um caçador. ’06, como também era conhecida este lobo-fêmea no meio dos mais de 10000 observadores cibernautas que a seguiam, foi morta por uma bala a 6 de Dezembro de 2012. 832F nasceu no Yellowstone’s Lamar Canyon Pack em 2006. Depressa se tornou numa referência pela sua força e inteligência, como numa incrível e responsável progenitora de todas as crias que teve aos olhos dos que se preocupavam com ela. Durante anos observadores vindos de todo o mundo viajaram até à reserva para puderem ter a oportunidade nem que fosse por breves momentos poder ver esta loba eleita a mais importante das fêmeas-alfas. Depressa se tornou numa líder, na fêmea-alfa da sua alcateia que comandou ao longo de meia década. Mais triste se torna, pois 832F era um dos lobos monitorizados há muito por uma coleira GPS... e para isto bastou sair um pouco da sua reserva em Yellowstone na perseguição a uma presa para ter este fim fatídico. No fundo algo que vem acontecendo com frequência, o que revela a inconsciência e a irresponsabilidade para além da clara desumanização dos processos que estão ligados à caça e à sua falta de formação e indiferença na sua actividade… sem contar com o tempo perdido e dinheiro despendido em coleiras de monitorização (perto de 4.000 dólares cada) e operações envolvidas no estudo e protecção da vida selvagem… contudo, não é apenas atitude daqueles que acham divertido matar com armas os animais indefesos mas também é a responsabilidade do poder político quando retira os regulamentos que protegem as áreas das espécies ameaçadas (o estado de Wyoming teve até ao pouco tempo leis de protecção ao lobo) permitindo que a caça se estenda por os locais onde essas espécies haviam criado espaços já por si delimitados para a sua sobrevivência. Desapareceu assim; como disse o fotografo Jimmy Jones, que acompanhou grande parte da vida desta loba... "o Lobo mais famoso, mais fotografado, mais amado do mundo...".
Por tudo isto, e por tudo aquilo que leio sobre a perpetua ameaça ou criminosa atitude contra o lobo, mais me leva admirar e a defender com um especial sentimento de carinho este ser magnifico e tão magnânimo.
Este é um trabalho de estudo sobre a espécie LOBO. Onde é pretendido, tal como entre tantos os trabalhos já feitos, divulgar e dar a conhecer pelo meu lado, a imagem deste animal…
Dado (mesmo tendo todos os animais um significado especial e único para mim) que, este é o meu ELEITO!Se o Lince é uma causa, o Lobo é uma paixão.
Por isso vou voltar a ele, em outros 2 ou mesmo 3 artigos...
Ótimo Artigo
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