OS LOBOS AO LONGO
DA TERRA!
Surgidos há aproximadamente 300 mil anos, são dos mais extraordinários e resilientes sobreviventes
da era Cenozóica, um dos períodos geológicos da evolução ou das transformações
que o planeta Terra teve ao longo da sua existência. Esta era, ficou
caracterizada pela grande evolução dos mamíferos. Porém, foi muito mais do que
isso; este é um período de crescimento de vida e de multiplicação biológica que
nos leva até aquilo que conhecemos hoje em termos de biodiversidade. Tudo leva
a crer que os lobos surgem integrados num destes períodos, conhecido como Neógeno;
numa época designada por Pleistoceno com diferentes idades de evolução
geológicas, geográficas e climáticas a influenciarem a Terra. Todos os estudos
antropológicos tendem a revelar que esta espécie faz parte dessa diversidade de
processos de evolução de mamíferos surgidos nesta época: na idade do
Pleistoceno Superior.
Se nos fundamentarmos nas muitas teorias preconizadas, e não havendo ainda certeza
de nada, poderíamos ficar com a ideia que a sua origem poderá estar ligada a
algumas evidências registadas na América do Sul, como de fosseis encontrados
nas regiões mais frias da América do Norte. Contudo, são muitas as incertezas;
o que se sabe com maior fundamentação é que se trata de uma espécie que povoou
uma parte significativa do planeta. As espécies hoje existentes abrangem desde
a América Central até ao extremo da América do Norte, como uma boa parte da
Europa e Ásia, e Norte de África. Classificadas, sabemos que oficialmente temos
três grandes espécies com um claro sequenciamento do seu ADN: o Lobo-cinzento,
o Lobo-vermelho e o Lobo-Etíope. Todavia, o mais importante e que menos claro
está… são todas as suas subespécies existentes e espécies relacionadas, para
além daquelas que já se encontram extintas… e é isto que nos leva aos artigos
que se irão seguir em próximas publicações, para entendermos melhor a sua dispersão, diversidade e variedades
biológicas e a complexa taxonomia deste animal que vem influenciando ao longo dos
tempos a sua própria etologia e caracterizações anatómicas definindo as
particularidades dos diferentes fenótipos da espécie.
Vamos procurar transcrever as principais referências de cada uma das
subespécies destes Lobos, seguindo a sua colocação geográfica, na sua variação
continental… tendo sempre em conta a insuficiência de dados que oficialmente são
considerados e classificados para estas subespécies, tal como a sua relação
semelhante com outras que provavelmente só se definirão umas das outras pelos
diferentes sinónimos atribuídos aos seus nomes científicos geridos na convenção
do Código Internacional de Nomenclaturas Zoológicas (ICZN – Internacional Code
of Zoological Nomenclature).
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