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UMA PEQUENA CONTRIBUIÇÃO EDUCATIVA, PEDAGÓGICA E CULTURAL...

Sem grandes pretensões, vai procurar deixar aqui ideias e informações breves sobre a vida animal e não só!


Explicações  Dadas
13
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Coruja-das-Torres
Mocho-de-orelhas
13 - Sabes que, as aves de rapina são exímias predadores, mas que uma grande parte delas actuam, maioritariamente, de noite. Em zoologia, chamam-se a estas aves: Rapaces nocturnas. Fazem parte de uma ordem (as Strigiformes) que inclui também as Rapaces diurnas (Falconiformes e Accipitriformes; na primeira está considerada apenas uma família e na segunda estão incluídas 3 famílias, duas destas apenas com uma espécie e na outra todas as restantes espécies: mais de 230 espécies). As Strigiformes, Rapaces nocturnas, dividem-se em duas famílias: (Strigidae e Tytonidae); nestas famílias podemos encontrar perto de 3 dezenas de géneros com mais de 220 espécies. As famílias diferem entre si, pelo tipo de táxon (ou seja, pelo grupo populacional de espécies com características biológicas e morfológicas similares sendo-lhes conferida uma classificação cientifica no seu conjunto). Todas elas, de certa forma, são consideradas corujas; os agrupamentos na definição das famílias podem ser vistos como: nas Strigidae as autenticas corujas e nas Tytonidae as que são da família das corujas. Este tipo de aves de rapina (nocturnas e diurnas) partilham algumas características comuns: bico curtos, fortes e curvos em forma de gancho; garras afiadas e grandes; hábeis voadores com uma capacidade de voo rápido; excelente visão e uma audição muito apurada. No caso, das Rapaces nocturnas, sobressaem ainda determinadas características particulares e hábitos comportamentais (etológicos) específicos: A visão é binocular (quando ambos os olhos focam o objecto em simultâneo), e a audição binaural (percepção da direcção sonora), A capacidade visual com baixa luminosidade é muito elevada o que lhes permite voar e mesmo caçar sem qualquer visibilidade apenas pela orientação do som e das frequências sonoras, estas aves têm uma postura corporal erecta, as suas longas asas são largas e arredondadas, as penas densas possuem uma adaptação para um voo silencioso, a cabeça destas aves são por norma com um diâmetro volumoso, muitas delas são caracterizadas por uma plumagem facial em forma de disco que lhes permite uma melhor captação sonora, sendo os olhos fixos e frontais e direccionados para a frente o que implica que estas aves para observarem o meio tenham que girar a cabeça na direcção pretendida e ao fazê-lo conseguem uma rotação (imagine-se) de 270 graus. Algumas aves apresentam aquilo que aparenta umas grandes orelhas, mas que são falsos apêndices de plumas, as orelhas estão ocultas de ambos os lados entre a plumagem.
Bufo-real
Mocho-galego

Tanto as corujas ou os mochos e bufos, são animais de hábitos nocturnos, solitários e reservados, passando grande parte do tempo empoleirados e dissimulados entre os ramos das árvores, sendo por isso, aves arbóreas, e muito poucas as espécies térreas ou adaptadas a estruturas de pedra ou rochosa. A vocalização de sons é diversificada, passando por pios curtos ou profundos, guinchos, gritos, assobios, estalidos e muitos outros sons ou ruídos, alguns deles difíceis de descrever por serem tão estranhos. Refugiam-se nos ramos de árvores, ou em buracos ocos nestas, buracos ou cavidades nas rochas. Dormem em geral depois do sol nascer e durante o dia. A coloração das penas varia pouco, situando-se entre o cinzento e tonalidades de castanho-mesclado cinza. Alimentação destas aves rapinas nocturnas, baseia a sua dieta com pequenos roedores, aves menores, repteis e anfíbios, ou mesmo insectos, as crias de outras aves e de pequenos mamíferos também podem fazer parte das suas presas. É frequente engolirem inteiras as suas presas, regurgitando mais tarde, partes não digeridas, como os ossos e outras partes, em bolas enoveladas de pelos.
Coruja-moura
A maior evidência do dimorfismo sexual entre os machos e as fêmeas está no seu tamanho, em geral, as fêmeas são maiores que os machos. A demografia destas espécies está distribuída por todo o planeta, com a excepção do Norte da Gronelândia e algumas ilhas nórdicas, mas também totalmente inexistente na região Antártica. Habita todo o tipo de ecossistemas e biomas, sejam eles florestas, desertos, regiões temperadas ou tropicais, incluindo as regiões nórdicas e árticas. Em Portugal continental e na região autónoma dos Açores, são conhecidas pelo menos, seis no continente e uma nos Açores da família
Strigidae: Mocho-de-orelhas (Otus scops/1758), Mocho-galego (Athene noctua/1769), Coruja-do-nabal (Asio flammeus/1763), Coruja-do-mato (Strix aluco/1758), Bufo-real (Bubo bubo/1758), e o Bufo-pequeno (Asio otus/1758) no continente e Açores; da família Tytonidae, apenas a Coruja-das-torres (Tyto alba/1769) é conhecida em território português. A Coruja-moura (Asio capensis/1834), encontra-se provavelmente, extinta em Portugal desde o principio do século XX, já rara nessa altura, os últimos exemplares conhecidos foram caçados, perto do estuário do Tejo, incluindo pelo o nosso Rei D. Carlos. Uma boa parte das Rapaces nocturnas encontram-se vulneráveis ou mesmo ameaçadas de extinção.


Ave-do-paraíso-magnífica
Soberba-grande-ave-do-paraíso
Ave-do-paraíso-azul



12 - Sabes que, as aves têm dentro da ordem dos “Passeriformes” uma família de pássaros das mais belas, senão das mais magnificas do reino animal. Esta família, conhecida como: “Paradisaeidae”, possui uma tribo de aves a que é dado o nome cientifico “Paradisaeini”, e é aqui neste grupo que poderemos encontrar cerca de 14 géneros (que incluem ao todo, 43 espécies) de uma das mais extraordinárias aves que conhecemos: as Aves-do-Paraíso. O que faz com que estes pássaros sejam tão especiais? É acima de tudo, pelas excessivas e abundantes ornamentações da plumagem de grande parte dos machos das diversas espécies que constituem os vários géneros da família desta ave. Habitam o Sudeste asiático e a Oceânia, em locais como o Norte da Austrália nas regiões mais tropicais, a Papua e Nova Guiné, a Indonésia e as Ilhas Molucas, ou ainda outras ilhas circundantes (como a Península de Huon ou a ilha de Batanta).

Ave-do-paraíso-vermelha
Podemos encontrá-las a diversas altitudes nestas regiões, desde de zonas costeiras, mangais, pantanosas até às mais florestas mais inóspitas cobertas por densas neblinas e a altitudes que podem chegar aos 3.000 a 3.500 metros acima do nível do mar. Para além, daquilo que é designado como dimorfismo sexual (pelas características diferenciadoras e evidentes entre machos e fêmeas), estas aves também variam muito de porte ou tamanho; comprimentos da cabeça ao fim da cauda que vão desde uma pequena ave de 13/15 cm até espécies que podem atingir perto de 120/125 cm. As diferenças são muito significativas entre morfologia dos machos e das fêmeas, até porque estas têm um aspecto bastante vulgar e pouco atrativo nas suas plumagens que não variam muito para lá do cinzento e do castanho; ao contrário dos machos pretendentes, que exibem consoante as espécies, uma diversidade de penas exuberantes, cada espécie mais esplêndida que outra, algumas delas verdadeiramente extraordinárias.

Ave-do-paraíso-de-doze-fios
Só a partir de 2003, é que foi possível, conhecer melhor esta ave e todas as suas espécies, um trabalho produzido por dois excepcionais conservacionistas (o ornitólogo Edwin Scholes e o biólogo e fotógrafo Tim Laman) que levou mais de oito anos a realizar, envolvendo 18 expedições e mais de 2 mil horas de observação. Graças a eles, hoje, temos conhecimento sobre como se exibem estes machos, os seus comportamentos, as suas danças, nos seus rituais de corte, na competição com outros machos e no acasalamento com todas as fêmeas que conseguem encantar. Com uma gama extravagante de cores deslumbrantes e adornos incríveis na plumagem semelhantes a tufos, penas em forma de capas, longas plumas, cristas, penachos e leques, peitilhos incomparáveis com outras formas de vida na natureza. Mas, nem sempre é assim, também existem machos de aves-do-paraíso sem qualquer exuberância e praticamente idênticos às fêmeas que cortejam. Estas aves são omnívoras, em geral de bicos curtos e rijos, possuem uma dieta alimentar bastante variada, que englobam frutos, folhas, anfíbios, insectos e mesmo outros invertebrados. Outra aparente característica destas aves, está relacionada também como os machos, que por norma são solitários e não participam nos cuidados das crias, desligando-se a partir do momento da incubação dos ovos; porém, nos casos de espécies onde os machos não exibem este espectáculo intenso de plumagens, a 
Grande-ave-do-paraíso
sua participação nos cuidados das suas proles, é comum. Infelizmente, a espectacularidade destas aves também foi durante muito tempo um dos factores mais ameaçador do extermínio de milhares de indivíduos, caçados, mortos e desmembrados para uso na vaidade dos humanos e dos povos que cultivam a vaidade em função de estatutos nessas sociedades. É uma ave com muito poucos predadores naturais, por isso, evoluiu e prosperou e diversificou-se desta forma. Mas a influência negativa da humanidade sobre estas maravilhas da natureza não acaba aqui, a desflorestação permanente destas regiões e a destruição destes habitats tão variados que estas aves utilizam, associado ainda com as plantações intensivas para produção industrial de óleo de palma, estão a comprometer como nunca o futuro de toda a biodiversidade ali existente. Descobre um pouco mais sobre estas aves, por exemplo: a Ave-do-paraíso-vermelha (Paradisaea rubra/1800), a Ave-do-paraíso-azul (Paradisaea rudolphi/1885), a Soberba-grande-ave-do-paraíso (Lophorina superba/1781), a Ave-do-paraíso-magnífica (Cicinnurus magnificus/1781), a Ave-do-paraíso-de-doze-fios (Seleucidis melanoleucus/1800) ou a Grande Ave-do-paraíso (Paradisaea apoda/1758). 


Aligator-americano

Crocodilo-de-água-salgada
11 - Sabes que, Um dos mais espantosos répteis do mundo animal e dos mais perfeitos seres do reino animal, pertence à ordem dos “Crocodylia”. Falo de espécies que fazem parte de três famílias que se encontram dividas em diversos géneros de crocodilos. A família “Crocodylidae” é composta por 14 espécies, enquanto a família “Gavialidae” com apenas 2 espécies estão separadas em duas subfamílias, a família “Alligatoridae” encontra-se dividida em 8 espécies sobreviventes. Nestas últimas duas famílias, são muitos os géneros com espécies extintas; no género de crocodilos conhecidos como gaviais, hoje subsistem apenas o Gavial ou Gharial (Gavialis gangeticus/1789) e o Falso-gavial ou Gavial-da-malásia (Tomistoma schlegelii/1838); no género de crocodilos a que cientificamente, chamamos de aligatores e caimões (é também vulgar estes serem conhecidos por jacarés), podemos descobrir espécies como: Aligator-americano (Alligator mississippiensis/1802), Aligator-da-china (Alligator sinensis/1879, considerado em CR-Perigo Critico), o Caimão-do-pantanal (Caiman yacare/1802) ou o Caimão-anão ou pigmeu (Paleosuchus palpebrosus/1807). Na família “Crocodylidae”, faço dois destaques: o Crocodilo-de-água-salgada (Crocodylus porosus/1801), por ser o maior de todos os crocodilos e répteis existentes; e o crocodilo-do-nilo (Crocodylus niloticus/1768), por ser o maior dos crocodilos que podemos observar de perto no nosso país, neste caso no Zoo de Lisboa. Sobre estes animais, há muito para saber, mas um dos factos mais interessante é que um dos poucos géneros sobreviventes da vida animal que evolui desde o tempo dos dinossauros; calcula-se que a sua evolução tenha perto de 250 milhões de anos.
Gavial-da-India ou do Ganges
O tamanho de alguns exemplares é impressionante; “Lolong” era um crocodilo-de-água-salgada, capturado em Setembro de 2011 num rio em Bunawan nas Filipinas, media cerca de 6,12m e pesava mais de uma tonelada, morreu a 10 de Fevereiro de 2013, e é ainda hoje o maior crocodilo conhecido mantido em cativeiro (infelizmente, viveu pouco tempo, para ser estudado e ajudar a ciência a entender melhor estes animais). Outra particularidade são as suas mandibulas, com uma força exercida através de uma pressão de 1,678 kg na maior das espécies, que leva a considerar estes animais com a mordedura mais poderosa do reino animal; contudo, os seus dentes cortantes apesar de sete ou oito dezenas não estão alinhados para mastigar, por isso usam-nos para agarrar e rasgar despedaçando as presas. As diferenças mais evidentes entre crocodilos e aligatores ou caimões, estão no crânio, no caso dos crocodilos o focinho é alongado e comprido e mesmo com as mandibulas fechadas grande parte da dentição (e que é maior e mais numerosa) fica exposta, enquanto nos aligatores o focinho é largo e arredondado e os dentes que ficam de fora são pouco evidentes. Os primeiros habitam mais as regiões tropicais e subtropicais, e os segundos a região do sudeste dos EUA e o Sul ou o oriente asiático. Vivem junto à costa e em rios, e podemos encontrar este género de animal em continentes como Austrália, Ásia, América e África. A sua pele é bastante adaptada, escamosa (placas coriáceas), dura e muito seca. Tanto os olhos como as narinas encontram-se na parte superior da cabeça e do focinho, que lhes permite mantê-los praticamente submerso apenas com estes órgãos visíveis à tona da água, aumentando assim, a sua capacidade de impulso e emboscada, tal como, manter a respiração e observar o meio sem que seja detectado. No topo da cadeia alimentar, são poucas as espécies que numa distração não façam parte da sua alimentação (incluindo, para algumas espécies de crocodilos, o ser-humano tem sido também ele, uma das suas vitimas).


Tubarão-baleia

Tubarão-lanterna-anão
10 - Sabes que, existem cerca de 440 espécies de Tubarões espalhadas por todos os mares da Terra, incluindo alguns, em zonas aquáticas de água doce. Devido às diferentes características morfológicas ou anatómicas e às distinções genéticas do seu ADN, em termos científicos, estão classificados em oito ordens distintas e divididos por cerca de 34 categorias de famílias específicas. Junto e ao largo da costa continental portuguesa, Madeira, e principalmente, na zona marítima do Arquipélago dos Açores, são conhecidas e estão registadas até agora, pelo menos, 46 espécies de tubarões. A maioria deles, não representam grande perigo para a nossa população, contudo, há avistamentos na região dos Açores, do Tubarão-branco ou do Tubarão-azul. Um dos mais frequentes visitantes (para além do Tubarão-frade, “Cetorhinus maximus/1765”, que pode atingir os 10 metros e pesar mais de 12 toneladas) é o maior peixe do mundo: o Tubarão-baleia (Rhincodon typus/1828), um inofensivo peixe (com uma dieta à base de plâncton, crustáceos como o Krill, e pequenos moluscos) gigante de 12 m, mas que alguns registos dão espécimes com dimensões superiores até cerca de 15 metros, e provavelmente, estas medidas perante o nosso desconhecimento do imenso mar, acredita-se que podem ainda ser ultrapassadas, podendo pesar perto de 20t. Até hoje, Portugal, não tem nenhum caso de um ataque sério, causado por um tubarão, os poucos encontros casuais não provocaram consequências graves ou mesmo ferimentos nos mergulhadores e banhistas. Os tubarões possuem características muito especificas e que também variam entre as mais de quatro centenas de espécies; são peixes cartilaginosos revistos por cartilagem e cobertos por escamas placoides semelhante a uma cobertura esmaltada, não têm uma estrutura óssea, os seus corpos são fusiformes, não possuem a bexiga natatória (cheia de gás) que lhes permita a capacidade de flutuabilidade e por isso precisam de estar sempre em movimento para não se afundarem ou morrem asfixiados, têm 5 a 7 fendas branquiais (guelras) junto à cabeça e permitem a circulação de água e a oxigenação necessária para respirarem, a sua visão é muito fraca ao contrário do excelente olfacto e audição, a reprodução consoante as espécies divide-se em três tipos e que vão desde oviparidade (produção ovípara com a libertação de ovos) à ovoviviparidade (produção de ovo e eclosão dos ovos no interior da fêmea até ao parto das crias perfeitamente concebidas) ou viviparidade (reprodução vivípara com gestação em placenta até ao seu desenvolvimento funcional e com um parto semelhante aos mamíferos). A característica anatómica mais conhecida, são as suas barbatanas; a dorsal que se tornou emblemática pela imagem de perigo que representava, a caudal por ser em geral maior na parte superior em relação à parte inferior, e as laterais que os mantêm estáveis e equilibrados durante o processo de impulsão. A outra grande característica é a sua dentição afiada e cortante sempre numa contínua substituição, crescendo os novos atrás dos anteriores e que podem ir de 2 a 5 camadas de conjuntos de dentes (surpreendente, são estudos que indicam que um tubarão pode mudar 20.000 dentes ao longo de uma década). Geneticamente, aparentados com as Raias e as Quimeras. Os tubarões são dos animais vivos mais antigos que se conhecem, apesar da dificuldade de registos de fosseis, os estudos mais recentes (calculava-se até há pouco tempo que a sua origem tivesse cerca de 200/250 milhões de anos) estimam que existam há mais de 400 milhões de anos, ou seja, anteriores ao período dos dinossauros. A sua longevidade varia também entre espécies, mas em média, a esperança de vida ronda os 10-20/25 anos, alguns casos, como o Tubarão-baleia, suspeita-se que podem atingir perto de 100 anos. Para quem puder e quiser observar estes extraordinários seres, o Oceanário de Lisboa, possui 16 espécies com mais de 73 exemplares, assim como, o SEA Life no Porto, também possui algumas. A maior ameaça, e que vem colocando em risco de extinção muitas destas espécies devem-se à caça excessiva, legal e ilegal, ou ainda ao tráfico de barbatanas e outras partes (como o seu fígado, devido à grande quantidade de óleo ali residente) do animal para o comércio da medicina tradicional. Como nota final, o mais pequeno tubarão conhecido é o Tubarão-laterna-anão (Etmopterus perryi/ 1985), entre os mais perigosos enquanto predadores, o conhecido Tubarão-branco (Carcharodon carcharias/1758) e o Tubarão-tigre (Galeocerdo cuvier/1822), o Tubarão-azul (Prionace glauca/1758) ou o Tubarão-touro (Carcharhinus leucas/1839), podemos ainda incluir como parte desta lista, o mais veloz dos tubarões, o Tubarão-mako ou Anequim (Isurus oxyrinchus/1810).


Mariposa-Imperador - Thysania agrippina
com cerca 28 cm

Pigmeu Azul Ocidental - Brephidium exiliscomo
com 5 a 7 mm
9 - Sabes que, as Borboletas e as chamadas Traças ou Mariposas fazem parte de uma ordem cientifica em zoologia, conhecida por Lepidoptera. Estes Lepidópteros compõem o segundo grupo com maior diversidade de espécies entre os insectos. Apesar de não se saber o número exacto, visto que sabemos apenas uma ínfima parte das espécies conhecidas, calcula-se que existam mais de 180.000 tipos diferentes de Lepidópteros. A variada destes invertebrados é tão grande, que estão classificadas em diferentes categorias cientificas; cerca de mais de 40 superfamílias, que por sua vez, se estendem a quase 130 famílias. Porém o maior número de espécies está associado ao grupo das Traças, as Borboletas andam perto das 15 mil espécies conhecidas. A sua origem é muito antiga, os dados oficiais e de acordo com fosseis bem identificados datam de 40 a 50 milhões de anos atrás; mas, existem estudos em desenvolvimento, que provavelmente, podem vir confirmar uma antiguidade ainda maior, entre 60/65 milhões de anos até 100 a 145 milhões de anos, no período Cretáceo Inferior. Este insecto tem algumas particularidades muito relevantes: a primeira, passa pelo processo de variações do seu ciclo de vida e a metamorfose que sofre na sua morfologia (de um ovo, passa para uma lagarta ou larva, depois fecha-se num casulo onde se transforma em crisálida, algum tempo mais tarde dá-se então a metamorfose e a sua transformação em borboleta), a segunda é morfologia composta pelas suas quatro asas que se dividem em dois pares de ambos os lados, a terceira particularidade é o dimorfismo sexual apresentando diferenças entre machos e fêmeas muitas espécies. Após este processo completo, a finalidade de cada exemplar é o acasalamento e a reprodução. O ciclo de vida finda num período curto de tempo, e a longevidade consoante a espécie varia bastante, podendo durar cerca de duas semanas até aproximadamente, três meses, às vezes um pouco mais. Habitam na maioria das regiões da Terra, com a excepção da Antártida. Insectos estes, apesar de por vezes, representarem verdadeiras pragas destruidoras de culturas e da vegetação, são por outro lado, muito importantes para o equilíbrio da biodiversidade e a sustentabilidade dos ecossistemas, não só como predadores de outros insectos como acontece com algumas espécies, assim como reguladores e agentes polinizadores de plantas. O Bicho-da-seda é ainda hoje um factor de relevo na produção de seda e no impacto da economia, mas também, este e muitos outros podem fazer parte da culinária de muitas culturas, porém, é preciso ter cuidado, pois alguns deles têm efeitos perigosos e mesmo fatais, para a saúde humana. As dimensões destes Lepidópteros podem ter uma variação enorme na envergadura de asas, e que vão das menores com 2,5 mm a cerca de 30 mm ou nas maiores até a 30 cm, e existem casos de espécies na Austrália, Nova Guiné, Sudeste Asiático e Brasil com dimensões ainda maiores (Mariposa-Atlas - “Attacus atlas/1758”, Mariposa-Imperador - Thysania agrippina/1776, Borboleta-Rainha-Alexandra - Ornithoptera alexandrae/1907). Seja como larva ou lagarta, como já em Borboleta ou Traça podem consumir, dependendo da fase em que se encontram, diferentes alimentos, que vão desde: plantas, caule, folhas, flores, frutos, sementes, néctares, ou mesmo, lã, penas, pele, incluindo, agulhas de pinheiro.  

Bonobo (Pan paniscus, Schwarz/1927)
8 - Sabes que, os Chimpazés e os Bonobos são os animais (mesmo parentes na espécie) mais próximos do Homem. As espécies partilharam um espécime comum há seis milhões de anos atrás. Enquanto, por exemplo, os chimpazés e os bonobos separaram-se apenas há cerca de um milhão de anos. Mas, é nos Bonobos, que poderemos encontrar comportamentos e o mapa genético mais próximo de nós, humanos, com 98,7% na partilha desse genóma. Porém, também os Orangotangos, os Gorilas, como outros primatas (que é aquilo que somos), tal como Gibões ou Lémures fazem parte desta mesma Ordem biológica. Apesar do número ser ainda descutível, calcula-se que existam 496 espécies de primatas. Se contarmos connosco, enquanto símios, são sete as espécies: Gorila-do-Ocidente, Gorila-do-Oriente, Chimpazé-comum, Bonobo, Orangotango-de-Sumatra e o Orangotango-do-BornéuOrangotango-tapanuli, para além do Homem.





"Addwaita"

7 - Sabes que, a longevidade dos animais no seu habitat natural é sempre dificil de precisar, se não forem monitorizados ao longo da sua vida. Varia igualmente, de forma significativa consoante as espécies e das classes a que pretencem. Um facto tido como certo cientificamente falando, é sobre as duas espécies de que se conhece a maior longevidade registada. Falo de um espécime da Baleia-da-Gronelândia e de outro espécime de uma Tartaruga-Gigante-de-Aldabra. No primeiro caso, através de estudos do globo ocular, calcula-se que este exemplar caçado teria cerca de 211 anos (enfim, com uma margem de erro prevista de 34 anos aproximadamente). Quanto ao outro exemplar, a Tartaruga-Gigante que habitava desde 1875 no "Alipore Zoological Garden", um Zoo de Calcutá, chamada "Addwaita" e falecida em 2006. Dizem as entidades oficiais do Zoo que ela tinha cerca de 250 anos. Porém, não é essa a opinião de um cientista do ZSL (Zoological Society of London), que afirma que o exemplar não teria sequer 200 anos. Até esta data, "Harriet" uma Tartaruga-das-Galápagos, associada de forma imprecisa ao "HMS Beagle" e a Charles 
Baleia-da-Gronelândia (Balaena mysticetus /1758)

Darwin, teria quando morreu também em 2006, cerca de 170 anos, no Jardim Zoológico de Beerwah, na Austrália. Todavia, surgiu recentemente, um dado novo, sobre um Tubarão-da-Gronelândia, que através da datação de radiocarbono e da retina do globo ocular, calcula-se que tivesse próximo dos 272 anos (para não citar os 400 anos que alguns investigadores atribuiram). Mas, por aqui pode-se ver que a longevidade animal ainda nos pode vir a surpreender em muitos anos.

Tubarão-da-Gronelândia 
(Somniosus microcephalus /1801)




Falcão-peregrino

Chita

Marlim-preto

6 - Sabes que, existem animais muito mais velozes do que nós humanos. O homem mais rápido do mundo, com o valor registado de 45 Km/h, é Usain Bolt; o atleta jamaicano. Porém, por muito rápido que Bolt seja fica ainda muito aquém da velocidade que alguns animais alcançam. O animal que atinge a velocidade mais rápida registada até hoje é o Falcão-peregrino (Falco peregrinus /1771); que atinge em média os 320 km/h num voo vertical quando caça, mas há um registo em que a sua velocidade alcançou os 389 km/h. A Águia-real (Aquila chrysaetos) também pode alcançar os 240 a 320 Km/h. No meio terrestre, o mais rápido é a nossa conhecida Chita ou Leopardo-caçador (Acinonyx jubatus /1775), um felino africano que numa velocidade de ponta num curto período pode atingir os 110 a 120 Km/h, e esta capacidade é favorecida pela  sua impressionante agilidade de movimentos em corrida. Também em terra um herbívoro ungulado da América-do-norte, chamado Antilocapra (Antilocapra americana /1815), pode alcançar velocidades dos 80-90 Km/h em média podendo mesmo exceder um pouco mais; este animal esteve praticamente extinto devido à caça. Na água este troféu vai claramente, para os 120/128 Km/h do Marlim-preto (Istiompax indica ou Makaira indica /1832); há quem também lhe chame Peixe-espada, mas eu discordo, por ser muito genérico em relação a uma série de peixes do género. O Peixe-vela (Istiophorus platypterus) que era o mais rápido até há bem pouco tempo foi também ultrapassado pelo Tubarão-mako (Isurus oxyrinchus) nos seus 120 a 124 Km/h, registados recentemente. Algumas espécies de Atum também podem surgir neste patamar secundário. Se tivessemos que sequenciar um pódio, de uma coisa temos a certeza, esse pódio seria só ocupado por aves. Aqui mostra-se apenas, os mais rápidos, tanto no ar, na terra como na água.



5 - Sabes que, o maior carnívoro terrestre da Terra, é o Urso-Polar (Ursus maritimus/1774), conhecido pelo público em geral como Urso-branco. Mas o seu pêlo não é branco propriamente, não tem cor (transparente) e é a constante luz reflectida na espessa camada de pêlos que lhe dá a tonalidade branca. A sua pele é negra. Sendo o maior dos ursos, os machos pesam em média entre 300/400 e os 600/700 Kg, podendo atingir 800 kg e pesos ainda maiores; as fêmeas são mais pequenas e por isso menos pesadas. não excedem muito os 200 a 300 kg. O comprimento do Urso-Polar varia no par entre perto dos 200 cm até 250/260 cm. São excelentes nadadores, há registos de terem nadado provavelmente 80 a 100 km sem parar, terem permanecido debaixo de água uns 2 minutos e mergulhar a uma profundidade de trê metros. O seu olfacto é 100 vezes superior ao nosso. O Ártico é o seu habitat, entre o Alaska, os países nórdicos como a Dinamarca e a Noruega, da Gronelândia até as zonas siberianas Russas. Podem viver no máximo até aos 30 anos. É uma espécie ameaçada devido à caça e ao habitat frágil, por isso considerada "Vulnerável" pela Lista vermelha da IUCN.


Gibão-de-Hainan
Lémure-de-cauda-anelada
 4 – Sabes que, mais de metade das espécies de primatas do mundo inteiro, estão em risco de extinção. Ou seja, das 496 espécies de alguns estudos, ou das 504 de outros trabalhos de investigação, provavelmente, 60% delas, cerca de 300… Encontram-se ameaçadas e o seu futuro revela muitas dúvidas nos próximos anos. Mais de 75% das espécies estão em perigo com o forte declínio das suas populações. A alteração dos seus habitats, pela agricultura, as actividades mineiras, a extracção de madeira e a busca pelos combustíveis fosseis ou expansão urbana… juntamente com a caça e trafico ilegal de animais são as causa mais influentes neste decréscimo das populações de primatas. Para além da maioria das espécies de Lémures de Madagáscar, e de um número significativo de Macacos ou das espécies de Gorilas, os Gibões são dos mais ameaçados. Só para se ter uma ideia, existem apenas cerca de 30 exemplares de Gibões-de-hainan (Nomascus hainanus/1892), habitantes da Ilha de Hainan, na China; população esta que viu desaparecer mais de 80% dos seus indivíduos em estado selvagem em menos de 45 anos, devida à caça e à destruição do seu habitat. Os maravilhosos e cativantes Lémures-de-cauda-anelada (Lemur catta/1758) viram a sua espécie decrescer em cerca de 95%; de 700 mil exemplares para somente 2.200… Só em Madagáscar, são 6 as espécies de primatas entre as 25 mais ameaçadas do mundo.





3 - Sabes que, quando te perguntas… O que apareceu primeiro, o ovo ou a galinha? A resposta existe! Oficialmente, de acordo com a evolução ou a origem das espécies, a lógica cientifica aponta para que o ovo tenha surgido primeiro. Porquê? Apesar de parecer um paradoxo, podemos dizer que sem o ovo não haveria galinha. Todos sabemos que as aves evoluíram a partir dos répteis. Isto quer dizer que, a primeira espécie de ave definida como tal nasceu de um ovo gerado por um réptil, muito próximo daquilo que poderia ser uma ave, mas que biologicamente não o era. Se recuarmos na evolução, o primeiro réptil terá tido origem num ovo, como sabemos que os repteis evoluíram de anfíbios quer dizer que este ovo foi produzido por um anfíbio muito semelhante a um reptil, mas que também não o era exactamente na sua estrutura genética ou taxonomia. Este processo da evolução da vida foi recuando no tempo até aquilo que chamamos zoologicamente, do “primeiro animal”. Porém este desenvolvimento pára aqui, porque aqueles que são conhecidos como o “primeiro animal”, denominados como “protozoários” (que não eram animais e que não produziam ovos), eram microrganismos unicelulares (e não multicelulares como os animais). Isto quer dizer, que ainda não sabemos qual foi o primeiro animal a gerar um ovo mas que deverá ter existido há, provavelmente, mil milhões de anos. Contudo, esta origem, para que evoluísse terá passado por um processo óbvio de reprodução sexual e da fertilização do esperma para uma criação de um novo material genético. 



2 – Sabes que, o maior animal que já existiu na Terra e inteiramente identificado até hoje… Ainda habita o nosso planeta?!  A Baleia-azul (Balaenoptera musculus/1758) é, certamente, dentro daquilo que se tem como certo, a maior espécie zoológica que conhecemos. Com dimensões estimadas que rondam cerca de 30 metros de comprimento e 180 toneladas de peso (nunca se pesou um baleia inteira), só é comparável com dois outros animais que existiram: dois dinossauros; o Argentinossauro (20 mt de altura e 40 mt de comprimento, e 90 toneladas), e o Sismossauro (com os prováveis 50 mt de comprimento).O maior comprimento registado foi de uma fêmea com 33,6 metros. A Baleia-azul tem um outro recorde assinalável, produz o som mais intenso de que há registo, 188 dB, superior ao de um avião a jacto e ouvir-se a centenas de quilómetros de distância, mesmo a mais de 1000 km em determinadas condições. Os pulmões ao expirarem podem provocar um repuxo de água com cerca de 9 metros de altura ou mais. A sua língua é extraordinária, pesa aproximadamente 2,5 toneladas (idêntico a um hipopótamo) e onde mais ou menos 50 pessoas adultas poderiam pôr-se de pé. O coração é o maior do mundo e pesa mais de meia tonelada (igual a um carro ou a uma vaca). O seu crânio pode ultrapassar os 6 metros. Uma criança pequenina poderia gatinhar sem problemas nas artérias deste animal. As crias nascem com mais de duas toneladas e meia e com cerca de 7 metros de comprimentos, podendo beber mais de 500 litros de leite por dia e crescer a um ritmo de 90 kg por dia em quanto pequenos. O pénis de um macho pode rondar os 3 metros. A baleias alimentam-se de pequeninos crustáceos tipo camarões chamados “Krill” e, podem ingerir mais de 40 milhões (4 toneladas) deles quando se alimentam. Este extraordinário animal encontra-se em perigo de extinção devido à acção do homem, devido à caça e pesca do seu alimento predilecto. Hoje não deverão existir muito mais do que 12.000 indivíduos, por todos os oceanos do planeta.  




Casuar

Avestruz
1 - Sabes que, as aves de maiores dimensões do reino animal são apenas quatro os géneros que conhecemos (tiveram um parente não há muito tempo, muito maior do que qualquer das aves que existem hoje: a Moa, era endémica da Nova-Zelândia, e podia atingir os 350 cm de altura e pesar mais de 200 Kg, extinta há mais de 500 anos)? Estas aves de grande porte, devido ao seu peso e à sua biologia e morfologia (com a plumagem das asas muito macias, pernas longas e robustas) nenhuma delas voa. Hoje, é a Avestruz (Struthio camelus/1758), e única espécie desta família (Struthionidae), a maior ave viva que poderemos observar; o seu peso varia de 90/100 kg a 130/150 kg ou mais, no caso de alguns machos; podendo atingir mais de 180/200 cm de altura, chegando mesmo em alguns exemplares alcançar cerca de 250 cm; conseguindo atingir também velocidades em corrida perto de ou mesmo os 80 km/h, o que a coloca entre os animais mais rápidos em terra; a sua longevidade de vida é também significativa, pois pode viver entre 50, 60 a 70 anos, se as condições naturais lhe permitirem; e das aves de maior envergadura, é a única que habita o Continente africano, mais propriamente, as grandes savanas e as regiões consideradas semidesérticas; em termos de conservação o seu estatuto é considerado: LC-Pouco Preocupante. O Nandu, conhecidas que são duas espécies: Nandu-de-darwin (Rhea pennata/1834) e Ema ou Nandu-americano (Rhea americana/1758) , vivem e são endémicos da América do Sul (Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai ou Peru) e pertencem à família Rheidae (a mesma dos Emus, outra das espécies destas grandes aves); medem entre os 90/92 e os 100/170 cm, com um peso que varia dos 15 aos 25/28 kg, e podem alcançar também velocidades que rodam os 60 km/h, semelhante à avestruz tem igualmente um pescoço comprido; habita também pradarias e estepes, zonas amplas, mas podendo deslocar-se a altitudes de 2000/4000 metros acima do nível do mar; com uma plumagem idêntica às avestruzes a sua cor é uma mescla de castanho (até quase preto) e branco; e também são as únicas representantes do Continente americano; e o seu estatuto de conservação é considerado LC-Pouco Preocupante, em certas regiões estão em declínio (NT-Quase Ameaçada). O Emu (Dromaius novaehollandiae/1790), é a segunda maior ave de grandes dimensões não voadora, originária e habitante insular do Continente australiano; foram conhecidas até à data 3 espécies (hoje, duas delas estão extintas), porém existem ainda nesta última espécie 3 de 4 subespécies (uma delas já extinta, em 1845, que habitava a Tasmânia); medem em média entre os 150 e os 180/200 cm, em geral pesando perto de 60 Kg, a sua coloração é igualmente castanha com tons mais escurecidos do que as Nandus, também conseguem correr suficientemente rápido chegando mesmo aos 50 Km/h; estima-se que possam viver 10 a 20 anos, talvez mesmo perto de 25/30 anos em cativeiro; o estatuto de conservação é idêntico às outras aves referidas: LC-Pouco Preocupante. O Casuar (do Género: Casuarius: existem 3 espécies); o seu habitat divide-se entre a Nova Guiné (na Papua), a Austrália (onde as populações e subpopulações são encontradas em Queensland, Península de Cape York, Monte Amos e alguns parques nacionais), e algumas ilhas do arquipélago da Indonésia; é de todas elas, aquela que apresenta uma morfologia mais diferenciada das restantes aves; pode medir até cerca dos 170 cm e pesar perto dos 60 Kg, com duas características particulares: excelente nadadora e capaz de dar saltos que podem atingir 1 metro ou mais; outra das marcas desta ave é a sua plumagem farta e de penas pretas, o pescoço e a cabeça são azuis ; uma típica crista óssea avermelhada destaca-se na sua cabeça tal como a pele dobrada e pendente no pescoço, as asas são muito curtas, e as pernas também são mais curtas que as outras 3 espécies de aves de grande porte, mas muito ágil e rápida, nos pés possui uma garra poderosa com cerca de 20 cm; de todas, esta ave solitária é a única em que o habitat difere das restantes, habita as florestas densas e subtropicais e os mangais e plantações de árvores de frutos; o seu estatuto é considerado também LC-Pouco Preocupante, apesar da população vir a sofrer também um declínio. A etologia destas aves é bastante diversa nos graus comparativos entre elas, contudo, mantêm um factor comum muito particular; são maioritariamente os machos que incubam os ovos e cuidam das crias quando nascem. O tamanho dos ovos (o ovo de avestruz pode pesar entre 750 gr e 1,5/1,6 Kg e medir 15 cm de comprimento) e número elevado de ovos por incubação são igualmente outra das características que definem estas espécies.
Nandu-de-darwin


Emu
   























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Quero agradecer a todos aqueles que por razões diversas vejam fotos da sua autoria e ideias ou estudos dos quais as minhas investigações foram alvo e não se encontrem citados. Caso seja primordial essa referência para eventuais pessoas ou organizações que se sintam mais lesados desde já solicito essa indicação que de pronto farei as respectivas correcções que venham a ser solicitadas. Estes usos foram feitos sempre em nome de um alerta e de ajuda à divulgação de uma causa, por isso nunca com qualquer pretensão de apropriação, mas sim também para dar à mensagem mais consistência e valor nos temas visados.



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