OKAPI
(Okapia johnstoni / 1901)
OKAPI, THE AFRICAN UNKNOWN
Okapi é um animal fascinante. Faz parte do meu imaginário de miúdo. Tinha possivelmente, 11 anos quando o descobri na minha primeira enciclopédia sob o reino animal. Um livro que o meu falecido pai me fez em fascículos, chamado "Filhotes". Alguns anos mais tarde, soube que tinha sido oferecido a Portugal, ao Jardim Zoológico de Lisboa, um casal desta espécie. Fiquei ansioso pela oportunidade de os ver. Infelizmente, penso que acabaram por morrer antes que eu tivesse a alegria de puder contactar com eles; devido a consequências da viagem. Nesses tempos, eram processos profundamente traumáticos, que causavam diversas patologias associadas a alterações e sujeições do meio de onde provinham. As condições, apesar de eu querer crer, que eram bem intencionadas, falhavam por desconhecimento total dos cuidados e preparativos que estas mudanças tinham que ter. Felizmente, hoje, essa experiência que tanto desejei, já foi concretizada. O Zoo de Lisboa, faz parte do Programa Europeu de Reprodução do Okapi (EEP), apoiando o financiamento do projecto de conservação in situ. Eles fazem parte da minha visita "obrigatória". Minha, dos meus filhos, e do meu neto. Uma relação de respeito, de que me orgulho ter transmitido com sucesso.
Em termos científicos, o Okapi está classificado como pertencente ao Reino: Animalia, Filo: Chordata, Classe: Mammalia, Ordem: Artiodactyla/Cetartiodactyla, Familia: Giraffidae, Género: Okapia, Espécie: O. Johnstoni.
A sua maior beleza animal, é para mim sem dúvida nenhuma... a sua estranha forma de ser, a sua anatomia única. Costumo dizer, que tal como o Tilacino (Lobo-da-Tasmânia), o Okapi é o símbolo máximo da diferença do reino animal. Tal como o Tilacino foi e será para sempre... este ser é um dos maiores mistérios da vida dos mamíferos do planeta.
Okapi é um nome que deriva de duas palavras oka e kpi de Lese Karo, dialeto de Lese. Língua usada na zona Nilo-Saharaniana. Tal como o próprio nome genérico Okapia advêm do Lese: o'api. Todas estas designações estão directamente ligadas a referências com um povo pigmeu e caçador do Ituri, na República Democrática do Congo. Principal habitat conhecido do Okapi, de onde este animal é endémico.
Do ponto de vista morfológico, o Okapi faz parte de uma família que tem apenas outra espécie: a Girafa. As semelhanças entre ambas existem. Há diversos factores idênticos na sua morfologia. Como a forma da sua corpulência, o seu pescoço similar apesar de evidentemente mais curto. Ambas possuem línguas compridas, com cerca de 30 cm, azuis escuras e extremamente flexíveis, usada como prensa. Os machos têm pequenos chifres cobertos de pêlo. Os membros são altos, principalmente os traseiros. Traços partilhados com o seu semelhante; a girafa.
Difere da nossa tão conhecida Girafa, morfologicamente falando, em duas evidências claras: A cor castanha escura com tons avermelhados, e as célebres riscas transversais na parte posterior dos membros... riscas estas que fazem lembrar as mesmas riscas verticais e semi horizontais das Zebras. Em termos anatómicos, o Okapi é um animal considerado entre os herbívoros; de grande porte. Pois esta espécie pode atingir os 2 metros de altura, com 1,5 metros até ao garrote, pesando cerca de 200 a 250, mesmo 300 quilos. Porém, há uma outra característica comum em todos os exemplares desde o momento em que nascem, e que não me lembro de ver citado em outros estudos... e que é a evidente - chamemo-lhe -, máscara branca, que envolve a cabeça deste animal; se repararmos as orelhas e a parte terminal do focinho, incluindo a boca, estão de fora dessa mancha branca.
Como é um dado adquirido, pouco continuamos a saber sobre o seu comportamento em liberdade, o que condiciona de forma ciêntifica e em rigor, o comportamento genuíno da espécie. Por isso, aquilo que se sabe sobre a sua alimentação no seu meio natural, reside em algumas pistas de escrementos e uma ou outra rara sequência de imagens, baseando assim os estudos no acompanhamento em cativeiro dos últimos 50 anos. Sabe-se contudo, que se alimenta facilmente de folhas e rebentos. Os estudos também hoje permitem identificar pelas experências em cativeiro que a fruta, relva, sementes ou fungos podem fazer parte da sua alimentação. Porém são as folhas aquilo que se suspeita ser a sua refeição predilecta. Até porque, se nos basearmos, na morfologia típica da sua língua, torna-se certamente conclusivo, que é o instrumento da sua subsistência... o método observado revela na forma como é utilizada o quanto é importante o comprimento para alcançar e prensar as folhas que arranca, tal como o efeito dos incisivos inferiores no acto ruminante. Sendo possivel o que a mesma metodologia seja utilizada para outras alternativas de alimentos no seu habitat. Estudos e análises revelaram também que muitas das espécies que fazem parte da sua dieta são nocivas para o ser humano, através das suas composições químicas venenosas. Há estudos que citam fontes que indicam que pode comer mais de 100 tipos de plantas.
O Okapi, é um animal solitário, esquivo, territorial e na maioria da vezes de hábitos diurnos. A distribuição desta espécie, é ainda imprecisa. Sabe-se que, devido ao seu comportamento esguio, que se poderia quase dizer de tímido, prefere as florestas húmidas equatoriais, mais densas, inacessíveis e chuvosas. Um habitat que se estende desde o Nordeste e Centro-Leste da Republica Democrática do Congo até possivelmente a Oeste do Uganda. É nestas regiões geográficas que a sua morfologia e pelagem melhor se adapta, permitindo que a mistura de padrões do vermelho, castanho, negro e branco e as respectivas riscas criem uma camuflagem perfeita no interior das florestas. Os rastos seguidos indicam que pode percorrer distancias até 4 km por dia e o seu habitat define-se entre os 500 e os 1000 metros de altitude, podendo mesmo fazer incursões a zonas com níveis mais elevados.
Sobre a reprodução, há várias curiosidades. Como já referi, o Okapi é territorial, por isso só permite que as fêmeas penetrem no seu domínio. Mantendo-se juntos apenas para se reproduzirem. Acredita-se que seja pelo o olfacto extremamente apurado que procurem os indivíduos do sexo oposto. Não há registos da existência de espécimes partilhando o mesmo território, os únicos casos verificados são sempre da progenitora acompanhada pela sua cria. As fêmeas atingem a sua maturidade sexual por volta dos 15 meses a 1 ano e meio, os machos só mais tarde e entre os 2 e 3 anos. O tempo de gestação estima-se num período que ocorre de 425 e os 491 dias. Os partos ocorrem, pelo menos em princípio no habitat natural, durante os meses de Agosto a Outubro. Apenas uma cria nasce de tempos a tempos (não há indicadores seguros no estado selvagem, nem mesmo nos programas in-situ). O recém-nascido mede cerca de 80 cm e pesa mais ou menos 16 kg. Ao fim de meia hora já se põem de pé. Nestes meses durante as moções e o início do Outono, é a altura ideal para a fêmea levar a cria ainda mais para o interior da floresta onde permanece até às duas semanas, para além de que este é o melhor período de alimentação, pois é quando a vegetação é nova e os rebentos estão mais tenros, importante na recuperação da perda de peso da progenitora. A cria é amamentada, - e aqui os dados também ainda são contraditórios porque dependem de estudos em cativeiro ou de centros de conservação - durante 6 meses e os 9 meses. A mãe e a cria comunicam habitualmente por chamamentos vocais que se parecem com balidos e vocalizações semelhantes a tosses.
A esperança de vida do Okapi estima-se entre os 20 e os 30 anos.
Isto leva-nos a conservação deste animal, e por consequência; à reprodução. Como também à preservação do seu habitat.
O Okapi está classificado como uma espécie próximo da ameaça (NT - Near Threatened) no IUCN.
Sobre a também chamada... "Girafa da Floresta"... Mais uma vez, os dados não são precisos... mas estima-se que existam em liberdade entre 10.000 e 20 a 22.000 exemplares. Há quem refira que pode ir aproximadamente dos 35.000 aos 50.000 indíviduos. Confesso que não acredito nem consigo ver onde se pode sustentar tal afirmações, quando o seu território é continuamente destruído, desbravadas as florestas, e a proliferação agrícola não obedece a nenhum critério proteccionista da espécie, o que leva a que a sua área geográfica se estreite cada vez mais. Mesmo tendo em conta que aqui e ali vão surgindo novos indicadores da sua recente presença; como no Parque Nacional do Virunga (terra do Gorila da Montanha). A verdade é que a pequena população que existia no Uganda, está dada com grande probabilidade de certeza como existinta.
A história deste magnífico animal é no mínimo espantosa. Foi descoberto em 1901 através de uma carcaça, e o primeiro exemplar vivo só foi presente ao público europeu em 1918, no Zoo de Antuérpia, na Bélgica. Ao E.U.A. chegou em 1937 via Antuérpia para o Zoo de Bronx. Sabemos que o primeiro exemplar a nascer em cativeiro só ocorreu perto de trinta e cinco anos depois, em 1953; igualmente no Zoo de Antuérpia. Nos EUA, esse acontecimento veio a dar-se seis anos mais tarde, em 1959. Hoje, ao abrigo de dois grandes projectos da conservação da vida selvagem; o Okapi Species Survival Plan for the Association of Zoos and Aquariums e o European Endangered Species Programme (EEP), o Okapi encontra-se mais protegido e a sua conservação ganha outra dimensão. E digo isto, mesmo numa aparente contradição pelos valores que defendo sobre a vida selvagem livre. Mas tendo em conta, a contínua destruição do seu reduzido território e distribuição da espécie, e mesmo com a problemática da conflitualidade de guerra cívil sempre presente na RDC e Uganda, só os projectos de conservação in-situ, podem impedir uma futura e previsível extinção do Okapi. Mesmo considerando que cerca de 4 dezenas de instituições zoológicas estão (ou já estiveram) envolvidas na conservação e reprodução deste animal, nos últimos anos o exito de nascimentos tem sido bastante mais baixo que num passado recente. O que não deixa de ser surpreendente, quando os meios podem ser muito mais adequados e apesar de tudo o conhecimento hoje desta espécie é outro. A verdade é que nos últimos 3, 4 anos os registos são em média, mais ou menos, de 6 novos nascimentos nos parques zoológicos envolvidos neste programa.
Graças e este programa de preservação da espécie e do envolvimento de Zoos e Parques Zoológicos nos quatro continentes (EUA, Europa, Ásia oriental e Sul de África) os nascimentos e diversidade genética, permitem hoje acalentar alguma esperança, que mais tarde ou mais cedo, o repovoamento de algumas regiões limitrofes do Congo, como o Uganda, possam vir acontecer. O maior trabalho deve-se ao Zoo de Antuérpia, onde já se deram perto de 50 nascimentos. Outros como o San Diego Zoo (mais de 40), Safari Park, o Bristol Zoo, Dallas Zoo, Denver Zoo, Lincoln Park Zoo, Brookfield Zoo, Zoo Basel, Diergaarde Blijdorp ou o Internacional Rhino Foundation, já colaboraram com as duas e as quatro dezenas de novos exemplares. Só no EUA são perto das duas dezenas de parques com a existência de alguns espécimes. Na Europa são mais de uma dezena. O Zoo de Lisboa já também participou com uma cria e esperemos que brevemente as notícias nos dêem ainda outro exemplar.
O governo da República Democrática do Congo tem feito o que pode - desde 1933, que considerou o Okapi como espécie protegida -, ajudando John Lukas a fundar em 1987 o "Okapi Conservation Project (OCP)" e que ajudou a criar igualmente a "Okapi Wildlife Reserve". Porém, a guerra que abriu aos caçadores e aos traficantes, custou recentemente uma tragédia: A reserva foi atacada por estes rebeldes, e uma verdadeira barbárie, só possível pela natureza animalesca do homem podia acontecer desta forma; para além de matarem 7 pessoas, entre eles 2 guardas do parque, mantiveram 28 reféns (incluindo 9 crianças), as mulheres foram violadas, e alguns queimados vivos; como se não bastasse... mataram 13 dos 14 Okapis existentes na reserva, deixando o único sobrevivente num estado selvaticamente brutalizado...
Mai uma vez, obriga-me a deixar as mesmas palavras de sempre: Que tipo de ser é o Homem? Qual é a nossa verdadeira natureza animal? Até que ponto merecemos a consideração da continuidade como espécie? Quando é que vamos saber dizer basta e permitir que nós, os nossos filhos e gerações vindoras se orgulhem da "grandeza" que nos é atribuida... pela capacidade pensante que tanto nos distingue?
Sobre a reprodução, há várias curiosidades. Como já referi, o Okapi é territorial, por isso só permite que as fêmeas penetrem no seu domínio. Mantendo-se juntos apenas para se reproduzirem. Acredita-se que seja pelo o olfacto extremamente apurado que procurem os indivíduos do sexo oposto. Não há registos da existência de espécimes partilhando o mesmo território, os únicos casos verificados são sempre da progenitora acompanhada pela sua cria. As fêmeas atingem a sua maturidade sexual por volta dos 15 meses a 1 ano e meio, os machos só mais tarde e entre os 2 e 3 anos. O tempo de gestação estima-se num período que ocorre de 425 e os 491 dias. Os partos ocorrem, pelo menos em princípio no habitat natural, durante os meses de Agosto a Outubro. Apenas uma cria nasce de tempos a tempos (não há indicadores seguros no estado selvagem, nem mesmo nos programas in-situ). O recém-nascido mede cerca de 80 cm e pesa mais ou menos 16 kg. Ao fim de meia hora já se põem de pé. Nestes meses durante as moções e o início do Outono, é a altura ideal para a fêmea levar a cria ainda mais para o interior da floresta onde permanece até às duas semanas, para além de que este é o melhor período de alimentação, pois é quando a vegetação é nova e os rebentos estão mais tenros, importante na recuperação da perda de peso da progenitora. A cria é amamentada, - e aqui os dados também ainda são contraditórios porque dependem de estudos em cativeiro ou de centros de conservação - durante 6 meses e os 9 meses. A mãe e a cria comunicam habitualmente por chamamentos vocais que se parecem com balidos e vocalizações semelhantes a tosses.
Uma cria fêmea nascida no Zoo de Denver (EUA) em 2009 |
O Okapi é um animal tão sui-generis, que quando foi descoberto a primeira classificação sugerida, e pelo desconhecimento de qualquer espécie semelhante, foi "Equus Johnstoni", por se suspeitar que poderia ser uma nova espécie de equídeo selvagem.
A esperança de vida do Okapi estima-se entre os 20 e os 30 anos.
Tem muito poucos predadores, e isso deve-se em parte, à zona geográfica onde habita. Por isso, apenas o Leopardo se tornou o seu predador natural. Há estudos que mencionam também o Serval como possível caçador... não nego em absoluto, mas como não tenho elementos determinantes fico-me pela dúvida; é um felino que apesar de habitar as mesmas regiões, a sua alimentação tem muito pouco de herbívoros de grande porte, e pesa entre 9/10 a 18 kg e mede cerca de 80 cm, apesar de ágil não tem nem de perto a força muscular que se reconhece num Leopardo.
O outro predador não é um predador natural. O Homem nunca deveria ser nem pode ser um predador natural da vida selvagem. Contudo, tem sido um dos maiores caçadores desta espécie e um dos maiores causadores directamente, da destruição e limitação do seu habitat.Isto leva-nos a conservação deste animal, e por consequência; à reprodução. Como também à preservação do seu habitat.
O Okapi está classificado como uma espécie próximo da ameaça (NT - Near Threatened) no IUCN.
Sobre a também chamada... "Girafa da Floresta"... Mais uma vez, os dados não são precisos... mas estima-se que existam em liberdade entre 10.000 e 20 a 22.000 exemplares. Há quem refira que pode ir aproximadamente dos 35.000 aos 50.000 indíviduos. Confesso que não acredito nem consigo ver onde se pode sustentar tal afirmações, quando o seu território é continuamente destruído, desbravadas as florestas, e a proliferação agrícola não obedece a nenhum critério proteccionista da espécie, o que leva a que a sua área geográfica se estreite cada vez mais. Mesmo tendo em conta que aqui e ali vão surgindo novos indicadores da sua recente presença; como no Parque Nacional do Virunga (terra do Gorila da Montanha). A verdade é que a pequena população que existia no Uganda, está dada com grande probabilidade de certeza como existinta.
O Primeiro Okapi a ser observado no PN do Virunga |
Graças e este programa de preservação da espécie e do envolvimento de Zoos e Parques Zoológicos nos quatro continentes (EUA, Europa, Ásia oriental e Sul de África) os nascimentos e diversidade genética, permitem hoje acalentar alguma esperança, que mais tarde ou mais cedo, o repovoamento de algumas regiões limitrofes do Congo, como o Uganda, possam vir acontecer. O maior trabalho deve-se ao Zoo de Antuérpia, onde já se deram perto de 50 nascimentos. Outros como o San Diego Zoo (mais de 40), Safari Park, o Bristol Zoo, Dallas Zoo, Denver Zoo, Lincoln Park Zoo, Brookfield Zoo, Zoo Basel, Diergaarde Blijdorp ou o Internacional Rhino Foundation, já colaboraram com as duas e as quatro dezenas de novos exemplares. Só no EUA são perto das duas dezenas de parques com a existência de alguns espécimes. Na Europa são mais de uma dezena. O Zoo de Lisboa já também participou com uma cria e esperemos que brevemente as notícias nos dêem ainda outro exemplar.
O governo da República Democrática do Congo tem feito o que pode - desde 1933, que considerou o Okapi como espécie protegida -, ajudando John Lukas a fundar em 1987 o "Okapi Conservation Project (OCP)" e que ajudou a criar igualmente a "Okapi Wildlife Reserve". Porém, a guerra que abriu aos caçadores e aos traficantes, custou recentemente uma tragédia: A reserva foi atacada por estes rebeldes, e uma verdadeira barbárie, só possível pela natureza animalesca do homem podia acontecer desta forma; para além de matarem 7 pessoas, entre eles 2 guardas do parque, mantiveram 28 reféns (incluindo 9 crianças), as mulheres foram violadas, e alguns queimados vivos; como se não bastasse... mataram 13 dos 14 Okapis existentes na reserva, deixando o único sobrevivente num estado selvaticamente brutalizado...
Mai uma vez, obriga-me a deixar as mesmas palavras de sempre: Que tipo de ser é o Homem? Qual é a nossa verdadeira natureza animal? Até que ponto merecemos a consideração da continuidade como espécie? Quando é que vamos saber dizer basta e permitir que nós, os nossos filhos e gerações vindoras se orgulhem da "grandeza" que nos é atribuida... pela capacidade pensante que tanto nos distingue?
Estas fotos foram tiradas por mim no Zoo de Lisboa. A de cima em 2011, e a de baixo em 2012.
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